quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Austenland

Sinopse: "Com mais de 30 anos de idade, Jane Hayes (Keri Russell) não consegue encontrar um namorado, porque nenhum homem lhe parece à altura de seu grande ídolo: o Sr. Darcy, personagem criado por Jane Austen no romance Orgulho e Preconceito. Um dia, ela decide gastar todas as suas economias e voar ao Reino Unido, onde existe um resort especializado em acolher as mulheres apaixonadas pelas histórias de Austen. Lá, ela descobre que o homem do seus sonhos pode se tornar uma realidade."

Direção: Jerusha Hess

Duração: 97min.

E mais um para a lista de filmes inspirados/baseados nas histórias de Jane Austen. \o/ E de novo eu culpo o Thiago por isso. \o/

Austenland é um filme de 2013 e, basicamente, mostra como alguns sonhos podem ter um resultado bem frustrante. A história é sobre Jane, uma mulher de 30 anos apaixonada por Jane Austen... Que perdeu a noção entre hobby e excesso. Ela é obcecada e dá para perceber logo na primeira cena, quando ela aparece com um vestido digno de 1800, um penteado de 1800 e, mesmo estando num restaurante/lanchonete, com uma xícara de chá vintage. E tudo que poderia ser usado para mostrar como Jane está perdida no mundo de Austen é, de fato, usado: um namorado dando o fora (quase literalmente), um ex-namorado provocando por causa da idade dela, uma amiga grávida, um foreveralonismo tão perceptível que você sabe que no final ela vai ter um namorado - não, isso não é spoiler, é uma comédia romântica com final feliz. Por isso, Jane acha que a grande realização de sua vida será ir para Austenland, uma mansão onde, por uma semana, ela poderia viver como viveram (vivem?) as personagens de Jane Austen, com atores e um baile na última noite que garantiria o “happily ever after” da história-de-uma-semana.

O filme é uma comédia romântica, então você pode esperar que tudo dê errado antes de dar certo, mas eu gostei como não é tão previsível, e não é tão cheia de desgraças e infortúnos amorosos – na verdade, é bem diferente disso na maior parte do tempo. E não é enrolado! Isso é lindo, não tem muitas cenas que parecem arrastadas e pura encheção de linguiça.

Achei interessante a parte de adaptação entre 2012~2013 e 1800. Porque, ok, parece mega divertido viver como os personagens de Jane Austen, com os vestidos, as decorações lindas, as refeições enormes, mas as atividades em geral parecem bem tediosas se você não tem como pular os dias sem acontecimento e ir direto para as visitas, bailes, caminhadas. Passar a tarde inteira bordando parece terrivelmente chato, e, talvez seja a hiperatividade que todo mundo fala que eu tenho, mas ler a tarde toda quando está sol e tem uma propriedade inteira para explorar parece bem... Entediante. E o filme passa isso em algumas cenas em que os homens estão caçando e as mulheres – um grupo de três, contando com Jane – estão bordando, lendo ou simplesmente esperando que voltem.

E talvez eu seja lerda mesmo, talvez o filme seja bom desse jeito, mas o que eu mais gostei, e o que mais fez eu me sentir burra – sim, estranho -, foi não saber, até a conversa final da Jane com a diretora de Austenland, quem estava atuando e quem não estava, ou se ninguém estava. Não conseguir realmente adivinhar o final até dois minutos antes do final chegar me deixou muito feliz, porque o filme conseguiu me prender dessa maneira, não pareceu só mais um filme bobinho – e, quando se trata de uma comédia romântica, isso é um ponto muito positivo. Sim, ele tem muuuuuito clichê, muuuuuitas coisas previsíveis, mas esse detalhe do final foi suficiente pra mim.

No geral, filme legal, atores muito bons, trilha-sonora engraçada – a primeira música me fez rir alto as duas vezes que assisti – e Jane Austen. Recomendo mesmo, achei bem divertido. Meu único problema é que repetem o tempo todo sobre Jane Austen, mas, como em Lost in Austen, a única obra realmente citada é Orgulho e Preconceito. Jane tem um Mr. Darcy em tamanho natural na sala, em cima da penteadeira tem “Darcy rocks”, eles citam o personagem durante toda a semana passada em Austenland, é como se os outros livros não existissem. Ok, Orgulho e Preconceito é o mais conhecido, mas Emma e Razão e Sensibilidade também são bem conhecidos, custava ao menos uma citação de um dos dois? Pode-se dizer, no máximo, que a chuva enquanto Jane é deixada sozinha esperando é uma ligação extremamente discreta com Razão e Sensibilidade. Kinda sad.

Mas aparentemente o problema é constante, então, vivamos com isso. :P


Agora
- Algum programa de tv aleatório
- Nada
- Facebook, AO3, Youtube
- Bolo de caneca porque eu mereço \o/
- Os Miseráveis, Como Falar Dragonês, A Menina Que Roubava Livros, Julie&Julia – yeah, I have a problem here

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Calendário Literário 2014 - desafio do aceita um Leite?

Acho que nunca participei de um desafio literário antes, principalmente porque pediam coisas mei’ bizarras que eu tinha certeza que não conseguiria cumprir – ou pelo tempo curto que davam, ou pelo tipo de livro que pediam, às vezes pelos dois -, mas vi esse que a Lu Tazinazzo, do aceita um Leite?, criou e gostei, além de não ser extremo, é um incentivo para ler algumas obras que, sinceramente, eu enrolaria toda a vida para ler, mesmo querendo conhecer.

Como você pode ler aqui, a idéia dela é uma video-resenha por mês sobre um livro que se encaixe no tema daquele mês, e eu achei outro ótimo incentivo porque eu até quero começar a gravar videos, mas me sinto mais perdida que cego em tiroteio. xD Esse mês provavelmente eu começarei meio errado porque não vai dar tempo de gravar algo, maaaas a resenha do primeiro livro já está no ar e, assim que der, eu gravo o video e coloco no post. :D

Como, antes de participar, eu fui vendo se conseguiria um livro para cada mês, eu vou deixar os links todos aqui conforme os meses forem passando, pra facilitar mesmo. :) Para o calendário completo, é só clicar no banner aí embaixo. \o/


Janeiro: um livro de um gênero nunca lido antes - Jogos Vorazes: Jogos Vorazes
Fevereiro: o segundo livro em uma série - Jogos Vorazes: Em Chamas
Março: um livro que dê destaque a água -
Abril: um livro épico - Os Miseráveis
Maio: um romance contemporâneo - A Seleção
Junho: um livro do seu autor preferido -
Julho: um livro que lembre o inverno -
Agosto: um clássico da literatura fantástica -

365 Project: Day 29

E lá vamos nós para uma história.

Quando minha irmã comprou o box de Os Miseráveis pra mim, comprou também dois mangás para ela, pediu o box como presente e escreveu um cartão. Isso no começo de dezembro. Perto do Natal, o box chegou, sozinho, sem embrulho ou cartão, e com a nota fiscal. Ela embrulhou, me entregou na véspera de Natal, lindo. Aí passamos para o problema com os mangás. Nunca chegavam toda semana ela ouvia "a entrega está prevista para semana que vem" e mil desculpas - "são mangás importados" (são em português, como são importados?), "a editora estava em recesso e só voltou na primeira semana de janeiro", "o pedido foi feito na primeira semana de janeiro", "está esgotado na editora".

Até que, finalmente, os mangás chegaram. Hoje, 29/01. O pedido foi feito antes do Natal, só lembrando. E chegaram ambos mangás embrulhados para presente, com o cartão que ela escreveu pra mim. E nem o cartão veio certo: tá vendo aquele ponto de interrogação? Era exclamação.

Fail, Martins Fontes, fail bem grande.

#31 Lendo: Jogos Vorazes

Sinopse: "Após o fim da América do Norte, uma nova nação chamada Panem surge. Formada por doze distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital. Uma das formas com que demonstram seu poder sobre o resto do carente país é com Jogos Vorazes, uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de doze a dezoito anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte! Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar. Vinda do empobrecido distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Peeta, um garoto que ajudou sua família no passado, também foi selecionado. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, morre. Mas para ganhar a competição, será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos Jogos Vorazes?"

Autora: Suzanne Collins

Sinceramente, sem o incentivo do desafio literário, eu provavelmente enrolaria mais alguns meses – ou anos – para ler Jogos Vorazes. Culpe o filme, culpe a história que não me chamou taaaanta atenção, culpe resenhas, culpe o segundo livro ter me chamado muito mais atenção que o primeiro. Mas o desafio de janeiro era ler um gênero que eu nunca tinha lido, e eu nunca li uma distopia antes, então resolvi por Jogos Vorazes. o/

Eu confesso que nem ia participar do desafio porque não quero comprar livros novos pelo menos até ter um emprego, mas leLivros e seus milhares de livros em pdf para baixar gratuitamente foram apresentados a mim, pela minha mãe. Pelo que eles dizem, a idéia é você baixar, ler e ver se gosta, se gostar, comprar a versão física ou digital. E eu até entendo essa idéia – tem vários livros que eu até me interesso em comprar, mas fica aquele “será que vale?”, principalmente quando não tem muitas resenhas por aí ou as opiniões se dividem totalmente -, mas a versão que li de Jogos Vorazes é bem fraquinha. I mean, really, se eu fosse encarar isso como um “compra ou não compra”, passaria bem longe da trilogia agora, estava cheio de erros de tradução, continuidade e escrita mesmo. Tinha um “visinho” nos primeiros capítulos, um “um Milão de perguntas” nos últimos, parágrafos repetidos pelo meio e erros bizarros que você percebe que é problema de tradução mesmo. E eu sei que a edição brasileira não tem esse monte de erros, good God. É quase frustrante, porque a idéia é muito legal e muito boa.

Dica e aviso dados, vamos ao livro. o/

Como eu disse ali em cima, a história do primeiro não me chama tanta atenção e eu vi o filme em 2012, então já sabia o suficiente da história pra não ter uma surpresa ou algo assim. Aliás, lendo o livro, muita coisa fez sentido quando penso no filme. Eu tive alguma sorte porque assisti ao lado de alguém que já tinha lido a trilogia, então tive várias explicações para sequências que, sem ele por perto, eu ficaria mais que perdida.

O que eu não esperava era que o livro fosse tão parado no começo e no final – e em alguns momentos do meio, verdade seja dita. Tudo bem que precisa explicar qual é o mundo que a história se passa, mas precisa repetir algumas coisas cinco vezes? Expli car o que vai acontecer e depois narrar quando acontece? Detalhar o simples ato de comer uma fruta? Ficou bem chatinho e enrolado no pior sentido “enchendo linguiça”.

A parte na arena, por outro lado, não foi tão arrastada e excessivamente explicada, mas me deu alguma agonia ler, simplesmente porque a idéia de 24 crianças/adolescentes se matando numa arena não soa legal, e pessoas se divertindo enquanto assistem isso não me desce legal. E, como as descrições são bem específicas - o que é útil em alguns trechos e agonizante em outros, mas de qualquer forma surpreendente para uma narração em primeira pessoa - e minha imaginação um tanto ativa, dava para imaginar bem demais as pessoas morrendo durante as lutas.

Diferente da maioria dos “primeiro livro de uma série”, não parece só uma introdução para a verdadeira história, o que é muito legal, porque senão eu acharia irritantemente monótono mesmo, mas diferente de Halo e Hush Hush, que estariam muito bem como livros solo, realmente me empolga que tenha mais dois livros, principalmente porque, depois de ver o filme, pedi pro Thiago me contar, com spoilers, a história do segundo e do terceiro livro – eu acho que ele só contou do segundo, but hey – e achei muito mais interessantes que a do primeiro, então espero uma coisa menos parada agora.

E, como a versão que eu li estava cheia de erros, não dá para ter certeza se foi coisa da tradução por lá ou se não é impressão minha, mas, céus, a Katniss estava realmente irritante no começo, especialmente entre a colheita e o começo dos Jogos, arrogante, fresca, egocentrista e incrivelmente lerda. Provavelmente é um dos maiores problemas quando a narração é em primeira pessoa – dá muito mais espaço para amar ou detestar o personagem -, e eu tenho uma tendência a não gostar. Mesmo considerando todo o drama que ela estava vivendo, parecia incrivelmente exagerado na cabeça dela, e ela parecia esquecer que, oi, não é única com aqueles problemas, além de assumir que todo mundo simplesmente vive daquele jeito porque quer. Curioso que, depois que ela está há algumas horas na arena, parece ficar bem menos chata.

Agora em fevereiro quero ler o segundo – o que também se encaixa no desafio literário :P -, mas vai ser mais interessante, suponho, porque não assisti o filme e o Thiago não contou a história completa, mesmo eu falando que spoilers eram ok. xD



Agora
- I See Fire, Ed Sheeran (trilha de The Hobbit)
- Nada
- Facebook, AO3, Youtube, blogs
- Nada
- A Menina Que Roubava Livros, Como Falar Dragonês, Os Miseráveis, Julie&Julia

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

365 Project: Day 28

Uma coisa que eu não deveria fazer, mas faço, é ficar trocando de livro quando um está chato demais. Phantom of the Opera estava chato e Finale estava parado, então passei pro próximo fino da lista: Como Falar Dragonês. ADORO os nomes e os desenhos do livro, mas, gente, o que é essa viking? xD

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

365 Project: Day 27

Ontem, na ida ao Sesc, irmã queria um doce deles que chama Leite Creme, mas... Não tinha. Tinha algo visualmente parecido, creme de cupuaçu com chocolate, mas aparentemente o gosto era diferente demais. Então ela resolveu procurar na internet e fazer em casa o tal Leite Creme. xD Ficou gostoso até, aparentemente família aprova. xD Eu peguei esse para experimentar, só achei o chocolate liquído demais, mas estava bom. o/

Visita ao Backstage de O Rei Leão

Em agosto do ano passado, eu fui assistir o musical O Rei Leão, que é a coisa mais incrível que eu já vi, American Idiot com Billie Joe que me desculpe, estamos tratando de um dos meus filmes preferidos de sempre e da primeira vez que fui ao cinema. xD Anyway, eu comentei no post que dá vontade, durante o musical, de chegar mais perto das fantasias e ver como funcionam, detalhes e tal. E ontem eu pude fazer isso! :D Ou quase. xD

Teatro Renault, TF4 e O Rei Leão – O Musical, abriram os bastidores para visitação do público, além de exporem alguns dos figurinos no hall do teatro e terem uma escala com os atores para fotos e autógrafos. Foram 460 senhas, eu cheguei antes do teatro abrir e peguei uma pequena fila – tinha umas cem pessoas, mas, quando abriu, demorou menos de 15min para eu pegar minha pulseirinha e entrar. Não sei qual era a ordem de distribuição, mas minha pulseirinha, pega às 11h15, era para o tour das 12h40. Não vi, com a turma que eu fui, a família que estava atrás de mim, e meio que agradeci por isso – mulher com voz estridente, querendo chamar a atenção, e crianças pequenas um tanto mimadas (um dos meninos chorou porque não podiam cortar fila, oi?).

Durante a mais de uma hora de espera, fiquei no hall. Assim que entrei, vi uma fila que passava na frente de alguns dos figurinos, e eu sinceramente achei que a fila era pras fotos mesmo, er. xD Entrei pra passar perto e tirar fotos, mas descobri, no meio do caminho que era a fila de autógrafos. Fizeram um esquema meio chatinho, que limitava quem você tiraria foto e pegaria autógrafo, mas interessante porque não deixava todos os atores lá por oito horas seguidas (foi das 11h às 19h). Tinha uma programação de atores – que eu não vi divulgada, so... -, das 11h às 12h ficou lá a atriz que faz o Rafiki (cada personagem principal tem três substitutos, essa era uma das substitutas, mas acho que ela estava na apresentação de domingo), e foi com ela que eu tirei a primeira foto. Aliás, pedi para a menina atrás de mim tirar. xD

Quando saí da fila, fiquei olhando as fantasias e, quando não tinha mais nada pra fazer, parei em uma das mesas e li durante uns 20min, quando percebi que tinham trocado a atriz por dois atores, mas, se foi anunciado, eu não ouvi, er. Entrei na fila de novo, mas fiquei uns 15min (e não andei praticamente nada) quando deu horário do tour pelos bastidores, aí tive que sair da fila e, quando saí do tour, até voltei pra fila, mas não consegui foto/autógrafo. :\ Eram os atores que interpretam Mufasa e, eu acho, Zazu, a menina que estava atrás de mim falou em “Oscar”, mas eu acho que era o Zazu, não o Scar. xD Eles ficaram das 12h às 13h.

Sobre o tour em si, foi bem rápido – em dez minutos a staff cobriu todos os espaços -, muito bem apresentado, enquanto passava pelos lugares, ela falava curiosidades sobre o musical, respondia perguntas, explicava o que era o quê (com a ajuda de uma lanterna) e, de quando chegava em uma nova área, parava e fazia uma explicação geral. Pude ver figurinos, cenários, a visão que os atores têm quando estão no palco, objetos de cena, estações de maquiagem e trocas de roupa rápidas, camarins, lavanderias, sala de fisioterapia... É incrível como é espaçoso e, mesmo assim, parece absolutamente lotado de coisas. E tudo flui de tal maneira durante o musical que parece absolutamente tranquilo – quando, na verdade, você tem 120 pessoas entre coxias e palco, e mais umas 20 e tantas no andar inferior.

Durante o tour, câmeras eram proibídas por motivos bem óbvios, então não tem foto. :P Depois da visita, voltei para a fila e tirei foto e peguei autógrafo dos atores que fazem o Timão e o Pumba, que ficaram lá das 13h às 14h, e eu sei que, depois deles, estariam os que interpretam Simba e Nala adultos (um dos meninos que interpreta o Simba criança passou pelo hall uns 10min antes de eu entrar pro tour), e eu fiquei tentada a esperar, mas aí já seriam quase cinco horas de pé e eu estava sinceramente cansada. x.x

Os grupos de visitas entre 14h e 15h provavelmente viram os atores se arrumando, acho, já que tinha apresentação. :)

No geral, adorei a manhã, foi bem divertida, adorei poder ver os bastidores do musical e alguns figurinos – Simba adulto, Rafiki, Scar e Mufasa – de perto, são ainda mais lindos quando você os detalhes assim, e queria muuuuuito assistir de novo, mas desempregada, dinheiro é o maior problema. :\ Mas valeu, a idéia deles foi ótima principalmente por ser gratuito, era só chegar enquanto tinha senha e pronto. Staff ainda é mega simpática, os atores são mega simpáticos – a Ntsepa (Rafiki) estava cumprimentando todo mundo com beijos e abraços antes de perguntar o nome pra escrever o autógrafo, e o Ronaldo Reis e Marcelo Klabin estavam conversando com as pessoas enquanto autografavam o cartão (e autografaram meu livrinho :D). E eu vi todos eles ficarem um pouco mais no hall, tirando foto com todo mundo que pedia.

Eeeeenfim, não sei se foi especial pelo aniversário de São Paulo ou se vão fazer de novo, mas recomendo o musical anyway, é lindo, é emocionante, é provavelmente o dinheiro mais bem empregado que gastei ano passado – é caro, mas vale muito a pena. E tem ingressos de 50 reais que todo mundo fala que também rende uma visão muito boa do palco – aparentemente a tal lenda de que você pode sentar em qualquer lugar do teatro que terá uma ótima vista do palco é bem real.

Abaixo algumas das fotos (eu tirei uma quantidade meio absurda dos figurinos, mas quando se está na fila, sem nada para fazer a não ser olhar em volta e contar com a trilha-sonora, fotografar é um bom passatempo xD), eu meio que me arrependi de não ter levado a câmera grande, tirei as fotos todas com o celular, mas quando penso no peso no meu ombro por 4h30 seguidas, acho que foi uma decisão sábia deixar a câmera em casa. xD

domingo, 26 de janeiro de 2014

365 Project: Day 26

Lindo domingo de sol, à tarde fui com mãe e irmã passear no Sesc Santana, que está com programação de verao bem legalzinha. Fazia teeeeempo que eu não ia pra lá - a última vez, se não me engano, foi pra ir na piscina... Durante o inverno, xD É. Anyway, foto tirada do primeiro andar. Estava cheio-porém-vazio, parecia que a maioria das pessoas estava na piscina ou na comedoria, o resto estava relativamente vazio.

sábado, 25 de janeiro de 2014

365 Project: Day 24 e 25

Outro dia com dois posts, mas dessa vez a culpa não foi minha. \o/ Acabou a luz umas 21h30 e só voltou depois da meia-noite, happens. xD A foto de ontem é meeega aleatória, mas eu ADOREI essa frase do padre ("Mme. Magloire, traga-me uma cadeira. Minha Alteza não alcança àquela altura."). xD I mean, really, brilhante! xD


E a foto de hoje foi a mais difícil ever de escolher, mas decidi por uma que meio que resume meu dia. Amanhã faço post, mas, resumindo, o Teatro Renault estava com um evento lindo hoje, 460 pessoas puderam fazer um tour pelos bastidores do musical O Rei Leão, tirar fotos com alguns atores (eles estavam com uma escala, legal, mas chato, eu tirei foto com três, mas perdi com outros quatro que eu sabia que estavam por lá :\) e os figurinos de alguns personagens estavam expostos no hall do teatro. A foto é dos três autógrafos - Rafiki, Timão e Pumba - e a pulserinha pro tour. Peguei a pulseira umas 11h15, fui com a turma das 12h40.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

365 Project: Day 22 e 23

Mais um post duplo, I'm really trying. x.x

Ontem eu resolvi começar a ler Os Miseráveis, e a edição que minha irmã me deu é linda-linda-linda. ♥ Dentro dos dois livros têm imagens dos esboços do Victor Hugo, esse é o primeiro que aparece. :D O primeiro livro tem 1128 páginas, não espere nenhuma resenha tão cedo, er.


E eu não posso reclamar da minha irmã, porque a foto de hoje também foi algo que ela me deu. xD É um case pro meu tablet, e essa é a estampa. Ela comprou no Submarino, mas da última vez que vi, estava esgotada. ^^' Cabe direitinho o tablet e é mega fofa. ♥

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

#30 Lendo: Prata

Sinopse: "A imediato de Jack, Arabella Smith, acaba de fazer uma descoberta espantosa. Sua mãe, que ela julgava morta havia muito tempo, está viva e bem, e ganha a vida como pirata!
Laura Smith é a capitã do poderoso Fleur de la Mort. E conta com marujos muito experientes e perigosos velejando com ela, incluindo o temido bucaneiro Louis Pé-Esquerdo.
Quando Jack e seus tripulantes são levados à força a bordo do terrível Fleur, eles aprendem que pode ser muito difícil escapar dessa situação."

Autor: Rob Kidd

Se eu não gostei do 5º, eu gostei muito menos do 6º. O problema de Jack Sparrow ser completamente diferente do personagem do filme, que, teoricamente, são o mesmo personagem. Sim, é um livro absolutamente infantil, mas não chame a série de “Piratas do Caribe - Jack Sparrow” e coloque um personagem pirata chamado Jack Sparrow se ele vai ficar completamente diferente do personagem original, do filme, e vai ser colocado como secundário em MUITOS capítulos.

O começo inteiro é focado na Arabella e seu drama com a mãe, Jack só aparece em alguns momentos... Para dar permissões. (?) E em qual mundo ele falaria “ei, vamos lá embaixo ver qual é a parada?”? Sério, ele fala isso no livro (página 51, terceiro parágrafo). Não tem uma atitude que sequer lembre o personagem do filme. At all.

Os personagens, num geral, são beeeem previsíveis ecom personalidades bem... Clichês. Tem o pirata que sempre salva o dia (Jack, oi), o nobre que fugiu de casa e agora vive como pirata (e aparece mais como “o aristocrata” do que com o próprio nome), a menina pávio-curto, super corajosa e cheia de dramas, o cara sem passado que magicamente sabe de tudo e conhece todo mundo... É, eu acho esse excesso de clichês um saco, principalmente quando tudo é previsível mesmo.

Aliás, falando em ser previsível, a história toda gira em torno de um amuleto roubado de uma tribo, que foi roubada de volta pela tripulação, depois roubado de novo... É. Anyway, é um amuleto com uma jóia que transforma tudo em bronze, por isso A Idade do Bronze. Esse livro chama Prata, e uma jóia colocada no amuleto... Transforma tudo em prata. Adivinha o que acontece depois, sabendo que o próximo livro chama A Cidade de Ouro? O último, O Guardião do Tempo, é o único que eu não posso dizer que sei o que vai acontecer, maaaaas tem o Davy Jones na capa. Se tiver a menor ligação com o segundo e terceiro filmes, vai ser o melhor livro até agora.

Enfim, se você der esse livro para uma criança que nunca assistiu piratas do Caribe, não faz a menor idéia de quem é Jack Sparrow, então sim, esse livro é pra ela, provavelmente ela vai gostar. Do contrário, sinceramente, não recomendo. Nem meus primos gostariam, porque esse Jack não tem nada a ver com o de Piratas do Caribe, e mal a mal você reconhece um pirata nele. Sad, but true.


Agora
- Um programa mega aleatório na televisão xD
- O programa aleatório
- Facebook, AO3, Youtube, Twitter
- Nada, mas, céus, que fome! @_@
- Jogos Vorazes, Finale, Les Miserables

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

365 Project: Day 21

Hoje estou feliz porque consegui andar 2km em meia hora de esteira. \o/ Quando eu digo que é chato porque não tem o que fazer, I'm not kidding, sem a televisão, essa é a visão que eu tenho enquanto ando/corro. xD Em compensação, assistindo televisão, os 30min passaram incrivelmente rápido. :D

E eu tirei a foto enquanto andava, então ela não ficou a melhor do mundo, mas... É. xD

#29 Lendo: O Retorno do Rei

(siiiim, eu quase ouço os cantos de aleluia xD mas a primeira resenha de 2014 finalmente está aqui o/)

Sinopse: "É impossível transmitir ao novo leitor todas as qualidades e o alcance do livro. Alternadamente cômica, singela, épica, monstruosa e diabólica, a narrativa desenvolve-se em meio a inúmeras mudanças de cenários e de personagens, num mundo imaginário absolutamente convincente em seu detalhes. Nas palavras do romancista Richard Hughes, "quanto à 'amplitude' imaginativa, a obra praticamente não tem paralelos e é quase igualmente notável na sua vividez e na habilidade narrativa, que mantêm o leitor preso página após página". Tolkien criou em "O Senhor dos Anéis" uma nova mitologia, num mundo inventado que demonstrou possuir um poder de atração atemporal. "

Autor: J. R. R. Tolkien

O Retorno do Rei sempre foi meu filme preferido na trilogia. O maior, sim, mas, cara, é tão lindo! Então, dá para perceber, eu tinha expectativas enormes para esse livro... E não decepcionou at all. Se o primeiro é beeeem parado e o segundo tem partes bem chatinhas, o terceiro é lindo, tem poucos trechos realmente parados – mas ainda tem aquela coisa de “contar história” e você revê vários personagens que só apareceram no primeiro ou no segundo livro -, tem a batalha enorme nos campos de Pelemor, tem as minhas duas cenas preferidas do filme, que eu descobri serem exatamente como no livro... Entre os três, para mim, o terceiro livro é o melhor, é o meu preferido, é o que me deu vontade de reler assim que terminei a última página.

O terceiro livro é, provavelmente, o mais tenso entre os três – mesmo tendo, no primeiro, o fim da Sociedade do Anel -, quando tudo dá errado, depois, dá certo, depois dá errado, depois dá certo. O livro é dividido em livros, que alternam entre os personagens, já que cada um está em um canto diferente da Terra-Média, e, obviamente, Frodo e Sam estão mais no último livro, e dá dó dos dois, sozinhos, cansados, com pouca comida, pouca bebida e dormindo poucas horas por medo de serem descobertos/atacados durante o sono – e, para melhorar, sem qualquer esperança de voltar para casa depois que destruírem o Um Anel. Enquanto isso, Merry está com Theóden, Pippin está com Denethor, Aragorn, Gimli e Legolas aparecem bem pouco enquanto as Sendas dos Mortos.

Então tem sequências bonitinhas do Merry com o Theóden – que foi “adotado” como pai pelo hobbit -, sequências mega sombrias com Pippin e Denethor – que estão mais perto de Pelemor e, consequentemente, veem a escuridão chegando primeiro e Pippin fica praticamente ilhado na cidadela com um rei maluco e uma batalha enorme acontecendo bem na frente dele -, sequências no mínimo esquisitas com Aragorn, Gimli e Legolas, que são seguidos por fantasmas enquanto procuram os mortos amaldiçoados, e depois tem toda uma angústia quando a narração vai para Frodo e Sam.

Talvez seja por já ter visto o filme, talvez seja por não simpatizar com o personagem, praticamente nenhuma morte durante a batalha me entristeceu. São trágicas, mas, mesmo sem ver o filme, creio que são esperadas – é uma guerra, oi? – e podia ser pior – ok, isso não é legal, masé verdade. E o desfecho, embora trágico, é bem previsível, mas nem por isso decepciona. xD É até legal a coisa de “e tudo terminou bem”, um ótimo final para uma história incrível.

E, claro, aqui você ainda tem a narração-contador-de-histórias e descrições de lugares tão absolutamente perfeitas que dá para imaginar direitinho e dá vontade de desenhar tudo. Também é incrível ver, principalmente no caminho de volta para o Condado, todo o mundo criado pelo Tolkien, lugares, mapas, criaturas, histórias inteiras para cada personagem. Ok, eu não me arrisco a pronunciar nem metade dos nomes que aparecem, mas é incrível como tudo é descrito de tal maneira que, se contar para alguma criança que isso aconteceu na Terra milhares de anos atrás, ela provavelmente acreditaria em você.

Enfim, trilogia maravilhosa, livro incrível, história encantadora, e eu com certeza pretendo reler todos. Agora ficaram faltando só os apêndices (são umas 200 páginas de extras, oi), que na minha versão (volume único) fica tuuuudo no fim do livro, depois da trilogia. Eu quero ler porque, nos blogs das gravações de O Hobbit, Peter Jackson mostrou que um dos lugares onde foram buscar informações para acrescentar nos filmes foram os apêndices de Senhor dos Anéis – um dos capítulos chama, de fato, Thorin. E dá vontade de rever os filmes, principalmente porque dez anos é tempo suficiente para os detalhes desaparecerem e o fim de um-começo de outro estarem beeeeem bagunçados na minha cabeça. Mas dessa vez quero as edições estendidas. o/


Agora
- Ler ou Não Ler, indicação da minha irmã para a minha recente busca por canais literários xD E vizinha gritando, porque, né. -.-‘
- O video do Ler ou Não Ler
- Facebook, AO3, Youtube, Twitter, Tumblr, trampos.co, emails
- Nada
- Jogos Vorazes, Finale, Les Miserables

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

365 Project: Day 20

Hoje eu tive uma entrevista de emprego lá perto da Biblioteca Mário de Andrade, e cheguei uma hora e meia mais cedo, então... Aproveite para ficar uma hora conhecendo a biblioteca, que é linda, grande bem iluminada e cheia de versões liiiiiindas dos livros que eu quero ler. *-* Aka sonho. *-* Ia tirar foto da frente, que é bem bonita e tem uma estátua do Camões no jardim, mas... Não é um lugar muito amigável, dá medo de tirar o celular da bolsa, er. Então fica só uma foto das estantes. xD

domingo, 19 de janeiro de 2014

365 Project: Days 18 e 19

Mais um dia com duas fotos de uma vez, dessa vez nem foi por querer, eu me distraí um pouco jogando The Sims 2 ontem e ficou meio tarde demais para postar, er. Então posto hoje. \o/ A foto de ontem é meio aleatória, mas explico: a long time ago, esse pendrive estava perdido pela casa, e é absolutamente lindo tê-lo de volta. É do MMO mais infantil ever, mas é o pendrive que eu ganhei numa palestra da LUG que teve na faculdade aaaaanos atrás, e sim, veio com o Maple Story, mas eu joguei por... Dois dias, no máximo. xD Bonitinho, mas infantil demais até pra mim. :P


E a foto de hoje resume beeeem o dia: um livro e a televisão ligada na ESPN. Hoje foi dia de semifinais, digamos assim, na NFL, e enquanto Broncos já estão na SuperBowl, 49ers e Seahawks ainda estão jogando. Enquanto isso, terminando O Retorno do Rei e começando Jogos Vorazes, porque resolvi participar do Desafio Literário criado pela Lu do aceita um Leite?, amanhã faço o post. o/

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

365 Project: Day 17

Mais uma foto de presente, mais uma foto de livro, mas dessa vez é um presente que chegou hoje. ♥ Léia foi a única pessoa legal que explicou porquê não veio no sábado – se você não reparou, fiquei chateada mesmo com quem não veio nem deu sinal de vida depois, é -, e mandou entregar o presente aqui. xD Não foi uma surpresa, ela perguntou o que eu queria, mas foi lindo assim mesmo porque eu adoro essa série e estava mega empolgada com esse livro específico, porque as páginas de Como Falar Dragonês nos outros dois livros são hilárias. xD Maaaas vou demorar um pouquinho para ler, kinda sad.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

365 Project: Day 11, 12, 13, 14, 15, 16...

So, eu fiquei quase uma semana sem postar fotos aqui, né? Ao invés de perder todo o 365 Project ou encher os feeds alheios de spam, vou simplesmente juntar os seis dias em um post só. Mais prático, menos problemático e não preciso começar do zero quando tirei mesmo uma foto para cada dia.

Day 11
Como eu já comentei aqui, dia 11 foi minha festa de aniversário, e sim, eu tirei essa foto durante o parabéns. xD meu bolo foi uma coisa mega doce de chocolate branco que eu amei, e as velinhas foram compradas na Daiso meses atrás para o meu aniversário. :P


Day 12
Eu não estava muito bem nos dias seguintes, então ignore a aleatoriedade das fotos. Do dia 10 para o dia 11, a menina que desenha o Tiny Viking me mandou esse desenho, e eu coloquei do lado do bolo. ♥ São o Grantaire (Les Miserables) e o Athelstan (Vikings), que são interpretados, respectivamente no filme e na série, pelo George Blagden.


Day 13
Esse foi meu presente de aniversário para mim! Uma pelúcia (pequena) do Banguela/Toothless, dragão do Soluço. ♥ Se você leu o livro já sabe que o dragão é completamente diferente do mostrado no filme, mas eu sou apaixonada pela versão da animaç~~ao, acho lindo demais e fiquei um tanto decepcionada por não ser assim também no livro. xD Tem também uma versão maiorzinha, também de pelúcia mas que, quando você aperta, faz alguns barulhos e por último solta um rugido, mas é muito cara. Agora que estão saindo trailers de Como Treinar Seu Dragão 2, eu vi mais coisinhas das animações e, geez, vontade de comprar tudo. o/


Day 14
E esse foi o presente que a Lili me deu. ♥ Tenho alguns conjuntos de colar e brincos que ela me deu ao longo dos anos e, sem dúvidas, estão entre meus preferidos, são sempre mega delicadinhos e esse não é exceção. ♥



Day 15
So, eu estava aleatoriamente olhando os livros da estante quando vi um elefantinho decorando a ponta sem livros, achei fofo e tirei foto. xD Como o dia não estava bonito e meu quarto estava bagunçado (goteiras, goteiras, eu sinceramente espero estar livre disso agora), foi a foto do dia. ♥ Nem idéia de onde veio esse mini elefante, Mah também não sabe. xD E o livro ali é Romeu e Julieta, texto integral, da coleção de menores livros do mundo, I think, e é da Mah, que ela ganhou da Tay.


Day 16
Uma das minhas metas para janeiro era encerrar Assassin's Creed II, e era "encerrar" porque eu tinha parado o jogo quando descobri que precisaria voltar em várias cidades e recuperar os codecs que eu deixei para trás. Faltavam entre cinco e oito, mas quando eu abri o jogo no notebook, o uPlay atualizou e pediu a CD-key de novo... E eu não tenho nem idéia de onde está o booklet que veio com a key, er. Então comecei o jogo deeeee novo, dessa vez no xbox pra ver se dá sorte, sei lá. Apesar de tudo, eu gosto bastante do começo do jogo, quando o Ezio é só menino de recados feliz. xD


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Milk, A Voz da Igualdade

Sinopse: "Início dos anos 70. Harvey Milk (Sean Penn) e seu namorado Scott (James Franco) abriram uma pequena loja de revelação fotográfica em San Francisco. Disposto a enfrentar a violência e o preconceito da época, Milk busca direitos iguais e oportunidades para todos, sem discriminação sexual. Com a colaboração de amigos e voluntários (não necessariamente homossexuais), Milk entra numa intensa batalha política e consegue ser eleito para o Quadro de Supervisor da cidade de San Francisco em 1977, tornando-se o primeiro gay assumido a alcançar um cargo público de importância nos Estados Unidos."

Direção: Gus Van Sant

Duração: 128min.

Milk, A Voz da Igualdade, conta um trecho da história do primeiro político assumidamente gay nos Estados Unidos, do aniversário de 40 anos, em 1972, ao assassinato em 1978. O filme foi indicado ao Oscar em 2009 (e talvez eu tenha algo com os filmes indicados em 2009 xD) e foi, também, pela apresentação do Hugh Jackman que eu me interessei por assistir.

Antes de falar minha opinião sobre um filme, uma pequena observação se faz necessária. Eu sou heterossexual, católica praticante, mas completamente a favor de direitos iguais independente de classe, cor, gênero ou opção sexual. Então tenha em mente que, pra mim, gays merecem ser tão livres e ter tantos direitos quanto heteros. Pessoalmente, não gostaria de ser discriminada por algo que não foi minha escola e ter que fingir ser algo diferente para ser aceita na sociedade. E, sinceramente, não entendo homofobia num geral – casamentos e adoções entre pessoas do mesmo sexo não vão influenciar at all na minha vida, mesmo se for algum amigo meu.

Então, tenha em mente, ao continuar lendo o post, que eu apóio as idéias do Harvey Milk mesmo fazendo parte do grupo que, teoricamente, é o mais preconceituoso quando o assunto é homossexualidade. Agora, vamos ao filme. o/

Eu gostei pra caramba, é um filme rápido – não curto, rápido – que te dá uma boa idéia do preconceito sofrido por homossexuais e uma lição de “persiga seus sonhos” misturado com “seja a diferença que você quer ver”.

Sendo uma história real, com personagens reais, o filme se aproveita de videos antigos e mistura cenas de jornais da época, cenas novas, gravadas para o filme, e um testamento gravado feito por Harvey Milk às vésperas de sua morte. Ah, e se você não sabia que ele foi assassinado, não é um spoiler nem nada, o próprio filme te avisa logo no começo – ele começa com gravações da retirada dos corpos e o anúncio feito pela Presidente de que Milk havia sido baleado e estava morto.

A história, embora seja bonita, é bem triste – não só porque o protagonista foi assassinado, mas por todas as dificuldades que ele enfrentou. Pode-se dizer que ele estava fazendo suas primeiras grandes conquistas quando foi assassinado, e o crime nem foi causado por preconceito, foi disputa política mesmo. É, também, um tanto inspiradora. Mesmo falando, basicamente, da vida política de Harvey Milk – que demorou alguns anos para começar, já que ele não foi eleito de primeira, nem de segunda -, o filme não fica preso nisso, o que é lindo, porque isso tornaria tudo bem chato e superficial. Ele mostra mais o homem, e provavelmente por isso você vê (se, como eu, não souber nada além de “ele foi assassinado”) o final sendo construído desde a metade do filme, e até torce para estar errado, mesmo sabendo que o cara morreu mesmo.

E tem aqueles trechos simplesmente engraçados, que quebram as sequências mais tensas – nem que seja tocando Somewhere Over the Rainbow enquanto mostra cenas de protestos contra homofobia -, e atores muito bons (um fato aleatório é que eu assisti sem ver o elenco, e fui reconhecendo alguns, kinda funny xD), além de uma sequência no final que fala o que aconteceu com os personagens principais.

Concluindo, adorei o filme, super indico se você não assistiu ainda, mas só se você não tiver preconceito – se tiver, você dificilmente vai gostar, sério.


Agora
- Algum programa de tv aleatório
- Nada
- Facebook, AO3, Youtube
- Nada
- O Retorno do Rei (acabando, acabando \o/)