terça-feira, 30 de setembro de 2014

Revisando setembro


Eeeeee setembro acabou – muito rápido, diga-se de passagem – e está na hora de revisar o que se passou no blog e nas metas. \o/ E já fica a desculpa pelo número mínimo de posts durante o mês, foi animado, foi agitado, mas o blog viu muito pouco disso. :(

Eu comecei o mês com minha épica resenha do épico Os Miseráveis, que foi acompanhada pelo primeiro video no canal do blog! Sim, o livro é épico. Sim, eu recomendo pra caramba. Sim, é um dos livros preferidos da vida. Me diverti bastante gravando a resenha, e editar foi todo um novo desafio – kd Vegas pra salvar a vida? –, mas valeu a experiência, quero gravar mais e mais! :D

Depois entraram dois itens do Desafio 12 Lugares, que, junto com outro post, completa a sériezinha de posts dos passeio com a Ninha por SP. ♥ O primeiro foi sobre a Bienal do Livro, que tem um vlog bonitinho com bookhaul no final pra você assistir também (em resumo, foi a pior Bienal que já fui, só valendo a pena pelas maravilhosas companhias ♥). O segundo foi sobre a Exposição Castelo Rá-Tim-Bum, programa quase obrigatório pra quem assistiu o programa e para qualquer criança – é uma exposição-homenagem simplesmente linda, vale a fila e a espera! – e que ainda está em cartaz no MIS. O terceiro foi um Lily talks sobre Rei Leão, eu e Ninha fomos numa quinta-feira e eu contei a experiência de assistir pela segunda vez, dessa vez do balcão A. :D

E, fechando os posts de setembro, teve um sobre o Revelando São Paulo 2014, evento lindo que eu amo demais, e um Lily talks sobre Assassin's Creed Unity, primeiro dos posts sobre games que eu quero fazer por aqui, só dividindo minha expectativa e ansiedade por esse jogo de trailer incríveis e fotos perfeitas. ♥

Agora, falando sobre as metas, eu não atualizei nenhuma na lista ali na lateral, mas juro que cumpri algumas! xD Eu ainda não terminei as playlists, nem A Escolha, nem O Senhor das Moscas, nem as 200 páginas de A Fúria dos Reis, não joguei Assassin's Creed esse mês, não testei a receita de uova a purgatorio (mas testei a de baked s'mores! :D), ainda não terminei a página de contatos e fui um fail TOTAL na questão de beber água, sério, f-a-i-l.

Poooor outro lado, finalmente terminei Captains Courageous, assisti mais de três filmes esse mês, achei alguns bons portais de cursos gratuitos, recomecei as aulas de francês e cumpri minha meta de exercícios variando até que bem. /o/ Sim, a lista de itens completos tá bem menor que a de itens incompletos, mas eu to feliz com o avanço assim mesmo. xD

So, esse foi meu mês de setembro, e amanhã tem minha nova lista de metas, dessa vez, maior que nunca! /o/ E você, que fez de bom em setembro? :P

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

[Lily talks] Assassin’s Creed Unity

Assassin’s Creed Unity é o jogo que eu mais espero o lançamento esse ano – funny thing, não terei como jogar, não tenho Playstation 4, Xbox One ou um pc que suporte o jogo xD -, por motivos bem óbvios: a história se passará na Paris de 1789. Know what that means? Revolução Francesa! O personagem principal será o Arno, nobre que se junta aos assassinos para investigar a morte do pai adotivo. Truth be told, a idéia das revoltas e da cidade em tamanho natural – todas as escalas certinhas – me empolga mais do que a trama geral do jogo. xD


O lançamento é só em novembro, mas tem vídeos de produção, trailer and all that jazz já disponíveis e, céus, que jogo lindo! Eu já acho incrível a atenção que dão para detalhes do jogo e da história – cada Assassin’s Creed serve como uma imensa e detalhada aula de história, o que, pra pessoa fã de games E de História aqui, é um sonho -, mas ver a evolução dos jogos, com o mundo aberto cada vez maior e mais detalhado, a movimentação mais fluida, o leque cada vez maior de ataques, interações, ações, side-quests cada vez mais legais... Cara!


A melhor maneira de explicar, nesse caso, é mostrando um dos vídeos. O trailer do jogo está aí embaixo, e já tem versão dele com Do You Hear The People Sing? Como trilha-sonora. xD Aliás, se você não entendeu o começo do primeiro parágrafo, ou a razão de existir desse post, Os Miseráveis passa pela Revolução Francesa bem rapidamente, antes de Waterloo e dos motins de 1832. Actually, no filme, quando o general pergunta quem estava atrás das barricadas, o Enjolras responde “French Revolution” – mas não, a revolução principal do livro não é a Revolução Francesa.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

[Lily talks] O Rei Leão – O Musical (again)

Último programa, primeiro executado, durante a viagem da Ninha foi assistir ao musical O Rei Leão, que acabou de anunciar que fica em cartaz até 14 de dezembro – comemoremos! \o/ -, numa quinta-feira. Os preços dos ingressos estão mais legais, assim como a maioria dos itens da lojinha no teatro, então pagamos R$75,00 (uma inteira e uma meia) para assistir do Balcão A, simplesmente porque a visão é melhor que a do Balcão B e o preço não é a facada da Pista Premium.


Eu já fiz dois posts falando sobre o musical, e esse terceiro existe por ser uma nova experiência assistindo ao mesmo musical no mesmo teatro. A primeira vez que fui, assisti da Pista Premium, fileira G, se não me engano, olhei os preços na lojinha e optei por comprar só o combo de refrigerante+pipoca+copo. Foi incrível, eu chorei no mínimo três vezes, e descobri alguns pontos úteis sobre os lugares: muito perto do palco não parece tão bom (até a quinta fileira, você pode perder vários detalhes justamente por estar muito perto), assistir embaixo tem lá seus problemas (você fica virando o tempo todo para ver o que se desenrola pelos corredores, tem luz que reflete na sua cara e você se distrai às vezes olhando o maestro), sair no intervalo não é uma boa (o tempo é um tanto curto e tem muitas fileiras saindo antes de você) e existe a vantagem de ver algumas coisas mais de perto, além de, pelo menos nessa primeira vez que fui, venderem alguns itens da lojinha e copos de água antes e no intervalo do espetáculo. Além disso, você vê perfeitamente a expressão dos atores.

Eu e Ninha ficamos na fileira H do Balcão A, a primeira fileira depois do “corredor”, nos lugares logo na ponta. Foram ótimos porque tínhamos espaço justamente por não ter outra fileira logo na nossa frente (o vão entre as fileiras G e H forma o primeiro corredor no balcão), dava para ver tudo muito bem, você vê o quadro todo em todas as apresentações, e é incrível como não parece tão longe, e o vão com a fileira da frente faz com que praticamente não exista obstáculos na sua frente – cabeças em geral. Os pontos fracos ficam por conta de problemas da staff mesmo, sendo aquele o primeiro corredor, fomos atrapalhadas várias vezes pelas lanternas de quem ajudava os mais atrasados a encontrar o lugar.

Quanto aos preços, estão bem mais baixos mesmo. O globo de neve que eu achei lindo, mas uma facada, ano passado (estava R$150,00), dessa vez estava R$45.00 – e a Ninha me deu de presente ♥ -, e alguns itens pareceram novos mesmo. Vale a pena olhar agora, são boas promoções. A pipoca ainda é um balde muito grande pra mim, mas acho que os preços continuam iguais e meio que se equiparam aos cinemas por aqui (R$30.00 pipoca, refrigerante/suco e o copo de brinde).

No mais, o musical continua absolutamente lindo, chorei durante duas das três músicas que tinha chorando da primeira vez, e saí do teatro querendo voltar e assistir mais uma vez, just because. Dá para notar algumas diferenças de apresentação para apresentação, mas continua impecável, é algo que recomendo para todo mundo mesmo, porque vale a pena e é daquelas recordações que você guarda com carinho.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Revelando São Paulo 2014

Começou no dia 12 de setembro o Revelando São Paulo 2014, ou o XVIII Festival da Cultura Paulista Tradicional. Um mega evento que reúne representantes de vários municípios (cerca de 180 só no artesanato e na culinária, se não me engano) para mostrar um pouco da cultura tradicional das cidades paulistas.É com certeza um dos meus eventos culturais preferidos, eu já falei dele aqui no blog ano passado, e esse ano está ainda mais bonito. :D


São dez dias, então acaba domingo agora, e tem uma programação de apresentações bem diversificada, além da programação “permanente”, com os espaços de artesanato, culinária, fazenda, rancho tropeiro e mais alguns outros. Fui sexta com minha mãe, olhar tudo (como sempre fazemos xD), comer doces e assistir orquestras de viola, depois fui com meu pai na quarta, assistimos um pouquinho do encontro de violeiros e sanfoneiros, compramos o almoço (comida feita no fogão à lenha ♥) e passeamos pelo artesanato, e fui sozinha ontem, quinta, porque adoro as apresentações de catira e ontem foi encontro de catiras. O plano é ir amanhã com a família toda para jantar por lá e, talvez, ver a noite dos tambores. Eu gravei vários vídeos por lá e quero montar um vlog, mas as falas se perdem no barulho, então o video vai ficar mais parecido com o da Bienal que com um vlog. xD


Láááá em 2009 eu fui pela primeira vez no Revelando São Paulo junto com boa parte dos alunos da minha turma de jornalismo, convidados pela professora de Design, e era no Parque d’Água Branca. Em 2010 o festival passou para o Parque do Trote e eu fui estagiária da assessoria de imprensa. Em 2012 eu trabalhei com eles de novo – and let me tell you, não era remunerado em nenhuma das vezes e, até hoje, foi o melhor emprego que eu já tive, com uma equipe extremamente simpática e divertida, e um trabalho que nem parece trabalho de tão legal que é. Em 2001, 2013 e agora em 2014 eu fui como visitante, e agradeço muuuuito a equipe por realmente terem me apresentado ao jornalismo cultural, que é meu trabalho-dos-sonhos como jornalista hoje e um dos motivos de o blog ser focado em cultura. :D Aliás, no site deles você ainda encontra as matérias que eu escrevi em 2010 e 2012. xD

Se estiver pela capital, super vale a passagem, a comida é uma delícia (e bem variada), o artesanato é daqueles que você tem vontade de comprar até o que não cabe na sua casa (aliás, uma informação útil sobre compras é que alguns espaços aceitam cartão, mas não são todos), e uma coisa que dá para fazer é conhecer “outras” culturas – tem um espaço para os índios, um para os ciganos e um para os hare krishna, além de o festival da amizade, com recantos de várias comunidades estrangeiras. Lá no site tem a programação certinha e todas as informações, além de uma transmissão ao vivo e todas as gravações das apresentações desde sexta passada.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Exposição Castelo Rá-Tim-Bum – Desafio 12 Lugares


Outro programa feito com Ninha enquanto ela estava em SP foi visitar a Exposição Castelo Rá-Tim-Bum, ou “Castelo Rá-Tim-Bum – A Exposição”, que homenageia o programa (que completa 20 anos esse ano) e está rolando no Museu de Imagem e Som há um bom tempo já. E que, REALMENTE, vale muito a pena, é mesmo “a” exposição, versão ultimate, sabe?

Quando resolvemos ir, a fila estava em quatro horas de espera, então nos programamos para chegar mais ou menos cedo – mais ou menos cedo porque o MIS fica do outro lado da cidade e não queríamos sair antes do sol nascer :P -, ficar por lá pra comer alguma coisa, enfim, deixar o dia livre porque não sabíamos quanto tempo demoraríamos.

Foi uma grata surpresa descobrir que eles são extremamente organizados. A fila estava bem certinha, um atendente já falava com quem ia chegando, avisando tempo de fila e horário estimado para entrada. Chegando por volta de 10h, pegamos os ingressos às 11h30 para entrar meio-dia, e entramos de fato pouco depois de 12h40. Almoçamos lá mesmo – tinha uma van vendendo cachorro-quente prensado por cinco reais! – e já entramos na fila do meio-dia, que é a fila mais chatinha porque demora mais.

Ainda antes de entrar, passamos pela maquete do castelo, linda, completa e grande, dá para ver todos os detalhezinhos. Tem um guarda-volume gratuito antes de entrar na expo, e é proibida a entrada com bolsas, se não me engano. Pegamos só os ingressos e celulares, de qualquer forma, porque a bolsa estava pesadinha e atrapalha mesmo.

Lá dentro, não dá para dizer que é o MIS! As salas e corredores foram arrumados e decorados para ficarem como os cenários de Castelo Rá-Tim-Bum – absolutamente TUDO está lá, salas, quartos, cozinha, esgoto, escritório do tio Vitor, e todos os quadrinhos, piano, caixa de música, ratinho. Além disso, os figurinos estão todos lindos e completos. Várias paredes também têm televisões, algumas delas com marquinhas de pés para você parar na frente: são as que têm o áudio daquele programa ou quadro específico. Encontramos todas as músicas, várias explicações, linha-do-tempo, quadros, curiosidades, e até cópias dos roteiros dos episódios, encadernados para você folhear mesmo, e carta-convite para as participações especiais.

Adorei, também, que você pode tirar foto com alguns dos personagens – like, for real, Adelaide e Celeste até falam isso xD -, e fotografar tudo-tudo-tudo, filmar (aliás, fiz vários videozinhos para incluir no "Lily por aí", e várias fotos que coloquei no no meu Facebook e colocarei na fanpage do blog), enfim. Várias das experiências que a maioria das crianças quis ter estão disponíveis: sente no banco e gire para dentro do quarto do Nino, abra as portinhas nas paredes da cozinha, sente do tão conhecido sofá redondo, ou na sala de televisão, abra você mesmo a caixa de música, suba as escadas para o quarto da Morgana, entre no lustre do castelo, passe pelo porteiro e pelo relógio - na entrada e na saída. É incrível, é muito bem-feito, é extremamente nostálgico da melhor maneira possível.

Totalmente recomendo, quer você tenha ou não visto o programa na televisão, o ingresso vale a pena (e eles aceitam o passaporte de museus! :D), ninguém lá vai te apressar, você pode ver tudo nos menores detalhes . O que tomou mais o nosso tempo lá foi a sala principal, que estava cheeeeeia de gente, mas com um pouco de paciência dá para ver tudo (ou muita paciência, no nosso caso, já que uma mulher maluca estava quase DEITANDO em cima da gente pra tirar foto. Noção, oi?). E ficou tudo muito bem feito e muito bem arrumado, é aquela versão ultimate mesmo – daquelas que dá vontade de encontrar os responsáveis só pra dar parabéns.

A exposição vai até dia 16 de novembro, funciona das 11h às 21h de terça à sexta e das 9h às 20h em sábados, domingos e feriados. Aos sábados a venda é exclusiva pela internet (nos outros dias é direto na bilheteria), e o ingresso inteiro custa R$10.00, a meia entrada, obviamente, custa R$5.00 e precisa de comprovante, e crianças com menos de cinco anos não pagam. Às terças a entrada é gratuita e os ingressos adquiridos na bilheteria (um limite de quatro por pessoa) devem ser utilizados no mesmo dia da compra. Para mais informações, acesse >o site do MIS.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Bienal 2014 – Desafio 12 Lugares

Sim, eu fui na Bienal. o/ Duas vezes, aliás, dias 23 e 30 de agosto. E tem vlog do dia 23!


Dia 23 fui com a Ellen e a Ninha (e tem video no fim do post e no canal do blog! :D), e o objetivo era conseguir autógrafo da Cassandra Clare. Missão fail, chegamos cedo e encontramos uma fila grande e organizada até certo ponto, e só conseguimos entrar depois de MUITA bagunça da staff – sério, tinha segurança mandando todo mundo pro outro lado e mulher na catraca tentando passar o código de barras ao contrário e RINDO enquanto todo mundo xingava. Desencanadas da idéia do autógrafo, tentamos aproveitar a Bienal, na medida do possível, com staffs berrando que não podia correr, estandes absolutamente cheios (poucos verdadeiramente organizados), uma lógica impossível de ser compreendida na planta – as editoras grandes com público-alvo parecido estavam UMA AO LADO DA OUTRA, imagina a facilidade de andar por ali – e alguns preços bem absurdos.

A missão de aproveitar a Bienal também foi muito difícil, mas até que rendeu, principalmente quando conseguimos livros bons por preços bons – Ninha saiu daqui com... 14 livros? xD - e passamos por alguns estandes não-tão-cheios com livros novos e interessantes. Vimos a Cassandra Clare, assim, bem de longe, e vimos algumas capas de livros que ainda serão lançados.o que também é legal. No final, valeu mesmo foi a companhia, eu sozinha naquela Bienal não teria prestado, e Ellen e Ninha deixaram tudo mais divertido. Obrigada, meninas. ♥

No dia 30, fui meio de alegre, minha irmã queria o autógrafo do Eduardo Spohr, mas tinha curso de manhã, então eu fui cedo e fiquei na fila pra ela. Literalmente, só fiquei na fila pra ela. xD E como sou essa pessoa que fala pelos cotovelos, conheci pessoas legais na fila! \o/ Spohr fez uma palestra à noite, e enquanto esperávamos, eu e irmã andamos pela Bienal. A organização das coisas melhorou MUITO de uma semana pra outra (mas ainda é chocante pensar no despreparo da Galera Record e da Bienal com relação aos autógrafos da Cassandra Clare), a entrada foi muito mais organizada e tranquila (embora eu tenha visto um número absurdo de pessoas furando a fila e não sei quem é pior, quem fura ou que deixa furar), as informações estavam menos desencontradas e não tive problmas para achar a área de autógrafos nem nada. Estava cheio de novo, mas bem menos caótico. Aliás, o banheiro foi a coisa mais organizada que já vi, uma mulher estava organizando a entrada e outras três estavam limpando os boxes, tudo muito calmo e ordenado.

O lado negativo do dia 30 ficou por conta da organização da Arena Cultural. Entramos na fila cedo, ainda estava acontecendo a palestra do Mauício de Sousa e tinha umas dez pessoa na nossa frente quando chegamos. As dez magicamente viraram 20 e poucas, e até isso dava pra lidar (porque passamos na frente dos que chegaram muito depois), mas, quando entramos, os bancos estavam divididos numa lógica sem lógica: os bancos na frente do palco, os melhores lugares, ficaram para os últimos a chegar. Quando entramos, nos mandaram para uma área com bancos na diagonal e na lateral do palco, depois que essa área encheu, desviaram as pessoas para o resto dos bancos, com uma segurança mandando as pessoas sentarem na outra diagonal/lateral, deixando os do meio livres até que as pessoas passaram a ignorar a segurança e sentaram mesmo assim – e ela parou de desviar as pessoas e deixou sentarem lá. Qual. É. A. Lógica? Por que diabos estava dividido, pra começo de conversa? É algo que não faz o menor sentido!

Anyway, o vlog do dia 23 está ali o começo do post e, além da filmagem do dia na Bienal, mostrei o que comprei na Bienal. Como eu disse, vários preços estavam um absurdo, e as filas eram tamanhas que não cheguei a entrar nos estandes da Intrínseca, Rocco, Arqueiro e Novo Conceito. Comprei três livros, um álbum de figurinhas e uns bons 60 reais devem ter ido só em comida/água. No dia 23 comemos no chão, porque conseguir mesa era sonho, no dia 30 a Mah conseguiu uma mesa e eu passei o dia à base de chocolate branco e limonada (que a Mah levou). É o tipo de coisa que não compensa MESMO, mais vale fazer uma super marmita e levar do que enfrentar a fila e os preços da Bienal. Dia 30 eu gravei só dois videos com o celular, e eles devem entrar num “Lily por aí”, então depois posto aqui. :P

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

#37 Lendo: Os Miseráveis

Uma observação prévia: tem video sobre Os Miseráveis no canal do blog, e está no final do post. :D

Sinopse: "Victor Hugo (1802-1885) narrou seu romance magistral numa linguagem que representou para a literatura "o mesmo que a Revolução Francesa na História", segundo o crítico Sérgio Paulo Rouanet. O fio condutor é o personagem de Jean Valjean, que, por roubar um pão para alimentar a família, é preso e passa dezenove anos encarcerado. Solto, mas repudiado socialmente, é acolhido por um bispo. O encontro transforma radicalmente sua vida e, após mudar de nome, Valjean prospera como negociante de vidrilhos, até que novos acontecimentos o reconduzem ao calabouço.”

Autor: Victor Hugo

“Enquanto sobre a terra houver ignorância e miséria, livros como este não serão inúteis” (Victor Hugo, 1862)

Com um livro tão grande, eu confesso que começo a escrever a resenha no dia 24 de janeiro, para ter certeza que não vou deixar passar nada que eu queira comentar. O primeiro ponto é justamente essa frase acima.

O livro tem duas notas de editores, uma para falar sobre a tradução e algumas adaptações, e outra para localizar o leitor, te dar as informações não só sobre a época em que a história se passa, mas algumas opiniões importantes do Victor Hugo e alguns acontecimentos antes e depois da Revolução narrada no livro. Essa é a última frase do prefácio, que tem, além do ano, uma observação: Hauteville-House, mansão comprada por Victor Hugo numa pequena ilha inglesa, onde ele passou a maior parte dos anos de exílio. Sim, Victor Hugo foi exilado por se opor ao golpe de Estado que colocou Napoleão III no poder. E o prefácio é de 1862, 30 anos depois da Revolução de Junho.

Uma das coisas que me chamou atenção antes mesmo de ler o livro, e que muita gente sabe que é o que mais me parte o coração nessa história inteira, é que Victor Hugo passou por essa Revolução. Não dá para saber onde termina a realidade e onde começa a ficção, é muito triste pensar em todos os estudantes sacrificando a vida por um ideal que, ao ler o livro, faz todo o sentido do mundo, mas não é apoiado pela população.

Voltando para o começo do livro, Victor Hugo começa a história com O Justo, o bispo Bienvenu, o personagem mais feliz de todo o livro, e a bondade personificada. Ele é aquela prova de que as pessoas podem ser boas por natureza e é responsável por colocar Jean Valjean “de volta no caminho do bem”. Jean Valjean, por sua vez, é um ex-presidiário que ficou 19 anos nas galés por ter roubado um pedaço de pão – cinco anos pelo roubo e 14 pelas tentativas de fuga -, e ficou extremamente amargo com o mundo, culpa a sociedade não apenas pelos seus anos de prisão, mas também pelo cenário que ele encontra quando sai da cadeia.

A história vai intercalando as apresentações dos personagens com explicações do contexto histórico e histórias de outros personagens bem menores que servem como introdução dos principais – por exemplo, Victor Hugo fala sobre Waterloo para apresentar o pai do Marius, que serve de introdução para o Thernadier e uma promessa que influencia nas decisões do próprio Marius anos depois. É bem interessante porque toda a história flui de uma maneira diferente, você vai vendo episódios isolados de pessoas que não se conhecem, mas tudo vai convergindo para um mesmo ponto.

Verdadeiramente épico, o livro não tem só um grande acontecimento ou um ponto-chave. São vários eventos grandiosos ou importantes na vida de cada personagem. É triste, porém, que a maioria desses acontecimentos não seja algo feliz – pelo contrário, a história da maioria é bem pesada, e alguns personagens sequer sorriem durante todo período narrado no livro. Mesmo assim, é difícil não simpatizar com alguns dos personagens – Fantine, a mãe solteira que deu tudo o que tinha para a filha, Cosette, a menina de infância difícil que tornou-se a luz da vida de algumas pessoas, Jean Valjean, que tem mais de uma redenção e mostra que, sim, as pessoas têm salvação, Bienvenu, a bondade em pessoa, Gavroche, um retrato trágico das crianças naquela época, mas ainda assim um bravo guerreiro, os estudantes, que morreram pelo que acreditavam...

Enfim, o livro é lindo, a história é incrível e pode ser definida, como diz o pôster do filme, em quatro palavras: fight, dream, hope, love. Eu recomendo muito a leitura, mesmo sendo longa, mesmo parecendo intimidante, porque a história vale e a escrita é muito fluida, é fácil de ler, é fácil de se distrair e querer virar a noite lendo. Recomendo também paciência o suficiente para ler as notas de rodapé, mais do que ajudar com o contexto histórico de vários trechos, elas são úteis para falar o que foi real, está na História, o que foi alterado pelo Victor Hugo e o que é ficção. Elas também têm informações muito interessantes sobre as pessoas que inspiraram os personagens – Marius tem muito do próprio Victor Hugo, Jean Valjean e Javert foram inspirados na mesma pessoa, por isso têm uma dinâmica bem interessante ao longo do livro, alguns discursos do Enjolras são inspirados nos discursos do líder dos estudantes.

Além desse post, eu fiz uma série “Lily lê Os Miseráveis”, porque ficaria algo muuuuito longo se eu incluísse tudo que queria falar sobre o livro (ainda tem dois posts nessa série que eu quero escrever, porque não cabe bem na resenha e deixaria ela ainda mais longa, além da comparação livro x filme x musical). Também fiz a primeira video-resenha, que tá lá no canal do blog. :D O video ficou grandinho, mas espero que não tenha ficado chato. :)

Lily lê Os Miseráveis:
Você canta enquanto lê?
A utilidade das notas de rodapé
Os personagens preferidos
Marius



segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Metas de setembro


Posso dizer que tive uma dificuldade absurda para fechar as metas de setembro? Nem idéia do que teve de diferente, só foi bem mais difícil.

  • Terminar playlists
  • Terminar Captains Courageous
  • Terminar A Escolha
  • Terminar O Senhor das Moscas
  • Ler pelo menos 200 páginas de A Fúria dos Reis (0/200)
  • Assistir pelo menos três filmes (4/3)
  • Fechar Assassin’s Creed II, finalmente
  • Arrumar a página de contato do blog
  • Procurar cursos gratuitos, precisam nem começar esse mês, mas pesquisar
  • Retomar as aulas de francês
  • Beber no mínimo 2l de água por dia
  • Testar receita: uova a purgatorio
  • Fazer algum tipo de exercício três vezes por semana durante todo o mês
    . semana 1 (3/3) . semana 2 (3/3) . semana 3 (3
    /3) . semana 4 (3/3) .