I'm weird cause I hate goodbyes
I got misty eyes
As they said farewell”
Fireflies, Owl City
Ok, antes do post, a explicação (talvez) lógica para essa música: sempre que eu ouço essa música, lembro dos planos de intercâmbio e tenho vontade de recomeçar tudo e viajar.
Intercâmbio é um assunto um tanto complexo para mim. Porque, bem, desde os 15 anos eu penso em fazer intercâmbio. Numa conta rápida, você percebe que são seis anos considerando e nunca resolvendo – muito tempo para pensar sem decidir, não acha?
Durante esse tempo, já considerei todos os programas, planejei, “quase fui” e nunca cheguei nem perto de fechar com uma agência. Cada hora era um problema diferente, quando pensava “ok, dá pra ir e vou”, mudava de idéia antes de sequer comentar o assunto com alguém.
O objetivo de um intercâmbio depende do intercambista – tem quem vá atrás da fluência num idioma, de um curso pro currículo, de uma nova cultura, de aventura, seja lá o que você entende por aventura, até de uma outra cidadania, sabe-se lá porquê. E tão ampla quanto o leque de objetivos que você pode escolher é a lista de programas disponíveis. Work&Travel, Study&Travel, Work&Study, só o período de férias, três meses, seis meses, um ano, três anos... Caros, baratos... Tudo depende das especificações.
Ao longo dos seis anos de considerações, já pensei no high school – que agora nem dá mais, já me formei no colégio -, college, au pair, curso de férias, trabalho de férias, curso de três meses, seis meses de trabalho... A lista foi diminuindo conforme o tempo foi passando. Hoje, aos 21 anos, eu estou entre um curso de férias, um programa de trabalho durante as férias, au pair e college.
via Vivian Bandeira |
O que você percebe lendo é que muita gente sai daqui com as idéias erradas e objetivos estranhos e muitos, muitos mesmo, acabam frustrados por lá – “lá” pode ser Estados Unidos, Holanda, Irlanda, depende do país para onde a pessoa vai/foi. Então, dependendo do blog que eu leio, eu quero ou não quero ser au pair. E se eu pego uma família igual a daquela menina e me ferro? E se tenho esses problemas com a agência? E o visto? E o carro? Então mudo de blog e vejo alguém que seu deu muito bem no programa e a coisa muda. Será que consigo uma família legal assim? Se fosse rápido assim?
Quando a idéia de au pair some da minha cabeça, penso em college ou curso de férias. Mas, sinceramente, eu não sei qual curso faria. Até me interesso por alguns, mas não acrescentariam muito na carreria profissional, então fica a dúvida se é válido ou não fazê-los.
E work&travel... Well, é a maneira mais prática de se manter noutro país e ter contato com as pessoas e a cultura, Pré-requisito, claro, é saber o idioma – como você vai se comunicar sem saber falar? -, o que limita um pouquinho o número de lugares “possíveis”. Um tanto divertido na teoria, não tenho certeza quanto a prática. Mas é algo que de tempos em tempos passa pela minha cabeça.
É, muitas coisas para considerar, muitos programas interessantes, e para cada um eu tenho uma agência indicada – não sei se isso é ruim ou é bom.
Sim, eu tentei incluir informações úteis nesse post. Consegui?
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