quarta-feira, 30 de abril de 2014

Revisando abril

Se abril foi um mês muito bom pra mim no offline – eu comecei a trabalhar! :D -, foi meio bagunçado por aqui, e várias metas ficaram perdidas pelo caminho. Foi bem fail, mas dá pra dizer que foi um mês de adaptação com os novos horários and all that jazz.

via Ally @ We♥It

Comecei abril com o post sobre a visita ao MASP, que foi no final de março, quando minha melhor amiga veio para SP. ♥ Embora não tenha sido minha primeira visita ao museu, é a primeira que eu... Consigo lembrar? Eu sei que fui uma vez, anos atrás, mas eu realmente não consigo lembrar de nada além da vista de uma janela. Weird. Pra minha infelicidade, eu também comecei abril com dor de garganta e quase sem voz. xD

Entre filmes, até que abril rendeu bem. xD Teve post de Julie&Julia - que eu estava muuuuito empolgada para assistir, e achei um filme lindo, muito divertido, mas o final é tão aberto que decepciona -. De Rocky – que eu nunca tinha assistido, mas conhecia a história, e achei muito legal, apesar de bem simples -, de O Fabuloso Destino de Amélie Poulain – que foi a grande decepção na lista até agora, eu não vi a MENOR graça no filme, a história é bonitinha, mas só no papel -, de A Lista de Schindler – lindo, lindo, lindo filme, adorei, recomendo com as devidas precauções, porque também é pesado e gráfico -, e, fechando o mês, Rio 2 – que eu assisti sem ver o primeiro e achei uma gracinha, infantil, colorido, divertido e com paisagens lindíssimas em 3D.

Não teve resenha de livro em abril porque passei quase todo o mês me dedicando ao Os Miseráveis, não terminei de ler, mas estou orgulhosa do meu avanço: estou na página 905. Espero acabar lá pelo meio de maio, o livro é lindo e eu já estou sofrendo porque ele tem um final. Enquanto isso, a tag Lily lê Os Miseráveis foi atualizada durante abril, e eu me arrependi dos elogios à tradução depois de pegar um trecho cheio de erros.

Na parte de “outros/aleatórios”, tem post de receita, só um porque não tinha muito tempo para testar receitas, post de atualização e uma indicação aleatória de canal no youtube, post aleatório de um registro do céu mais bonito que eu vi esse ano, e dois posts da tag nova que finalmente apareceu por aqui, Lily talks, comentários curtinhos sobre assuntos diversos.

Entre as metas de abril, montar playlists, terminar Captains Courageous, terminar Os Miseráveis, fazer uma boa limpeza no meu guarda-roupa, terminar a segunda temporada de Sons of Anarchy e ligar na ortodontista ficaram pra maio – minha desculpa para a última é que estava esperando o cartão do convênio, mas descobri que o convênio da empresa não cobre ortodontia. :( Fazer algum tipo de exercício três vezes por semana durante todo o mês e assistir pelo menos três filmes foram devidamente cumpridos. o> E uma meta que saiu da lista ali do lado, sei lá porquê, era fazer as unhas todas as semanas do mês, e foi cumprida também. :D

E assim terminamos abril aqui no Fly With Me. :D Amanhã tem o post das metas de maio, e maio começa muito bem, com uma sessão de The Amazing Spider-Man 2. :D

terça-feira, 29 de abril de 2014

Rio 2

Sinopse: "Blu (Jesse Eisenberg) vive feliz no Rio de Janeiro ao lado da companheira Jade (Anne Hathaway) e seus três filhotes, Carla (Rachel Crow), Bia (Amandla Stenberg) e Tiago (Pierce Gagnon). Seus donos, Linda (Leslie Mann) e Túlio (Rodrigo Santoro), estão agora na floresta amazônica, fazendo novas pesquisas. Por acaso eles encontram a pena de uma ararinha azul, o que pode significar que Blu e sua família não sejam os últimos da espécie. Após vê-los em uma reportagem na TV, Jade insiste para que eles partam para a Amazônia. Blu inicialmente reluta, mas acaba aceitando a ideia. Assim, toda a família parte em uma viagem pelo interior do Brasil rumo à floresta amazônica sem imaginar que, logo ao chegar, encontrarão um velho inimigo: Nigel (Jemaine Clement).”

Direção: Carlos Saldanha

Duração: 101min.

Começo o post avisando que ainda não assisti Rio, só sabia a história meio por cima – é fácil entender tudo até pelo trailer de Rio 2. O filme não te explica muuuito do que aconteceu no primeiro, mas tem alguns flashbacks e alguns “VOCÊ LEMBRA?”, é para crianças mesmo. Fui com o pessoal do trabalho e só duas tinham assistido o primeiro, mas ninguém ficou muito perdido. :P

A história do 2 é um tanto bobinha, dois ativistas – que, no primeiro filme, eram os “donos” de Blu e Jade – encontram indícios de que existiam mais ararinhas azuis vivendo no Amazonas, e a família de ararinhas azuis do primeiro filme vê isso pela televisão e resolve viajar para lá. O Blue conhece e é dependente da tecnologia, enquanto a Jade se vira muito bem na floresta, e é disso que saem os principais conflitos do filme. Embora tope fazer a viagem, Blue não consegue se adaptar ou ser aceito na tribo, e ninguém repara nessa dificuldade, que às vezes aparece como má vontade mesmo.

É claro, tem futebol pelo caminho, mas o que eu achei mais divertido foi o Nigel – que aparentemente é vilão no filme anterior e reaparece nesse com um desejo maluco de matar o Blue – cantando uma versão traduzida e adaptada de I Will Survive. xD A trilha-sonora, aliás, é bem bonitinha, mas o maior destaque do filme, pra mim, foi a animação. Que coisa mais linda! Tem algumas sequências da ida para o Amazonas, do caminho de barco e cenas com pôr-do-sol que quase valem o ingresso, bem incrível de ver.

A dublagem é bem boa, eu assistiria legendado só porque sou fangirl da Anne Hathaway. xD Mas uma animação com a maioria dos personagens brasileiros pede a dublagem em português. xD

O final é uma soma de lições de moral e lembrete de “salve as florestas” que todo mundo provavelmente já esperava – eu, pelo menos, já esperava – por ser uma história passada no Amazonas.

No geral, vale a pena assistir, é uma graça, rende boas risadas, a animação é linda demais. É bem infantil, mas, who cares?


Agora
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segunda-feira, 28 de abril de 2014

[Lily talks] O feriado, Ravens, Os Miseráveis e as atualizações das listas

O feriado
So, long time no seeing... Again, er. A verdade é que eu ainda preciso do feriado para me recuperar do feriado de Páscoa, e não deu para escrever nenhum post nesses dias – deu preguiça até de assistir e ler as atualizações dos canais, sites e blogs que eu acompanho. Mas foi um feriado bem aproveitado e é sempre divertido rever amiguinhos que moram (muito) longe. ♥

Ravens
Saiu essa semana a programação da próxima temporada de futebol americano e eu já estou empolgada. \o/ Já sei quais dias serei um zumbi porque o jogo será à noite na quinta, domingo e segunda, e quais dias minha atenção estará mais no celular que na missa, er. xD Dessa vez, na temporada regular não terá Ravens contra Patriots, que em geral é o jogo mais divertido aqui em casa – eu torço pros Ravens, meu pai torce pros Patriots. :P

Os Miseráveis
Embora eu tenha conseguido um avanço muito bom na leitura, eu não acho que conseguirei o milagre de terminar o livro ainda em abril – faltam três volumes para ler e, eu já comentei isso antes, a parte que eu mais gosto é a que envolve os estudantes revolucionários – que só aparecem no próximo volume -, então o ritmo de leitura deve ser lento até chegar lá. Provavelmente eu terei lido o primeiro livro do box até o fim de abril, o que ainda é um belo avanço na leitura, serão mais de mil páginas. /o/ Mas espero acabar Os Miseráveis até o final de maio, antes se possível.

Atualizando as listas
Assim como eu não escrevi posts, eu não atualizei nenhuma das listas. Abril está acabando e parece que eu não fiz nada da minha lista de metas de abril, então, er, metas atualizadas, 1001 Coisas em 101 Dias atualizada e lista de resenhas atualizada com as últimas resenhas. E lista de metas de maio quase pronta para ser postada na quinta. :)


Agora
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quarta-feira, 16 de abril de 2014

A Lista de Schindler

Sinopse: "A inusitada história de Oskar Schindler (Liam Neeson), um sujeito oportunista, sedutor, "armador", simpático, comerciante no mercado negro, mas, acima de tudo, um homem que se relacionava muito bem com o regime nazista, tanto que era membro do próprio Partido Nazista (o que não o impediu de ser preso algumas vezes, mas sempre o libertavam rapidamente, em razão dos seus contatos). No entanto, apesar dos seus defeitos, ele amava o ser humano e assim fez o impossível, a ponto de perder a sua fortuna mas conseguir salvar mais de mil judeus dos campos de concentração.”

Direção: Steven Spielberg

Duração: 195.5min.

A Lista de Schindler é um dos filmes que eu queria assistir quando era pequena, antes de saber sobre o que era, só porque meus pais tinham a VHS. Eu lembro de ler várias vezes o nome na capa e ficar curiosa, mas, obviamente, nunca assisti. Quando adulta, enrolei como criança, porque sabia que a história era pesada e, mesmo assim, leve perto do que realmente aconteceu.

O filme se passa durante a era Hitler na Alemanha, e mostra a história de um alemão, parte dos nazistas, que empregou e salvou mais de mil judeus, primeiro sem querer – ele só queria mão-de-obra barata – e, depois, de propósito, comprando a vida de tantos judeus quanto ele podia. É uma história baseada em fatos reais, Schindler existiu, e sua lista também. O filme é bastante gráfico, as mortes são pouco censuradas – você vai ver os tiros na cabeça, no peito, corpos no chão...

É um filme muito bom – extremamente longo (três horas, oi) -, e em preto em branco na maior parte do tempo. Actually, a única cor além do branco (fora a cena colorida no final) é o vermelho-escuro, na roupa de uma menininha, e aparece nos dois principais momentos de A Lista de Schindler. É interessante ver a evolução do próprio Oskar Schindler, que, mesmo enquanto ajuda judeus, não para de beber as bebidas mais cara, fumando os cigarros mais caros... Não muda o estilo de vida por muito tempo.

Enfim, ótimo filme, pesado, duro, mas ao mesmo tempo lindo. Dá para entender todos os Oscar ganhados, recomendo. ;)


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terça-feira, 15 de abril de 2014

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

Sinopse: "Após deixar a vida de subúrbio que levava com a família, a inocente Amélie (Audrey Tautou) muda-se para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete. Certo dia encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa e, pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo ­ e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou). Ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Contudo, ainda sente falta de um grande amor.”

Direção: Jean-Pierre Jeunet

Duração: 123min.

Oh man, eu odeio quando falo isso do filme que algum amigo me indicou porque gosta, mas não tem outra frase que caiba aqui: eu realmente não gostei do desse filme. Não mesmo.

Assisti com áudio em francês e a legenda em português - descobri que meu francês está melhor do que eu esperava -, mas acho que a velocidade da narração ficou ainda mais absurda, então, além de ser complicado acompanhar narração, legendas e cenas, que passavam com uma velocidade absurda, o fato de simplesmente não ter achado nada interessante me deixou bem entediada durante o filme, e fez com que ele parecesse ter bem mais que simples duas horas.

Aliás, a velocidade da narração me incomodou bastante. Essa coisa de jogar as frases em você e mostrar uma cena que muda antes de você conseguir prestar atenção nela me irrita. No meio do filme eu parei de tentar acompanhar esses trechos, e deu para entender o filme tranquilamente, so...

Para não dizer que não gostei de nada, achei a idéia da história bonitinha, mas detestei a execução. A idéia de interferir de uma maneira anônima na vida de alguém para mudar para algo melhor é uma graça, principalmente quando as coisas vão se arranjando pelo caminho numa série de coincidências legais, mas a maneira como foi feita no filme não me convenceu nem me agradou. Ficou mais pro lado bizarro que pro lado fantástico.

Eu tinha, sim, grandes expectativas para o filme, li mais de uma resenha positiva fazendo mil e um elogios e conheço muitas pessoas verdadeiramente fãs de Amélie Poulain. Infelizmente, não chegou nem perto de ser interessante para mim – acho que eu fui desgostando mais a cada sequência, e cheguei ao final achando uma versão chata de um clichê, realmente sem entender as resenhas positivas – eu não consegui ver absolutamente nada do que elas falavam.

Sad, but true, eu não gostei do filme, e nem cenários, atuações, música ou qualquer outro detalhe me agradou – só a idéia geral mesmo. Não foi um dos filmes que me fez querer pular num avião a caminho da França, e só me deu vontade de rever um dos filmes que me deram essa vontade. Como eu disse, muita gente gostou, então pode ser que esse seja o filme da sua vida – who knows?

Mas, sinceramente, não está na minha lista de recomendações. At all.


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segunda-feira, 14 de abril de 2014

[Lily talks] Ou “aqueles posts sobre tudo”

Sim, eu decidi chamar aqueles posts com vários assuntos de Lily talks. \o/ Eu sei, poderia ter sido mais criativo, mas criatividade para títulos sempre foi um problema para mim, er. A idéia é fazer um desses de tempos em tempos, pelo menos uma vez por semana. Eu acho que já comentei por aqui, fico entediada com muita facilidade, e uma das maneiras de combater o tédio é lendo sobre assuntos aleatórios ou notícias aleatórias, e eu sempre gosto de comentar isso com as pessoas. Nesses posts, ficarão apenas os assuntos relacionados ao foco (muito) geral do blog, que fica entre livros, filmes, games, esportes e culinária.


Figurinhas da Copa
Dá para dizer tranquilamente que o álbum de figurinhas da Copa é uma mania lá no trabalho. A hype é tão grande que me convenceu a colecionar também – e, lucky me, nas primeiras 72 figurinhas, só tirei duas repetidas. Acho mega divertido comprar os pacotinhos e colar as figurinhas, e agradeço muuuuito pelas figurinhas com holografia serem durinhas que nem figurinhas normais – o último álbum que eu fiz tinha figurinhas com holografia finas DEMAIS, era terrível colar direito no álbum e muito fácil de estragar. Mas, caaaara, precisava de tanta publicidade enfiada no meio do álbum? Chato pra caramba. :\


Lily reads the Brick
Brick - tijolo - é como o livro Os Miseráveis foi carinhosamente apelidado pelo fandom. Se você já viu alguma versão ao vivo, entende facilmente a brincadeira. E, enquanto minha leitura avança, eu volto atrás nos elogios à tradução e revisão. A sequência da entrada do Madeleine na história é cheia de errinhos bestas que podem irritar, entre concordância e erros mais bestas – tipo “Ah! miserável”, que acontece bastante. São pequenos? São, mas poxa, é um clássico da literatura, um livro com quase 200 anos que ainda é conhecido, ainda é aclamado, ainda é considerado atemporal, custa quanto fazer uma revisão? E nem é um livro chato!

Ovos de Páscoa
Todo mundo sabe que o preço da maioria dos ovos de Páscoa é um absurdo perto do que você teria se gastasse a mesma quantidade de dinheiro em bombons ou barras de chocolate da mesma marca – pessoalmente, eu prefiro que me dêem as barras de chocolate, mais chocolate pra mim -, por isso achei legal colocar esse video aqui. É de uma confeiteira youtuber australiana , e, além de dar idéia de ovos que você pode fazer, mais pro final do video ela dá uma dica interessante para quem não tem o molde ou que dar algo diferente com o ovos, que é simplesmente você colocar o que quer dentro de um ovo comprado no mercado mesmo. Num exemplo são “os doces preferidos” e noutro são ingressos para cinema, um trecho da Bíblia, um voucher do iTunes e um rímel.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Sunrise

Como boa blogueira amadora, eu esqueci completamente de deixar o post de hoje programado, então, no lugar dele, fica a foto do nascer do sol de hoje, visto da janela do ônibus. Eu comentei que estou trabalhando, agora comento que acordo antes do sol nascer para ir pro trabalho. Dá preguiça? Dá, mas esse é o tipo de visão que te anima a levantar tão cedo. Em uma semana e meia de emprego novo, eu pude ver o sol nascendo algumas vezes - nenhum supera esse. Mesmo a foto não conseguiu ser tao fiel à realidade, sadly.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Lily lê: Os Miseráveis III

Eu comentei quando comecei a ler, eu já conheço a história de Os Miseráveis, eu já adoro a história do livro, a versão do musical, a versão do filme. E eu já tinha meus personagens preferidos antes mesmo de começar a leitura.

O fato é que, com a maioria dos personagens que aparecem no livro, é muito fácil simpatizar e se apegar. A maioria porque tem alguns personagens que parecem ter sido criados para serem odiados. Cada detalhe que o Victor Hugo coloca, parece deixar o personagem ainda mais detestável.

Já com os outros, são tão bem feitos, tão cheio de detalhes, tão reais que dá para adorar logo no começo. Os capítulos vão explicando detalhes da personalidade e da ideologia dos personagens principais e, God, como não torcer por eles? Mas, como eu disse ali em cima, eu tenho meus personagens preferidos desde antes de ler o livro. O trágico é que eles demoram 600 páginas para aparecer. :P

Como eu nunca tinha lido de fato o livro, os personagens parecem ainda mais interessantes, mas ainda não vi nada mais interessante que a dinâmica entre Enjolras e Grantaire. Meus personagens preferidos com certeza estão entre Les Amis de l’ABC e, embora seja difícil escalar em ordem de preferência, esses dois definitivamente estão alternando lugares no topo. Não só pelo que Victor Hugo escreveu, confesso, vários atores – que parecem ter feito a lição de casa melhor do que outros – encarnam tão bem o relacionamento dos dois que é... Heartbreaking.

Definitivamente, meus personagens preferidos em uma grande seleção de livros, e eu sinceramente duvido que a leitura de fato vá mudar essa opinião, por mais apaixonante que os outros personagens se mostrem ao longo da história. :P


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terça-feira, 8 de abril de 2014

Rocky (1976)

Sinopse: "Rocky Balboa (Sylvester Stallone), um lutador de boxe medíocre que trabalha como "cobrador" de um agiota, tem a chance de enfrentar Apollo Creed (Carl Weathers), o campeão mundial dos pesos-pesados, que teve a idéia de dar oportunidade a um desconhecido como um golpe publicitário – Creed procurava uma “Cinderella” que ele pudesse “glorificar” por alguns minutos antes de nocautear. Mas Rocky decide treinar de modo intensivo, sonhando apenas em terminar a luta sem ter sido nocauteado pelo campeão.”

Direção: John G. Avildsen

Duração: 120min.

É, eu nunca tinha assistido Rocky. o/ Na verdade, fora as músicas e o fato de ele ser lutador underground, eu não conhecia praticamente nada do filme. De fato, eu descobri que todas as sequências que eu conhecia e achava que eram do primeiro filme devem estar em alguma continuação.

Um dos motivos que me fizeram assistir esse filme agora foi esse video do preview de Rocky, o musical. Agora que assisti o filme, não faço a mínima idéia de como transformaram isso em musical (apesar da versão alemã ter uma sequência MUITO LEGAL na introdução de Eye of the Tiger), fiquei curiosa. E foi uma boa propaganda do filme. :P

No geral, eu gostei bastante do filme. É diferente da maioria de filmes envolvendo lutadores de boxe, que geralmente entram pro boxe profissional por dinheiro, magicamente se dão bem, ou sofrem um nocaute feio e a história se desenvolve sobre algum desejo de vingança ou revanche. Rocky já começa lutador, e não resolve aceitar a luta contra Apollo Creed por dinheiro ou pra salvar a carreira. Na verdade, é muito legal ver a diferença entre Creed e Rocky, um sem nem se importar com o adversário, pensando que seria uma luta fácil e uma boa maneira de fazer publicidade, o outro fazendo rotinas de treinamento para se preparar para a luta, e atraindo uma boa mídia para si mesmo.

É difícil não simpatizar com o Rocky durante o filme, principalmente por ver várias coisas dando errado para ele antes da chance da luta aparecer, enquanto ele parece um cara legal e perdido, apenas, e acompanhar o treinamento dele e ver as motivações contribuem para essa simpatia. É engraçado ver as mudanças nas pessoas perto dele também, conforme ele ganha uma torcida cada vez maior. No fim, obviamente, a luta acontece, num 4 de julho com ginásio lotado.

Pessoalmente, boxe nunca foi um dos meus esportes preferidos, nem lutas em geral. Mal a mal, assisto judô... E só. Então o trecho da luta não foi exatamente a parte mais interessante do filme pra mim, mesmo sendo um tanto curto. 15 rounds viram poucos minutos de filme, e você vê mais o efeito que cada round causa no corpo dos lutadores do que assiste a luta de fato. O final fica meio aberto, não sei se já existia a idéia de continuações, mas deixa uma porta bem escancarada para continuações – nem que fosse para uma revanche entre Rocky e Apollo Creed.

O final é meio previsível, apesar de ser bonitinho, e como Rocky não responde nenhum repórter, não dá para ter idéia do que acontece depois da luta mesmo – o filme termina ainda no ginásio -, ou se alguma coisa mudou na vida dele. Dá para imaginar e torcer para que ele tenha conseguido pelo menos um pouco de respeito e confiança das pessoas que convivem com ele. E o armário de volta.

Enfim, filme legalzinho, vale a pena assistir por ser algo diferente do clichê de filmes de boxe. Ganhador do Oscar de melhor filme de 77, eu não conheço os outros concorrentes para saber se merecia, mas gostei da história o bastante para achar que, sim, o Oscar foi merecido.


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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Atualização e indicação

So, a primeira semana de abril já foi, três e meia ainda faltam. No dia primeiro de abril – um dia muito interessante para piadistas de plantão – eu comecei a trabalhar, vide o item riscado na lista de 101 Coisas em 1001 Dias. Primeiro emprego num bom tempo, primeiro emprego remunerado na área de comunicação. Embora eu tenha adorado as pessoas, o lugar e o trabalho (que, ok, fica chatinho de vez em quando, mas quando isso não acontece?), o horário não está muito legal para cuidar do blog direitinho durante a semana, então testei, essa semana, algo que há muito eu queria fazer: escrevi os posts todos na segunda e deixei programado.

Eu sei que muita gente faz isso, mas eu tenho essa coisa de escrever e publicar direto, o que causa alguns períodos de hiatus no blog porque não tem sobre o quê publicar. Eu gostei do resultado (é uma frequência muito melhor de posts e eu não fico incomodada por deixar o blog abandonado) e vou tentar manter isso até me adaptar totalmente ao horário novo. Então, sábados e domingos ficam sem post, segunda à sexta têm post – eu tenho uma lista de idéias para posts para ver se a coisa funciona melhor assim. \o/

Um projeto que foi pra gaveta há meses e eu queria tentar de novo é o de fazer posts curtos com notinhas comentadas. Eu fiz um (que você pode ver aqui, mas está como untagged e é por isso que o projeto foi pra gaveta. xD Quero tentar outra vez. o/

Então, oremos, a primeira semana já foi, o teste já foi, e eu sei que em maio a coisa deve ficar um pouquinho mais puxada, mas tuuudo bem. \o/

Para não deixar esse post assim, vazio, uma indicação aleatória de vídeos: Unscripted! É uma série de vídeos de entrevistas “sem roteiro” com atores de vários filmes. São dois ou mais atores que respondem perguntas enviadas pelo público e criam perguntas na hora um pro outro (por isso unscripted). São pequenas séries de vídeos e incluem alguns “extras”. Num exemplo que eu adoro, tem um do Hugh Jackman com a Anne Hathaway na época da divulgação de Les Misérables:

sexta-feira, 4 de abril de 2014

[#10 Testando Receita] Smoothie de morango e banana


Mais uma receita que não tem taaaanta medida assim, mas que fica boa DEMAIS. *-*Eu fiz duas vezes, a primeira seguindo a receita da Laura Vitale, a segunda com alterações para deixar mais no meu gosto. Não que a primeira versão tenha ficado ruim, mas, para um smoothie de morango e banana, achei a quantidade de laranja exagerada, estava muito destacado e cobriu todo o gosto da banana – ficou laranja e morango, uma combinação que eu achei muito esquisita.

Eu fiz o smoothie antes do McDonald’s lançar o smoothie de morango e banana deles, e agora eu quero testar a receita até chegar numa versão parecida com a deles, porque é o melhor smoothie que eu já tomei na vida, really, mas sete reais por um copo pequeno é caro, er. Mas ainda é gostoso, e uma boa saída para meu problema de lembrar de comer frutas mais freqüentemente.

A receita, de novo, é mais tentativa e erro porque depende de quão doces estão os morangos e a banana, preferência quanto a consistência e variação de gosto – mais morango, menos morango. Eu usei uma caixinha de morangos (a receita pede duas xícaras de morangos frescos e limpos), uma banana (descascada e fatiada), um pode de iogurte grego de morango (ele vem com uma geléia de morango para misturar com o iogurte natural, a receita pede ¼ de xícara de iogurte, mas eu sei que dá para trocar por leite ou qualquer outro iogurte, por exemplo, o iogurte grego é mais pelos benefícios que ele tem xD), o suco de meia laranja (a receita pede o suco de duas laranjas, ou ½ xícara) e duas xícaras, mais ou menos, de cubos de gelo. Não precisei de açúcar, e a receita também não pede açúcar. A idéia é que a banana e o iogurte adocem a bebida, mas, again, varia de acordo com o gosto.

Eu fiz uma versão que não rendesse muuuuito, porque em geral eu faço essas bebidas só pra mim, família não se empolga muito, e a receita no site da Laura Vitale rende dois copos – ou pelo menos é o que aparece no video. xD nunca experimentei outros sabores de smoothie e confesso que não tenho muita vontade, mas praticamente todas as frutas podem virar smoothies. :P

A época agora não é a mais indicada para morangos frescos, mas uma opção é tirar os cubos de gelo e usar morangos congelados.


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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Julie&Julia

Sinopse: "1948. Julia Child (Meryl Streep) é uma americana que passou a morar em Paris devido ao trabalho de seu marido, Paul (Stanley Tucci). Em busca de algo para se ocupar, ela se interessou por culinária e passou a apresentar um programa de TV sobre o assunto. Cinquenta anos depois, Julie Powell (Amy Adams) está prestes a completar 30 anos e está frustrada com a vida que leva. Em busca de um objetivo, ela resolve passar um ano cozinhando as 524 receitas do livro de Julia Child, "Mastering the Art of French Cooking". Ao longo deste período Julie escreve para um blog, onde relata suas experiências.”

Direção: Nora Ephron

Duração: 123min.

Até o perfil do filme no twitter aparecer sem explicações na minha lista de seguidores, eu sinceramente não sabia nem da existência do livro, nem da Julia Child. Sim, eu adoro culinária, provavelmente teria sido muito feliz numa faculdade de gastronomia se não detestasse tão sinceramente frutos-do-mar, mas eu não acompanho blogs ou sites de receitas/culinária, não conheço grandes chefs e meu filme preferido envolvendo um cozinheiro é Ratatouille. Talvez eu mude isso em algum ponto dos próximos anos, mas, por enquanto, eu gosto de ser uma aleatória em cursos de gastronomia. É um hobby.

O que me chamou a atenção no filme, pra ser sincera, nem foi o fato de ser sobre uma chef incrível e uma mulher que, como eu, gosta de cozinhar porque razões – é um hobby, é divertido e você precisa disso quando é o único hobby que te distrai dos problemas do dia-a-dia -, foi por ter Maryl Streep e Amy Adams no elenco. Sou fã declarada da Meryl Streep, e ainda não vi um filme com Amy Adams que eu não tenha gostado. Mas o tempo passou, o filme entrou e saiu de cartaz, o DVD foi lançado, o livro ganhou capa nova, e eu não assisti.

Até que resolvi ver numa noite qualquer. É um daqueles filmes que eu sabia que dificilmente não me agradaria, e não estava de todo errada. O filme é muito divertido, principalmente as sequências com a Julia Child – ela lembrou muito minha avó materna, que está sempre sorrindo e é muito positiva -, Mery Streep está incrivelmente parecida com a Julia Child “real” (tem algo que essa mulher não consiga fazer?), principalmente a voz que ela faz, as músicas são bem bonitinhas e o filme todo é um ótimo passatempo. Vai contando as duas histórias paralelamente – Julie Powell mudando para o Queens com o marido, Julia Child mudando para Paris com o marido, a reação das duas, a dificuldade em achar algo que goste de fazer, a opção pela culinária e a evolução depois dessa escolha.

Enquanto Julie Powell cria um blog para contar as experiências enquanto faz o desafio Julie/Julia – 365 dias para fazer 524 receitas -, Julia Child termina o curso no Le Cordon Bleu em Paris e começa uma saga para escrever e publicar seu primeiro livro, em parceria com duas amigas. Minha cena preferida, sem sombra de dúvidas, é quando Julie chega na receita de lagostas, ficou tão, mas tão engraçado que eu assisti mais duas vezes só pelas risadas.

Meu único problema com o filme é o final. Fica totalmente solto na parte da Julie, não tem nenhuma conclusão e parece que simplesmente o blog virou livro, que depois virou filme, e a vida continuou normal, chata e rotineira. Falta algo, sabe? Julia Child conseguiu superar os obstáculos, publicou seu livro e teve seu programa, ok, mas e a Julie? Terminou seu blog, visitou a casa-museu e é isso? Continuou em seu trabalho chato? Encontrou a Julia? Ao menos conversou com ela, acertando os pontos? Fica totalmente vago, não ficou legal.

Mesmo o final entre filme e créditos, que, como a maioria dos filmes baseados em fatos reais faz, conta o desfecho de cada personagem, só fala que Paul morreu em 1994, Julia morreu em 2004, Mastering the Art of French Cooking está em sua 49ª edição e Julie é escritora – mas, se o blog virou livro, isso é bem óbvio.

Enfim, filme muito divertido, gostei bastante e recomendo, mas o final ficou bem fraquinho. Não sei se no livro é assim, por isso o filme ficou sem final, mas não gostei. Ainda quero ler o livro, e aí descobrirei. :P


Agora
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