quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

[Lily talks] New Year's Eve


2014 foi um longo ano. Looooongo ano. Mas cheio de eventos incríveis, experiências épicas, incontáveis mudanças... E 151 posts não cobrir nem o começo disso, sorry.

O que eles vão cobrir é que li menos livros no ano em que fiz um desafio literário do que nos outros anos, sem desafio.Que, por outro lado, fui em 12 lugares que nunca tinha ido antes. Que fui em cerca de 14 eventos culturais, e nem depois de 14 aprendi a levar a câmera ou criei a cara-de-pau para gravar vlog – truth be told, eu aprendi foi a guardar a câmera e aproveitar o momento. Que eu assisti um número muito maior de filmes, mas ainda estou longe daqueles objetivos de quem quer um dia ser crítica de cinema. Que eu adoro um desafio, aliás, porque meu Pinterest já tem 11 separados pros ano que vem, e eu ainda estou procurando mais alguns.

Agora, o que o blog não mostra tanto é que 2014 foi um ano épico pra mim, thank you very much. E não digo só pela – épica – CCXP, depois dela eu prestei um concurso para a minha área, e o gabarito já saiu e eu estou acima da nota de corte, só esperando a classificação, eu consegui uma daquelas manobras que ninguém entende – nem eu -, e não durei nem os três meses no primeiro emprego que consegui desde que saí da Germany, curti o Revelando São Paulo como visitante no possível útlimo ano dele no lugar atual – torcemos, porém, para que ele continue no Trote -, fui na minha provável última Bienal do Livro, porque paidocéu, organização não poderia ter sido pior e os livros estão uma facada maior que a de costume, conheci duas cidades dos interior de SP, sendo que uma tem o melhor bife a parmegiana da sua vida e você ainda não sabe, inseri exercícios e café-da-manhã na minha vida, ainda odeio academia, mas a primeira refeição do dia virou rapidinho a minha preferida.

É, 2014 foi longo, mas, cara, como foi divertido! E umas das minhas maiores conquistas foi descobrir como me manter motivada e que danem-se os problemas, as tentativas valem a pena.

So yeah, feliz ano novo, que 2015 seja muito melhor que 2014 – mesmo que 2014 tenha sido o melhor ano da sua vida – e que você seja muito melhor em 2015. :P

E vamos que eu tenho 83 itens do 101 Coisas em 1001 Dias para riscar, 10kg pra perder, mais de cem livros pra ler e um mundo pra dominar! xD

Revisando dezembro


Acho que nenhum mês passa tão rápido pra mim quanto dezembro. Sim, o tempo parece correr sempre, mas caaaaara, só porque gosto do Natal, dezembro passa mais rápido que qualquer coisa e, quando vejo, já é dia 31 e eu só quero comemorar o Natal de novo. x.x

Anyway, acho que dá para começar essa revisão falando que prestei meu primeiro concurso para jornalista – ou seja, pela primeira vez a prova era algo que eu sabia for real, é com isso que quero trabalhar, é isso que quero fazer – e, por consequência, ignorei parte do mundo por alguns dias. xD Também fui voluntária da CCXP, os quatro dias mais ÉPICOS da minha vida, sdds, CCXP. E, além disso, tirei o siso numa cirurgia tão tensa que eu esperava puxão de orelha por ficar choramingando, mas ganhei um “menina, você é uma heroína”. Sério, foi feio, faz quase um mês e a gengiva ainda tá imeio inchada.

Yeap, eu comecei esse post com desculpas pro que vem a seguir. xD

Começando pelas metas, eu confesso que esqueci totalmente das playlists, mas elas até que evoluíram, e eu estou começando a desgrudar do youtube para ouvir música offline ou em soundcloud/spotify/8tracks. We’re getting there, we’re getting there. Não terminei 1822 – eu meio que troquei ele por fanfics às vésperas da prova e por Como Treinar Seu Dragão depois -, nem Almakia – mas comecei a ler e wow! -, nem li nada de Fúria dos Reis – parei na página 20 e gente, esse livro não me empolga. Não cortei o cabelo, mas, acredite, se alguém quiser me dar de aniversário, to aceitando. Não sei se posso dizer que comecei os dois desafios, porque um deles era pesquisar desafios e eu fiz isso. xD Postei só 8x (11, com esse post e o próximo), então a idéia de 24 posts foi fail, não editei nem postei os videos, e eles estão acumulando e envelhecendo no meu pc, e não cumpri minha meta de exercícios justamente porque tirei o siso e fiquei de molho por uma semana.

Agora, on the bright side, eu atualizei todas as listas que tinha para atualizar por aqui, finalmente mexi na página de contato – agora tem links para quase todas as redes sociais que eu estou – e assisti um total épico de sete filmes, sendo que seis são Star Wars, que eu enrolei toda a vida para assistir. xD

Partindo pra super revisão do blog, tem um Lily talks sobre meus problemas em atualizar coisas, um Lily talks que me deixa orgulhosa, sobre a minha experiência como voluntária da CCXP, um post sobre o Mãos do Brasil, evento de artesanato que fui com mãe, outro Lily talks, dessa vez sobre as decorações natalinas por SP, o trio que fechou meu Desafio 12 Lugares, Museu da Língua Portuguesa, Pinacoteca do Estado e Museu Penitenciário Paulista. E, claro, no começo do mês teve o post de metas, já devidamente atualizado com meu big fail. xD

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Museu Penitenciário – Desafio 12 Lugares

Ainda em novembro, eu e mãe fomos conhecer o Museu Penitenciário, construído logo ao lado do Parque da Juventude, antiga Casa de Detenção – aka Carandiru. Já na época em que abriram a Casa de Detenção por um dia antes de fecharem para demolir de verdade, nós duas, pai e irmã fomos conhecer. É aquela curiosidade meio mórbida mesmo. O museu, porém, não é exclusivamente da Casa de Detenção - tem até informações sobre a Ditadura por lá – mas o foco maior é nessa porque, além de muitos itens e fotos serem de lá, foi uma das maiores prisões daqui.

Logo na entrada tem uma exposição – que não sei se é temporária – com nomes do Direito e da história das cadeias – yeah, isso soa estranho -, fotos de prisões brasileiras antigas e atuais, com explicações sobre o dia-a-dia dos presos por lá e programas de recuperação. No final da exposição, ainda do lado de fora do museu, tem uma foto da Casa de Detenção com escombros da demolição.

Dentro do museu, antes de entrar para a área de exposição, tem uma “chuva de palavras”, com os termos mais ouvidos/falados quando se trata de presos, que vão de gírias a motivos de prisão, como “assassinato”, “roubo”, e termos usados em julgamentos. Também tem uma tela touch com o site do museu aberto, com coisas que não tem por lá, como um hino (que dá para ouvir).

A exposição em si é curta, e uma das coisas que eu mais gostei é que, além de ter muitas fotos, tem muita “memorabília”, você vê a foto, mas você também vê o objeto pessoalmente. Começa numa sala com tatuagens usadas por presos, um video mostrando um mini documentário com algumas das técnicas que eles usam/usavam, e um aquário com algumas das “máquinas” improvisadas – que incluíam caneta Bic, agulhas, faquinhas... -, feitas pelos presos mesmo.

As outras salas são cheias de itens feitos pelos presos – e vão desde facas, armas de brinquedo e cachimbos até cadeiras incrivelmente detalhadas, microondas, motos de brinquedo e quadros inacreditavelmente bonitos – e fotos de como eram as prisões, como são hoje, fotos de rebeliões e explicações de métodos e dia-a-dia. O grande destaque, porém, foi a segurança absolutamente simpática que estava por lá e acompanhou eu e mãe, sendo uma guia pelo museu também, contando histórias, explicando objetos, mostrando detalhes – a visita foi muito mais interessante assim.

O caminho das salas leva para uma exposição do outro lado do prédio, um corredor externo cheio de fotos e linha-do-tempo, mostrando a evolução da Casa de Detenção, do Parque da Juventude, das grandes rebeliões. Passamos por uma exposição mostrando as diferenças nas arquiteturas do sistema penitenciário, além de uma explicação das diferenças no funcionamento de cada sistema, porquê falharam e quais foram/são usados no Brasil, e terminamos na área das solitárias, que, segundo a segurança-guia, já foi menor e mais desconfortável.

Enfim, foi um passeio bem interessante, e vale a visita. o/ A entrada é gratuita, e o museu funciona se segunda à sexta, nas 9h às 16h, e para ter visita monitorada precisa agendar pelo site ou pelo telefone 2221-0275.


segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Pinacoteca do Estado – Passaporte de Museus

No mesmo dia em que eu e mãe fomos no Museu da Língua Portuguesa, passamos na Pinacoteca na sequência porque ficam um ao lado do outro e o passaporte cobria ambos (e a fila não existia xD). Acabamos não vendo tuuuudo nem ficando muito tempo porque, além do lugar ser enorme, as pernas já estavam doloridas por causa do passeio pelo Museu da Língua Portuguesa.

Eu não sei dizer, sinceramente, quais exposições a gente viu – literalmente,só entramos e fomos olhando o que mais chamava atenção. A coisa é que, embora eu adore arte, abstrato nunca me chamou a atenção ou agradou, e muito do que tinha lá era abstrato. Eu posso até olhar por um tempo e fazer um comentário sobre o que aquilo parece, mas não tenho o dom de encarar um quadro, uma escultura ou uma instalação por 15min e ver todo tipo de coisa poética nisso - it’s not my thing -, e lá muita coisa era abstrata.

Passamos por algumas instalações e entramos numa sala que eu não lembro bem o nome, mas era algo sobre arquitetura de quartos de princesa, e eram plantas INCRÍVEIS de... Well, suponho que quartos de princesas. xD É quase inacreditável, enormes, feitos à mão, formando verdadeiras estampas, mas, quando você olhava de perto, dava para reconhecer as janelas, portas, camas, guarda-roupas... Também nessa área tinha alguns quadros feitos com a planta de teatros e casas de show, coloridos e interessantes.

Algumas esculturas abstratas depois, entramos numa sala com paisagens LINDAS, pintadas em tela, do Brasil, a maioria de um Brasil pós-grito da Independência. É pra parar e admirar mesmo, difícil escolher uma preferida/mais bonita, e a sala tem gavetas com esboços incríveis – dá para reconhecer o produto final, quando tem. Num anexo dessa sala estavam itens da época, candelabros, imagens, crucifixo, um mais detalhado que o outro, um mais brilhante que o outro. A passagem nessa área eu super recomendo. o/

E nossa visita meio que se resumiu a isso, passamos em outra sala com quadros de paisagens brasileiras e voltamos para casa. Apesar de poder tirar foto lá dentro, eu acho meio esquisito fotografar quadros, acabei não tirando muitas, e acho que perdi algumas no submundo no meu celular, por isso, eis um post com mais texto e descrição do que fotos. :P

Mãe e eu fomos antes da exposição do Ron Mueck, então não pegamos fila nem nada. Agora, a fila para a expo dele pode ser fechada antes do horário, então dá uma olhada no site se quiser ver, mas fora isso, a Pinacoteca abre de terça a domingo, das 10h às 17h30 (com permanência até as 18h), às quintas até as 22h e é grátis às quintas, após às 17h e sábados o dia todo. O ingresso custa R$ 6,00 a inteira e R$ 3,00 a meia.

Museu da Língua Portuguesa – Passaporte de Museus

2014 está acabando e eu tenho alguns posts que quero colocar no ar ainda este ano, então vamos correndinho aqui. :P

Um dos desafios que eu resolvi fazer em 2014 foi o de 12 Lugares do aceita um Leite?, visitar 12 lugares pela primeira vez. Eu consegui completar ainda em novembro, mas sou enrolada que só e os posts dos últimos lugares ainda estão em falta aqui, so bear with me!

Começando pelo passeio que eu estava mais empolgada para fazer, falemos sobre a ida ao Museu de Língua Portuguesa! Ele abriu em 2009 e, desde o primeiro dia, ensaiamos aqui em casa para ir, mas nunca deu certo. Primeiro era a lotação – nos primeiros meses as filas eram gigantes e, dentro do museu, tudo era lotado -, depois o tempo, depois o planejamento. Num dia aleatório de novembro, porém, eu e mãe fomos.

Com o passaporte de museus, não pagamos entrada, mas ela não é cara não – seis reais e inteira, três a meia, gratuito aos sábados e terças. Também não pegamos fila alguma na bilheteria e, junto com o ingresso, ganhamos um ingresso para uma sessão de algo. Não consigo lembrar se tinha guarda-volumes, mas acho que fiquei com minha bolsa anyway.

A primeira parada foi o andar da tal sessão, mas, antes de ir para lá, olhamos uma exposição de caricaturas logo na saída do elevador, a maioria falando da Copa ou das eleições, a maioria bem divertida (só uma que eu não entendi mesmo, er). Pegamos a fila para a sala, porque mesmo o ingresso tendo horário, a sala é enorme, e entramos junto com uma turma de escola que estava visitando.

A sessão era para uma espécie de documentário sobre a língua portuguesa, falando das origens, das mudanças, dos sotaques, para onde vai. Bem curtinho, bem interessante de ver, e seguido de uma mudança de sala bem incrível – a tela levanta e dá passagem para um quase galpão, onde fazem toda uma projeção com textos e poemas de escritores brasileiros, animados e exibidos nas paredes da sala-galpão. Esse trecho eu confesso que me cansou um pouco, e nos últimos eu estava inquieta.

No corredor de saída tem várias placas com as transcrições do que foi exibido, e alguns extras, algumas explicações de vocabulário e os créditos.

Indo para o próximo andar, lá a diversão realmente começa. É onde fica o museu de fato, a expo permanente e a área mais legal – aquela totalmente interativa.Mãe e eu fizemos um caminho meio doido, meio fugindo das escolas, e não deu pra ver tuuuudo, mas começamos de trás para frente. Passando por algumas montagens, chegamos num corredor mais aberto e iluminado contando a história do lugar e a construção do museu – tem muuuuitos detalhes legais, falando dos materiais, das reconstruções, mostrando trechos que você realmente reconhece....

Na área interativa, uma linha do tempo cheia de painéis e monitores vai mostrando as mudanças na língua portuguesa, significados, palavras que mudam de sentido dependendo da região do Brasil em que você está... E uma sequência de monitores touch com listas de lugares para você ver a pronúncia, o que foi adaptado, a influência daquele idioma no português que falamos hoje, além de itens do lugar específico – toda uma memorabília incrível.

Como eu disse, não ficamos muito tempo lá, por mais interessante que fosse, porque um grupo de alunos chegou e, por mais que eu adore crianças, é irritante quando um grupo – de qualquer idade – chega num lugar fazendo muito barulho e correndo pros monitores porque quer clicar em tudo, ignorando até se você está lendo algo, enfiando a mão na frente pra ver se é touch – e, se não é, gritar um palavrão pro amigo que está do outro lado do salão. Not cool.

Enfim, recomendo a visita ao museu, é bem explicativo, com muita interatividade MESMO, e deixa a língua portuguesa mais interessante. xD O Museu tem outro andar além desses dois que eu fui, mas estava fechado para reformas – geralmente é ocupado por exposições temporárias, então vale a pena olhar a programação no site antes de ir. O Museu funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, sendo que na última terça-feira do mês o museu fica aberto até às 22h (a bilheteria fecha às 21h).

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

[Lily talks] Decorações natalinas por SP

Eu queria fazer disso uma série em dezembro, mas não rolou porque não fui em tantos lugares assim – actually, pela primeira vez em muitos anos, não fui na Paulista antes do Natal ver a decoração. Mas não queria não postar sobre, então... Algumas fotos das decorações do Center Norte e do Shopping Tucuruvi. :D


domingo, 21 de dezembro de 2014

Mãos do Brasil – salão de artesanato

Falemos agora sobre um evento que acabou ontem. xD

O Mãos do Brasil primeiro lembrou a mim e a minha mãe o Revelando SP, só que num nível nacional, mas na prática ele é bem diferente pela falta da área de culinária. A promessa, aliás, era de uma praça de alimentação com uma barraca para cado Estado – não tinha, infelizmente. Aliás, do evento todo, a única decepção foi a praça de alimentação. Poucos estandes, poucas opções, e eu esperei 20 minutos por um pastel, que só saiu quando eu reclamei.

Mãos do Brasil - Salão de artesanato.

Uma foto publicada por Luisa Cardoso Monroe (@lilyfaylinn) em


Passado o lado negativo, o evento estava lindo, com vários estandes, um para cada Estado e um PAB, cheios de todo tipo de artesanato possível – de decoração à mesas, cadeiras, panelas... -, com todo tipo de preço. É ótimo para olhar E comprar. Três estandes absolutamente encantadores são o de São Paulo, que tem mil e uma coisas diferentes, o do Rio Grande do Sul, com muuuuitas blusas, e o de Tocantins, o mais bonito, com diversos itens feitos de capim-dourado, uma coisa absurdamente linda de ver – bolsas, tiaras, brincos, canetas, apoios, marca-páginas...

Apesar de adorar isso, a gente raramente compra algo – verdade seja dita, a casa seria bem cheia de tranqueiras se comprássemos tudo que achamos lindo xD -, e lá não foi diferente. Mãe comprou o presente de Natal para minha avó e um anel do Amazonas para mim, de semente de tucumã, prata e ródio. :D É lindo demaaaais. *-*

Anel de semente de tucumã inspirado no encontro encontro entre rio Negro e Solimões. <3

Uma foto publicada por Luisa Cardoso Monroe (@lilyfaylinn) em


Acabei não tirando muitas fotos, e a gente não demorou muito por lá – apenas de ser no Anhembi, eles não usaram todo o espaço, então não estava uma coisa absurdamente grande, deu para andar por todos os estandes tranquilamente em duas horas, e a gente foi no domingo, estava bem tranquilo, não demorou para pegarmos a pulseirinha, não tinha fila... Alguns estandes estavam mais cheio, mas nada que incomodasse.

sábado, 20 de dezembro de 2014

[Lily talks] Voluntariando na #CCXP2014

Siiiim, eu fui na Comic Con Experience. o/ Mas sabe a coisa mais legal? Eu trabalhei na CCXP! Foi uma correria, não foi tão fácil, eu chegava em casa esgotada, mas, cara... Que orgulho!


O evento já passou e o post será grande, então vamos do começo. :P

O treinamento e a preparação

Comecemos do começo: no começo de novembro fiz a inscrição, no meio de novembro recebi o e-mail falando que fui selecionada e, no final de novembro, as informações para o treinamento no começo de dezembro. Aliás, um dos meus elogios no feedback foi esse material enviado antes do evento começar. Para o treinamento, tínhamos um manual com informações gerais da Comic Con, o mapa com a separação das zonas e o que era cada uma delas, um mapa completinho do evento, com todos os logos pra localizar mais rápido, uma página com todas as credenciais usadas, itens proibidos, primeiros-socorros, tudo o que pudesse ser útil durante os quatro dias.

No treinamento, passaram uma apresentação em PowerPoint dando uma geral em todas as áreas, falando dos tipos de ingresso, trabalhos, horários, benefícios e fizeram a divisão dos grupos – eu fiquei na zona 1, provavelmente a que mais tinha divisões de tarefas. xD Depois, no dia seguinte, recebemos por e-mail tanto a apresentação quando uma apostila com tudo muuuuito detalhado, explicando TODAS as tarefas de TODAS as zonas, não ficou dúvida mesmo.

A véspera e as horas antes da abertura do evento acho que foram as mais tensas – toda aquela expectativa e ansiedade que não tem como contornar -, era aquela sensação pré-vestibular, pré-entrevista de emprego importante. Divertido é que, passada a abertura do evento, a sensação era de aprovação. xD

O voluntariado

Digam o que quiserem, uma das coisas que eu mais gosto no voluntariado é a chance de trabalhar com algo que você gosta e ainda ajudar alguém. É, screw aquela história de “fazer qualquer coisa”, se você não gostou, se você não se sentiu bem, não acho que exija qualquer obrigação de ficar/continuar. Porém, quando você está em algo que você gosta, é uma das melhores experiências ever.

Como eu disse, eu fiquei na zona 1, externo do pavilhão, e nos primeiros dias fiquei nas catracas, então meu trabalho era controlar o fluxo de pessoas que entrava, ficar de olho em qualquer problema que acontecesse pela área (como alguém que não trocou o ingresso, preferenciais na fila comum) e recepcionar a galera toda. Foi um dos melhores lugares porque eu pude ver a reação das pessoas quando entravam no evento - e muita gente chegou pulando, comemorando, vários começaram a chorar... Foi incrível.

No último dia, fui realocada para dentro do pavilhão, e caaaara, quanta gente. xD Foi mais complicado porque só o que dava para fazer – e era essa a instrução mesmo – era ficar de olho nas filas e quando juntava muita gente, para cuidar caso alguém passasse mal ou acontecesse algo mais grave, e tirar as dúvidas que aparecessem. E falar para não correr, mas acho que isso foi o mais tranquilo. xD

Foram horas divertidas de trabalho, com uma pausa de uma hora pro almioço, seguida de horas ainda mais divertidas, porque os voluntários ganharam entrada para o evento.

O evento

O evento estava incrível, isso é um fato. Logo na entrada, uma das primeiras coisas que você conseguia ver dentro do pavilhão era a armadura divina de Leão - em tamanho natural. Para um nerd, pegar o mapa oficial e a programação da CCXP estava num nível “criança olhando o mapa do Disney World”, com um estande enorme da Warner, outra da Disney, e estandes menores de Sony, Fox, Panini, Comix, JBC, Omelete, Unidub, vendedoras de action figures de todos os tipos... E um super artist’s alley, com tanta gente boa que era difícil saber por onde começar. Aliás, no fim, o lugar que eu fiquei querendo ver melhor foi justamente o beco, porque não deu tempo de ver tudo.

No primeiro dia, eu estava bem cansada quando deu meu horário – eu estava funcionando na base da adrenalina e, lá pelas 15h, ela já tinha acabado, a dor nos pés se juntou à dor de cabeça, o corpo percebeu o cansaço da noite mal-dormida... -, dei uma voltinha pelo evento, entrei no auditório principal e vi o painel da DC, mas não aguentei ficar muito mais. Voltei pra casa e dormi quase assim que cheguei. xD

No segundo dia, mais descansada e menos tensa, depois do trabalho eu fiquei por lá por um bom tempo – nem tentei entrar no auditório, fiquei passeando por lá com alguns outros voluntários. Ganhei um copo de Marco Polo no estande do Netflix, olhei melhor vários estandes, e por fim fui pro do Omelete, onde eles estavam fazendo todos os dias horários de meet&greet com a equipe do site. Como estava entre os 120 primeiros, ganhei um pôster com a arte do Thobias, por estar entre os 45 primeiros, ganhei um kit MUITO LEGAL do Omelete – por estar na fila, ganhei autógrafos e foto de/com a Carol e o Borgo, por ser voluntária, ganhei um agradecimento muito legal do Borgo. :D E como sou eu, pisei no pé do Borgo, er. @_@

No terceiro dia tinha painel de Vingadores que estava todo mundo loooouco pra ver. Uma das coisas mais legais desse voluntariado é estar com um monte de nerds. xD Pra gente não deu, teve quem chegasse pra assistir Big Hero 6 e ficasse até o horário do painel, que foi seguido de um painel da Marvel. Então fomos passear pelo evento de novo. Tiramos uma foto pro instagram de Hotel Transilvânia 2, ganhamos um copo bem bonitinho com um tubo de ensaio, ganhamos pipoca, vimos mais alguns estandes... E não lembro se fizemos mais alguma coisa. xD

No último dia, pré-estréia de O Hobbit, nem cogitamos entrar no auditório principal. Passeamos por mais alguns estandes, ganhamos bottoms, jogamos Pac-Man, pegamos autógrafo/tiramos fotos com os dubladores de Cavaleiros do Zodíaco, e entramos deeee nooooovo na fila do meet&greet. Como era o último, reuniram toda a equipe, e foi MUITO divertido. xD Infelizmente, a menina que bateu a foto não fazia idéia do que estava fazendo e ela não saiu muito boa, mas ok, dá para ver todo mundo. xD Acho que nunca ri tanto quanto nessa correria doida para tirar a foto. xD Ganhei um pôster com o autógrafo de todo mundo, e, cara, foi pra fechar a CCXP com chave de ouro pra mim. :D Não vi o Richard Armitage, que eu queria muuuuito ver – ele fez um meet&greet anunciado meia hora antes e só pra quem estava na fila :( -, mas vi todo o resto, tirei foto com pessoas que eu nem esperava conseguir – tipo o próprio pessoal do Omelete -, enfim, foi absolutamente incrível.

Eeeenfim, evento incrível, teve vários momentos bizarros, tipo Jason Momoa desviando dos seguranças e andando no meio da galera xD, me deixou triste quando acabou e eu mal posso esperar pelo ano que vem – se puder ser voluntária de novo, I’m up to that! o/

Aí embaixo estão o resto das fotos, ficaria muuuito pesado se colocasse tudo aqui. Então clica no Leia mais para ver tudo. :D

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

[Lily talks] Atualizações


Quando você tem 20 posts começados e ainda não terminados, e as coisas vão simplesmente acumulando porque você é a rainha da procrastinação, parece o momento adequado de fazer um post desses colocando alguma ordem na coisa toda.

Dezembro é meu mês preferido, isso é bem conhecido, eu gosto mais do Natal do que do meu aniversário. E dessa vez dezembro veio cheio. Dia 2 tive o treinamento de voluntários da CCXP, entre 4 e 7 eu fui voluntária, dia 9 tirei um dos dois últimos sisos, dia 10 fui ver Rei Leão pela última vez graças ao meu pai, dia 11 fui na estréia do Hobbit, e ainda estou me recuperando de tudo isso. Minhas pernas AINDA estão doloridas, minha bochecha ainda está inchada – paidocéu, foram quase três horas de cirurgia pra tirar esse dente maldito -, eu chorei vendo Rei Leão, eu chorei vendo O Hobbit, it’s freaking overwhelming.

Agora eu estou estudando para o concurso que presto dia 21, em outra cidade, e ansiedade é pouco para definir.

Anyway, essa é só uma atualização mesmo. Daqui até dia 25 eu espero postar pelo menos uma vez por dia – vamos e convenhamos, eu tenho posts incompletos o suficiente para isso. Uma das minhas metas era começar dois desafios mensais, e eu já tinha até decidido quais seriam, mas já estamos no final da segunda semana de dezembro e eu não comecei a postar nenhum deles, não sei se vai rolar. xD Talvez eu comece alguns agora, no meio do mês mesmo, who cares? :P Além disso, tenho quatro vídeos gravados ainda para serem editados, incluindo o vlog no Revelando SP, que foi, assim, em setembro, er. xD

Mas, é, espere mais movimento por aqui esse mês – it's gonna happen.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Metas de dezembro


  • Terminar playlists
  • Terminar Almakia
  • Ler pelo menos 200 páginas de A Fúria dos Reis (10/200)
  • Assistir pelo menos três filmes (7/3)
  • Cortar o cabelo
  • Começar os dois desafios mensais
  • Arrumar a página de contato do blog
  • Editar e postar as três resenhas já gravadas
  • Postar pelo menos 24x no mês (11/24)
  • Atualizar projetos, desafios, metas e listas
  • Fazer algum tipo de exercício três vezes por semana durante todo o mês
    . semana 1 (3/3) . semana 2 (2/3) . semana 3 (0/3) . semana 4 (2/3) .

domingo, 30 de novembro de 2014

Revisando novembro


So, novembro acabou e eu fui muito mal nas metas... Again. Em minha defesa, eu tenho que novembro é o um dos meses mais corridos pra mim, pelo menos uma vez a cada dois anos: é o mês final da catequese, quando a gente corre por conta da primeira comunhão das crianças. A primeira comunhão esse ano foi dia 23, então a segunda e a terceira semana de novembro foram insanas, e a quarta foi de pura ressaca. Some isso ao fato de que estou estudando para um concurso agora em dezembro e... É, eu tenho muitas desculpas. :P Mas vamos ao que interessa. /o/

Aqui no blog, teve o post sobre as metas de novembro, claro, críticas de Priscilla, A Rainha do Deserto, que, ok, eu gostei, mas esperava mais, de Godzilla, que eu adoreeeei, mas ficaria ainda mais feliz se tivesse mais tempo de Godzilla em tela, Planeta dos Macacos – A Origem, e finalmente cheguei n’O Confronto, o motivo de eu ter começado a assistir os filmes xD, uma atualização do Desafio 12 Lugares com o post sobre o Barakiah e, olha que lindo, eu cumpri esse desafio agora em novembro, e vai rolar um bônus em dezembro! :D E, por último, um Lily talks sobre dois encontros de food truck que fui, post anterior a esse aqui.

Concluímos então que o blog teve seis posts esse mês, bem longe dos 20 que eu queria postar. Também não terminei 1822 (estou na metade do livro), nem Almakia (estou no começo), nem as 200 páginas de Fúria dos Reis (estou na página 20 xD), mas terminei A Escolha (cuja resenha vem depois das de O Chamado do Cuco, Captains Courageous e Paris versus New York, que já estão gravadas e só falta editar). Postei três resenhas, mas na verdade só assisti dois filmes esse mês, er. xD Não terminei todas as playlists, mas completei as que eu mais queria ter – pra dormir e pra acordar -, e não cortei o cabelo, mas porque ainda não achei um cabeleireiro que entenda o que eu quero/não custe um rim. Eu meio que comecei um desafio mensal, não sei? A meta estava ali em novembro, mas a idéia era começar em dezembro mesmo. xD Ainda não arrumei a página de contato e não atualizei as listas, geez, não sei porquê. Não marquei o que queria marcar porque o convênio parece só deixar meus problemas serem diagnosticados, o tratamento ainda está em carência. Tomei café-da-manhã quase todos os dias de novembro, fiz exercícios direitinho pelo menos 3x por semana e estou feliz. :D

E esse foi meu mês de novembro: corrido, com poucas metas cumpridas, mas daqueles que no fim dá orgulho porque mais uma turma de catequese linda fez a primeira comunhão and all that jazz. Vou sentir uma falta enooorme dessa turma específica, todo mundo tão querido. ♥ Confesso que as metas para dezembro parecem bem mais... Ãhn... Altas que essas, mas, hey, é Natal. /o/

domingo, 16 de novembro de 2014

[Lily talks] Food truck (I e II)

Food truck parece uma mania por São Paulo, e eu não estou no time dos que reclamam disso. :P Já fiz o post falando sobre a primeira experiência que tive com evento de food truck – a feirinha gastronômica no Butantã -, mas, em outubro, teve um evento no estacionamento do shopping Center Norte e outro (todas as quintas-feiras do mês de outubro) no estacionamento do shopping Lar Center, e eu fui em ambos.

A primeira experiência, no Center Norte, foi ok para mim e desagradável para a minha irmã – e, de certa forma, para a minha mãe.Ok para mim porque tinha almoçado pouco antes e dispensei a comida, comprei só um suco de morango e laranja no Box da Fruta, a fila foi rápida, o atendimento muito bom, a área não estava muito cheia e tinha até lugar livre numa mesa. Minha irmã foi comprar comida e um dos lugares estava fechado para o almoço por duas horas e outro estava sem ingredientes (?). Depois, quando fui comprar macaron, também dei de cara com um “esgotado”, e ainda tinha mais boas quatro horas de evento. Minha mãe ficou todo o tempo na fila para comer um lanche, e eu comprei um suco de laranja para ela, junto com o meu.

Com filas quilométricas, o evento estava bem organizado e as pessoas atendendo estavam sorridentes, mas ainda te deixa frustrado enfrentar meia hora de fila para descobrir que primeiro você tem que ir do outro lado pega uma senha, ou que acabou o que você quer e a opção é esperar duas horas até chegar mais. Os preços, num geral, não estavam tão amigáveis – eu não achei os sucos caros, mas os lanches e as sobremesas em geral estavam bem caras.

A segunda experiência foi bem mais feliz, fui com minha mãe no evento de quinta, e chegamos lá bem cedo – antes de abrir, actually. Fizemos hora no shopping até das 17h, estávamos entre os dez primeiros a entrar, não pegamos fila, olhamos tudo com calma e não tivemos problemas de produto esgotado. Fomos, basicamente, porque o Só Coxinhas anunciou que estaria lá também – sério, fomos só pelas coxinhas :P -, mas, olhando as opções, estava bem diversificado. Compramos quatro baldes de coxinha, e posso dizer que foi a melhor que já comi na vida. Não estava gordurosa, estava crocante, não tinha um excesso infernal de catupiry... Sério, a melhor que eu já comi, totalmente vale o preço, e a porção tem uma quantidade boa de coxinhas – eu dividi um copo grande de doce e um só de frango com a minha mãe, e deu tranquilo. Aliás, a de doce de leite é vida, parece churros.
O evento terminou junto com o mês de outubro, mas ficamos aqui pela torcida por mais. Se você nunca foi, eu recomendo, viu? Vá preparado, porém, para gastar. Poucas coisas têm um preço amigável.

sábado, 15 de novembro de 2014

Barakiah – Desafio 12 Lugares

Bear with me, a ninja aqui esqueceu, de novo, de tirar fotos do lugar. x.x

Sabe quando você acompanha a construção de um lugar, do zero – terreno vazio mesmo -, até a inauguração? Foi o que aconteceu nesse caso. O Barakiah fica num dos caminhos que eu faço, e eu vi desde a construção até a inauguração. Semana passada, eu e família fomos jantar lá e conhecer o restaurante.

O lugar é bem bonito, logo na entrada tem a área de pedidos para viagem, a cozinha e a entrada para o salão das mesas, com vários lugares, um pé direito alto e vários garçons. Achei o atendimento rápido, mas minha comida chegou primeiro, so... xD

O menu tem esfihas, pizzas, sanduíches, aperitivos, pratos, saladas, bebidas e sobremesas. Pessoalmente, eu comi esfihas o suficiente para enjoar, então escolhi um dos x-burguers – um “cheeseburguer de picanha egg” ou algo assim - e um suco de abacaxi com hortelã, enquanto família pediu algumas esfihas. Como eu disse meu lanche chegou primeiro, enorme, BEM quente, com maionese daquelas com ervas, absolutamente delicioso – e o mesmo vale para o suco, um dos melhores que já tomei. As esfihas também eram grandes, quase do tamanho do prato de sobremesa.

Na saída, pedi, para viagem, uma torta crocante, sem sinceramente fazer idéia do que era, e gostei do que recebi – muito chantilly e um pedaço de torta, tão leve que se confundia com o chantilly. Minha irmã trouxe uma das esfihas e meu pai pediu mais uma para viagem.

Os preços são bem ok. Nada muito caro (nem muito barato :P) e, pelo produto recebido, é totalmente em conta. Com o atendimento muito bom também, é algo que eu com certeza indico e aonde eu com certeza quero voltar. Comida muito boa por um preço justo.

O restaurante tem site na internet, e você pode conferir contato, cardápio, redes sociais e tudo o mais aqui. :)

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Planeta dos Macacos – A Origem

Sinopse: "A arrogância do Homem deflagra uma cadeia de acontecimentos que leva os símios a ter outro tipo de inteligência e a desafiar nosso posto de espécie dominante do planeta. Caesar, o primeiro símio inteligente, é traído pelos humanos e se revolta passando a liderar a incrível corrida da sua espécie rumo à liberdade e ao inevitável confronto com o Homem."

Direção: Rupert Wyatt

Duração: 106min.

Eu comentei na crítica de Planeta dos Macacos, eu resolvi assistir aos filmes porque queria ver e entender o mais recente, O Confronto, então foi meio com essa idéia que assisti Dawn of the Planet of the Apes.

Assistir sabendo a história é chatinho, mas achei esse filme muito arrastado! Ele demoooora, mostrando o dia-a-dia por muitos dias, explicando tudo um pouco demais mesmo quando está óbvio o que aconteceu/vai acontecer, e parece só mudar nos últimos quinze minutos, quando os macacos de fato fogem. É a história da origem bem explicadinha mesmo, e isso é legal até certo ponto – mesmo quando você conhece a história e sabe para onde ela está indo -, depois fica bem monótono. A recompensa aqui é o final animador e a promessa de um segundo filme mais interessante.

A história acompanha Will Rodman, um cientista que, na procura pela cura do Alzheimer, criou a droga ALZ-112, testada com sucesso no símio Bright Eyes – sucesso o suficiente para animar os cientistas. Por um problema durante a apresentação que resultou num laboratório destruído e no símio morto, o projeto é arquivado e Will quase perde o emprego. Ao descobrir que o motivo do problema foi um filhote recém-nascido e que, se deixá-lo no laboratório, ele será morto, Will o leva para casa e passa a cuidar dele – eis Caeser (ou, no Brasil, César :P).

Durante três anos tudo parece estável o bastante, Will acompanhando o desenvolvimento do Caesar quando percebe que ele tem uma inteligência bem acima da média que não para de aumentar, aperfeiçoando a droga criada e testando no próprio pai – portador de Alzheimer e, claramente, motivo de Will insistir tanto nas pesquisas. Após um outro pulo de tempo, de cinco anos, as coisas começam a dar errado. Durante esse tempo, a droga funcionou, mas, em humanos, o efeito é temporário e passa assim que o corpo adquire anticorpos para combater o ALZ-112, e é o que acontece com Charles, pai do Will. Em questão de dias, o Alzheimer volta e causa uma confusão que termina com o Caesar num abrigo de animais – considerado muito perigoso para ficar solto -, sendo mal-tratado, e magoado com Will por mantê-lo lá. Enquanto isso, Will contou para o chefe do laboratório, Steven Jacobs, sobre os testes num humano e ganhou permissão para voltar com o projeto, criando a ALZ-113 e testando-a em outro símio, Koba. Por um problema nesse processo, o vírus mais tarde se espalha entre os humanos – aos quais é letal.

É só depois dessa sequência que o filme fica mais agitado, tem mais coisas acontecendo e fica interessante porque chega na parte diferente da coisa. Caesar foge do abrigo, pega as latas de ALZ-113 que o Will tinha em casa, volta para o abrigo e libera o gás durante a noite. No dia seguinte, ele comanda uma rebelião e foge com todos os outros macacos/gorilas/etc, indo primeiro para o laboratório, liberando todos os macacos de lá, e depois correndo com todos eles para a floresta onde Will costumava levá-lo. É a parte com mais ação e o final do filme – temos a origem do Planeta dos Macacos e a premissa – muito interessante -para o próximo filme.

A parte mais fofa do filme é o Caesar quando pequeno, e a melhor é Caesar num geral. Animação incrível, atuação perfeita (e eu me pergunto se Andy Serkins vai parar de me surpreender com atuações cada vez melhores atrás do CGI), personagem incrível... Só ele já vale o filme, really. Não é difícil simpatizar e torcer por ele desde o começo – é aquele personagem que não é considerado o principal, mas totalmente rouba a história.

Já protagonista, Will Rodman, é interpretado pelo James Franco, e, se você já leu alguma crítica minha aos filmes que ele estrela, sabe que não vou muito com a cara dele e acho os personagens muito parecidos um com o outro, dando a impressão constante de "mais do mesmo". Aqui, surpreendentemente, eu gostei do personagem e da atuação dele – não pareceu meio sonolenta, como acontece geralmente -, me convenceu e não me tirou da história em momento algum.

No geral, eu curti o filme, é parado, mas é interessante, os efeitos no geral estão bem incríveis, boa parte da história convence, não parece tudo uma grande coincidência, e só o trecho do Caesar crescendo e os 15min finais já valeriam o filme. xD Super recomendo, principalmente pelo próximo filme. o/ E recomendo que você assista prestando bastante atenção nos detalhes, porque são eles que fazem a história ficar interessante. :P

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Godzilla

Sinopse: "Joe Brody (Bryan Cranston) criou o filho sozinho após a morte da esposa (Juliette Binoche) em um acidente na usina nuclear em que ambos trabalhavam, no Japão. Ele nunca aceitou a catástrofe e quinze anos depois continua remoendo o acontecido, tentando encontrar alguma explicação. Ford Brody (Aaron Taylor-Johnson), agora adulto, é soldado do exército americano e precisa lutar desesperadamente para salvar a população mundial - e em especial sua família - do gigantesco, inabalável e incrivelmente assustador monstro Godzilla.”

Direção: Gareth Edwards

Duração: 123min.

Antes de falar do filme em si, duas observações: eu gosto pra caramba do Godzilla original e estava absurdamente empolgada que o diretor desse também é fã do filme original, então coloque expectativas bem altas na brincadeira.

Primeiro, esqueça o último filme de Godzilla, esse é infinitamente melhor. A história aqui começa lembrando testes de bomba atômica e alguns desastres naturais, e passa para o Joe Brody, simplesmente o melhor personagem ao lado do próprio Godzilla, que trabalha numa usina de energia nuclear com a mulher e tem um filho pequeno. Logo nas primeiras cenas ele já parece meio paranóico com padrões de atividades sísmicas parecidos ao longo dos anos, e a impressão que dá é que isso piora conforme os anos passaram.

Depois de um acidente nuclear, muitos anos se passam e o protagonista da história passa a ser o filho do casal, Ford Brody, e aqui temos o maior problema que eu vi no filme. Aaron Taylor-Johnson não é um ator ruim, mas Bryan Cranston está incrível, o personagem é muito mais interessante e tem muito mais drama. Ford é um herói no melhor sentido “soldado americano”... E só – e isso não é interessante, principalmente porque os dois têm um bom trecho juntos depois da passagem de tempo, te dando tempo o suficiente para comparar os dois.

Aliás, isso, algumas cenas “wtf?” e o Godzilla aparecendo tão pouco são meus únicos problemas com o filme. Ele é mostrado aos poucos – os espinhos, as garras, a cauda, até o glorioso trecho em que ele é mostrado de cima abaixo, por inteiro, e é daquelas sequências que fazem o filme valer a pena -, mas, mesmo depois que ele aparece por inteiro, ele “some”, e aparece mais ao fundo ou em segundo plano por poucos segundos. Ele ficou tão incrível que eu queria ver um pouco mais – as lutas entre ele e os outros dois monstros são tão rápidas e cortadas que frustra um pouco.

Fora isso, o filme está INCRÍVEL! :D Godzilla voltou a ser algo ligado à radiação, poluição and all that jazz, ele está incrível, dá para torcer fácil, fácil pelo monstro aqui. :P A história é explicadinha, mas não chegou a me irritar, e tudo acontece unicamente nos EUA, mas, y’know, isso meio que já era esperado com toda a história de... Monstro gigante atacando uma cidade. E a maioria das explicações são minimamente plausíveis, o que é sempre um ponto positivo.

O final meio que deixa um gancho para o segundo filme, meio que não, mas eu gosto da idéia de ter outro com a esperança de que o Godzilla apareça mais. xD E, como eu disse, é fácil torcer por ele, é fácil simpatizar com ele, por mais bizarro que pareça.

Enfim, gostei muito do filme, recomendo MESMO, e foi um tanto frustrante, quando eu terminei o filme, não ter alguém que tenha assistido para poder comentar. xD É um ótimo filme, muitíssimo melhor que o anterior, e meio que restabelece a imagem do Godzilla pra mim. Se você ainda não viu, go, go! :D

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Priscilla, Queen of Desert

Sinopse: "As drag queens Anthony (Hugo Weaving) e Adam (Guy Pearce) e a transexual Bernadette (Terence Stamp) conseguem um contrato para realizar um show em um resort em Alice Springs, uma cidade turística no remoto deserto australiano. Cada um deles têm um motivo pessoal para querer deixar a segurança de Sidney. Batizando seu rodado ônibus de excursão com o nome de Priscilla, essas enlouquecidamente divertidas drags queens se dirigem ao deserto onde suas espetaculares aventuras são ainda mais fantásticas do que os trajes de seu figurino. Eles vivenciarão o preconceito das pessoas e a solidariedade de alguns.”

Direção: Stephan Elliott

Duração: 104min.

Comecemos pela observação de que eu resolvi assistir ao filme depois de passar três dias cantando com a trilha-sonora da versão da Broadway de Priscilla, A Rainha do Deserto. Não recomendo, porque criei expectativas para o filme que não foram alcançadas simplesmente porque as músicas não batem – pessoalmente, curto mais a trilha-sonora do teatro, com Like a Prayer, Girls Just Wanna Have Fun, It’s Raining Men e uma versão mais longa, com os homens cantando junto, de I Will Survive, entre outras músicas bem características. E, outra boa observação, eu tenho muita dificuldade com definição de gêneros aqui, então tente relevar. :P

O filme acompanha um trio de drag queens (na verdade, duas drags e uma transgênero que foi/é drag) atravessando a Austrália num ônibus de viagem meio acabado, nomeado “Priscilla, a Rainha do Deserto”. A viagem é para uma apresentação num cassino, um convite da mulher de Anthony/Mitzi que que foi estendido a Adam/Felicia – que trabalha com Anthony - e Bernadette – que acabou de perder o marido. É divertido ver toda a viagem porque são três pessoas de temperamentos bem diferentes, com histórias diferentes (I mean, Anthony é casado e eles só descobrem quando já saíram da cidade) e, mesmo assim, com várias coisas em comum – mostrado de maneira até discreta, como um trecho em que o Adam/Felicia está cantando e dançando pelo ônibus, e a Bernadette está com a cara fechada até um certo trecho da música, quando ela canta junto e faz uma dancinha.

Outro ponto legal é que o filme mostra que o preconceito existe mesmo, e mostra a relação deles com o preconceito, sozinhos numa cidade grande, com um acompanhante homem – Bob – numa cidade menor, mas muito preconceituosa, com a família – num trecho bem curto de conversa entre Anthony/Mitzi e Bernadette, e mais pra frente, quando chegam no cassino e encontram a família do Anthony -, e com estranhos no deserto, quando precisam de ajuda para arrumar o ônibus quebrado. É legal por não ter sido escondido que esses preconceitos realmente existem, e mostrado um “outro lado”, com pessoas tolerantes ou simplesmente livres.

Talvez eu estivesse empolgada demais, mas não atingiu minhas expectativas . No geral, eu gostei, é uma comédia engraçada, dá para rir bastante, tem sequências fofas – principalmente mais pro final -, o trio principal é bem divertido e a trilha-sonora combina bem. Mas, se você viu/conhece o musical, e já teve qualquer contato com essa trilha-sonora, provavelmente vai achar o filme meio fraco nessa área (o que é bizarro, já que o musical é baseado no filme e não o contrário), e esse foi o meu caso. Mesmo tentando evitar, rola a comparação e as músicas que não estão no filme fazem (muita) falta para a fã de musicais aqui. Mas vale como um passatempo durante a tarde ou algo assim.

sábado, 1 de novembro de 2014

Metas de novembro


  • Terminar playlists
  • Terminar A Escolha
  • Terminar O Senhor das Moscas
  • Terminar Almakia
  • Ler pelo menos 200 páginas de A Fúria dos Reis (10/200)
  • Assistir pelo menos três filmes (0/3)
  • Cortar o cabelo
  • Começar algum desafio mensal
  • Arrumar a página de contato do blog
  • Marcar nutricionista, ortopedista, dermatologista e a terapia
  • Postar pelo menos 20x no mês (1/20)
  • Tomar café-da-manhã durante pelo menos 20 dias (1/20)
  • Atualizar projetos, desafios, metas e listas
  • Fazer algum tipo de exercício três vezes por semana durante todo o mês
    . semana 1 (0/3) . semana 2 (0/3) . semana 3 (0/3) . semana 4 (0/3) .

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Revisando outubro


So, outubro é o mês em que eu geralmente mais fico ausente na internet num geral – fora o talk do Facebook porque amigos – por um motivo bem simples e antigo: eu sou extremamente medrosa. Não assisto filmes de terror, praticamente não jogo jogos do gênero, não curto histórias macabras, não vejo graça em levar sustos, tenho um sério problema com pesadelos. Tentei colocar a meta de postar 20x em outubro, mas não rolou, e o blog só viu cinco novos posts – weird fact: eu comecei outros dez posts ô.o -, maaaas a vida offline viu bem mais movimentação. /o/

Mas antes, vamos aos posts aqui no blog: teve a resenha de Cavaleiros do Zodíaco: A Saga do Santuário, que é melhor do que eu esperava (leve em conta que eu não tinha expectativa ALGUMA), o post com video da receita de panquecas, que sempre funciona e eu super recomendo ;), atualização do Desafio 12 Lugares, com post sobre a feirinha gastronômica no Butantã, que é incrível, cheia e com preços dentro do esperado (minha recomendação é o waffle com nutella e morango, ô coisa boa!), e finalmeeeente, a resenha de A Elite, que está tão favorável quanto a resenha de A Seleção, er. E foi isso, I’m bad, I know, mas os outros dez posts já estão programados para novembro. /o/

Sobre as minhas metas, aqui o post fica um pouco mais feliz. xD No geral, eu cumpri três metas exatas das 14, mas três podem ser consideradas quase cumpridas e outras três tiveram “algum avanço”. E apenas uma foi esquecida, er. xD Boas previsões para novembro. :D

Não “terminei” as playlists, mas finalmente baixei o spotify e estou passeando por playlists de lá e do 8tracks. xD Não terminei nenhum livro e, verdade seja dita, larguei alguns antes de realmente começar a ler, mas nos últimos dias voltei e reler alguns e já estou terminando. :D Assisti... Vários filmes esse mês, mais de três, mas não lembro bem quantos. xD Resenhas saindo a partir de segunda. \o/ Postei só duas resenhas, mas já tenho as outras escritas e editadas, prontas para serem postadas. Não terminei Assassin’s Creed II, mas peguei o Black Flag, Just Dance e Disneyland Adventures para jogar de novo. Esqueci da página de contatos do blog, er, fica para esse mês e pretendo arrumar nos próximos dias pra evitar problemas de memória. xD Não marquei demato, ortopedista e nutricionista, mas marquei gineco, masto, psicólogo e psiquiatra – é meio que um avanço. xD -, e fui melhor na questão da água esse mês. Ainda não atingi os dois litros por dia, mas já passei do 1,5l. Testei algumas receitas, mas nenhuma delas foi o uova a purgatorio, o que é bem bizarro – essa é uma receita que precisa de queijo, ovo, molho de tomate e arroz, só. E, por fim, completei lindamente minhas metas de exercícios, superando em algumas semanas. \o/

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

#38 Lendo: A Elite

Sinopse: "A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda, ela sente que é nele que está o seu conforto. Porém, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher.”

Autora: Kiera Cass

A Elite começa com uma passagem de tempo bem pequena de A Seleção. O tal evento – a Seleção – continua correndo, algumas meninas sendo mandadas para casa, outras que ganham destaque no livro, e a tal Elite só é formada mesmo nas últimas páginas do livro, quando só ficam três meninas.

Eu não gostei o suficiente do primeiro livro para ter expectativas altas, mas achei a idéia interessante 0 looooove me some YA -, então peguei o livro quando meu pai perguntou se eu queria algo numa livraria. xD Não ter expectativas não me ajudou a gostar mais da história, ou da América, ou da autora. Na verdade, eu acho que fiquei ainda mais frustrada com a continuação de A Seleção.

América continua na dança entre Maxon e Aspen, que é muuuuuito irritante, e continua mudando de opinião com a velocidade que ela muda de roupa. Num momento ela resolve que quer mesmo casar com o príncipe, noutro ela se sente um passarinho numa gaiola – e, na sequência, ela tem uma crise de ciúmes do príncipe. Nesses mesmos moldes, ela briga com algumas pessoas, abaixa a cabeça pra outras, conforme a trama pede que ela seja a vítima ou a revolucionária.

A leitura é fácil, flui rápido, e eu provavelmente gostaria mais, again, não fosse a protagonista e o triângulo amoroso. Essa coisa de quase todos os YA terem um triângulo amoroso socado na história me irrita, principalmente quando é um assim: nesse sim-e-não da América, o que eu vi foram dois extremos. Um cara termina com ela depois que ela faz um banquete pra ele, manda ela entrar na Seleção, e depois dá um jeito de ir pro castelo também (?), enquanto o outro dá permissões especiais, faz uma festa de Halloween só porque ela quer ver como o feriado era, e já falou mais de uma vez que ela poderia acabar com a Seleção quando quisesse. I mean... Come on!

Claro, quando ela resolve pela milésima vez que quer ficar o Maxon, ele resolve que existem outras potenciais princesas na Seleção. E é por aí que ela entra em crise, faz bobagens e cria a trama para o próximo livro. Nem os ataques mais frequentes deixaram a trama mais interessante para mim - na verdade, eles ganharam uma cara de "batalha final de Crepúsculo", com rebeldes invadindo e destruindo sem motivo aparente. Só falta um acordo com os rebeldes, apenas, e a luta... Que luta?

Enfim, a trilogia A Seleção não me empolga e não me convence, eu estou lendo o terceiro livro, mas só uma mudança muito drástica na narração me faria gostar do livro, ou faria os outros dois valerem a pena. Talvez eu não faça parte do público-alvo, talvez seja só mais do mesmo em literatura infanto-juvenil, talvez a América seja Mary Sue demais para mim e deixe a história muito previsível. Vamos num não-spoiler possível spoiler, já que eu estou no terceiro capítulo do terceiro livro, mas a coisa é previsível desse jeito: alguém duvida que a América vai ser a escolhida? Tipo... Sério?

domingo, 19 de outubro de 2014

Feirinha gastronômica no Butantã – Desafio 12 Lugares

Mês passado, eu e família fomos para o outro lado da cidade conhecer a feirinha gastronômica do Butantã, um evento de food truck num estacionamento no Butantã. Eu nunca tinha... Well, visto um food truck de verdade. xD Foi uma experiência interessante.

Chegamos no meio da tarde de domingo e enfrentamos muitas filas. Alguns lugares tinham filas tão grandes que já desanimavam, outros não tinham muita fila, mas ela estava demorada anyway. Primeiro demos uma volta para ver tudo, e descobrimos que alguns não eram trucks, eram barracas grandes mesmo. Os preços estavam... O esperado. Barato, a maioria das opções não é, mas não fomos esperando coisas baratas.


Eu escolhi almoçar um hot dog gourmet, mas confesso que não curti e meio que me arrependi de não ter comprado alguma outra coisa. O pão estava duro, a salsicha meio sem gosto, e o molho até era bom, mas faltava algo – algo tipo ketchup, ou pimenta, enfim, algo que desse aquele gosto a mais mesmo. Sei lá, esperava bem mais e não curti o resultado.

Depois, entrei na curta, porém demorada, fila do waffle. Eu tenho uma máquina de waffle em casa, mas aquele simplesmente parecia uma delícia, e uma ótima opção de sobremesa. Demorou, não vou mentir, parecia que todo mundo que chegava depois pegava o waffle e eu ainda estava esperando o meu – morango com nutella. Mas a espera compensou. \o/ Não sei como fazer a massa, só vi fazerem o waffle salgado, mas é uma delícia! Parece meio frita, meio assada, com uma camada de algo grudento que não era ruim (xD), nutella e muitos morangos, que é uma das poucas combinações que eu gosto envolvendo nutella (gosto dela pura, em receitas eu geralmente não curto), simplesmente valeu toda a espera e toda a fila e toda a distância atravessada. Recomendo MESMO.

Eu sei que, fora essas duas, tinha thai, frutos do mar, escondidinhos, hambúrgueres, doces portugueses, palletas, entre outras opções que eu não lembro. É uma experiência divertida, no geral. O sol estava incomodando mais que a grande quantidade de pessoas – sei lá, ficar mal-humorada porque muita gente teve a mesma idéia que você me parece egoísta e desnecessário.

As fotos foram tiradas pelo meu celular, e eu até levei a câmera, mas só deu pra fazer videozinhos curtos - não dava para esticar o braço, por exemplo.




Na última semana de setembro, eu, mãe e irmã fomos no evento de food truck no estacionamento do Center Norte, e foi uma experiência bem diferente, e eu acho que gostei mais, num geral.

E, com esse post, faltam só quatro lugares para conhecer em 2014. :D

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

[#17 Testando Receita] Panquecas

So, quando Ninha estava por aqui, Mah tinha um trabalho para fazer e o resultado foi um prato de panquecas americanas. /o/ O trabalho envolvia um video, então agora temos o primeiro Lily na Cozinha no youtube. xD Não foi bem teste, essa receita a gente usa há anos e sempre dá certo, fica uma delícia e é um bom meio-termo, eu sempre como com coberturas doces, irmã sempre come com coberturas salgadas. :)

No final do post tem os ingredientes e o modo de preparo, mas também tem tudo explicadinho no video. :)


Ingredientes
2 ovos batidos
2 colheres de sopa de manteiga (ou margarina) derretida
1 xícara de chá de leite
1 ¼ xícaras de farinha de trigo
1 colher de sopa de açúcar
1 pitada de sal
3 colheres de chá de fermento químico


Modo de preparo
  • Misture os ingredientes líquidos num bowl e reserve.
  • Coloque todos os ingredientes secos em outros bowl e adicione os líquidos, misturando até formar ficar homogêneo.
  • Unte a frigideira com óleo (apenas para a primeira panqueca)
  • Use uma pequena concha como medidor, coloque a massa na frigideira e espere até começar a formar bolhinhas. Quando elas começarem a aparecer mais para o centro da panqueca, vire com cuidado.
  • Repita o processo com toda a massa.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Cavaleiros do Zodíaco: A Saga do Santuário (2014)

Sinopse: "Em uma remota era mitológica, haviam os defensores de Atena. Quando as forças do mal ameaçavam o mundo, eles apareciam. Atualmente, após um longo período de guerra, uma mulher, preocupada devido aos misteriosos poderes que possui, é inesperadamente atacada e salva pelo Cavaleiro de Bronze Seiya. Então Saori começa a entender seu destino e, junto com Seiya e seus companheiros Cavaleiros de Bronze, decidem se dirigir ao Santuário. Lá, porém, além de enfrentar as armadilhas do Mestre do Santuário, terão que lidar com os mais poderosos dos Cavaleiros, os orgulhosos Cavaleiros de Ouro.”

Direção: Keichi Sato

Duração: 93min.

Well, well, well. Começando com dois avisos: o mais importante, eu gostei de uns 80% da animação, só tem dois pontos que dão vergonha alheia mesmo e não dá para montar nenhum tipo de argumento que defenda a bizarrice, mas (e esse é o segundo aviso) eu fui com expectativas extremamente baixas pro cinema, esperando ver uma coisa terrível, então provavelmente esse é o motivo de eu ter gostado. Eu simplesmente esperava algo tão ruim que minhas expectativas foram facilmente superadas, e é bem assim que eu recomendo que você vá assistir: esperando algo trash.

A história em si é aquela mesma conhecida e amada por todos: Saori tirada às pressas do Santuário pelo Aioros, Aioros morrendo para proteger Athena e, consequentemente, sendo pintado como o culpado, o traidor do Santuário, e, anos depois, os cavaleiros de bronze enfrentando os cavaleiros de ouro enquanto tentam chegar à última casa do Santuário para salvar a Athena – e tirar de lá os impostores. Além de, claro, a Saori, o Seiya é o personagem com mais destaque aqui também, mas, y'know, a série chama Saint Seiya por um motivo. Só me incomoda que os outros ficam meio jogados de lado por um bom tempo, e as batalhas mais épicas de cada um deles foi resumida ao máximo ou cortada totalmente. Meio decepcionante.

Se o desenho era arrastado em vários momentos e os mais de 70 episódios poderiam ser diminuídos em algo como 50 episódios, a animação no cinema corre para cobrir toda a história em 90min. E incomoda, várias vezes, que tudo está num ritmo muito acelerado, algumas lutas épicas são puladas, algumas casas são cortadas, alguns cavaleiros de ouro fazem reunião numa casa para acelerar a coisa ainda mais. Isso é chato e fica bem frustrante quando você sabe o que foi o cortado – quando você conhece a história.

Falando sobre os pontos positivos, a animação é, com certeza, um dos maiores pontos positivos. O traço está lindo demais, o desenho está bem-feito, é tudo muito bonito de ver. As armaduras estão diferentes, mas não muito – elas lembram mais os signos e tem detalhes mais “únicos” -, e algo que sempre me incomodou no desenho, a relação imagem x idade, não existe aqui. Os cavaleiros de bronze parecem ter seus 15~16 anos, a Saori também parece uma adolescente, e eu eu gostei pra caramba disso Os olhos brilhantes não me incomodou, e os golpes também ficaram lindos. Ainda no começo, antes de partirem pro Santuário, a Saori corta o cabelo por conta de alguns acontecimentos, e eu vi muita gente reclamando, mas até que gostei. Sei lá, ficou bonito e combinou. Outra mudança bem interessante foi a forma de ir e a configuração do Santuário. Ir de avião pra um lugar tão sagrado sempre pareceu esquisito, e a maneira como fizeram na animação ficou bem bonita e deu a impressão de sagrado, guardado, quase mitológico. Foram mudanças para melhor, na minha opinião de fã-não-xiita.

Outro ponto positivo enoooorme, mas esse é só para brasileiros e especialmente para quem assistiu o anime quando passava láááá em 94, a dublagem conta com todas as vozes originais, e isso é te jogar em uma hora e meia de nostalgia total. Do narrador ao vilão, todos os dubladores originais estão lá. É lindo.

Agora, aos pontos negativos. A correria que ficou na história é algo que incomoda, mas que até daria para relevar não fosse os dois pontos verdadeiramente irritantes da animação: o Máscara da Morte, que sempre foi um cavaleiro de ouro mega sombrio, que dava medo, só pode ser definido nessa versão como um palhaço falido. Eles faz piadas péssimas, ele canta (what.in.the.world?), as cabeças que ele coleciona no anime viraram as luzes e o coro que acompanha as tais músicas nessa versão... Ele dá uma total vergonha alheia durante todo o tempo que está na tela. Sério, é triste.

O final é outro ponto negativo. Primeiro te dá a impressão de Final Fantasy, depois te dá a sensação de wtf?, quando o Seiya aparece com a armadura de Sagitário e –pequeno spoiler aqui – ela tem o corpo de cavalo, centauro feelings, sendo que no Aioros ela era normal. What the heck?

Além disso, rola a decepção por não ter Pegasus Fantasy – ou qualquer música clássica de Cavaleiros do Zodíaco, truth be told – em nenhum momento, e o Seiya não falar “me dê sua força, Pegasus”, mas isso é frustração de fã antiga. xD Uma boa observação, by the way, é que eu assisti algumas sagas de Cavaleiros do Zodíaco, dois filmes (um deles eu literalmente assisti até não existir mais video cassete em casa) e li alguns dos mangás. Minha saga preferido, porém, é a do Santuário mesmo.

Concluindo, eu recomendo a animação feitas as ressalvas. Não vá esperando um remake, porque não é um remake, não vá esperando ver todas as 12 casas, não vá esperando a batalha épica do Ikky contra o Shaka. Vá esperando uma hora e meia, ou quase isso, de distração e diversão, com alguma nostalgia em alguns momentos (e toda vez que o Hyoga falar, porque ele continua sendo absolutamente zen). Vá com expectativas baixas e a coisa vai funcionar melhor para você. Actually, me deu até vontade de assistir de novo – se eu pudesse trocar o Máscara da Morte por uma versão mais longa da luta entre o Hyoga e o Camus ou pela batalha épica entre Ikky e Shaka, acho que eu ignoraria o final e seria uma fã mais feliz.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Metas de outubro


  • Terminar playlists
  • Terminar A Escolha
  • Terminar O Senhor das Moscas
  • Terminar de ler Almakia
  • Ler pelo menos 200 páginas de A Fúria dos Reis (10/200)
  • Assistir pelo menos três filmes (3/3)
  • Postar resenhas que faltam (2/7)
  • Fechar Assassin’s Creed II, finalmente
  • Arrumar a página de contato do blog
  • Marcar nutricionista, ortopedista, dermatologista...
  • Postar pelo menos 20x no mês (5/20)
  • Beber no mínimo 2l de água por dia
  • Testar receita: uova a purgatorio
  • Fazer algum tipo de exercício três vezes por semana durante todo o mês
    . semana 1 (3/3) . semana 2 (3/3) . semana 3 (3/3) . semana 4 (3/3) . semana 5 (3/3) .