segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mother


Das coisas que minha mãe me ensinou, a melhor foi, provavelmente, aprender a me virar sozinha. Aprender olhando. DIY. Foram poucas, de certa forma, as coisas que ela realmente pegou na minha mão para ensinar - o abecedário, algumas regras de português, exer´cícios numa minilousa para coordenação motora, meu nome, como segurar minha irmã-bebê, entre outras coisas.

Antes de eu ir para a escola, ela costumava pentear meu cabelo. Um dia, assim, sem avisar, ela resolveu que eu pentearia meu cabelo. E eu reclamei, claro. Mas atitudes assim me mostraram que ela não vai estar sempre lá para me ensinar tudo. Que eu preciso aprender algumas coisas sozinha, ninguém pode andar por mim, viver por mim.

E, talvez, ela nem saiba que, se eu consegui ir para Nova Iorque realizar um sonho, devo parte da conquista à ela, que me mostrou que, se eu quero fazer alguma coisa, EU quero fazer alguma coisa, e não adianta esperar que os outros façam por mim. Se eu queria ir para Nova Iorque, eu tiraria o passaporte, eu procuraria passagens, eu decidiria a hospedagem - porque eu estaria lá sozinha e o sonho é meu e de mais ninguém.

So, obrigada, mãe!

Um comentário:

  1. As mães nunca sabem se estão fazendo o melhor, mas o instinto nos diz o que é certo fazer. Obrigada por ter feito as escolhas certas também, e por ser a pessoa maravilhosa que você é. Beijos.

    ResponderExcluir