domingo, 29 de maio de 2011

Heroes and cons

Desde criança, eu tenho muitos, muitos, muitos exemplos de heróis.vários de vilões e poucos ídolos. Além das revistas em quadrinhos, com o passar dos anos eu pude ver pessoas comuns – ou teoricamente comuns – substituírem os invencíveis dos desenhos e filmes.

Meu pai, minha mãe, meus tios, minhas tias, meus avôs, minhas avós... Parar para ouvir alguma história sobre qualquer um deles, contada por qualquer outro deles, provavelmente te renderá a impressão de super-herói em ação. Não lutando contra o crime, mas lutando por direitos, pela vida melhor, pela alegria de viver – ver aqueles que já perderam mãe, pai, irmão ou irmã rindo com outras pessoas, brincando, vivendo realmente.

Juto dessas pessoas comuns, mais pessoas comuns. Sem super-poder algum, mas com um – ou mais – “dom”.Um talento “extraordinário” que não os torna muito diferentes. Vocalistas, guitarristas, bateristas, baixistas, atores, atrizes, maestros, pianistas. Pessoas comuns, porém diferentes, que se encaixam na categoria de heróis pela poesia musicada, a solidariedade não necessariamente escancarada. Pessoas que não procuram desesperadamente por atenção, mas que deveriam, sim, receber mil e um agradecimentos pelo que fazem.

Eu gostaria de, um dia, poder agradecer a todos. Pena que todo o tempo do mundo não seria suficiente para isso. E ainda correria o risco de não agradecer alguém o suficiente.


Agora
- Circle of Life, Rei Leão
- Nada
- Twitter, Blogger.com, Youtube
- Nada
- Nada
- Que eu queria outro domingo. E mais outro. Ah, come on, eu quero férias!
Dor de cabeça e dor de garganta. X.x

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Esmaltes e nail art


Nunca fui muito fã de esmalte, pra ser completamente sincera. Assim como nunca fui muito fã de luvas. Sempre tinha a impressão de que travavam os movimentos, davam agonia, esquentavam demais (?). Isso mudou... Bem, eu não sei dizer quando. No meu aniversário de 15 anos, tanto eu quanto as gurias que dançaram usamos luvas sem os dedos, sabe? Aquelas nunca me incomodaram.

Foi pela minha irmã que eu perdi esse... hmm... Preconceito, maybe? É, algo assim, com esmaltes, luvas e coisa e tal. Ela é simplesmente apaixonada por esmaltes e nail art – e, devo dizer e frisar muito bem, é ótima em nail art. Gostei tanto da idéia que parei de ver os gastos com isso como “desperdício”. Afinal, é divertido. E bonito. E legalzinho, come on.

Euzinha aqui, honestamente, não levo jeito pra coisa. É uma guerra pintar as unhas sem pintar mais nada durante o processo – eu já consegui pintar meu cabelo junto, oi? -, além de eu ser completamente contra a idéia de tirar cutícula - a minha, pelo menos. Tentei duas vezes, na primeira sai do salão com dois dedos machucados e um com um band-aid graças ao corte, na segunda saí com todos os dedos ardendo. Nah, isso não é pra mim, cutícula muito fina, não rola mesmo.

Outro probleminha é, novamente, a lente. Minha irmã tem unhas enormes – às vezes acho que ficam grandes demais, devo comentar -, eu não posso deixar crescer muito, fica potencialmente perigoso tirar/colocar a lente com unhas mais longas. Com dedos pequenos – eu sou bem baixinha, oi?! – e unhas curtas, nail art é incrivelmente trabalhoso pra mim, somado à falta de coordenação e dom artístico, bem... Fico com esmaltes bonitinhos e pronto.


Agora
- Cigarettes and Valentines, Green Day
- Nada – é, eu não assisto TV tanto assim xD
- Twitter, Blogger.com, Youtube, Facebook
- Nada
- Cibercultura (Pierre Lévy), again, dessa vez pra pegar só as citações pro TCC
- Vontade de fazer cursos... Tá, né? O.o
Fome ._.’

A tal da maquiagem – e eu, claro


Lembra o que eu falei sobre aprender sozinha, olhando, né?

Pois é, maquiagem é um dos temas mais delicados por aqui. Minha mãe, desde que eu consigo me lembrar, praticamente não usa maquiagem, quando usa é sempre o que faz a linha “imperceptível”, um batom cor de boca, uma sombra discreta, uma base que você nem percebe que está ali. E eu, por um loooongo tempo, não usei nada de nada. O máximo era um gloss ou um batom beeeem clarinho.

Isso durou provavelmente até algum ano do colégio, quando uma das minhas amigas usava bem mais maquiagem do que qualquer outra usara nos anos anteriores. Nada exagerado, really, mas era visível, sabe? E foi dali que eu aprendi o quase- nada que saberia até alguns anos mais tarde.

E foi aí que surgiu o segundo – e maior, atual – problema: eu uso lentes de contato.

Que mal há nisso, afinal? Maquiagem em pó estraga as lentes mais rapidamente, além de incomodar os olhos porque fica caindo o tempo todo, de maneira realmente imperceptível – pelo menos até os olhos ficarem vermelhos e irritados com a lente. Minha oftalmologista sugeriu maquiagem cremosa, mas mesmo essa precisa ser usada com cuidado. Muito oleosa tem quase o mesmo efeito que o pó, deixa as lentes “engorduradas”.

Comentei esse pequeno detalhe com algumas maquiadoras e outras vendedoras de algumas lojas. O comentário é sempre “ah, mas você não precisa disso!”. Na MAC em NYC, a vendedora indicou, simplesmente, curvex e rímel para os meus olhos. No máximo um lápis ou delineador. Simples assim.

Sempre fico tentada a lançar um desafio por aí – hey, que tal agora? -, make só com produtos cremosos, que tal? Até agora me virei bem com lápis preto, rímel e batom, mas seria tão “mais legal” poder mudar isso. Sem rotina, certo?


Agora
- Boulevard of Broken Dreams, Green Day
- Nada – é, eu não assisto TV tanto assim xD
- Twitter, Blogger.com, Youtube, Facebook
- Nada, mas já já vai ser hora de almoçar! \o/
- Cibercultura (Pierre Lévy), again, dessa vez pra pegar só as citações pro TCC
- Que eu seria mais feliz se não fosse tão preguiçosa. Hm*
Frio e dor de garganta. Ainda e de novo. X.x

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sobre templates e Photoshop

“ It's about life, it's about fun
It's over before it has begun”

It’s About Time, Lilix


“Então sua gata resolve levantar e te morder para chamar a atenção. E você resolve que a dor de garganta te derrubou por mais tempo do que é aceitável – pra você, que fique claro -, até, é claro, a próxima tosse. O fato é que o post sobre nada te deu idéia para um post... Sobre você, porque narcisismo é vida quando falta um assunto melhor.”

Acho que ganhei “meu” primeiro computador quando tinha uns 10 anos – ficava no quarto dos meus pais e era da família toda, claro. Dois anos mais tarde, conversando com uma amiga-de-fórum, a Carol, resolvi fazer um blog pra “acompanhar” o blog que ela estava criando. Até hoje isso não faz muito sentido, então nem tento mais explicar.

Depois de uma vida de templates – ok, uns 10 meses – criados pelos outros, eu conheci o admirado, idolatrado, salve, salve! Photoshop. E o naquela época útil FrontPage. Ganhei um computador só para mim, no meu quarto, e comecei a me aventurar na criação de templates, detestando alguns resultados, adorando outros e fazer alguns a mais só de farra – mesmo.

Como eu comentei, uma das coisas mais úteis e importantes que meus pais já me ensinaram foi o famoso DIY, Do It Yourself (aka “Faça você mesmo”), então aprendi por conta. Muito depois de saber usar o Photoshop é que fui fazer um curso. E, guess what? Não acrescentou muito além do diplominha básico – é, sem falsa modéstia por aqui, ok? Eu sei do que eu posso me orgulhar e, man, me orgulho mesmo.

Quando a Rê fez um layout novo pro meu blog, eu sinceramente descobri que tinha muito que aprender sobre os benditos códigos. :P Simplesmente me apaixonei pelo resultado final, ficou MUITO bom (e ainda pode ser visto aqui, porque, bem, Blogger deletou minha conta, mas não meu blog, e agora ele simplesmente existe ô.o). Não precisava mudar nada e deixaria aquele lay até eu conseguir fazer alguma coisa que superasse. Não rolou. :P

A coisa mais triste foi mudar pro blogspot e não poder trazer aquele layout (HTML e XML, as’com’é). Então você faz isso e pode sentir algum orgulhinho outra vez. Vai ficar ainda melhor quando eu me entender com o projeto original, er. Ô.o

Wow, man, até que para um post de alguém sem idéias, isso aqui rendeu.


Agora
- Born to be Wild, Steppenwolf
- Nada
- Twitter, Blogger.com
- Nada
- Cibercultura (Pierre Lévy)
- Que eu ainda quero faltar todas as quartas.
Resfriado. E fome. =P

Viajar. Again. Quem me dera.

“ I have often dreamed
Of a far-off place”

Go the Distance, Hercules Original Soundtrack


Eu tenho família espalhada por toda a região sul/sudeste do Brasil, então nem lembro da primeira vez que andei de avião – mas provavelmente tinha bem menos medo nessa época! =P -, mas desde os meus seis anos eu sei que o mundo é muito maior do que eu poderia imaginar.

Foi com essa idade que fui com a minha avó e minha bisavó para a Argentina, descobri que falar espanhol – ou pelo menos enrolar – não era tão difícil, mas entender o que falavam era humanamente impossível. Passamos uma tarde lá e essa foi minha “experiência internacional” até meus 21 anos. Não que isso tenha me incomodado na época ou nos anos seguintes.

8 anos depois, quando eu quis fazer a festa de 15 anos, meu pai tentou me fazer trocar a festa – enorme e cara – por uma viagem para a Disney. Eu preferi a festa, viajar sozinha sem confiança alguma no inglês e esperar alguma diversão disso não era animador.

Mas foi provavelmente naquela época que eu “desenvolvi” (?) essa vontade de viajar o mundo. Adoro o Brasil, é um país lindo, tem seus problemas, mas, bah, que país não tem? Só que eu quero conhecer outros lugares – talvez até morar em outros países -, a idéia de ficar aqui e somente aqui a vida inteira é... Frustrante. Morar a vida toda em qualquer lugar me deixaria frustrada – pelo menos até eu conhecer metade do mundo.

Num dos milhares de blogs que eu li/leio, alguém comentou sobre “quando você faz um intercâmbio, o coração vai ficar dividido entre os dois países – o natal e o atual”, bem, o meu provavelmente resolveu se dividir em várias partes, entre vários países. E eu não faço a menor questão de mudar isso.

Por que eu resolvi voltar pr’esse assunto? Porque estava com vontade de postar, mas sem idéia alguma. Nada melhor que voltar para algo que eu conheço bem – a vontade de viajar.


Agora
- She, Green Day
- Nada
- Twitter, Blogger.com
- Nada
- Cibercultura (Pierre Lévy)
- Que, se eu pudesse, faltaria todas as quartas até o fim do semestre.
Tédio, tédio.

Sobre nada

“Think I sound crazy?
Maybe, whatever
What's it all about?”

It’s About Time, Lilix


Você acorda com vontade de postar. Assim, do nada. Mas, quando você abre o Word, cadê alguma idéia para desenvolver? Qualquer linhazinha que te dê alguma inspiração parece se esconder atrás da folha em branco. Então você começa a pensar sobre isso e um post vai se formando baseado em... Nada. Da mesma maneira que você escreve sobre querer postar, você escreve um post, e o que não faz o menor sentido passa a ter algum significado, pelo menos para você.

E não importa, nesse post, repetir as palavras porque você simplesmente não sabia sobre o que escrever. E, quando o post está pronto na sua cabeça, seu trabalho resolve se fazer presente na sua vida. O post precisa ficar para depois. E depois ele vai para segundo plano e por lá resolve ficar. É difícil lembrar o que era para estar escrito, as continuações das frases e a finalização. Oh sim, a finalização é sempre um problema.

Então você resolve que vai postar no dia seguinte, porque você, afinal gosta disso. Mas no dia seguinte você acorda derrubada por uma dor de garganta que te impede de falar, respirar direito e pensar em qualquer outra coisa que não seja dormir. Tua cama passa a ser teu lugar preferido no mundo todo e você só quer que a luz acabe para que possa dormir por imperturbáveis horas. Você tem até inveja da gata, porque ela está dormindo tranquilamente em cima do seu edredom desde a hora em que VOCÊ dormiu, ontem.

E é exatamente nessa hora que o post – lembra dele? – resolve te incomodar outra vez. A vontade de postar, na verdade. E você percebe que, sim, você sente falta de um RPG de fórum, de um MMORPG e de um jogo de simulação. Isso mais ou menos quando você volta a mexer com HTML, códigos e Photoshop. E planeja sua ida ao AnimeFriends. E, hey, ali está seu lado nerd!

(E então você edita o post com marcadores errados e sem querer publica ele de novo, er. Ô.o)


Agora
- Christie Road, Green Day
- Nada
- Twitter, UOL, Youtube
- Água
- Cibercultura (Pierre Lévy)
- Que a luz acabar ainda seria interessante.
Dor de garganta, nariz entupido, falta de ar, dor no corpo, sono, muito sono.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mother


Das coisas que minha mãe me ensinou, a melhor foi, provavelmente, aprender a me virar sozinha. Aprender olhando. DIY. Foram poucas, de certa forma, as coisas que ela realmente pegou na minha mão para ensinar - o abecedário, algumas regras de português, exer´cícios numa minilousa para coordenação motora, meu nome, como segurar minha irmã-bebê, entre outras coisas.

Antes de eu ir para a escola, ela costumava pentear meu cabelo. Um dia, assim, sem avisar, ela resolveu que eu pentearia meu cabelo. E eu reclamei, claro. Mas atitudes assim me mostraram que ela não vai estar sempre lá para me ensinar tudo. Que eu preciso aprender algumas coisas sozinha, ninguém pode andar por mim, viver por mim.

E, talvez, ela nem saiba que, se eu consegui ir para Nova Iorque realizar um sonho, devo parte da conquista à ela, que me mostrou que, se eu quero fazer alguma coisa, EU quero fazer alguma coisa, e não adianta esperar que os outros façam por mim. Se eu queria ir para Nova Iorque, eu tiraria o passaporte, eu procuraria passagens, eu decidiria a hospedagem - porque eu estaria lá sozinha e o sonho é meu e de mais ninguém.

So, obrigada, mãe!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Playing make-believe

“If I was a sculptor, but then again, no
Or a man who makes potions in a travelling show”

Your Song, Elton John



Eu nunca tenho certeza de quando comecei a jogar RPG, se foi com 11 ou 12 anos, mas o fato é que sempre gostei de jogar. Entre o momento em que ganhei os livros de Harry Potter e o lançamento do primeiro filme – ou seja, uma ano e alguma coisa -, participava de um fórum que tinha um “continue a história”, cujos trechos da história eram narrados de acordo com o personagem que a pessoa interpretava.

O tempo passou e o fórum passou por fusões e mudanças e, embora eu tenha conhecido pessoas muito queridas com as quais falo até hoje, eu saí de lá. Com livros ainda não lançados, spoilers e teorias conspiratórias corriam soltos.

Enquanto ainda estava no fórum “de discussões”, entrei num fórum de RPG. E, cara, como eu me diverti. Foi quando descobri que gosto, afinal, de interpretar personagens. E que sou mais nerd do que achava, er. =x

O triste é que, se era divertido jogar, quando o fórum fechava sem mais nem menos era bem frustrante. Dava preguiça pensar em criar outra ficha, pensar em outra personagem, em uma trama, reler plots e companhia pra poder montar a história... Eu adoro jogar RPG, principalmente em fórum, mas toda vez que fecha – e eu to jogando -, me desanima bastante até ter ânimo para entrar em outro.

E o único motivo desse post é que Luke comentou que ontem “Lily tava viajando na batatinha de asa” porque eu estava me distraindo demais, imaginando mil e um mundos diferentes. :P Acho que é a falta de um RPG pra “gastar” a criatividade.


Agora
- Boulevard of Broken Dreams, Original Broadway Cast of American Idiot Musical
- Nada
- Twitter, Blogger.com e dafont
- Chocolate
- Reportagem pro TCC
- Que a semana depois da integrada deveria ser totalmente off pra gente se recuperar. Ô.o
Mão dolorida, AINDA, por causa da prova gigante da integrada.