sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Random Things

“Even flow, thoughts arrive like butterflies
Oh, he don't know, so he chases them away
Someday yet, he'll begin his life again
Whispering hands, gently lead him away”

Even Flow, Pearl Jam


Pela sétima vez, sonhei que estava com o cabelo pintado de azul, no tom que eu sempre quis pintar, e que comprava a mala para viajar.

Curioso? Hmmm... Bem, eu não tenho dúvidas de que pintarei meu cabelo de azul e farei meu intercâmbio depois da formatura. ;D

Mas tou com vontade de fazer alguns cursos diferentes ano que vem. Só pra aprender coisas novas... E sair da rotina. =P

Para um último comentário random, resolvi mudar o tema do meu TCC. Só não sei pra qual ainda... õ.o

E esse post é só porque uma semana sem postar é chato.


Agora
- King for a Day/Shout - Green Day
- Não tem TV aqui, oi?! :P
- Twitter, Posthaus, FolhaOnline
- Nada
- Notícias, tweets, preços e e-mails =P
- Que novembro está acabando, e com ele as aulas! \o/
- Alguma dificuldade em me recuperar do susto que essa atualização de antivírus me deu

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

The day you become old is the day you’re not looking for new experiences anymore*

“ Against the grain should be a way of life
What's worth the price is always worth the fight
Every second counts 'cause
There's no second try
So live like you're never livin twice
Don't take the free ride in your own life”

IF Today Was Your Last Day, Nickelback


Tempo sempre foi algo que me assustava. Assusta. Tempo passado, tempo perdido, tempo desperdiçado, tempo correndo, tal qual areia fina entre os dedos.

Yeah, isso me assusta, porque cada segundo é único, não existem segundas chances simplesmente porque uma situação nunca é igual a outra. E eu sempre senti como se estivesse desperdiçando tempo o tempo todo, como se não estivesse aproveitando ao máximo, como poderia, como deveria. Como se não existisse tempo suficiente para fazer o que eu quero. Tenho medo de simplesmente ver a vida passando por mim enquanto eu acho que aproveito.

São 20 anos sem saber o que eu quero, sem ter certeza se faço o que quero, como quero, sempre com a incômoda impressão de que gasto tempo demais tentando ser o que esperam que eu seja e não o que eu quero ser. Agora me sinto frustrada por isso quase o tempo todo.

Quantas vezes não quis gritar, xingar alguém, e o peso de ser uma boa menina me forçou a engolir as palavras, abaixar a cabeça pras broncas injustas, servir de ponte para folgados? Quantas pessoas suportadas todos os dias simplesmente porque me preocupava mais com o bem-estar delas do que com o meu, tendo crises de stress, perdendo o sono, passando mal para agradar a qualquer um, menos eu?

Talvez esteja, finalmente, na hora de acertar as contas comigo mesma. O que eu quero? O que me deixa feliz? O que eu não agüento mais?

Acordar todos os dias e me sentir presa numa rotina monótona faz com que o tempo pareça passar ainda mais rápido. Quanto tempo mais eu vou desperdiçar antes de buscar meus objetivos?

Não quero – de modo algum – ser criança o resto da vida. Não sabendo que o tempo passa, não sabendo como é o “mundo real”, mas não quero sentir que joguei a vida fora. Não quero passar vontades, não quero sonhos perdidos. Queria que esse post diminuísse essa angústia, mas talvez seja querer demais.

*Billie Joe Armstrong.

“You know it's never too late
To shoot for the stars
Regardless of who you are
So do whatever it takes
'Cause you can't rewind
A moment in this life
Let nothing stand in your way
'Cause the hands of time are never on your side”

IF Today Was Your Last Day, Nickelback



Agora
- Propaganda na tv
- Nem sei, Mah que ta assistindo
- Nowhere
- Nada
- Regras do TCC
- Na conversa esquisita
- Que cortei o nariz

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

I want the world, nothin' less

“Don't you want it all?
You want it
You know that you want it”

I Want It All, High School Musical 3


Eu quero um curso que eu goste numa faculdade que me ajude a crescer.

Quero não ter uma rotina monótona – ou melhor, não ter rotina alguma.

Quero problemas para resolver de tempos em tempos – até a vida muito fácil fica tediosa.

Quero poder jogar vôlei sem sentir meus tendões me xingando a cada segundo.

Quero poder jogar futebol sem sair mancando porque a guria acertou meu pé no lugar da bola.

Quero viajar por todos os lugares e não ter que me preocupar com a volta.

Quero morar em outros países e depois voltar para o meu Brasil.

Quero conhecer meus ídolos e poder agradecer por fazerem o que fazem – música.

Quero aprender a tocar piano, baixo, bateria, gaita, violino e tudo que tiver direito.

Quero poder andar por aí sem medo.

Quero juntar a família e os amigos para uma festa à fantasia no meu aniversário.

Quero aprender alemão, francês, japonês, italiano e tantos idiomas quanto possível.

Quero voltar a ser voluntária.

Quero mudar meu guarda-roupa – com as roupas dentro.

Quero conhecer Disney, Universal, Wizarding World of Harry Potter.

Quero me formar jornalista e me especializar nas áreas que me agradam.

Quero produzir um documentário sobre música.

Quero assistir aos shows do U2, KISS, Blink 182 e tantos outros.

Quero viajar para Austrália, Inglaterra, Japão, Brasília e Itália.

Quero conhecer o Tre Cool, o Mike Dirnt, o Billie Joe, o Jimmy Page, o Keith Richards, a Aninha, o Didi, o Luke e mais meio mundo, além de reencontrar os queridos que já conheci.

Quero dias longos e noites curtas.

Quero mais um milhão de sonhos para (querer) realizar.


Agora
- 21 Guns, Green Day & American idiot cast
- Disney Channel numa versão bem louca, que aumenta e abaixa o volume por conta própria
- Youtube e e-mails
- Nada, chega de comer por hoje xD
- Protótipo de reportagem
- Num sonho estranho que tive e se conto ou não pra pessoa que apareceu nele =x
- Que a gripe me encontrou.


domingo, 14 de novembro de 2010

Time for me to fly

“Chase your dreams and remember me, sweet bravery
'Cause after all those wings will take you, up so high
So bid the forest floor goodbye as you race the wind
And take to the sky”

To The Sky, Owl City


Desde que eu consigo lembrar, quero voar. Voar mesmo, sabe, sem avião, para-quedas ou perna quebrada quando a ilusão termina e o vôo volta a ser queda – e a aterrissagem é falha. Com ou sem asas – essa parte não é nada relevante -, eu sempre quis voar, e a idade – convenhamos, é um pouco (?) estranho uma pessoa de 20 anos ter o sonho de “aprender a voar” – não mudou isso.

O curioso é que eu tenho medo de altura e só pensar em andar de avião – ou helicóptero ou um elevador externo num prédio muito alto – já me dá arrepios. A idéia de decolar num veículo extremamente pesado me assusta muito, me tira o sono e me deixa ansiosa e inquieta. Um contraste engraçado, sempre fico me perguntando se teria todo esse medo caso pudesse voar. Meu subconsciente sempre diz que não, que esse medo é, literalmente, coisa da minha cabeça.

Hmm... Acho que esse post também serve como uma das explicações do nome do blog, certo? =P

Já agradeci antes, mas, Rê, brigada pela dica do chá! ^^


Agora
- Minority, Green Day
- Nada
- Youtube e Twitter again
- Pizza \o/
- Textos aleatórios
- “Don’t think so much!”²
- Vontade de pintar as unhas (?) e escrever outro post (??)


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

I feel like such an insomniac

“I'm having trouble trying to sleep
I'm counting sheep but running out
As time ticks by
And still I try
No rest for crosstops in my mind”

Brain Stew, Green Day


Acho que eu tinha 6 ou 7 anos quando fiquei acordada a noite inteira pela primeira vez, sem querer. Ou melhor, não inteira, mas foi a primeira noite que alguma coisa parecia espantar meu sono o tempo todo, e quando eu pensava estar dormindo, rapidamente despertava.

Com 12, 13 anos, eu demorava para pegar no sono, dormia pouco e mal, acordava durante a noite, ou logo que o sol nascia, e nada nesse mundo conseguia me fazer voltar a dormir.

De certa forma, fui me acostumando com essa falta de rotina – se é que dá pra acostumar com isso. Mesmo assim, quando percebo que não vou conseguir dormir tão cedo, a paciência some muito rápido. Meus pais aparentemente entendem e não entendem. Eu posso ter insônia, desde que fique com tudo desligado, fingindo que estou dormindo. Encarar o quarto escuro, sem poder fazer absolutamente nada, me deixa ainda mais entediada. O tédio aumenta com o passar dos segundos – porque as horas NUNCA passam rápido – e o sono parece mais e mais distante.

Hoje não é tão diferente do que era alguns anos atrás. Sem motivo aparente, meu sono desaparece por semanas, cada noite parece mais difícil conseguir dormir – e, quando eu começo a reclamar disso, acredite, a coisa ta feia -, até que o cansaço simplesmente desaba sobre a minha cabeça, sempre no pior momento, me deixando esgotada. E lá se vão mais algumas semanas de sono perdido porque eu estou cansada demais até pra dormir, e quando consigo tenho sonhos agitados que parecem me deixar mais cansada do que eu estava antes de deitar.


Agora
- To The Sky – Owl City
- Nada, não tem tv aqui, oi?! :P
- Youtube e Twitter
- Água
- Textos que eu escrevi ^^
- “Don’t think so much!”
- Que estou ferrada x.x’


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Do you have the time to listen to me whine about nothing and everything, all at once?

Dessa vez, o aviso vem antes: post LONGO, com vários vídeos pelo meio.

“We need change, we need it fast
Before rock's just part of the past
'Cause lately it all sounds the same to me”

Do You Remember Rock’n’Roll Radio?, The Ramones


1º de novembro e eu ainda sinto meus pés doloridos, meus joelhos me xingam o tempo todo e meus ombros parecem permanentemente afetados, pois a dor vai e volta. E foram doze dias que, reparo agora, não vi, sequer senti, passarem. A vista do céu azul, o sol forte, tão bem-vindo e, ao mesmo tempo, impiedoso, traz de volta a vontade de fugir, de torcer para que o dia termine mais rápido, sonhando que amanhã acordarei cedo, com uma bolsa pequena cheia de tranqueiras potencialmente inúteis.

Mas, se esses doze dias passaram tão rápido que sequer reparei, os quatro dias anteriores passaram devagar demais. E eu ainda não consigo escrever frases que façam sentido. Ok, eu sei, é a vontade de falar tudo e achar que nenhum é bom o suficiente para explicar nada.

Oh, é útil avisar, a essa altura, que o post será longo e cheio de adoração ao trio californiano? Well, boa leitura.



Eu honestamente não lembro se fui num show antes de um cover de Sandy&Junior, tanto tempo atrás que eu só lembro disso - um palco e duas pessoas dublando as músicas da dupla. O primeiro que eu consigo lembrar aconteceu no aniversário da ADPM, acho, e foi Zé Ramalho e Oswaldo Montenegro. Uma experiência diferente por ser um lugar pequeno o bastante para não ter empurra-empurra, todos enxergarem e eu, meus pais e minha irmã ficarmos bem perto do palco. Pequeno o suficiente para a flautista, Madalena, descer do palco e passar entre as fileiras de pessoas enquanto tocava.

Depois desse, pulando um da Pitty numa balada por aí, porque eu sinceramente não vi nada, fui ao show do Pearl Jam, depois de uma série de acontecimentos bizarros, com meu pai. Foi o primeiro grande show que eu consigo lembrar de ter ido, completamente diferente do show fechado - foi no estádio do Pacaembu - e de "Zé Ramalho e Oswaldo Montenegro" - chegar no estádio meio-dia, pegar uma fila gigante, ficar o dia todo com o frio na barriga impedindo a fome de vir, sem poder ir ao banheiro, enfrentando chuva, vento, sol e tudo que viesse ao longo do dia. A recompensa da espera foi ver Eddie Vedder cantando Last Kiss e se esforçando para falar português –foi até fofo ouvi-lo repetir “Ramones” dando ênfase ao “e”, como brasileiros falam.

No ano seguinte, depois de ter chorado, esperneado, reclamado e xingado por querer ir ao show do U2 - infantil, claro, mas uma das poucas coisas que me arrependo é não ter ido ao show -, fui com duas amigas, sendo a Mayra uma das melhores amigas que eu já tive, ao show do Jack Johnson. Uma loucura, na verdade, porque resolvemos no dia, conseguimos pulseiras para entrar pela área de imprensa, ficamos na pista Premium e, ao final do show, voltamos pela área de imprensa, sem enfrentar a bagunça da saída. Um risco que valeu a pena.

Meu primeiro show sozinha foi, ironicamente, um show dos Jonas Brothers, ano passado. Ironicamente porque, bem, eu tenho 20 anos, tinha 19 na época, e a faixa de idade das fãs é meio abaixo da minha. Claro, têm algumas, muitas na verdade, da minha idade, mas no geral... São poucas. :P Talvez tenha sido uma loucura ainda maior – ir num show do outro lado do mundo, sozinha -, mas que valeu tanto quanto.



Já esse ano... Ah, esse ano. Eu não sei, não lembro mesmo, como fiquei sabendo do show. Se foi pelo Twitter, pela Mah, pelas notícias, enfim. O fato é que, dia 25 de maio, estavam comprados os ingressos para o show em SP, dia 20 de outubro. Um longo tempo de espera que valeu cada segundo, só para estar naquele que foi o melhor show da minha vida.



Se o tempo parece não passar para Jon Bon Jovi, ele definitivamente não passa para Green Day. É incrível como eles têm a energia de três adolescentes, mesmo estando quase nos 40. E como parecem ter seus 20 anos – talvez só estejam mais bonitos agora.



O show de mais de três horas pareceu durar meio segundo. Foram 36 músicas, mas pareceram faltar várias outras. Músicas de todos os CDs, do primeiro ao último – de 2000 Light Years Away a 21 Guns, passando pelos clássicos Basket Case, She, When I Come Around -, e tocando exatamente da maneira que tocavam anos atrás. Soando ainda melhor que nos CDs. E fazendo questão de interagir com a platéia – o melhor: lembrando que a pista comum existe! Unbelievable!



Honestamente, não trocaria o show por nada nesse mundo, mas trocaria o mundo por esse show. E, mesmo assim, não sei se o seria uma troca justa – o show parece valer muito mais. Agora só espero que eles não esperem mais doze anos para voltarem.



I hope you had the time of your life


E agora… Bem, agora eu quero ver Billie Joe como St. Jimmy no musical American Idiot. :P



A parte mais random do post: eu, como boa jornalista, estava com um bloquinho e uma caneta na bolsa, e fui escrevendo ao longo do dia na fila. Mas deu uma preguiça imensa de digitar tudo - irônico, se comparar ao tamanho desse post -, quem sabe no próximo post eu não digite? =P


Agora
- Do You Remember Rock’n’Roll Radio? – The Ramones
- Clipezin’ :P
- Youtube e Twitter
- Coca-Cola
- Livro de economia
- Em viagens :P
- Que comi demais, er