terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Revisando janeiro


Janeiro foi movimentado. Adoooro a ideia de ano novo-vida nova, e janeiro costuma ser o ano que uso pra acertar o que quero e espero do ano que está chegando. E esse mês não foi diferente. /o/

Primeiro, as metas: eu confesso que eu esqueci delas por um período do mês, e fui completando meio aleatoriamente. Mas explico: algumas foram bem complexas e tomaram mais tempo que o esperado, como o curso de Eventos. Resolvi qual quero fazer, mas é um rolo enorme pra fazer a matrícula por uma falha no site da universidade. A mesma coisa as aulas de natação: os horários ainda não se ajustaram pra eu poder começar a fazer. Além disso, fui selecionada para o voluntariado da Campus Party (yaaaay! *-*) e tive que correr atrás porque fui parar no hospital no dia do treinamento (com tendinite, sinusite, rinite, todos os ite atacados) e precisei mudar o horário para o qual tinham me selecionado. Grazadeus deu tudo certo e depois vai ter post sobre! :D

Além disso, minhas leituras do começo do ano me deram uma ressaca literária que só tá passando agora – sabe quando o livro é muito bom, mas te deixa meio sem pique pra próxima leitura? -, então só li dois dos quatro livros que eu queria. E não andei muito nas séries que eu queria terminar – sendo sincera meeeesmo, eu troquei o “assistir séries” por “assistir filmes”, então vi uns dez esse mês, alguns três vezes seguidas. Pelo menos essa meta eu cumpri com louvor. xD E fiz minhas metas 2017, então essa tá ok, e to seguindo firme e forte com o 365 Project, outra meta cumprida.

Os verdadeiros fracassos foram minha bolinha de crochê, que voltou à estaca zero porque irmã precisou da linha, e os vídeos do canal, que não tiveram progresso algum. Mas ok, fevereiro está chegando e tenho 28 novos dias para tentar cumprir essas metas. :D

(aliás, txô contar algo sincerão: esse post está sendo escrito pós-CP, fevereiro já chegou, mas shhhh, eu não funciono direito escrevendo posts fora da ordem)

Agora, os posts do mês, que foram 14, 15 contando esse: foram dois posts de "metas" (Metas de janeiro e resoluções de ano novo), seis críticas (As Sufragistas, Peanuts - The Movie, Selma, Into the Woods, Sing e Moana), um post aleatório com minha TBR pra MLV, um Lendo (O Caderninho de Desafios de Dash & Lily), três reviews de eps de Shadowhunters (episódio 1, episódio 2 e episódio 3 da segunda temporada) e uma atualização do 365 Project.

Ou seja, em matéria de posts, esse mês rendeu bem, mas confesso que alguns posts ficaram pra depois e fevereiro já tem bons temas. xD

domingo, 29 de janeiro de 2017

#365Project: Days 1-28

Sabe o que eu percebi? Não comentei até agora sobre minha evolução no 365 Project. xD

Fala a verdade, não tenho a melhor irmã do mundo? 💙 #365project #day10 #birthday #happeebirthdae

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Esse ano resolvi fazer o projeto, mas não quis fazer o post semanal de atualização, sei lá, a página ficava pesada, tinha que copiar um por um... Muito trabalho pra pouca coisa. Então to mantendo as atualizações no Instagram e no Facebook, e resolvi que só vou passar aqui uma vez por mês para dar a atualização do desafio. Então, agora em janeiro, tá bem tranquilinho, só atrasei alguns dias em que dormi assim que cheguei do trabalho, aí só fui postar no dia seguinte, e uns dois dias em que esqueci de postar mesmo.

#365project #day18 #starwars #darthvader #kinderovo

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Então, por enquanto, tem 28 fotos dos primeiros 28 dias do ano, e eu to bem empolgada! :D Volto mês que vem com mais algumas das minhas preferidas e outra atualização de como a coisa anda. :D

Vó aniversariante 💜 #365project #day21

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Moana (2017)

Sinopse: "Moana Waialiki é uma corajosa jovem, filha do chefe de uma tribo na Oceania, vinda de uma longa linhagem de navegadores, que é seu maior hobbie e, também, trabalho. Querendo descobrir mais sobre seu passado e ajudar sua família, ela resolve partir em busca de seus ancestrais, habitantes de uma ilha mítica que ninguém sabe onde é. Com a ajuda do lendário semideus Maiu, Moana começa sua jornada pelo mar aberto, onde vai enfrentar criaturas marinhas e descobrir antigas histórias do submundo.”

Direção: John Musker, Ron Clements

Duração: 113min.

Vamos começar esse post estabelecendo minha incapacidade de ser imparcial aqui: eu AMEI Moana, e já é um dos meus filmes preferidos da Disney. Tirado isso do caminho, vamos ao post normal. xD

Moana é a filha do chefe da ilha de Motunui – uma ilha ficcional localizada no Pacífico Sul, em algum entre as ilhas da Polinésia -, que tem, desde pequena, uma ligação com o oceano. Ela sempre sente o mar chamando-a, e volta constantemente para a beira da praia. Ao mesmo tempo, ela sabe dos deveres como futura líder da ilha, e se esforça para tonar sempre as melhores decisões. É incentivada pela avó, que sempre acreditou no chamado do oceano para Moana restaurar o coração de Te Fiti, que ela sai da segurança da ilha e atravessa o coral que cerca o lugar, em direção ao mar aberto.

Primeiro, txô falar que achei a história incrível. Tem muita ficção – a ilha, a protagonista, até Te Fiti -, mas tem muitas coisas trazidas do real – Maui, as danças, as tatuagens, as navegações (e os barcos!), até o pano de fundo de “por que paramos de navegar?” -, e eu sinceramente não entendo o suficiente da cultura do lugar para saber separar isso, então, pra Luísa absolutamente leiga, que só conhece a cultura maori e olhe lá, foi uma história incrível. Adorei o plot, adorei que não tem um romance envolvido, Moana não quer levantar e fugir da ilha – ela se preocupa com seu povo e trabalha para que todos fiquem felizes -, e ela não é toda perfeita – actually, ela é teimosa pra caramba.

Para a Luísa apaixonada por barcos e pelo mar, também foi uma história incrível. Adorei que a água é um personagem extremamente bem animado, todas as cenas de navegação são lindas, e as praias são verdadeiros sonhos. Aliás, os gráficos num geral são INCRÍVEIS, tanto dos cenários quanto dos personagens, tudo bem detalhado, claro, colorido (ou brilhante e realista, como as cenas à noite).

E as músicas são incríveis. Isso era o que eu mais estava ansiosa pra ver, confesso, porque um dos responsáveis pela trilha sonora é Lin-Manuel Miranda, aka um gênio musical, autor de várias músicas brilhantes e viciantes. E Moana não é diferente – eu nem sei dizer se minha música preferida foi I Am Moana, Where We Are, Shiny ou You’re Welcome -, as músicas fazem parte da história, fazem rir, chorar e cantar junto. É MUITO incrível.

Já posso dizer, sem medo algum, que Moana é uma das minhas princesas preferidas da Disney, além de ser um dos meus filmes preferidos da vida. Mais do que recomendar, eu quero ver de novo. E de novo. E de novo.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Shadowhunters S02ep03 [review]

Parabatai Lost
Here we go again! \o/

Well, eu gostei desse episódio, mas acho que gostei mais de algumas coisas mostradas nesse ep do que da trama que levou até esse ponto. Fez sentido?

O episódio começa com um flashback - e foi um dos únicos que eu realmente gostei nesses 16 episódios – com Alec e Jace se conhecendo. Sinceramente não achei os atores fisicamente parecidos com os que fazem Alec e Jace adultos, mas é incrível como eles captaram MUITO bem as personalidades dos personagens. Sério, o Jace criança é absolutamente igual ao do livro, diferentemente do adulto na série, é sarcástico, convencido e relativamente frágil. Ele é tudo que eu queria ver no Jace da série. xD


O flashback veio do Alec, que está preso nas memórias de parabatai (ou algo assim), escorregando cada vez mais para o fundo e, consequentemente, morrendo. Magnus e Izzy estão tentando ajudar, mas não há muito o que fazer – a mágica do feiticeiro só ajuda até certo ponto, e não tem muito que as outras pessoas possam fazer, então Izzy só sai à procura do Jace. Enquanto isso, o próprio Jace está finalmente fora do barco do Valentine, acordando na beira do mar, e Clary chegou ao Instituto... Sabe Deus como, mas chegou.

Não por acaso, Jace acorda logo ao lado da licantropo que o Valentine matou – e a Clary, que pulou no mar segurando a mão dele, não, mas ok -, e não por acaso ele logo dá de cara com o padrinho da menina. E o resto do ep é ele fugindo de licantropos e tentando chegar no Alec, /o/ Aliás, ótimas cenas de luta de novo, e eu AMEI a Maia! ♥ Ela não é exatamente minha personagem favorita nos livros, mas eu amei a Maia da série nesse primeiro episódio! \o/


Clary, por outro lado, finalmente aprendeu algo e não contou para o Aldertree o que REALMENTE aconteceu no navio, tentando proteger o Jace, mas contou para a Izzy, o que deu quase no mesmo no fim das contas. Ao menos Clary e Izzy tiveram mais uma interação puro amor. ♥ To amando o desenvolvimento das duas, parece mais uma amizade verdadeira, e eu adoro isso!

Voltamos para os flashbacks, e, se o primeiro foi o meu preferido da série, os outros dois que aparecem são bem ruinzinhos: a impressão é que a época ali seria perto da cerimônia de parabatai,ou seja, todo mundo com uns 14 anos, mas usaram outros atores, que não parecem at all com os que fazem as versões atuais – que têm por volta dos 18 anos. Além de ninguém mudar TANTO em quatro anos,eles não pareciam ter 14 anos, pareciam ter beeem mais. Ficou bem bizarro – e a atriz que fez a Izzy mais nova nem bate com a imagem da atriz que faz a versão mais velha, que é latina, tem a pele mais bronzeada. Gostei da atuação, só não da escolha.


Enquanto isso, Simon tem um plot bem interessante surgindo: ele está procurando pela Camille, mas está tendo que lidar com a mãe, que quer saber porque ele sumiu. Torço por um bom desenvolvimento aqui, porque parecia meio bizarro que ela tenha visto ele destruir uma mesa de madeira maciça e ter seguido a vida normalmente.

Agora, falando sobre pontos baixos, meu maior problema foi a base desse episódio todo – Luke ter adamas com um símbolo parabatai, que veio da mãe dele, que é uma Irmã de Ferro, escondido num lugar x, Alec precisar dessa pedra pra conseguir localizar o Jace, nem assim localizando, praticamente morrendo, e nunca ficar claro como o Jace o salvou ou qual era, afinal, o problema. Deu pra perceber que esse episódio foi a tradução para a série do trecho (enorme) no primeiro livro em que o Alec fica desacordado, depois de ser atacado por um demônio, e o Magnus é quem o salvo, mas rolou a vibe que tive na primeira temporada, de que só quebraram toda a história dos livros em pedacinhos e estão colando de uma forma x agora. Falta originalidade, sabe?


Mas ok, ignorando isso tudo, gostei do episódio, curti os flashbacks (queria mais da cerimônia parabatai, esperava mais, mas é a vida...) e curti a maioria das falas (olha só, que incrível!), então ainda to no positivo. xD

sábado, 21 de janeiro de 2017

Sing (2016)

Sinopse: "Um empolgado coala chamado Buster decide criar uma competição de canto para aumentar os rendimentos de seu antigo teatro. A disputa movimenta o mundo animal e promove a revelação de diversos talentos da cidade, todos de olho nos 15 minutos de fama e US$ 100 mil dólares de prêmio.”

Direção: Garth Jennings

Duração: 108min.

Sing conta, basicamente, a história do X, dono de um teatro (aparentemente o único teatro da cidade), que está praticamente falido. Para salvar o lugar, e chamar a atenção da cidade, ele resolve promover um super show de talentos, mas tem um problema inesperado – a assistente secretária, Y, coloca alguns zeros a mais nos folhetos de propaganda e, ao invés de oferecer um prêmio de mil dólares, é oferecido... 100 mil. Então a lista de candidatos é enooooorme, e’aí que a coisa fica interessante.

A trilha sonora dessa animação é INCRÍVEL, uma quantidade ABSURDA de músicas de quase todos os gêneros. Algumas, claro, ganham destaque por serem cantadas pelos personagens principais, ou seja, são cantadas quase inteiras – aliás, adorei a sequência de abertura para apresentar todos os principais, rodando pela cidade com todos cantando algo aleatório, numa situação bem cotidiana. Ainda assim, a lista é incrível: Taylor Swift, Katy Perry, Stevie Wonder, Queen, Lady GaGa, Van Halen, Sean, Crazy Town, Las Ketchup, Michael Jackson, Frank Sinatra… Entre VÁRIOS (tipo, VÁRIOS) outros. A maioria das músicas aparece na sequência de audições, que é bem divertida, mas são, no máximo, quinze segundos de música.

No geral, achei o filme meio bobinho mesmo. Tem uma ideia simples: um show de talentos. Só que o desenvolvimento é meio méh – você acompanha, mais ou menos, alguns dos personagens (let’s be real, o foco tá em cinco, e olhe lá), e os outros só aparecem praquela piada pontual -, A Chorus Line tem essa coisa de ser só audições o filme todo e é INCRÍVEL. O fato de tocar poucas músicas por inteiro também é meio frustrante e, claro, o final é ABSOLUTAMENTE previsível a partir de, sei lá, 30min de animação, nem isso se duvidar. As vozes são boas pras músicas mais pop, e a Z é INCRÍVEL cantando – aliás, minha personagem preferida da animação -, e a dublagem ficou bem boa (mó coisa incrível ver QUEM dubla depois), então, again, a parte das músicas tá bem garantida. xD

Não foi “wow, memorável”, mas foi divertidinho o suficiente. E é difícil não querer sair dançando e cantando quando toca Shake it Off e Don’t You Worry ‘bout a Thing. xD So, Sing é um filme bobinho. Tipo passatempo mesmo. Mas, cara, achei divertido e a trilha sonora valeu tudo. xD

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Shadowhunters S02ep02 [review]

A Door Into the Dark
Ok, eu assisti esse episódio umas três vezes e, embora eu tenha achado ok na primeira vez, as outras duas mostraram vários furos na trama e coisas muito ??? pra serem levadas a sério, então... Prepare-se! /o/

O episódio continua exatamente do ponto onde o primeiro parou: Jace passou com Valentine pelo portal de volta ao barco, Enquanto ele lida com o fato de que ele acabou de salvar o pai e ajudá-lo a fugir, Clary discute com Jocelyn por terem perdido qualquer traço de Jace... De novo. E aí veio o primeiro momento ?? do ep: Jocelyn desenha a tal runa para mostrar memórias (or something like that), depois de gritar que também é uma vítima, que amava o filho, mas ele é mau, e mostra uma memória dela colhendo flores com o bebê no colo, e o bebê encarando uma flor e ela secando. Ok, pure evil.


Aldertree, por algum motivo x, quer questionar de novo o Simon, e aí veio oooutro problema que tive com o ep: aparentemente ser chefe do Instituto te dá direito de mandar como quiser, e não existe um conselho ou a Clave como superior. Aldertree simplesmente ameaça proibir vampiros de socializarem com Shadowhunters. Wtf? Faz tanto sentido quanto ameaçar tirar as runas de alguém por discutir com o diretor do lugar.

Ainda com Simon, ele vai para o lugarzinho escondido que o Luke conseguiu para ele, e encontra lobisomens no caminho. Actually, os lobisomens vão ao encontro dele, fazem um bullying sem pé nem cabeça... E falam para ele ficar fora do caminho. MAS OI? Eles que foram atrás do Simon, como bullies fazem.


O episódio então passa entre Jace e Valentine discutindo no barco para Jocelyn procurando a Clary, que fugiu do Instituto DE NOVO, para uma sequência estranha, mas legal da Izzy e do Alec num clube x de lutas. Estranha porque aparentemente Valentine está procurando em doujos, academias e clubes underground pelos melhores lutadores que ele consegue achar, para tentar transformá-los em Shadowhunters. Legal porque tem uma mini sequência da Izzy lutando com uma cara gigante, e aquela é a Izzy que eu gosto de ver. Aliás, ainda em elogios e ainda falando em Izzy, a cena dela com a Clary também foi ótima, as interações entre elas deram uma boa melhorada e passa MUITO melhor a amizade das duas.

Adorei, também, a cena do Simon com o Magnus, e a Clary na faculdade, olhando a área de artes – de novo, olhando o que poderia ter sido a vida dela, se ainda fosse normal, e a discussão/monólogo dela quando é encontrada. E a continuação da cena do Alec com a Izzy. O problema é que as ótimas sequências foram seguidas por muito WTF seguido. Achei random DEMAIS Simon lutando com uma cobra que solta fogo, foi tudo tão conveniente – Simon tem medo de cobras, aparece uma cobra, Simon lembra que é vampiro, a cobra solta fogo. Depois veio a coisa de o Luke ter um pedaço de adamas random dentro de uma estátua de gato, com um conveniente símbolo de parabatai marcado, que Alec pode usar para rastrear Jace. Aí fechamos com chave de ouro com a Clary correndo pro Jace e falando que pode ver o futuro, numa interpretação tão fraquinha que nem minha prima mais nova acreditaria.


Esses altos e baixos deprimem. Principalmente porque depois disso tem uma cena bem legalzinha da Clary com a Dot – que não morreu, só sumiu -, e uma outra MUITO legal do Magnus conversando com o Simon, falando sobre a ligação dele com os seres do submundo, porque ele gosta de ajudar. E uma com o Valentine, que eu achei incrível esse episódio inteiro – você entende um pouco mais do ponto de vista dele, os planos dele fazem sentido quando vistos assim.

O episódio termina com o cliffhanger menos dramático que o anterior, e com um saldo relativamente positivo – boas cenas de todos os personagens, ótimas interações entre Izzy e Clary, Simon e Magnus, bom desenvolvimento... O problema é sempre a quantidade de furos que a série vai abrindo na trama, e as cenas mais wtf, sem lógica na coisa toda ou extremamente convenientes. Mas, sei lá, no geral ainda tá positivo, ainda tá animando.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Into the Woods (2015)

Sinopse: "Nesta saga épica musical sobre ousar aventurar-se na Floresta, personagens famosos como Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, João e o Pé de Feijão e Rapunzel encontram seus destinos entrelaçados com o de um padeiro humilde e sua mulher, cujo desejo de ter um filho os envia em uma missão para reverter um feitiço da Bruxa.”

Direção: Rob Marshall

Duração: 124min.

Into the Woods é meio que a adaptação cinematográfica do musical de mesmo nome, entããããão pouca coisa é falada, a maior parte dos diálogos são cantados mesmo. E eu vi o filme conhecendo pouca coisa do musical – aka duas ou três músicas que todo mundo fala sobre como é difícil de cantar em audições -, ou seja, minha opinião é mais sobre só o filme que da adaptação, o que é muito bom. xD

Explicar a história é complicado, mas basicamente existe a floresta (the woods) e os personagens moram nas diversas saídas dessa floresta. Temos uma mulher e seu filho, João, um padeiro e sua mulher, que desejam ter um filho, uma bruxa louca, Rapunzel em sua torre isolada, Cinderella, sua madrasta e irmã, uma menina com capa e capuz vermelho, a casa da avó dessa menina, e o castelo do príncipe. E o filme dá um jeito de entrelaçar essas histórias todas – a bruxa pede ao padeiro e à mulher que encontrem uma vaca branca como leite, uma capa vermelha como sangue, cabelo amarelo como milho e um sapatinho puro como ouro (?), e é com essa busca que os personagens vão se encontrando -, mesmo que algumas tenham mais foco que outras.

No geral, o musical é meio que uma brincadeira – tbh, eu vi como uma sátira, mas ok, eu não sei se é REALMENTE uma sátira xD – com contos de fadas, misturando um pouco com os contos originais (aquela coisa macabra com sangue e tal, sabe?). A primeira metade do filme foca no começo das histórias, então a Chapeuzinho indo para a casa da vovó, a Cinderella tentando ir ao baile (ou, aqui, ao festival), João ganhando os feijões mágicos e subindo para encontrar o gigante... Mas a segunda parte é sobre o que veio depois do “felizes para sempre”, e como a vida fica entediante porque fica... Igual, sem muitas novidades ou aventuras.

Confesso que achei umas umas cenas meio ???, principalmente a sequência MUITO aleatória do príncipe da Cinderella com a mulher do padeiro (?), mas eu gostei bastante do filme. Adorei a escalação, muita gente que sabe mesmo cantar, vozes lindas, curti a maneira como a adaptação foi feita – dá a impressão de “pouco espaço” em várias sequências, com cenários iguais, o que me passou a impressão de um palco mesmo -, e nem as mudanças de versos e músicas me incomodou (provavelmente porque a música que eu mais conhecia, At the Steps of the Palace, é tão complicadinha que confundir as estrofes faz parte mesmo).

E o que achei mais surpreendente foi ser um filme da Disney. xD É meio incrível ver algo da Disney com mortes – uma cai do penhasco, outra é esmagada por um gigante -, alguma violência e sangue – afinal, na história original as irmãs da Cinderella cortam partes dos pés para usar os sapatinhos, e depois ficam cegas num ataque de pássaros – e até a parte da infidelidade BEM explícita. É quase tão incrível quanto pensar que Hellfire está num desenho infantil.

So, eu totalmente recomendo Into the Woods se você gosta de musicais, ou da Mary Streep (QUEM não gosta dessa mulher? I mean, ela é incrível), que absolutamente arrasa cantando e guiando o filme mesmo, a personagem dela é a mais interessante. E se você tá com duas horas livres e nada pra fazer, porque ele é um bom divertimento, não vai te ensinar o sentido da vida. xD

domingo, 15 de janeiro de 2017

#79 Lendo: O Caderninho de Desafios de Dash e Lily

Sinopse: "O novo livro de David Levithan e Rachel Cohn que juntos escreveram Nick e Nora Uma noite de amor e música acompanha a dupla Lily e Dash. Ela está doida pra se apaixonar e, pra encontrar o par perfeito, decide criar um caderninho cheio de tarefas e deixá-lo na livraria mais caótica de Manhattan. Quem encontra o moleskine é Dash, e os dois começam a se corresponder e trocar sonhos, desafios e desejos no caderninho, que vai se perdendo nos mais diversos lugares de Nova York.”

Autores: David Levithan, Rachel Cohn

Sooooo, primeira leitura de 2017 finalizada! E foi uma ótima leitura! \o/

O Caderninho de Desafios de Dash e Lily foi minha segunda tentativa com a parceria de David Levithan e Rachel Cohn – eu não curti Naomi & Ely, achei o livro enrolada, a Naomi uma chata mimada e o Ely meio besta por aguentar -, e gostei muuuuito mais. A história conta, obviamente, as aventuras do Dash, da Lily e do caderninho – um moleskin vermelho – durante o fim de ano em New York.

Dash é filho único de pais divorciados que casaram de novo, e deu um jeito de passar o Natal sozinho – falou para a mãe que passaria com o pai, para o pai que passaria com a mãe, e ambos viajaram -, enquanto Lily é a filha mais nova de um casal que resolveu passar o Natal e o Ano Novo em Fiji, comemorando os 25 anos de casados, e que ficou em New York com o irmão mais velho, Lengston. É dele, aliás, a ideia do caderninho: ele quer passar mais tempo com o namorado, então os dois criam o caderninho para deixar Lily fora de casa, e tentar arrumar um namorado para ela.

Os capítulos alternam o ponto de vista do Dash e da Lily, em primeira pessoa, e vão acompanhando os dias, então você vê o dia 20 de dezembro da Lily e, na sequência, o dia 20 de dezembro do Dash. Dá pra perceber, ao longo da história, como eles obviamente se dão muito bem e têm até conhecidos em comum, mas demooooram até se conhecer de fato – e, come on, isso não é um spoiler, acontece lá pro meio do livro e MUITA coisa acontece depois. É até frustrante de acompanhar, mas eu ADOREI a ideia da história.

Adorei, também, o Dash. Ele parece um Gabriel, de Naomi & Ely, que deu certo – parece bem introvertido, gosta mais de palavras que de pessoas, tem ótimos amigos (que às vezes você se pergunta como continuam amigos dele) e parece um cara legal num geral. Adorei os capítulos dele, a linha de pensamento e como ele foi lidando com cada desafio novo que a Lily mandava.

Maaaas não curti tanto a Lily. No começo ela parecia bem... Eu. Adorando o Natal e tradições, curtindo o mundo na cabeça dela, bizarramente uma boa goleira, e um tanto infantil (que, confesso, eu sou). Aí a história começa a passar e minha opinião sobre ela vi ladeira abaixo, porque de repente ela parece levar o Natal MUITO a sério, num ponto muito extremo, e parece mais e mais uma menina mimada. É chato, y’know? Parece que ela viveu sob a proteção fortíssima da família, com toda a história de Escandalily, e fica meio méh. Dava preguiça ler os capítulos dela, porque ela era chata mesmo, e só começa a melhorar lá pelo segundo encontro com o Dash – sério, Dash fez um bem danado à menina.

Acho que foi o que mais me incomodou na história – Lily parece ser bem mais nova do que realmente é, simplesmente porque parece não ter uma noção de realidade, ela só viveu nesse mundinho onde as vontades dela eram atendidas e as histórias criadas para agradá-la. Não dá pra ter certeza se ela tem oito ou dezoito anos.

Mas, no geral, gostei bastante da história, achei o plot legal e os personagens interessantes (mesmo a Lily sendo chatinha). /o/ Me deu ânimo pra ler as outras parcerias dos autores, até. xD

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Selma (2014)

Sinopse: " Em 1965, o ativista social Martin Luther King Jr. vai para a pequena cidade de Selma para organizar uma marcha pacífica em busca de direitos eleitorais para os negros. Mas ele enfrentará a oposição de muitos, inclusive de membros do governo americano.”

Direção: Ava Duvernay

Duração: 124min.

Selma é um filme... Triste. Baseada em fatos reais, ela conta a luta de Martin Luther King a favor dos direitos dos negros, pouco mais de um ano depois do famoso discurso “I Had a Dream” e apenas algumas semanas após a morte de quatro meninas numa igreja no Alabama – causada pela explosão de uma bomba colocada pelo KKK. Aliás, Selma é uma cidade no Alabama.

O filme começa justamente com a explosão da igreja, primeira de muitas violências sofridas por negros e retratadas no filme, e não tem qualquer explicação lógica – o único motivo é a cor da pele deles.De lá, o filme vai direto para Selma, onde Annie Lee Cooper tenta se registrar para votar, mas é terrivelmente discriminada e tem o direito vetado. Mais tarde, quando Luther King já está em Selma e organizou uma caminhada até a frente do cartório, ela está lá, e, quando a polícia começa a bater em algumas pessoas, ela luta de volta, acertando um soco no xerife – ela ficou, aliás, conhecida por esse soco.

É um filme difícil de assistir, sabe? Porque não é como As Sufragistas, que você vê a luta que precisou acontecer para chegar ao direito de votar, antes de 1900, e que evoluiu – agora a luta é por direitos iguais, mas uma mulher pode trabalhar, ter sua própria casa, dirigir, votar, tem MEIOS de lutar. É ver uma luta recente que ainda não foi completamente vencida. Sim, negros podem votar, podem protestar, mas quantas mortes de negros não viraram notícia, só em 2016 e só nos EUA, onde se passa Selma, por serem motivadas pelo racismo puro e simples, e executadas por brancos, em VÁRIOS casos policiais?

É difícil, mesmo. Eles literalmente não podiam atravessar uma ponte em conjunto, porque era considerado intimidador – e a coisa só funcionou quando conseguiram o apoio de brancos também. Aliás, uma das mortes do filme, e não é spoiler algum, é de um homem branco que marchou com eles – James Reeb foi morto com socos e pontapés horas depois de uma das tentativas da marcha.

Outro ponto mega positivo são os personagens – é fácil fácil mergulhar na história com a atuação incrível da maioria ali. É todo mundo bem humano, mesmo o Martin Luther King tem suas inseguranças aqui, e comete erros – uma das tentativas de marcha é feita à noite e vira um desastre, e você vê as consequências disso pra cada um depois -, então dá para acompanhar a evolução do plano de marcha, as melhorias e os resultados de cada tentativa. Além disso, é interessante ver a mulher dele, que tem todo peso de ser a esposa de um ativista tão conhecido, um dos planos para pará-lo, inclusive, é minar o casamento dos dois fazendo várias ameaças por telefone, geralmente atendido por ela, e mostrar o perigo do que ele está fazendo.

E a música, incrível. Glory é linda, a apresentação no Oscar foi linda, mas eu gostei bastante do restante da trilha também, casa muito bem com as cenas e leva muito bem o filme.

Selma não é fácil de assistir, tem algumas cenas de violência difíceis de aceitar – foi real, é real -, mas vale muito a pena assistir.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Shadowhunters S02ep01 [review]

Cá estamos nós na segunda temporada de Shadowhunters! /o/ So, mudaram parte da equipe dos bastidores da série, e isso me empolgou bastante (mudanças!), principalmente depois que eu vi os sneak peaks e trailers, e finalmente o primeiro ep saiu. /o/ Vam’ lá! /o/ (ah sim, to tirando as sinopses oficiais porque elas nunca fizeram sentido mesmo)

This Guilty Blood

O episódio começa algumas horas depois do episódio 13 da primeira temporada, primeiro com uma sequência rápida de imagens da primeira temporada, terminando com Jace no barco com Valentine. A história muda deles para a Clary, no Instituto, distribuindo bem o foco para acompanhar todos e ninguém parecer esquecido. Enquanto Jace está preso com Valentine, Clary, Izzy, Alec e todos no Instituto estão tentando encontrá-lo – primeiro para resgatá-lo, depois, sob ordens do novo diretor do Instituto, Victor Aldertree, prendê-lo -, com alguns draminhas pelo caminho. Além disso, Jocelyn acordou, e tanto ela quanto Clary precisam se adaptar à nova realidade de Clary caçadora de sombras e mãe hiper protetora.


So, eu gostei MUITO de algumas mudanças – tipo, MUITO -, coisas que pareceram meio fakes/fails na primeira temporada e ganharam uma renovada agora na segunda, então vamos começar por elas! \o/

Muuuita coisa ganhou uma repaginada nessa segunda temporada, começando pelas runas e lâminas serafim – agora as runas são pretas como tatuagens (aka como são descritas nos livros :x) e as lâminas parece mais “reais” e trabalhadas, não “ligam” como um sabre de luz, e acendem levemente, parecem menos com armas de brinquedo -, passando pelos personagens – Clary tá TÃO mais Clary, com um cabelo de cor mais natural e um guarda-roupa mais a cara da Clary de Instrumentos Mortais, assim como a Izzy também ganhou novas roupas e parece usar algo além de decotes (yaaay!) – e por coisas menores, mas mais gritantes, como coreografia de lutas (muuuito melhor) e gravação num geral. Tem mais cenários, mais detalhes, uma qualidade melhor num geral.


Além disso, eu curti esse primeiro episódio, com algumas exceções, tava interessante, dava até pra comprar a história meio fanfic feelings, e eu sinceramente achei que passou rápido – pareceu curto, sabe? Eu estava me divertindo assistindo.

Agoooora, os pontos negativos: o roteiro tem aquelas frases wtf, BIZARRAS, que aparentemente eram pra deixar os fãs da série super encantados, mas que saem fail – Valentine todo feliz cozinhando e perguntando “lembra quando eu fiz espaguete pra você?”, que provavelmente era referência à história que o Jace conta pra Clary, no livro, de um aniversário que ele pediu um banho de espaguete e ganhou, mas a vibe que passou no episódio foi que Valetine cozinhava pouco, se um espaguete é algo memorável -, é como se uma palavra fosse um easter egg, mas... Não é.


E os furos. OMG, os furos. Isso ainda é o que mais me incomoda em Shadowhunters, junto com as lógicas sem sentido algum. Melhor exemplo: a tal runa pra mudar de aparência apareceu duas vezes nesse episódio, uma no começo, quando o Valentine engana o Jace fingindo ser a Clary, e outra quando a própria Clary usa, fingindo ser o Aldertree para chegar ao Luke. Só que as duas runas são diferentes, VISIVELMENTE diferentes, sem motivo aparente.


E outras coisas, como Alec não sentir a ligação parabatai com o Jace porque o Jace está cercado por água (????), Jace ser “procurado vivo ou morto”, mas assim que uma vampira que quebrou os acordos e claramente assassinou mundanos diz se render à Clave, ela está protegida e não pode ser morta (????), existe uma runa x que você ativa e mostra lembranças suas para a pessoa em quem você encosta (????), o Aldetree ser o único com sotaque britânico... Er... É.

Por incrível que pareça agora, eu curti o episódio. xD Mas mal posso esperar para ver os episódios escritos pelos novos roteiristas.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Peanuts – The Movie (2016)

Sinopse: " Uma menina ruiva chega a cidade e Charlie Brown se apaixona por ela. Tentando lutar contra sua timidez, ele toma atitudes para se aproximar da garota. Ao mesmo tempo, Snoopy acha uma máquina de escrever e começa a contar uma história heroica sobre um aviador de guerra.”

Direção: Steve Martino

Duração: 81min.

Antes de falar do filme, txô comentar que lembro pouquíssimo dos quadrinhos, menos ainda do desenho animado. Ok, seguimos.

Peanuts parece meio que um episódio longo do desenho – ou do que eu consigo lembrar dele -, mas é legal que tem alguma introdução, algumas explicações, então mesmo alguém que nem soubesse quem são Charlie Brown ou Snoopy conseguiria assistir, entender e aproveitar a história. So, obviamente, a animação conta a história de Charlie Brown “e sua turma” de algum momento perto do Natal até as férias de verão. A animação gira em torno da chegada da Garotinha Ruiva e Charlie Brown tentando chamar a atenção dela, enquanto Snoopy e Woodstock assistem, ajudam e criam toda uma história paralela baseada nas tentativas de Charlie Brown – as aventuras do Ás Voador contra o Barão Vermelho.

As tentativas de chamar a atenção da Garotinha Ruiva são absolutamente fofas, e Charlie Brown é absolutamente azarado – aprende a dançar, mas na hora dele dançar algo errado acontece e todo mundo vai embora, e daí pra pior – com alguma ajuda de amigos que são bons amigos de vez em quando. xD

No geral, amei a animação, é fofa, colorida, incrível e não acho difícil atrair novos fãs para o Snoopy. A história também é uma graça, bem bonitinha, bem “pequena” no mundo de crianças/pré-adolescentes, com a criatividade de Snoopy e Woodstock on the side.

É difícil não recomendar um filme que você já sabia que ia gostar. xD E difícil escrever um post sobre ele quando tudo que você tem a dizer é “animação incrível, história fofa, ASSISTA” e ver de novo e de novo. xD

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

MLV 2017 – TBR


Um título bizarro de siglas que se traduzem em: Maratona Literária de Verão 2017 – To Be Read. xD A maratona começa sábado e eu resolvi postar aqui minha TBR de acordo com os desafios, mas, pra ser sincera, eu não to tãããão afim de seguir essa TBR. xD E eu meio que vou incluir livros que já comecei a ler, porque quero terminá-los, mesmo colocando um livro pra mais de um desafio.

SO, a maratona tem alguns desafios, e eu resolvi entrar em quase todos:

Um livro que você prometeu ler em 2016 e ainda não leu: Eu Sou Malala
Um livro indicado por um dos canais organizadores da maratona: Sake
Um livro com um protagonista LGBT: Sake
Um livro que você pagou barato ou comprou em uma promoção: Guerra das Rosas
Um livro com apenas uma palavra no título: Pax

Só não vou fazer o desafio “um livro que você está enrolando pra ler porque a capa não atrai” porque não tenho esse livro. xD Além disso, quero terminar O Caderninho de Desafios de Dash e Lily, e talvez começar Os Trabalhadores do Mar, mas depende de como a coisa vai fluir.

E é isso! xD To empolgada, faz tempo que não participo de uma maratona e tava com saudades. xD

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

As Sufragistas (2015)

Sinopse: "Quando as mulheres ainda não tinham direito a voto no Reino Unido, no início do século 20, um grupo feminista decide quebrar vitrines e queimar objetos pela cidade para que suas vozes sejam ouvidas. A trabalhadora Maud se junta a elas e acaba sofrendo graves consequências na luta por direitos.”

Direção: Sarah Gavron

Duração: 103min.

Pensa num filme dolorido de assistir. É As Sufragistas para uma mulher feminista.

O filme conta a história de um grupo de mulheres britânicas protestando pelo direito ao voto – por enquanto, apenas o direito ao voto -, ou seja, a mudança na lei do sufrágio, e o movimento, assim como duas integrantes, ficaram conhecidos como “sufragistas”. O mais curioso é que o filme foca na Maud e sua história, mas ela não começa uma sufragistas – de fato, na primeira vez em que é presa, ela nega ser uma -, vai virando conforme observa a realidade ao redor dela, e é MUITO interessante de ver.

Maud começa fazendo uma entrega e, sem querer, vai parar num protesto sufragista, onde reconhece uma colega de trabalho, Violet. Mais tarde, as mulheres vão dar testemunho no Parlamento, para tentar conseguir o direito ao voto, e Violet é uma das que vão falar, mas chega no dia toda machucada (apanhou do marido abusivo) e pede para Maud testemunhar no lugar dela. E é como ela entra no movimento – vai percebendo as diferenças de realidade entre homens e mulheres.

Os outros personagens também são bem interessantes: Emily, uma das que mais ajudam Maud ao longo das mudanças dela, é MUITO dedicada à causa, e parece passar parte disso para a Maud. Violet, a colega de trabalho que meio que começou o enredo do filme, fica num meio-termo entre Emily e Maud, participando, falando, mas com um pé atrás por motivos próprios. Edith, por sua vez, tem uma das parcerias mais curiosas: ela é absolutamente dedicada ao movimento e tem o marido como grande apoiador. Ele não só ajuda a acobertá-la e a leva para os lugares como realmente se preocupa com ela e com seu bem-estar, diferente de Sonny, marido de Maud, que só vê as pessoas falando DELE e como tudo prejudica a ele. E, por fim, o inspetor Steed, que é provavelmente o personagem masculino mais interessante de ver – ele, aos poucos, parece entender a causa dos protestos sufragistas, mas prefere falar que está apenas cumprindo a lei ao mandar prendê-las e tomar a atitude que toma, beeeem mais fácil que reconhecer quão extremas são as medidas tomadas por um pedido tão simples.

Como eu disse, o filme não é fácil de assistir sendo mulher, as mulheres apanham em vários dos protestos, e estão partindo para medidas mais rebeldes, explodindo casas e caixas de correio, e tem um diálogo da Maud com o marido que mostra muito bem a realidade delas na época: ela pergunta, caso tivessem uma filha, qual seria o nome, ao que ele responde direto que seria em homenagem à mãe dele (confesso que esqueci o nome em questão xD). Em seguida ela pergunta como seria a vida dela – “igual a sua”, ou seja, trabalhando desde pequena, sem tempo para estudos, dando todo o dinheiro para o marido. E, céus, a vida dela não é fácil, tendo que abaixar a cabeça pra tudo e sem direito, sequer, de ver o filho quando é expulsa de casa.

Não é fácil, mas absolutamente merece ser visto, seja para ver como as coisas evoluíram, para entender o que é o feminismo ou para lembrar porquê a luta existe. É só a busca por direitos iguais, não a dominação mundial.

domingo, 1 de janeiro de 2017

Resoluções de ano novo


Y’know, para alguém tão organization freak, eu sempre tenho problemas em estabelecer resoluções de ano novo. Primeiro porque o espaço de 365 dias parece não entrar realmente na minha cabeça e eu saio meio megalomaníaca nas metas. Segundo porque eu tenho dificuldade de voltar e lembrar o que eu queria fazer – sabe aquela metamorfose ambulante? É, eu mudo conforme o vento. Mas esse ano (e é tão engraçado falar isso) achei uma lista de 217 coisas para fazer em 2017, e, editando um pouco, tirando as coisas que já fiz, as que não tenho interesse e as que não fazem sentido, fiquei com uma lista de 63 coisas.

Agora, 63 coisas é MUITA coisa, e até eu tenho consciência disso, então resolvi mudar um pouco – vam’lá! Tá em ordem de prioridade? Não. Tá na ordem que eu fui lembrando? Tá!

  • Começar um curso tecnológico de eventos – em 2016, eu estava meio perdida quanto ao que fazer da minha vida profissional. Foi a Ninha quem sugeriu eventos e eu totalmente vi o sentido disso, é algo em que quero investir de verdade esse ano.
  • Fazer aulas de natação – fiz aulas de natação pela primeira vez em 2016 e absolutamente me apaixonei pelo esporte, agora quero voltar pra piscina. :)
  • Começar curso de teatro musical – namorei esse curso o ano todo, mas as inscrições só são agora em janeiro, so now’s the time!
  • Chegar ao peso ideal (que, aparentemente, é entre 50 e 60 quilos) – eu cheguei a emagrecer no final de 2016, mas rolou uma consciência de que eu estou acima do peso, e eu não estou feliz com isso ou com meu corpo, então o negócio é trabalhar pra mudar isso. ;)
  • Completar meta de leitura – eu falhei, em partes, na meta de leitura de 2016, ou seja, no Skoob ficou 88% porque eu não terminei a leitura de dois livros que tinha marcado lá, mas no GoodReads eu cumpri porque é por número e não por livros específicos.
  • Fazer o vlogmas – faz aaaanos que eu super me encanto com a ideia do vlogmas, ou seja, vídeos todos os dias, de primeiro de dezembro até o Natal, e espero esse ano conseguir fazer isso. ;)
  • Terminar o 365 Project – 2016 teve 366 dias e eu não quis fazer o projeto, mas esse ano deu vontade de fazer de novo, so here I go again. ;)
  • Viajar! - eu praticamente não saí de São Paulo em 2016, e a wanderlust em mim está quase incontrolável.

Metas de janeiro


Yaaaay, 2017 finalmente está aqui, it’s time for a change! :D

Eu fiquei entre escrever minhas metas de janeiro e minhas resoluções de 2017, mas resolvi fazer dois posts diferentes.

  • Aulas de natação
  • Continuar minha bolinha de crochê
  • Técnico em eventos
  • Postar pelo menos um vídeo no canal
  • 365 Project (31/31)
  • Montar meta de leitura 2017
  • Terminar The Newsroom
  • Terminar Downton Abbey
  • Ler quatro livros (2/4)
  • Assistir três filmes (10/3)