domingo, 31 de janeiro de 2016

Revisando janeiro


Sooo, sim, eu esqueci completamente desse post e do próximo, por isso está entrando aleatoriamente antes do post que já estava no ar. Se é que essa explicação fez sentido.

Janeiro foi... Difícil. A virada do ano não foi boa, a primeira semana foi um borrão e o mês foi cheio de expectativas e frustrações. Mas também foi o mês do meu aniversário e de dois dos meus melhores amigos, e um deles veio pra SP, então foi uma ótima maneira de encerrar o primeiro mês do ano e levantar o meu humor. :)

Falando primeiro dos posts no blog, janeiro teve 12 posts e, pela primeira vez em eras, uma programação certinha: resenhas às terças, críticas às sextas, Lily plays aos sábados, e algumas outras de vez em quando. O ano começou com a última atualização do 365 Project de 2015, e fiquei bem feliz por ter completado. Pretendo fazer outro, mas não agora, talvez mais pro meio do ano - 365 Project é um projeto de um ano que não precisa ir de 01/01 a 31/12, o importante é cumprir um ano :) -, talvez com tema, talvez não. Teve também o post das metas de janeiro, claro, e três Lily talks, um sobre Hamilton, um sobre minhas resoluções, um sobre o ham4ham show.

De críticas teve Big Hero 6, que é fofo, Joy, que tem um subtítulo brega, e Perdido em Marte, que é incrível. De resenhas teve Carry On, que é INCRÍVEL, leia, e Garoto Encontra Garoto, que é legalzinho. E, por fim, de Lily plays teve um super e muito ilustrado post de The Sims 3 e um de Assassin's Creed II, um dos meus jogos preferidos que eu FINALMENTE fechei.

Das minhas metas, cumpri... Poucas. Resolvi não comprar uma agenda nova (e ainda não decidi o que fazer com a absolutamente LINDA que irmã me deu ano passado: usei bem, mas não quero jogar fora xD), mas imprimir as páginas avulsas quando sentir que preciso. Por enquanto, tenho o calendário de 2016 e algumas páginas específicas que eu quero, e fevereiro será o primeiro mês que imprimirei as páginas de planejamento de semana, porque sinto que precisarei. Imprimi também o que me interessava da agenda fitness, porque pretendo emagrecer de verdade esse ano. :P Fiz um post com minhas resoluções de ano novo, que se resumem a umas cinco ou seis. Terminei dois dos quatro livros que eu pretendia ler, mas tenho três nas últimas páginas e devo terminar em fevereiro mesmo.. Assisti uma tonelada de filmes, mais de cinco mesmo. xD Comecei meu Project 52 (logo tem post explicando o que exatamente é isso) e cumpri meio nas coxas minha meta de exercícios, que também é assunto pra outro post.

Por outro lado, eu não cumpri VÁRIAS metas. Nem lembrei do 4 Days of Me, não postei nenhum vídeo no canal, não arrumei meu guarda-roupa, só tirei pó da minha estante – falta arrumar -, não consegui atualizar o 101 Coisas em 1001 Dias... E as resenhas e críticas são meio que cumpridas e não cumpridas. Eu programei posts para janeiro inteiro e boa parte de fevereiro, então tem mais de quatro resenhas e quatro críticas escritas e programadas em janeiro, mas não foram exatamente postadas em janeiro. É, sei lá.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Perdido em Marte (2014)

Sinopse: "Durante uma missão a Marte, o astronauta Mark Watney (Matt Damon) é dado como morto após uma feroz tempestade e é deixado para trás por sua tripulação. Mas Watney sobrevive e encontra-se sem recursos e sozinho no planeta hostil. Apenas com suprimentos escassos, Watney deve contar com a sua criatividade, engenho e espírito para subsistir e encontrar uma maneira de sinalizar à Terra que está vivo. A milhões de quilômetros de distância, a NASA e uma equipe de cientistas internacionais trabalham incansavelmente para trazer "o marciano" de volta enquanto seus colegas de tripulação simultaneamente traçam uma ousada, se não impossível, missão de resgate. Conforme essas histórias de incrível bravura se desdobram, o mundo se une para torcer pelo retorno seguro de Watney.”

Direção: Ridley Scott

Duração: 144min.

Perdido em Marte é baseado no livro homônimo, e o que me animou a assistir foi o fato de ser engraçado e... Descontraído até.

Basicamente, o filme conta a história do Mark Weasley, que está numa missão em Marte e, durante uma tempestade, é ferido e deixado para trás após ser dado como morto – não é que ele parecia morto, é que ele foi nocauteado e ninguém conseguiu contato com ele, ou mesmo vê-lo. A partir daí, Mark, que é um botânico, começa um “diário de bordo” registrando a evolução de suas contas, planos e gambiarras para sobreviver quatro anos em Marte – tempo estimado para alguma equipe de resgate chegar até lá. Paralelamente, o filme mostra as reações na Terra após descobrirem, quase por acaso, que Mark está vivo, e os planos para salvá-lo.

Como eu disse, o filme é MUITO engraçado, principalmente para um filme de sobrevivência. Ele realmente quase não te deixa dúvidas se Mark será resgatado em algum momento, e às vezes dá para acreditar que ele nem precisa ser resgatado, ele está dominando Marte mesmo. O que Gravidade me decepcionou, Perdido em Marte me surpreendeu e agradou.

Outro ponto que merece um destaque é a trilha sonora, que só deixa o filme mais divertido: uma das astronautas deixou sua lista de músicas para trás, e ela é praticamente só discoteca. Num momento aleatório, Mark comenta que achou a música “menos disco” da lista, e começa a tocar Hot Stuff, da Donna Summer. xD São várias músicas muito boas, e um dos momentos épicos tem, claro, Starman. I mean, estava quase esperando tocar, “there’s a starman waiting in the sky”… xD

Pela primeira vez em alguns filmes, eu ADOREI os personagens secundários. Tanto os astronautas da equipe do Mark quanto os cientistas na Terra, é ótimos vê-los em cena, são interessantes e... Humanos. Aliás, gostei muito da forma como as explicações foram feitas, não tem nenhum momento em que estão falando e você fica “tá, e isso quer dizer... ?”, é tudo bem óbvio – quando a fala é complicada, tem uma imagem para facilitar a vida. Não tem exagero de termos técnicos, e eu sinceramente não sei se qualquer uma daquelas teorias funcionaria na vida real, mas convence bem, a ponto de você se perguntar se alguém já tentou isso antes (aliás, NASA plantará batatas em Marte. Yeap).

Ah, e embora seja um filme relativamente leve e bem engraçado, tem lá seus momentos de drama, num deles, inclusive, o Mark, já em contato com a Terra, pede para que mandem suas despedidas para seus pais, porque ele sabe que as chances de sobreviver são pequenas.

E, por fim, eu gostei muito de como o filme não termina com a missão de resgate, tem um “extra” que meio que mostra a vida readaptada, quando a tripulação voltou para a Terra. É interessante porque, num dado momento, acontece um motim e fica a curiosidade de saber o que aconteceu com a equipe envolvida quando os astronautas voltaram.

No geral, gostei muito do filme, recomendo com certeza. Mas leve em conta que ficção científica geralmente não é meu gênero preferido, principalmente quando está ligado à drama e terror. Perdido em Marte me parece bem diferente de Gravidade e Interstellar, e é o meu preferido DE LONGE entre os três. Mas, yeah, é um ótimo filme e Matt Damon me surpreendeu. /o/

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

#58 Lendo: Garoto Encontra Garoto

Sinopse: "Paul estuda em uma escola nada convencional. Líderes de torcida andam de moto, a rainha do baile é uma quarterback drag-queen, e a aliança entre gays e héteros ajudou os garotos héteros a aprenderem a dançar. Paul conhece Noah, o cara dos seus sonhos, mas estraga tudo de forma espetacular. E agora precisa vencer alguns desafios antes de reconquistá-lo: ajudar seu melhor amigo a lidar com os pais ultrarreligiosos que desaprovam sua orientação sexual, lidar com o fato de a sua melhor amiga estar namorando o maior babaca da escola... E, enfim, acreditar no amor o bastante para recuperar Noah!”

Autor: David Levithan

Depois de Dois Garotos Se Beijando, eu tinha expectativas consideravelmente altas para este livro e... Elas não foram exatamente atingidas, muito menos superadas.

O livro não é ruim. Eu adorei a cidadezinha em que o Paul mora, os amigos dele, os pais, parece ser um lugar ótimo para viver, pacato e extremamente divertido ao mesmo tempo. A coisa da aliança entre gays e héteros é ótima, e num momento x o Paul comenta sobre um “conselho” formado pelos adultos que sempre entra em ação quando uma criança ou adolescente gay tem problemas de aceitação em casa, o que também parece uma iniciativa incrível. As personalidades dos personagens são bem mostradas, eles não parecem ser clones um do outro e mesmo os secundários são muito interessantes – Infinite Darlene, aliás, é oficialmente um dos meus personagens favoritos. A história do Paul e do Noah é bonitinha, tem suas pedras pelo caminho, mas convence, dá pra torcer pelos dois – e meio que nunca existe a dúvida de que eles vão ficar juntos de um jeito ou de outro A escrita é incrível, flui muito bem e não é nem formal nem informal demais, e eu ADORO as descrições, principalmente da cidade.

Meu problema é que o livro é um tanto parado, você tem alguns conflitos interessantes e tudo, mas o avanço é beeeem lento.

Provavelmente por esse desenrolar mais demorado, os personagens não parecem evoluir muito, o próprio Paul meio que não precisa de um desenvolvimento real para resolver o próprio problema, e ele parece ser meio conselheiro do grupo de amigos, de alguma forma os problemas sempre chegam nele e as sugestões de resolução meio que partem dele também.

E eu adorei a cidade descrita aqui, mas, verdade seja dita, ela tem um quê de utópica, seja dez anos atrás (quando o livro foi escrito), seja nos dias de hoje. É um pouco difícil de entrar na história, mesmo estando na cabeça do Paul, porque um pensamento frequente é “cara, seria legal se isso existisse”, o que funciona pra literatura fantástica, mas é estranho para um livro que conta a história de pessoas normais, em suas vidas normais, com seus problemas normais. Parece irreal que exista, pelo menos num futuro próximo, uma cidade com uma aliança gay-hétero, um quarterback drag queen rainha do baile, cheerleaders que formam também um clube de Harleys e toda uma população que se junte numa clareira para uma festa não programada.

Mesmo assim, eu recomendo a leitura, se não por alguma lição de vida – esse livro tem algumas lições, inclusive a cidade utópica que eu achei utópica DEMAIS -, pela boa leitura, o passatempo, um romance bonitinho e, claro, Infinite Darlene.

sábado, 23 de janeiro de 2016

[Lily plays] Assassin’s Creed II

Um dos meus objetivos do 101 Coisas em 1001 Dias era fechar os Assassin’s Creed que temos aqui em casa, e eu finalmente fechei o II de verdade! /o/ “De verdade” porque, por mais de um ano, meu jogo estava parado no começo depois de resetar sozinho um monte de vezes, sendo a última quando eu estava na penúltima fase, er. Larguei por um tempo, fechei o Black Flag, ainda meu preferido entre os que joguei (aka foi o último lançamento que joguei), e voltei para o II, dessa vez levando até o final e finalmente fechando. Faltaram algumas side quests de melhoria de equipamento, mas a história está fechada. :P


Assassin’s Creed II conta a história simultânea do Desmond, cuja história começa no jogo anterior e que vive nos Estados Unidos, era contemporânea, e do Ezio, antepassado dele que vive na Itália medieval. É através de um programa que chegamos no Ezio, você começa jogando com o Desmond e, quando ele entra no programa, você controla o Ezio e acompanha o desenrolar da história. Ambos parecem absolutamente perdidos na disputa entre templários e assassinos, e como eu não comecei jogando o I, éramos três perdidos, muitas dúvidas e pouquíssimas respostas. :P


Acho que o primeiro ponto que precisa ser comentado é que o jogo é muito bonito, tem gráficos incríveis e animações bem suaves, pouco parece robótico aqui. As cut-scenes também são bem bonitas, só alguns closes em rostos que deixam a coisa mais pixelada ou estranha mesmo. Além disso, os cenários são incríveis, é uma marca da série reconstruir cidades com perfeição, e o II não foi uma exceção: você passa por trechos que, nos dias de hoje, dá para encontrar na vida real. Inclusive, tem uma série de fotos de pessoas que pegaram cenas do jogo e encaixaram em seus cenários reais e os dois se completam de maneira incrível.


Outro ponto que eu aaaamo na série Assassin’s Creed é o uso de figuras históricas e a ótima mistura entre ficção e realidade. O jogo sempre tem uma quantidade absurda de informações sobre locais e figuras reais, e alguns você reconhece na hora, como Leonardo Da Vinci e a cidade de Veneza. Eu adoro toda essa pesquisa que eles fazem, e embora não tenha a paci6encia de ler TUDO o que aparece durante o jogo, é legal saber que todas essas informações estão lá e ver o que foi criado e o que foi real. Como boa amante de história, a série me diverte muito e dá uma boa quantia de conhecimento geral que nunca será usado de verdade. xD


Já para a parte que eu não curti tanto, tem o Desmond, que é chatinho e nos trechos dele eu só queria acabar logo e voltar para a história do Ezio, e eu sei que não sou a única que acha ele bem méh. Tem o número gigantesco de side quests, que eu até curto fazer, mas é muita coisa mesmo e foi um saquinho descobrir, lá pro final, que eu tinha que ter pego todas as páginas de codex, mas faltam TRÊS e eu não só não sabia onde estavam como não podia avançar sem encontrar. Foi um saco procurar de mapa em mapa. Além das aleatórias pra conseguir dinheiro que eu nunca faço mesmo, como as de corrida.

E, por fim, teve o fim do jogo, que eu achei meio decepcionante, meio wtf e totalmente aberto. Não sei se o próximo começa logo com o fim desse, mas minha reação foi bem “ué???” quando terminei. Esperava um pouco mais, principalmente porque o primeiro AC que eu terminei foi Black Flag e o final dele não é nada “que diabos aconteceu aqui?”. Mas, é, pelo menos tem vários outros depois desse, sendo dois deles sobre o Ezio.

No geral, pontos negativos e wtf à parte, eu gostei muito do jogo, Ezio é sem dúvidas um dos meus protagonistas preferidos – ele mei’ que perde pro Edward, mas eu ADORO o jeito do Edward e o fato dele ficar muito em cima do muro por boa parte da história xD – e o jogo é lindo, com uma história rica e horas de diversão garantidas. Parte de mim tem vontade de jogar de novo, mas ela é pequena em relação à parte que lembra que jogou as quatro primeiras memórias umas 18 vezes. xD

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Joy (2015)

Sinopse: "Criativa desde a infância, Joy Mangano (Jennifer Lawrence) entrou na vida adulta conciliando a jornada de mãe solteira com a de inventora e tanto fez que tornou-se uma das empreendedoras de maior sucesso dos Estados Unidos.”

Direção: David O. Russell

Duração: 124min.

O filme é narrado pela avó da Jou, Mimi, e conta a história de Joy Mangano, criadora do esfregão multiuso – aquele que você torce usando um botão –, e todos os problemas que ela enfrentou entre a fabricação e divulgação do produto, incluindo problemas com a patente. Ele começa com um trechinho da Joy criança, mostrando que ela sempre foi criativa e um tanto sonhadora, mas logo pula para a Joy adulta, que ainda mora com a mãe – os pais se separaram anos antes -, a avó, os dois filhos pequenos e o ex-marido – que mora no porão e às vezes divide com o pai dela.

A história é drama DRAMA, as coisas demoram a dar certo para a Joy e parece que sempre tem um obstáculo, às vezes gigantes, para acabar com qualquer momento de felicidade. Ela desistiu da faculdade para ficar em casa e ajudar a mãe que fica o tempo todo fechada no quarto assistindo novelas, arrumou um emprego x para pagar as contas em casa, abrigou o ex-marido mesmo depois de dois anos de divórcio, faz a contabilidade da empresa do pai sem cobrar nada, tem uma meia-irmã que não a apoia em momento algum... A vida dela não é fácil, e a Joy criativa e inventiva ficou parada, encostada nesse caos.

Aliás, é limpando vinho do chão do barco da nova namorada do pai que a Joy tem a ideia para o esfregão que torce sem precisar usar as mãos, e começa a desenhar o conceito com as mãos ainda enfaixadas depois de cortá-las torcendo o esfregão comum, que ficou cheio de cacos de vidro presos entre as tirinhas.

Antes de comentar de fato o filme, é útil falar que assisti o filme num dia em que uma entrevista de emprego não deu certo, eu estava no meio de uma crise de ansiedade e eu só tinha lido a sinopse – não tinha visto o trailer –, estava sem expectativas para o filme, e já faz um tempo que não ponho fé na J-Law. Mas fui surpreendida de forma muito positiva.

É fácil simpatizar com a Joy, e eu entendo a indicação da Jennifer Lawrence tanto ao Globo de Ouro quanto ao Oscar. Não sei até onde ela merece ganhar, porque não vi as outras indicadas em seus filmes ainda, mas ela totalmente mereceu a indicação. É fácil torcer pela personagem, pelo seu sucesso, e eu chorei com alguns dos fracassos e obstáculos que ela encontrou – sendo o principal deles a descrença dos outros.

Além dela, o ex-marido, Tony, e a melhor amiga, Jackie, foram meus personagens preferidos, os únicos que verdadeiramente ajudaram quando ela precisou – ele que arrumou o encontro com o dono da QVC, que resolveu vender o esfregão, e ela que ajudou nas vezes em que a Joy travou. Na narração da avó dela, inclusive, tem o comentário de que Joy e Tony sempre foram melhores amigos do que casados.

No geral, gostei muito do filme, é uma história inspiradora de uma mulher bem comum que inventou algo muito útil e brigou pela própria ideia, para fazer acontecer, e teve um final feliz. No final da história, alguns outros inventos feitos por pessoas comuns são mostrados, e são verdadeiramente úteis – aquela coisa de que foram criados por quem melhor entende a situação, alguém que também a vive constantemente. A trilha sonora é bem boa, o figurino é ótimo, e tem algumas sequências muito boas que explicam como as coisas eram na época de forma bem prática – como uma sequência do Neil explicando como funcionavam os canais de vendas da época.

Minha observação sobre o estado no dia em que assisti, aliás, foi porque eu chorei em vários trechos do filme. Alguns atingiram too close to comfort e eu pude me identificar demais com a Joy. E a verdade é que eu não me identifico de verdade com a Joy, porque eu não banco ninguém, eu dependo de alguém porque estou desempregada, mas os momentos em que parecia que tudo ia tão mal que nunca daria certo foram incomodamente familiares pra mim.

E eu quero a força dela pra mim, porque enquanto eu ainda estou aqui tentando me encontrar, ela teve uma ideia brilhante e batalhou – muito, MUITO mesmo – por essa ideia, e resolveu os problemas praticamente sozinha no fim das contas. Eu admiro demais isso, e é verdadeiramente inspirador.

Super recomendo, vale a pena, vá assistir e me conte o que achou. ;)

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

#57 Lendo: Carry On

Sinopse: "Simon Snow is the worst chosen one who’s ever been chosen. That’s what his roommate, Baz, says. And Baz might be evil and a vampire and a complete git, but he’s probably right. Half the time, Simon can’t even make his wand work, and the other half, he sets something on fire. His mentor’s avoiding him, his girlfriend broke up with him, and there’s a magic-eating monster running around wearing Simon’s face. Baz would be having a field day with all this, if he were here—it’s their last year at the Watford School of Magicks, and Simon’s infuriating nemesis didn’t even bother to show up.”

Autora: Rainbow Rowell

Carry On é meio que a fanfic da Cath, de Fangirl, misturada com a história original de onde saiu a fanfic, mas escrita pela Rainbow Rowell e não pela autora fictícia. Em outras palavras, é como se fosse a fanfic da Rainbow Rowell pra história que nunca leremos.

O livro conta a história de Simon Snow, apontado por muitas profecias como O Escolhido, mas, de acordo com seu arqui inimigo e colega de quarto Baz, o pior escolhido a já ser escolhido. Ele não consegue controlar a própria mágica, geralmente, quando tenta ajudar, acaba explodindo – literalmente – as coisas e seus feitiços raramente saem como o planejado. A narração muda a cada capítulo, mas os pontos de vista só aparecem quando o personagem aparece na história, e o livro num geral é um romance.

Duas das coisas que eu mais gostei foram a maneira como o livro é escrito – a história não parece realmente se levar a sério, a Rainbow Rowell brinca MUITO com os clichês de “o escolhido” –e a forma extremamente prática que as coisas são explicadas. A forma como a magia funciona nesse universo – através de frases faladas por “pessoas comuns”, então, sim, “have a break, have a kit kat” e “where are you, Scooby Doo?” são feitiços para quem tem magia – é bizarra, mas faz sentido na explicação que é dada, tudo o que aconteceu com o Simon é explicado no primeiro “livro” – o livro é dividido em livros, que são divididos em capítulos -, as relações entre os personagens, as guerras que estão para acontecer, tudo é bem explicado e não fica chato nem repetitivo.

Minha parte preferida, porém, foi o Baz. Durante as primeiras 150 páginas, ele só é citado, na maioria das vezes na narração do Simon – que é obcecado por ele e SEMPRE volta para “o Baz falaria isso” –, e é INCRÍVEL como cria expectativa, e lindo como ela é atingida. O ponto de vista dele foi um dos mais divertidos, ele é sarcástico, direto e deixa o Simon mais interessante. O romance também funciona melhor por causa dele, e eu comecei a torcer por ele antes mesmo dele aparecer. xD

O maior ponto negativo pra mim, tho, foi a Agatha. Ela começa o livro como namorada do Simon, mas ainda no primeiro livro eles terminam – embora eles quase não estivessem juntos, já no começo – e ela ganha alguns capítulos ao longo da história. O problema é que ela é MUITO chata, MUITO fresca, e acrescenta pouquíssimo à história. É aquele personagem inútil mesmo, que tá ali só pra fazer número e carregar algumas informações que o leitor vai usar em algumas ligações, mas que os outros personagens não fazem ideia. Ela é uma bruxa que não queria ser bruxa, é apaixonada por um cara que não liga pra ela, é cheia de “eu não aguento mais ser só a donzela em perigo”, mas contia sendo só a donzela em perigo... Enfim, é dispensável e dá vontade de pular todos trechos em que ela aparece. O que balanceia isso é ter uma outra personagem feminina MUITO boa. /o/

Outro ponto é a semelhança com Harry Potter. O começo tem MUITO de Harry Potter, a sinopse lembra bastante a série e, se eu entendi direito, em Fangirl a idéia era mesmo ser uma paródia ou coisa assim. Sinceramente, não me incomodou quando li de fato, é até interessante ver como a história vai saindo do mundo de Harry Potter e ganhando os próprios contornos. Aqui também é a história de um menino sem pais – Simon foi deixado num orfanato ainda pequeno -, apontado por alguma profecia como O Escolhido, com um amigo e uma amiga, numa escola de magia... É interessante quando os dois começam a se diferenciar, com a magia por frases conhecidas, duas pessoas por quarto, uma construção que lembra mais uma vila que um castelo, oito anos de educação (sendo o oitavo opcional). Pra mim, valeu a leitura.

No geral, recomendo se você não tiver problema com as semelhanças com Harry Potter – encare como uma fanfic, algo leve, descompromissado e relativamente previsível – ou com a bissexualidade do personagem principal – e, se você leu até aqui, já até sabe qual é o casal da história. É um bom (e longo, mais de 500 páginas) passatempo. :P

sábado, 16 de janeiro de 2016

[Lily plays] The Sims 3

Já tenho um post sobre The Sims 4, mas na Black Friday irmã me emprestou/deu The Sims 3 no Origins, então hoje o post é sobre The Sims 3. /o/

Pra começar sendo extremamente sincera, sempre tive um preconceito com o The Sims 3. Os gráficos não me impressionavam, parecia muito pesado, as expansões só davam mais certeza, parecia diferente do The Sims 2, mas não o suficiente. So, vamos às considerações de quem superou preconceitos e jogou por DIAS. xD


Primeiro, eu gostei muito do mundo aberto, mas prefiro o semi aberto do 4, simplesmente porque parece te dar um pouco mais de controle e não parece TÃO pesado. Uma conclusão que pude tirar do 3 é que ele é realmente pesado, às vezes fica lento e faz falta uma tela de carregamento sendo linda e salvando o jogo sozinha. Gosto, porém, da coisa de ir visitar sims, o próprio jogo te falar quando um sim saiu pra algum lugar que você possa ir também e procurar lá, e o tempo ser igual para todos – AMO isso. Aliás, adorei as passagens do dia, não lembro muito disso no 4, mas sei que sentia falta constante disso no 2. Aqui temos sol nascendo e se pondo, com lua no céu e todas as cores a que esses eventos têm direito, é lindo, não tem chuva, mas é literalmente só o que faltava.


Tive um sério problema na criação dos sims, que é igual a de The Sims Medieval, mas pior, todos os sims ficam mais ou menos parecidos, feios e meio boneco de massinha. Nem no jogo, nem na criação automática, nem tomando as rédias e editando tudo ao último fio de cabelo permitido, consegui fazer um sim que eu achasse mais bonitinho, e o sim da edição parece diferentão do sim do jogo – que é mais bonitinho, mas não sai do “inho”. Além disso, desde o estúdio de criação, me incomodou MUITO a quantidade extremamente limitada de opções free, que vieram com o jogo, se comparada à quantidade de conteúdo premium, que exige pagamento extra. Passa a impressão (quase certeza) de jogo incompleto, mal-acabado, que quer ganhar em cima de você. Sim, você pode editar sua opções ao extremo em relação às cores, mas isso não muda o fato de que você tem umas seis opções de vestido, e só, já que várias vezes você tem o mesmo modelo duas vezes, mudando só o colar. E parece que tudo que é premium é mais bonito, mais eficiente e mais legal.


Ainda no começo do jogo, na única tela de carregamento que tem depois que o jogo fez o primeiro carregamento, que tem todo aquele trailerzinho, tem um joguinho que te rende pontos de felicidade a serem distribuídos entre os sims da família que você escolheu. É bem divertidinho – um jogo de hidden object -, rende pontos e faz uma bela propaganda das expansões, curti. As expansões, inclusive, são um ponto positivo dessa sequência da franquia – não comprei nenhuma, nem pretendo, mas tem várias muito interessantes.

Indo para o jogo de fato, eu adoro os desafios que os sims são convidados a fazer de tempos em tempos – cozinha o prato x e levar no lugar y, fazer x horas de exercícios, ler o livro x e ir ao trabalho falar pro chefe -, são divertidos, tiram a monotonia em que o jogo pode cair, dão chances de evoluir na carreira ou melhorar a nota da escola, enfim, gostei bastante, e saber que você pode simplesmente negar é super útil. Maaaaas detestei, e esse foi definitivamente o meu maior problema com o jogo – supero até os sims feios e a impressão de incompleto – foram as animações.


No The Sims 2, o sim abria a porta do carro e entrava – tinha até uma brincadeirinha dos sims batendo várias vezes a porta de um carro velho, no começo da carreira -, a porta do ônibus abria e a criança subia, os sims entravam nos lugares e tinha lojas bem bonitinhas, e tudo parecia mais... Real. Virtual, mas real. Eu sou chata para detalhes, eu já falei sobre isso mais de uma vez, e é bem decepcionante que na versão seguinte de The Sims as animações pareçam ter um quê de preguiçosas, com o sim parando ao lado de tudo e magicamente aparecendo dentro do veículo ou da loja (que você não pode ver). Várias ações demoram um pouco para acontecer porque a animação, sabe Deus porquê, demora para começar também, e eu tenho sempre um sério problema com isso, justamente porque parece um passo para trás depois do 2 com animações meio robóticas, mas existentes. Aliás, sims com vontade própria no máximo continuam bem burrinhos para uma inteligência artificial, mas ligada no mínimo ela é bem útil.

Por fim, o único ponto em que o 3 supera o 4 para mim é o fato de ter uma praia. Com as animações do céu sendo por vezes melhores que as animações dos sims, é lindo ter a praia com o mar infinito no horizonte, dando uma área aberta ótima para ver o sol nascendo e se pondo. Uma coisa que sempre me faz parar quando penso em desinstalar o 3 e comprar o 4 é a vista do quintal dos meus sims, na beira de um penhasco que dá no mar, com um farol numa ilha mais ao longe. Pelo menos até o preço do 4 baixar, jogarei The Sims 3 com sua ótima praia, mas que ele dá uma saudade dos gráficos bonitos e sims hiper personalizáveis, com opções infinitas de roupas, sem item prêmio, ah, isso ele dá.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Big Hero 6 (2014)

Sinopse: "Cidade de San Fransokyo, Estados Unidos. Hiro Hamada (voz de Ryan Potter) é um garoto prodígio que, aos 13 anos, criou um poderoso robô para participar de lutas clandestinas, onde tenta ganhar um bom dinheiro. Seu irmão, Tadashi (voz de Daniel Henney), deseja atraí-lo para algo mais útil e resolve levá-lo até o laboratório onde trabalha, que está repleto de invenções. Hiro conhece os amigos de Tadashi e logo se interessa em estudar ali. Para tanto ele precisa fazer a apresentação de uma grande invenção, de forma a convencer o professor Callahan (James Cromwell) a matriculá-lo. Entretanto, as coisas não saem como ele imaginava e Hiro, deprimido, encontra auxílio inesperado através do robô inflável Baymax (voz Scott Adsit), criado pelo irmão.”

Direção: Don Hall, Chris Williams

Duração: 102min.

Big Hero 6 é a primeira animação Pixar feelings de uma história da Marvel, e eu não lembro sob qual bandeira ele foi lançado, mas acho que foi uma das duas mesmo. xD

Aqui a gente acompanha a história do Hiro, menino-gênio que mora com a tia e o irmão mais velho e, no começo da história, passa os dias lutando em batalhas clandestinas de robô. Tadashi, o irmão mais velho, o convence, depois de uma exibiçãozinha, a entrar na feira que dá a entrada para a faculdade – eu disse, menino-gênio – que ele mesmo frequenta. É depois dessa apresentação que um incêndio acontece e o Tadashi morre – não, isso não é um spoiler. A história então tem uma passagem de tempo, e é aí que o filme começa de fato.

Eu adorei a animação! Achei a história interessante, a cidade bem montada e tanto o Baymax quanto a Tadashi são uma graça, um bom exemplo fofinho e apertável. Como boa chorona, aliás, eu chorei tanto na sequência do incêndio e do funeral quanto numa aparição do Tadashi mais tarde, numa série de vídeos mostrada pelo Baymax, e, como boa nerd, quero muuuito saber se os projetos dos alunos estão sequer perto da realidade. Nem sei qual a real utilidade de alguns, mas, hey, parecem interessantes.

Os problemas que vi no filme são pequenos, mas um se destacou: os personagens secundários são MUITO secundários, de modo que fica até forçado. Os outros quatro heróis que formam o grupo são amigos do Tadashi e, depois que ele morre, o Hiro não parece manter contato com ninguém. É o Baymax que liga para os quatro depois de concluir que contato com os amigos é uma forma de lidar com a depressão em que o Hiro está, e eles encontram com ele no meio do caminho. A partir daí, é como se virassem melhores amigos, e é em parte forçado, em parte esquisito, pelo menos até descobrirem a real causa da morte do Tadashi. Além disso, eles parecem meio figurantes em várias sequências.

Mas, fora isso, um filme bem bonitinho, bem divertido, eu AMEI os gráficos e a animação, a trilha sonora também é bem agitada (embora a letra não encaixe muito com o que está acontecendo, então fica meio engraçado de um jeito estranho xD) e tem uma das melhores participações do Stan Lee na cena pós-créditos. xD Se ainda não viu, super recomendo! ;)

domingo, 10 de janeiro de 2016

[Lily talks] #ham4ham

SO, it’s my birthday. ♥ E eu resolvi deixar esse post bem simples, juntando algumas das minhas coisas preferidas do momento. xD Basicamente, eu fiz o post falando de Hamilton e esse serve de complemento, meio que. Todos os shows tem um sorteio de “loteria”, você chega, pega um papel, coloca seu nome e quantos ingressos quer – um ou dois –, coloca num balde e eles ingressos das duas primeiras fileiras, por dez dólares cada. Às quartas e aos domingo eles fazem dois shows e, antes da loteria, Lin-Manuel Miranda criou o #ham4ham, uma apresentação curta que já teve de tudo – de artista de circo à Q&As onde ele responde qualquer pergunta, mas só com letras de algum musical específico -, e esse vídeo abaixo é um dos meus preferidos.

É Norm Lewis, com sua voz linda, cantando Stars num #ham4ham, na frente do teatro de Hamilton com Lin-Manuel Miranda de host. Difícil ficar melhor que isso, tell ya that. ;)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

[Lily talks] Resoluções 2016


Esse ano eu resolve ter um pouco de bom-senso e foco, pra variar um pouco. Minhas resoluções de 2016 se resumem em duas: quero perder o que me incomoda de barriga e quero assistir Les Miserábles e Hamilton. E é isso. Basicamente, esses são dois objetivos que vão exigir muito, porque o dólar tá uma nota e exercícios físicos não são meu hábito, mas meu foco estará nisso.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

[Lily talks] Hamilton

Sim, esse é um título estranho para o primeiro post do ano, MAS é fácil de explicar. Para começar, Hamilton é a minha mais recente obsessão entre musicais da Broadway, eu tenho preferido ouvir a trilha sonora inteira à ouvir qualquer outra coisa. Mas resolvi que esse seria o tema do meu primeiro post nesse 2016 pela mensagem que ele passa – é absolutamente brilhante, perfeita para um começo, e não tem nada mais simbólico para começos que 1º de janeiro.

Hamilton é um musical que conta a história de vida de Alexander Hamilton, o cara na nota de dez dólares, primeiro Secretário do Tesouro americano e o mais novo entre os founding fathers – aka responsáveis pelos EUA serem o país que são hoje, independente e com o sistema econômico que têm -, além de bastardo, órfão, imigrante. E esse tema tão esquisitinho pra um musical foi brilhantemente executado por Lin-Manuel Miranda, resposável pelas letras, melodias, composições, praticamente tudo, e ainda atua como Alexander Hamilton em quase todas as apresentações.


O musical é basicamente hip hop, R&B, rap e um pouco de “broadway”. O resultado é quase inacreditável – são mais de 40 músicas que contam a história de Alexander Hamilton e dos EUA, falam sobre como funciona a economia e sobre inspiração. Hamilton foi morto num duelo contra Aaron Burr, vice-presidente na época, um dos primeiros amigos que ele fez quando chegou nos EUA (ele era caribenho) e narrador da história, e o musical mostra muito bem as diferenças entre os dois já na segunda música. Aaron Burr tinha como lema a espera, cuidadoso, esperando para ver o que podia acontecer e seguindo o lema “wait for it”, enquanto Alexander Hamilton parecia ouvir constantemente um relógio lembrando que o tempo está passando o tempo todo.

O resultado é um musical extremamente inspirador e motivacional. Às vezes você só precisa ter consciência de que deve esperar por algo e que não está apenas parado - “I’m not standing still, I am lying in wait”. Às vezes, você precisa arriscar e tentar sorte – “you’ll get nothing if you wait for it”. Aliás, é quase impossível escolher a música preferida ou qual a mais inspiradora, quase todas elas têm alguma lição além da História.

Consigo me identificar bastante com a coisa de ouvir constantemente um relógio que nunca te deixa esquecer que seu tempo está passando. Hamilton fala muito sobre tempo e legado, o que você faz com o tempo que tem por aqui? Como você administra esse tempo? E o que você vai deixar para o mundo quando você morrer? Quem vai contar a sua história, e como ela será contada?

Então, aproveitando o primeiro de janeiro, who tells your story?

Metas de janeiro


  • Decidir uma agenda
  • Imprimir agenda de fitness
  • Escolher resoluções de ano novo, porque o ano novo já foi e eu to aqui com mais ideias na cabeça que no papel
  • Terminar o 4 Days of Me Challenge (3/4) – esse mês vai! \o/
  • Ler pelo menos quatro livros (2/4)
  • Assistir pelo menos cinco filmes (5/5)
  • Postar oito vídeos no canal (0/8) – esse mês vai \o/²
  • Postar pelo menos quatro resenhas (4/4)
  • Postar pelo menos quatro críticas (4/4)
  • Project 52 (4/52)
  • Arrumar guarda-roupa
  • Limpar e organizar a estante
  • Atualizar 101 Coisas em 1001 Dias
  • Fazer algum tipo de exercício três vezes por semana durante todo o mês
    . semana 1 (3/3) . semana 2 (3/3) . semana 3 (3/3) . semana 4 (3/3) .

#365Project 360-365

Aquele momento nada legal pra ter medo de raios #rain #365project

Um vídeo publicado por Luisa Cardoso Monroe (@lilyfaylinn) em



Desagradando o #365project com uma foto fofa de segunda. <3 #Belle

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E o #365project de terça: livro lido. #willgraysonwillgrayson #davidlevithan

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Athena sendo foooofa <3 #365project #cat #sleepingcat

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Terminando o #365project com chave de ouro <3 #sãopaulo #newyearseve #reveillon2016 #festanoterraço

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