As pessoas têm limite? De paciência, talvez? De força?
Algumas pessoas, na faculdade, me definiam como “calma e paciente”. Sinceramente, não sei de onde tiraram isso. Paciência não é uma das minhas virtudes. Calma... Calma?
O fato é que o meu limite, existindo ou não, foi ultrapassado. Como uma bomba-relógio recém-armada, as mágoas foram guardadas, uma a uma, até a explosão final. Trágica, mas necessária. Muitas vezes as pessoas não percebem se uma ou outra atitude me faz mal, e eu também não falo – o que torna a explosão... Um tanto catastrófica.
Foram anos e anos de mágoas.
Mas, como muitas pessoas sabem quando não estão em seus momentos depressivos, eu sei que o mundo não vai parar e esperar as coisas se rearranjarem, que o tempo não vai esperar que tudo esteja em ordem outra vez.
E eu não quero esperar as coisas se arrumarem de novo. É a minha vida que está passando.
“Though I keep searching for an answer
I never seem to find what I'm looking for
Oh Lord I pray you give me strength to carry on
'Cause I know what it means
To walk along the lonely street of dreams
And here I go again on my own
Going down the only road I've ever known
Like a drifter I was born to walk alone
But I've made up my mind
I ain't wasting no more time”'
Nenhum comentário:
Postar um comentário