sexta-feira, 29 de abril de 2011

Top of the world

“In the city of blinding lights”

City of Blinding Lights, U2


Dia de casamento real, todo mundo falando da roupa da noiva, da roupa do noivo, dos chapéus... E eu ainda postando sobre NY. LOL. xD Sinto-me um peixe fora d’água, really. :P Mas, come on, temos por aí todas as análises de todos os pontos de vista sobre todos os mínimos detalhes do casamento. Só o que eu tenho a declarar é que adorei o vestido dela, que são um casal meigo e que é uma história interessante. Só. xD


Well, finalizando, pelo menos por enquanto (tem como finalizar por enquanto?), os posts dos dias em NY, meus dois passeios preferidos depois do St James: Central Park e Top of the Rock. *-*


Como choveu no primeiro dia e eu só comprei o mapa no terceiro, demorei um pouquinho para localizar o tão conhecido Central Park, mas, devo dizer, seria uma grande perda visitar NY e não conhecer o lugar. Obviamente, eu fui atrás do Strawbeey Fields logo que entrei. :P


É lindo, com certeza, mas no inverno, com as árvores secas e os lagos congelados, eu achei um tanto sombrio. Deve ser absolutamente lindo durante a primavera – aliás, a cidade toda deve ficar um espetáculo durante a primavera. Quando eu fui, um dos lagos já estava descongelando, e a pista de patinação também não parecia tão... Hmmm... Congelada quanto deveria, mas ok.


Passando por todos os lugares, um barulho de folhas se mexendo constantemente – esquilos. Fofos, rápidos, muitos. Minha irmã pediu a foto de um, mas, cara, que complicado conseguir uma foto boa deles! Os bichinhos não paravam quietos, só quando conseguiam se esconder mesmo.


Já o Top of the Rock eu deixei para ir nos últimos dias, porque queria ir na hora do pôr-do-sol e isso seria impossível se quisesse estar no St James antes da apresentação (sol se põe umas 17h30, apresentação começa 19h, loteria é feita uma hora antes, demorava meia hora entre Rockfeller Center e St James Theatre). No penúltimo dia consegui ir às 17h e fiquei lá até umas 18h – quando o frio ganhou e eu preferi descer antes de congelar.


Quando eu estava planejando a viagem – que não foi tão bem planejada assim, confesso -, olhei tanto o Top of the Rock quanto o Empire State. Preferi o primeiro porque, embora mais caro, tem vista tanto pro Empire State quanto para o Central Park, tem três níveis de observação, sendo que o primeiro tem janelas de vidro enormes e banquinhos – e lá dentro é quente!


Não me arrependi nem um pouquinho da escolha. A vista é linda, linda, linda, realmente compensa. E eu nunca tinha visto o pôr-do-sol como pude ver de lá, olhando atéééé o sol desaparecer. Também foi engraçado subir num grupo com tantos brasileiros. :P


Se ver o pôr-do-sol é lindo e ver o Central Park lá de cima durante o dia também é encantador, ver a cidade à noite é absolutamente incrível. Como o frio estava grande demais, não esperei escurecer totalmente – além disso, estava com fome, er -, mas pude ter uma idéia de quão lindo fica à noite.


Agora
- Fireflies, Owl City
- Nada
- Youtube, Twitter, Fanfiction.net, e-mail
- Nada
- Nada
- Tentando entender por que Mah deixou o computador ligado
Leve falta de ar de tanto rir :P

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Por onde andei (?)

“You're on the road
But you've got no destination”

Beautiful Day, U2


Continuando o post abaixo, agora os lugares onde passei. Como comentado ali, conheci o Bryant Park e a Public Library, o detalhe é que fui parar nesses dois lugares procurando o Central Park e, basicamente, um fica pra cima e os outros dois ficam pra baixo. :P E passei pelo Little Brazil quando voltava pro hotel – é, caminhos alternativos são tudo.


Numa das milhares de voltas que dei pela Times Square, conheci – e adorei olhar, really – o Hard Rock Café, cuja entrada dá primeiro na loja cheia de souvenir, depois num... Hmmm... Museu, maybe, com manequins com roupas dos Beatles, guitarras, motos, violões, baixos, tudo de bandas clássicas, além de uma parede de guitarras – que eu até fotografei, mas as fotos saíram meio... Er... Horrendas. Anyway, entrei duas vezes só para olhar, juro. :P


Depois tem uma porta dupla, de um lado o bar e do outro o restaurante. Muito legalzinho, eu gostei.


Outro lugar que eu fui, e que achei quase por acaso – ok, dessa vez eu tinha mapa =x – foi a Saint Patrick’s Cathedral. Só que eu achei a “nova” catedral, que tem MUITA coisa identificando como “Saint Thomas Church”. Ô.o Não fez muito sentido, mas...


Lugar lindo, lindo, lindo, enorme e um tanto intimidador. Na entrada tem um mapa para ajudar a identificar todas as imagens na arte atrás do altar e os vitrais são imagens de santos, tem algumas poucas imagens espalhadas por lá. Quando eu fui, embora estivesse bem silencioso, estavam reformando parte do chão. Õ.o


Do lado do altar tem um órgão enorme. Enorme MESMO! Na entrada tem uma urna de vidro onde eles explicam que estão reconstruindo o órgão, mas, cara, ele já está incrível. E pela peça na entrada dá pra ver que ele é bem trabalhado mesmo. Fiquei realmente admirada. (na foto tá bem ruinzinho de ver, sorry, mas flash não chegava até lá >.<)


Como fui pra lá meio-dia, não deu pra ver nenhuma celebração. =/ E como vim embora dia 4/03, não vi a celebração de St Patrick's Day também. Pena, parece bem divertido. :P


Agora
- Jesus of Suburbia, American Idiot Original Broadway Cast
- Nada, embora a TV esteja ligada...
- Youtube, Facebook, Twitter, Fanfiction.net
- Nada, mas com fome. xD
- Nada
- Que NY não deve ter a mesma graça sem American Idiot
Fome. E vontade de espirrar – again.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Finally…

“ In New York freedom looks like too many choices”

New York, U2


Então American Idiot fez sua última apresentação na Broadway no domingo, e eu aparentemente consegui desencantar e postar as fotos de NY no orkut, completer o álbum do Facebook – em partes, porque algumas fotos simplesmente não aparecem lá – e escrever os posts sobre a viagem. Demorou, mas cá está.


Para começar, os sete dias em NY. Fiquei lá praticamente sete dias, já que meu vôo atrasou e cheguei lá 5h mais tarde do que o previsto. Com isso, preferi só me ajeitar no hotel e dormir, nem fome eu conseguia sentir.


No dia seguinte, 25/02, acordei e dei de cara com um céu nublado e uma chuvinha fina, quase uma garoa. It feels like comin’ home. Para a minha alegria, não me perdi no primeiro dia, constatei alegremente que o hotel fica exatamente ao lado da Times Square, perto de um McDonald’s, uma padaria cheia de coisas gostosas, ao lado de uma Deli – sabe aquelas lojinhas meio mercado, meio conveniência? –, ou seja, fome eu não passaria.


Aproveitei que tinha acordado cedo – o que é bem interessante, já que NY estava com duas horas de diferença do Brasil, duas mais cedo -, comprei um guarda-chuva e andei o dia todo. Primeira parada, claro, foi o St James. Depois conheci toda a Times Square, o M&M’s World, a loja da Disney e fui andar pelas outras ruas e avenidas. Encontrei o Radio City Music Hall, o MoMA – cuja entrada de sexta-feira, depois das 16h, é gratuita -, mas só olhei, a fila do museu estava ENORME.


A chuvinha parou à tarde e deixou só o frio. À noite, fiquei absolutamente encantada com as luzes da cidade. Tudo é iluminado, tudo se mexe, tudo brilha, é lindo.


Nos dias seguintes dei sorte, dias de sol e céu completamente azul, nenhuma nuvem sequer estava à vista. A previsão, porém de neve E temperaturas mais altas não se concretizou. Foram 5 dias de frio e sol. Pude conhecer a Times Square cheia de gente e sem o problema do guarda-chuva. Conheci o Bryant Park, a Public Library, o Central Park, o Little Brazil e andei boa parte da 5ª Avenida. Aliás, andei pra caramba, já que não me entendi com ônibus e metrô por lá. Sério, bicho de sete cabeças pra mim.


À noite, voltava pro hotel, tomava banho e ia pro St James, exceto na segunda, quando não teve apresentação, e na quarta, quando fui ao Top of the Rock. Honestamente, se eu não fosse fã de Green Day e tivesse virado fã de verdade do musical no domingo, eu diria que a vista do Top of the Rock – e o pôr-do-sol de lá – vale toda a viagem. Nesse caso, não bale, não trocaria a vista pela apresentação nem a pau. :P


Agora
- 21st Century Breakdown, Green Day
- Sunny Entre Estrelas
- Youtube, Facebook, Twitter, UOL, Fanfiction.net
- Nada
- Nada
- Que eu mal posso esperar para me ver livre da faculdade
Soninho...

terça-feira, 19 de abril de 2011

Free to do it all my way!

Assim como o post da Lux, esse aqui é da Juliet. Juliet é uma das minhas personagens mais queridas, simplesmente porque é uma das mais antigas. Aqui, especificamente, uma idéia que surgiu numa conversa com a Ninha, completamente fora do contexto dos fóruns nos quais já jogamos, mas não menos divertida. Quanto aos dois amigos que vão com ela, well, isso é óbvio para quem deve ser, e é só o que eu vou comentar.

Juliet estava inquieta. Deitada na cama com as pernas esticadas e apoiadas na parede, sentia que não conseguiria dormir direito mesmo se tentasse. Sentia-se ansiosa e levemente enjoada por isso. Olhou em volta do quarto pela quinta vez, encontrado-o exatamente como deixara algumas horas atrás – vazio.

Qualquer que entrasse naquele momento – seja lá porque alguém entraria no quarto àquela hora -, acharia que estava normal, talvez um pouco mais vazio do que de costume, mas nada muito fora do comum. Se o ser imaginário abrisse qualquer uma das portas ou gavetas espalhadas pelos móveis, porém, não acharia nada. O conteúdo de praticamente todas elas estava devidamente guardado nas três pequenas malas, cada uma delas com um espaço extra para tudo que Juliet sabia que compraria.

Suspirou e voltou a encarar o teto. Parecia-lhe surreal demais imaginar que, em algumas horas, sairia daquela cidade na companhia dos dois melhores amigos e voltaria apenas no ano seguinte. Era uma aventura, definitivamente, mas nada que a loira classificasse como “loucura”. Estava mais para “liberdade”.

Adorava a cidade onde passara todos os anos que vivera até o momento. Mas a rotina era sufocante, a idéia de ficar ali era sufocante, queria viajar, conhecer outro lugar, ficar longe e ninguém realmente podia censurá-la por isso. Não que esse detalhe refletisse a realidade. Seus pais eram claramente contra, pareciam achar... bem, uma loucura. Ela não esperava que entendessem, de qualquer maneira. Era grata por ter dois amigos que entendiam – tanto que se prontificaram a ir junto.

Sorrindo, Juliet olhou o relógio sobre o criado-mudo. Ainda era cedo, muito cedo, mas ela não conseguiria mais ficar deitada, por mais que quisesse. Não que quisesse. Estava quase na hora de sair para sua primeira viagem internacional. Mal podia esperar


That's it, um post relativamente curto, mais para me livrar de alguns pensamentos e matar a saudade da personagem do que por qualquer outro motivo. Como último comentário: read between the lines, people.


Agora
- Too Much Too Soon, American Idiot Musical
- Nada
- Twitter, YouTube, MSN, Facebook... What’s missin’?
- Nada
- Nada
- Que eu também quero fazer um mochilão. Com dois amigos também. De preferência pra ontem.
Sede

sábado, 9 de abril de 2011

You're in ruins

Uns bons posts atrás eu comentei sobre a minha insônia-de-estimação e sobre um dos meus grandes medos que foi parcialmente superado na viagem para NY, o de aviões.

Como a vida é uma caixinha de surpresa, eu tenho um certo problema com pesadelos também. Nunca gostei de filmes de terror porque me dão pesadelos. Se eu assisto, aquilo fica na minha cabeça por mais tempo do que eu gostaria, tira meu sono ou "causa" pesadelos.

Obviamente, esse comentário não vem à toa. Ontem, como o resto do Brasil - e do mundo, de certa forma -, eu tive minha chance de ficar em estado de choque com o ataque à escola no RJ. Ver não só as filmagens por celular/circuito interno, mas também alguns depoimentos de alunos e pais, foi decididamente a pior coisa que eu poderia fazer. Trouxe aquela dor incômoda de se colocar no lugar de um deles e não suportar sequer imaginar o que devem ter passado, e o que ainda estão passando.

Teve o mesmo efeito que o mais sombrio filme de terror ever, com a diferença de que não pude respirar aliviada depois de algumas horas presa no filme. Simplesmente porque não é um filme, é a mais pura e cruel realidade.

Minha madrugada não poderia ter sido pior. Ao invés de uma noite de tédio por não conseguir dormir, eu me sentia cansada demais para dormir, cada vez que pegava no sono, acordava logo em seguida sobressaltada - pesadelos -, e lá pelas tantas meu estômago se revoltou, me deixando enjoada e sem fome pelo resto do dia.

Quanto ao ataque... Bene, suponho que não precise comentar nada. É revoltante, é angustiante, é desesperador. Dou catequese para crianças de 8 a 13 anos e, não importa que exista computador e televisão pra que eles saibam de tudo, são crianças, não deveriam enfrentar uma situação dessas nunca, pelo amor de Deus!


Agora
- Christie Road, Green Day
- Simpsons
- E-mail, Twitter, Youtube, Fanfiction
- Pizza
- A fanfic, ué o.o
- Que a arte de esquecer rápido seria muito bem-vinda agora
- Estômago embrulhado e corpo cansado depois de tantas horas ligado.