quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain virará musical

O compositor Dan Messe publicou no Facebook que foi chamado para adaptar o filme O Fabuloso Destino de Amélie Poulain paa a Broadway e que o creative team inclui Crag Lucas e Nathan Tysen. Sem previsão de datas, elenco ou qualquer outro detalhe – apenas um “não sou o melhor guardando segredos”.

O diretor do filme, Jean-Pierre Jeunet, se pronunciou completamente contra a adaptação, afirmando que não quer saber o que será feito, sequer quer ouvir sobre isso, e não pretende assistir ao musical. Segundo ele, o único motivo de ter vendido os direitos do filme foi ajuar a salvar algumas vidas – o dinheiro foi para a Mecenat Chirurgie Cardiaque, organização que ajuda crianças com problemas cardíacos.

Essa não é a primeira adaptação de filmes para musicais – Spiderman, Once, Catch Me If You Can e Rei Leão são exemplos de musicais que foram baseados num filme (e no livro/HQ original).

As informações são do Broadway.com.


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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Once

Sinopse: "Um músico de rua (Glen Hansard) sente-se inseguro para apresentar suas próprias canções e em algumas ele simplesmente não têm inspiração para escrever as letras, apenas as melodias. Um dia ele conhece uma jovem (Markéta Inglová), que tenta ainda se encontrar na cidade. Logo eles se aproximam e, ao reconhecer o talento um do outro, começam a ajudar-se mutuamente para que seus sonhos tornem realidade."

Direção: John Carney

Duração: 85 min.

Once é um filme curtinho, gravado em 17 dias, com o orçamento de U$150 mil. Admiravelmente, é um ótimo filme, ganhador do Oscar de Melhor Canção Original (em 2008), com uma trilha-sonora fantástica, um elenco incrível e alguma poesia no roteiro. Confesso que assisti porque conheço a versão do musical da Broadway, que foi inspirada no filme, e estava curiosa para ver o original.

Um dos pontos mais interessantes é que, não, não é bem um musical. A música faz parte do filme, claro, conta histórias, claro, mas o filme não foi necessariamente feito em volta das canções, ele tem uma linha própria que encaixa as canções durante o filme. Na maioria, as músicas resumem de forma delicada o passado do personagem – os sentimentos, bem na verdade -, e são ótimas músicas, diga-se de passagem.

O final é um pouco frustrante se você, como eu, tem agonia de finais não resolvidos. Esse te deixa livre para imaginar o que quiser e, por mais que isso seja interessante, é um pouco frustrante. É e não é um final feliz, mas é bastante imprevisível, então... Vale. :P Ainda é daqueles filmes que vale a pena assistir e, depois, vale a pena escutar a trilha-sonora, por mais que ela seja um pouco depressiva e tenha músicas que realmente são de partir o coração.

Infelizmente pra mim, Leave, que é uma das minhas canções preferidas do musical, praticamente não toca no filme – tem uns quatro segundos do final da música e, se você não conhece, nem vai saber que tocou. Gold, por outro lado, não só é tocada completa como tem acompanhamento de violino e violoncelo. Lin-da.

Enfim, recomendo muito. E, como é curtinho (85 minutos inclui os créditos, o filme deve ter uma hora e 20, no máximo), dá para ver tranquilamente, sem sentir que está perdendo tempo.


Fun fact: nenhum dos personagens, exceto a filha da personagem principal, tem nome. Eles não se apresentam em momento algum e são, no elenco, chamado de Guy, Girl, Ex-girlfriend e por aí vai. E eu assisti em inglês com legenda em inglês, porque estava difícil entender o que alguns personagens falavam, mas tem trechos em tcheco (Girl e a mãe são tchecas) com legenda... Em tcheco! É. Chutômetro pro que a Girl falou pro Guy depois que ele pergunta se ela ama o marido, porque ela não traduz pro inglês quando ele pede e você fica sem saber mesmo.


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domingo, 25 de agosto de 2013

O Rei Leão – O Musical

Well, well, well. Começo esse post avisando que espero para assistir o musical desde que foi anunciado no Brasil. É. Então espere alguma rasgação de seda. E sim, eu chorei logo na primeira cena e me senti uma criança no dia de Natal. xD


Comecemos pelo começo: caro. Tudo, tudo, tudo é caro. Comprei ingresso para a platéia premium, ok, eu esperava que ele fosse caro mesmo. Mas R$25.00 um chaveiro é chutar o pau da barraca. Comprei um combro de refrigerante, pipoca e um copo com canudo por R$30.00 e nem saí no intervalo pra comprar uma água (R$5.00). Pena, porque a loja oficial é cheia de coisas incríveis – tem até globo de neve que é caixinha de música.

A staff, porém, é uma graça, todo mundo atencioso – menos a mulher da loja oficial, que se atrapalhou totalmente com o pagamento da mulher na minha frente e me fez desistir de comprar qualquer coisa -, a maioria com um sorriso no rosto e ótimo timing.

O musical em si é lindo, fantástico, emocionante. O original em inglês é lindo, certo, mas a tradução pro português ficou incrível. Não copiaram todas as falas do desenho e as músicas foram traduzidas do inglês – Circle of Life é, literalmente, Ciclo da Vida, não Ciclo Sem Fim, por exemplo. Isso tirou algumas falas divertidas do desenho (“Tio Scar, quando eu for rei, o que você vai ser?” “Tio do macaco”, “Hakuna Matata, é lindo dizer” e “O que eu quero mais é ser rei”, por exemplo, não existem no musical), mas adicionou detalhes interessantes, como as hienas falando errado e com muitas gírias – talvez um pouco de gírias demais para o público mais velho - e o Pumba com síndrome de gerundismo (“podemos estar ficando com ele?”). Soa estranho no começo, mas eu gostei de não ser igual ao desenho.

Programa do musical

Os figurinos são a coisa mais inacreditável que eu já vi, pedem que os atores usem o corpo pra dar vida aos animais e a maioria dá vontade de chegar perto pra ver como exatamente isso funciona? Muita luz e sombra, muitos detalhes no próprio cenário e muita gente sorrindo o tempo todo. :)

A história foi dividida em dois atos com um intervalo de 15min entre eles (somam o total de 160min) e, apesar de parecer longo, o tempo parece voar muito mais rápido do que você esperava ou queria. Circle of Life começa quase sem aviso e dá alguma pena de quem perde esse começo, é bem legal de ver todos os animais juntos e a pequena interação com a platéia – que só acontece quatro vezes durante toda a apresentação musical.

Pôster do lado de fora do Teatro Renault

As vozes... Ah, as vozes! A mulher que faz Rafiki – é, agora eu estou nessa dúvida sem fim: Rafiki é homem ou mulher? ô.o –impressiona pela voz e pela facilidade em cantar em... Africâner? (eu sinceramente não sei) Não seria nenhum exagero dizer que é minha personagem preferida no musical todo. :P Todos os outros têm vozes muito lindas e admiravelmente fortes, imitando muito bem os rugidos de leões. Confesso que o Simba adulto me deixou em dúvida... Até ele começar a cantar. Wow. Que voz incrível, cara.

Enfim, digno de ser aplaudido de pé por vários minutos initerruptos. Se pudesse, com certeza assistiria de novo – pena que o dinheiro não deixa, er – e posso apostar que adoraria ainda mais. Lindo musical, lindas músicas, a história épica já conhecida, ótimos atores com vozes incríveis, figurino, cenário, iluminação e banda inacreditáveis.

Copo que eu comprei no combo com pipoca e refrigerante

Maaaaas não leve sua criança se ela for muito nova. Crianças pequenas entram, mas se assustam com falta de luz, com batidas mais sinistras, com o cemitério de elefantes, com o estouro da manada. E, não é difícil concluir isso, você não é o único que não quer vê-las (e ouví-las) chorar. Rei Leão é infantil, mas desenho e ao vivo são diferentes. E, please, não fale durante todo o tempo. É chato e atrapalha.

O musical O Rei Leão está em cartaz no Teatro Renault (Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 411), informações sobre preços, setores, horários e datas você pode ver no próprio site do musical.


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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Mestres do Renascimento: Obras-primas Italianas


Domingo eu, mãe, irmã e amiga da irmã fomos ao Cnetro Cultural Banco do Brasil ver a exposição de obras renascentistas. Segundo o próprio CCBB, o horário de ouro para ir é 18h, mas não é bem assim – chegamos lá umas 18h30 e pegamos uma fila grandinha. Só entramos de fato na exposição às 19h45. E, lá dentro, mais filas, mas por um bem maior: limites de pessoas por andar.


Se pular a ida e a volta – andar pelas ruas do centro velho à noite, só as quatro sozinhas, SI-NIS-TRO -, foi um ótimo passeio. Mesmo com as filas, levamos menos de duas horas para olhar tudo, só não ficamos para assistir o video inteiro. Além dos quadros, tem três esculturas, uma porta (!) entalhada – incrível de ver, com inúmeros detalhes – e um andar com obras interativas, uma idéia bem legal para deficientes visuais poderem “ver” alguns quadros também. No térreo e no terceiro andar têm cafés que ficaram abertos até a hora em que fomos embora – já passava das 22h – e, apesar dos preços salgados e de não terem algumas bebidas (ok, já passava das 22h), vale uma parada depois de toda a caminhada.



Tudo é bem organizadinho, muito bem sinalizado e cheio de seguranças quase paranóicos – “moça, não pode apontar tão perto da obra” -, a visita é definitivamente válida, principalmente se você, como eu, ainda não conhecer o CCBB de fato. Lugar lindo, lindo, lindo. :)


Mestres do Renascimento: Obras-primas Italianas vai té o dia 23 de setembro, de quarta a segunda, das 10h as 22h – exceto nesse final de semana, quando farão a Virada Renascentista e o CCBB ficará aberto das 8h do dia 24 às 22h do dia 25, direto. São cinco andares de exposição - primeiro, segundo, terceiro, quarto e subsolo -, com obras de vários artistas renascentistas italianos, uma linha do tempo sobre o Renascimento e algumas obras interativas. No subsolo, fotos e história das obras mais famosas – oi, Santa Ceia e Capela Sistina – e um video.

E sim, as fotos desse post foram tiradas com meu adorado celular, algumas com os efeitos do Instagram, outras sem filtro algum. E, sim, a foto era permitida nesses lugares - só dentro das salas com as obras de fato que o celular é proibído.


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sábado, 17 de agosto de 2013

Pacific Rim

Sinopse: "Quando legiões de criaturas monstruosas, conhecidas como Kaiju, começaram a emergir do mar, uma guerra que tomaria milhões de vidas e consumiria os recursos da Terra teve início. Para combater os gigantes Kaiju, um tipo especial de arma foi criado: robôs enormes, chamados Jaegers, controlados simultaneamente por dois pilotos cujas mentes se conectam por uma ponte neural.
Porém, mesmo os Jaegers estão se provando vulneráveis diante dos incansáveis Kaiju. A derrota é iminente, e as forças de defesa do planeta não têm outra escolha senão colocar dois improváveis heróis - um ex-piloto (Charlie Hunnam) e uma cadete sem experiência (Rinko Kikuchi) - para pilotar um Jaeger lendário no passado mas hoje aparentemente obsoleto. Juntos, eles são a última esperança da humanidade contra o apocalipse."

Direção: Guillermo del Toro

Duração: 131 min.

Eu fui assistir esperando meio um Evangelion live-action ou coisa assim e, cara, gostei do filme! Ótimos efeitos, bons atores, ótimas cenas de luta, boa trilha-sonora... Bem legalzinho. Mas, é, filme-passatempo.

Vi vários comentários sobre ser o melhor filme esse ano - até agora, afinal, tem Hobbit no fim do ano o/ -, mas, por melhor que o filme seja, não achei ele o melhor não. A história é diferente-porém-igual, com o mundo sendo invadido por aliens e os humanos tentando se defender – e o mundo “acabando” durante essa guerra -, tem momentos muito clichês, momentos muito legais – a tal conexão do cérebro humano com a parte do cérebro de um monstro, por exemplo – e a minha parte preferida em 90% dos filmes nesse estilo: ótimas cenas de ação. E nem digo as lutas dos robôs com os monstros, porque a velocidade do robô me deu agonia o tempo todo – sim, meu eu infantil adorou a luta de gigantes, mas esperava alguma melhora na velocidade dos movimentos, principalmente contra-ataques -, mas as lutas entre os humanos. Adorei essas sequências.

Um problema que eu tive, pelo menos até ver as diferenças de fato nos robôs, foi justamente diferenciar um do outro. Eu nunca sabia quem estava apanhando, quem estava morrendo, quem estava sem uma perna. Cenas à noite, com chuva, robôs cinza-escuro contra monstros azul-marinho/preto/cinza/nem idéia, estava difícil saber quem estava ganhando.

Mas, yeah, valeu assistir na tela grande justamente porque deu para ver melhor essas diferenças, e é um filme divertido, infinitamente melhor que Transformers, se quiser outro filme com robôs gigantes para comparar, com uma história legal – embora um pouco fraca – e ótimos-ótimos-ótimos efeitos.


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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

The Newsroom (primeira temporada)


Segunda série na lista da pessoa que não assiste séries, The Newsroom foi amor ao primeiro episódio, e eu explico isso em uma frase: um canal de notícias fictício noticiando fatos reais. É essa a base da série, é onde se passam a maior parte dos episódios e todo o drama acontece junto com grandes eventos – como a morte do Bin Laden e a usina em Fukushima.

Sinceramente, os únicos pontos negativos que eu vi foi algum drama em excesso em alguns momentos e a bizarra mania do roteirista de aparentemente argumentar com ele mesmo para ganhar a discussão. É, as discussões e argumentações em entrevistas são ótimas e é interessante ver a parcialidade na cobertura de fatos políticos – vamos e convenhamos, isso realmente acontece -, mas às vezes parece que essas argumentações são para colocar quem as escreveu em destaque. Weird.


Por outro lado, todo o resto é lindo. A abertura mostrando um resumo da história do jornal, com apresentadores, mudanças de logo e o fato de ter uma platéia no começo, a escolha dos fatos é muito boa e a passagem do tempo é tranquila de acompanhar em 90% do tempo – só um episódio que fica mudando de dia pra dia e fez eu me perder algumas vezes, er -, o elenco é ótimo (sim, sou fangirl do John Gallagher Jr e foi pelos tweets dele que cheguei na série xD) e as histórias fora das gravações dos noticiários são leves e bonitinhas na maior parte do tempo.


Fora os detalhes fáceis de se identificar depois da faculdade: a fonte que cancela a participação faltando algumas horas para entrar no ar, a fonte que não quer ser identificada, não saber como incluir aquela informação importante, ter todo mundo falando que alguém morreu, mas não confirmar com as suas fontes de a pessoa está ou não viva... Oh yeah, problemas, problemas, problemas. Para um exemplo real, o grupo da minha mãe na faculdade teve o problema de fonte cancelando em cima da hora.


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