sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Intercâmbio... ?



“To ten-million fireflies
I'm weird cause I hate goodbyes
I got misty eyes
As they said farewell”

Fireflies, Owl City


Ok, antes do post, a explicação (talvez) lógica para essa música: sempre que eu ouço essa música, lembro dos planos de intercâmbio e tenho vontade de recomeçar tudo e viajar.

Intercâmbio é um assunto um tanto complexo para mim. Porque, bem, desde os 15 anos eu penso em fazer intercâmbio. Numa conta rápida, você percebe que são seis anos considerando e nunca resolvendo – muito tempo para pensar sem decidir, não acha?

Durante esse tempo, já considerei todos os programas, planejei, “quase fui” e nunca cheguei nem perto de fechar com uma agência. Cada hora era um problema diferente, quando pensava “ok, dá pra ir e vou”, mudava de idéia antes de sequer comentar o assunto com alguém.

O objetivo de um intercâmbio depende do intercambista – tem quem vá atrás da fluência num idioma, de um curso pro currículo, de uma nova cultura, de aventura, seja lá o que você entende por aventura, até de uma outra cidadania, sabe-se lá porquê. E tão ampla quanto o leque de objetivos que você pode escolher é a lista de programas disponíveis. Work&Travel, Study&Travel, Work&Study, só o período de férias, três meses, seis meses, um ano, três anos... Caros, baratos... Tudo depende das especificações.

Ao longo dos seis anos de considerações, já pensei no high school – que agora nem dá mais, já me formei no colégio -, college, au pair, curso de férias, trabalho de férias, curso de três meses, seis meses de trabalho... A lista foi diminuindo conforme o tempo foi passando. Hoje, aos 21 anos, eu estou entre um curso de férias, um programa de trabalho durante as férias, au pair e college.

via Vivian Bandeira
Au Pair é um programa de trabalho no exterior com o qual passo momentos de “omg, vou me jogar no avião e partir” e “pelamordeDeus o que eu tinha na cabeça quando considerei isso?”. Existem muitos (MUITOS) blogs por aí de au pairs que foram, vão, já voltaram ou ficaram por lá. De vez em quando passo horas lendo os tais, procurando novos pela internet e tudo. Não só de au pair, na verdade, encontrei alguns sites com o ponto de vista de host family também.

O que você percebe lendo é que muita gente sai daqui com as idéias erradas e objetivos estranhos e muitos, muitos mesmo, acabam frustrados por lá – “lá” pode ser Estados Unidos, Holanda, Irlanda, depende do país para onde a pessoa vai/foi. Então, dependendo do blog que eu leio, eu quero ou não quero ser au pair. E se eu pego uma família igual a daquela menina e me ferro? E se tenho esses problemas com a agência? E o visto? E o carro? Então mudo de blog e vejo alguém que seu deu muito bem no programa e a coisa muda. Será que consigo uma família legal assim? Se fosse rápido assim?

Quando a idéia de au pair some da minha cabeça, penso em college ou curso de férias. Mas, sinceramente, eu não sei qual curso faria. Até me interesso por alguns, mas não acrescentariam muito na carreria profissional, então fica a dúvida se é válido ou não fazê-los.

E work&travel... Well, é a maneira mais prática de se manter noutro país e ter contato com as pessoas e a cultura, Pré-requisito, claro, é saber o idioma – como você vai se comunicar sem saber falar? -, o que limita um pouquinho o número de lugares “possíveis”. Um tanto divertido na teoria, não tenho certeza quanto a prática. Mas é algo que de tempos em tempos passa pela minha cabeça.

É, muitas coisas para considerar, muitos programas interessantes, e para cada um eu tenho uma agência indicada – não sei se isso é ruim ou é bom.

Sim, eu tentei incluir informações úteis nesse post. Consegui?




Agora
- King for a Day, Green Day
- ... Adivinha? =x
- E-mail, Facebook, Twitter
- Nada
- Nada
- Féééééérias
- Falta de ar e voz falhando... E fome. x.x

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Pesadelos e alucinações

Y’know, por incrível que pareça, eu não gosto de escrever só quando algo está errado, incomodando. No final, tudo que se encontra no blog são textos e mais textos cheios de “eu” e sem nenhuma utilidade que não seja me livrar dos milhares de pensamentos que, novamente, incomodam, mostram que algo está errado.

Porque é, basicamente, isso que eu faço. Talvez seja a insegurança, talvez seja a timidez, talvez, ainda, seja a vontade de não magoar ninguém só porque me magoaram, mas o fato é que me sinto muito melhor escrevendo o que me incomoda. É uma forma de marcar, guardar para mostrar que existiu e já passou, manter num lugar que eu dificilmente vá voltar para ver – afinal, não estava me fazendo bem.

Mas, novamente, é algo que eu preciso fazer. Terapia, talvez? Pouco me importa. Eu provavelmente deveria tentar colocar algo de útil nisso, não? Quem sabe na próxima?

Bem, porque esse post não foge em nada do que eu costumo fazer. Algo me incomoda e a melhor maneira que eu encontro de exorcizar isso é escrevendo.

Como eu já comentei antes, eu tenho insônia. É, a não ser que você encontre um motivo melhor pro sono evaporar durante as madrugadas e só dar as caras no meio da tarde seguinte, quando aparece, eu tenho insônia. Chame do que quiser, o fato é que odeio madrugadas e não consigo dormir em pelo menos 80% delas. Sim, não se engane, eu não consigo mesmo dormir.

Essa noite, porém, eu teria agradecido e muito se simplesmente não tivesse conseguindo dormir. Cabeça doía, ombros pesavam – mesmo quando eu estava deitada -, estava impossível respirar pelo nariz, a garganta doía e arranhava, o corpo todo parecia extremamente sensível – ao ponto de doer só de encostar no edredom. O estômago revirando a noite toda e tudo que eu não comi durante a madrugada se rebelando lá dentro.

Se isso já não me deixava dormir, ter pesadelos e acordar vendo algumas coisas que simplesmente não estavam no quarto não foram lá de grande ajuda. É, eu tenho muitos pesadelos e alguns sonhos estranhos.

Definitivamente, uma noite para esquecer e rezar para que não se repita. Sério.

E, depois disso tudo, o mínimo que eu esperava era acordar melhor. Quem me dera. O corpo continua dolorido, a cabeça parece que vai explodir, calafrios correm meu corpo o tempo todo e o enjoo se recusa a passar. Sinceramente, como esperar um bom dia se a manhã foi tão animada assim?


Agora
- Fireflies, Owl City
- Nada. Eu não sou mesmo de assistir muita tv. hm*
- Youtube, Twitter, Facebook, TTT
- Nada, medo de colocar pra fora depois, oi?
- Senhor dos Anéis
- Quero férias. E um remédio que não me dê um sono desgraçado
- Ah, tá tudo ali em cima, vai. u.u

Just saying

Se por um lado eu tenho problemas com pessoas que têm uma imagem bem distorcida de mim, por outro eu tenho problemas com pessoas que pensam que me conhecem.

Aparentemente, eu tenho que agradecer quando me obrigam a fazer algo que eu não gosto. Aparentemente preciso agradecer por ter todas as coisas que eu nunca pedi e nenhuma das que eu pedi.

Minha insônia, veja só, não deve ser insônia. Deve ser preguiça, porque, claro, toda criatura sã gosta de trocar o dia pela noite e dormir como se o tempo não passasse.

Claro, porque eu nunca me importei com isso, não é? Nunca senti como se o tempo fosse areia fina escorrendo pelos meus dedos enquanto eu tento segurá-lo. Nunca reclamei que sentia como se não fosse ter tempo de fazer tudo que quero. Claro, eu gosto de perder tempo dormindo. Adoro.

E ainda quer dizer que me conhece? Em que vida, cara pálida?


Agora
- Horseshoes and Handgrenades, Green Day
- Nada
- Facebook, Twitter, The Time Turner, Pottermore
- Água
- Posts do TTT
- Cadê o ãnimo pras aulas, meu Senhor?
- Que a minha cabeça vai explodir

domingo, 4 de setembro de 2011

Rei Leão (3D)

Sinopse: Mufasa, o Rei Leão, e a rainha Sarabi apresentam ao reino o herdeiro do trono, Simba. O recém-nascido recebe a bênção do sábio babuíno Rafiki, mas ao crescer é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar, o invejoso e maquiavélico irmão de Mufasa, que planeja livrar-se do sobrinho e herdar o trono.

Direção: Roger Allers e Rob Minkoff

Duração: 90min

Eu não lembro quando eu assisti Rei Leão pela primeira vez. Ou de como ou quando a fita chegou na minha mão.

Eu lembro de assistir na escola e chorar – como quase todas as crianças que estavam assistindo. De assistir de novo e de novo, um número de vezes suficiente para decorar as falas, as músicas, as cenas. De chorar todas as vezes em que assistia a morte do Mufasa. De pular, depois de algum tempo, a cena em que ele morria, simplesmente porque era triste e eu não queria ver. De ficar com as cenas e músicas na cabeça por muitos anos – 17 neste momento, para ser exata – e, principalmente, agora posso dizer que lembro de chorar no cinema assistindo Rei Leão 3D, 17 anos depois de lançarem o original.

E descobri que posso assistir mais mil vezes, é impossível enjoar.


Não, o 3D não impressiona - só nas cenas com chuva -, mas é o mesmo filme de 94, sem qualquer mudança de voz, música, nada. O que poderia ser melhor que isso? Sinceramente prefiro assim, depois de ter me decepcionado (MUITO) com o DVD de A Pequena Sereia, com suas vozes completamente alteradas. Bleh!


Agora
- Nada, por incrível que pareça o.o
- Nada
- E-mail e Twitter
- Trio Light pavê de chocolate (=P)
- Nada
-No que eu quero/posso comprar hoje (que pensamento mais consumista o.o)
- Friiiiiio