Pai

Minha mãe me ensinou que o que eu quero, basicamente depende de mim. Que não adianta esperar alguém fazer, porque quem quer sou eu e eu devo fazer.

Esse post é pro meu pai, para agradecer, pelo dia dos pais, pra registrar um “obrigada” que deveria ser repetido todo dia.

Meu pai me lembra sempre que pode que limites não existem. Os que parecem existir são impostos por mim mesma, podem e devem ser derrubados. Que a vida é uma só e é minha, então perder tempo com “what if” é uma inutilidade sem tamanho.

Obrigada, pai, por me ensinar a ter coragem e incentivar os planos mais loucos.

Te amo.

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Closing Ceremony

As Olimpíadas acabaram – agora mesmo, y’know, a cerimônia de encerramento acabou menos de uma hora atrás -, e desde antes de começarem, rolam comentários sobre o Rio 2016 por todo canto.

Y’know, pulando a parte de sempre, sobre estrutura e o escambal, e focando no que eu vi, li e ouvi durante os jogos e as cerimônias, o povo brasileiro gosta de se jogar pra baixo, não? Idolatrar o que vem de fora? E de ser sem-noção.

Sério, choveu de gente falando da música. Londres teve Paul McCartney, Beatles, The Who, Mr. Bean. Certo. Não vou mentir, minhas bandas preferidas são inglesas e americanas. Truth. Mas não dá pra ignorar o valor da cultura brasileira.

Altas bobagens faladas sobre o gari, Renato Sorriso, no encerramento. Você ao menos sabe quem é ele, caro? Tem idéia do porquê da presença dele por lá?

Altas bobagens sobre quem vai cantar e o que vai tocar no Brasil. Se você espera funk, happy rock e whatever, meus pêsames, você é sem cultura. Ou você gosta de ignorar o “bom do Brasil”. E nem digo samba – eu não gosto de samba, sabe? -, mas de Cazuza, de Legião Urbana, de Skank, de Paralamas do Sucesso, de Marisa Monte e de mais uma lista consideravelmente grande de talentos musicais. E, bom lembrar, que estão aí há um bom tempo.

Se você realmente espera que a lista de nomes que você cita, sempre com tom de sarcasmo, resista bravamente na busca pela fama – pura e simples fama -, desculpe, você dá a entender que eles são bons. Porque modinha não dura. Tá esperando que toque Eguinha Pocotó na abertura de 2016?

E, de todos os pontos que eles poderiam ressaltar no encerramento, quer um melhor do que a tão conhecida alegria brasileira? E quer melhor exemplo de alegria e humildade que Renato Sorriso?

Não, eu não sou a favor do Brasil receber Copa e Olimpíada quando nem consegue se livrar dos grandes desvios de dinheiro. Mas já que é pra receber mesmo, não custa ser otimista, não custa torcer pra dar certo, não custa acreditar. Deixar de receber é algo que não vai acontecer, principalmente a essa altura do campeonato. Então para de reclamar aí do seu lugar acomodado e abre os olhos, pode ser?

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Quando crescer...

Quando era criança, a pergunta mais difícil de responder era a clássica “o que você vai ser quando crescer?”. Tudo parece mais fácil, não? Você pode ser o que quiser – afinal, você ainda vai crescer, tem tempo, ué!

Cada vez que ouvia a pergunta, pensava em uma resposta gigante – o mundo e mais um pouco, pode? -, mudava a resposta, trocava de idéia.

Hoje, aos 22 anos, não sou mais criança. Apesar da cara de criança e não ter crescido muito desde os 12, você não pode realmente fugir do tempo, o tempo que eu teoricamente tinha para decidir o que fazer da vida já passou. Mas e se eu ainda quero o mundo e mais um pouco? Se eu não mudei a lista, não tirei nenhuma linha? Se só ser jornalista não parece suficiente?

Mas é engraçado, não? Eu quero ser jornalista, eu não terminei a faculdade sem motivo, mas é um tanto difícil achar quem acerte qual área eu quero seguir. Correspondente? Radialista? Apresentadora do JN?

Não.

Quem acertou foi o Luke, que me deixou comentar randomicamente a última Copa, os últimos mundiais, a Olimpíada inteira.

Simples, não?

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