Sinopse: "Maleficent é a história não contada da icônica vilã do clássico da Disney de 1959, A Bela Adormecida. Uma bela e inocente mulher, Malévola (Angelina Jolie) tem uma vida idílica, crescendo em uma pacífica floresta do reino, até que um exército invasor passa a ameaçar a harmonia da sua terra. Malévola então se torna a destemida protetora do local, mas acaba sofrendo uma cruel traição - um ato que começa a transformar seu coração puro em pedra. Decidida a se vingar, Malévola encara uma batalha épica com o sucessor do rei invasor, colocando uma maldição na sua filha recém-nascida, Aurora (Elle Fanning). Conforme a criança cresce, Malévola percebe que Aurora é a chave para a paz no reino - e talvez para a sua felicidade também.”
Direção: Robert Stromberg
Duração: 97min.
Um dos filmes mais esperados por mim esse ano foi, com certeza, Malévola, e o melhor filme que eu vi até agora foi, com certeza, Malévola.
A história “meio que é” conhecida. É como se a história de A Bela Adormecida fosse recontada de modo parecido com que O Rei Leão foi recontado em Rei Leão ½, ou seja, mesma história-base, mas do ponto de vista de outra pessoa. Nesse caso, pelo ponto de vista da Malévola, muitos anos antes de a Aurora nascer. Obviamente, alguns trechos são diferentes da história original, num exemplo que nem chega a ser spoiler, a mãe da Aurora (que tem uma participação de uns 5min, se tanto, no filme todo) morre, algo que não acontece no desenho.
Começamos com uma narração sobre um reino de criaturas encantadas e uma apresentação da fada mais poderosa, Malévola, e sua evolução – de criança á adulta, de adorada à temida, de uma proteção a uma ameaça. É legal como os detalhes não foram esquecidos, do corvo ao cetro, tudo ganhou explicação.
Eu devo ter um fraco por esses twists que colocam sentimentos no vilão original e te deixam em cima do muro, pendendo para a torcida pelo sucesso do que era vilão. Adoro Wicked e não sou fã de O Mágico de Oz – Wicked conta a versão da “Bruxa Má do Oeste”, colocando-a como vítima do Oz e da bruxa “boa” -, e acho que gostei bem mais de Malévola do que de A Bela Adormecida - pode ser pelos efeitos lindos, pela história fofa ou simplesmente pela presença da Angelina Jolie.
Aliás, Angelina Jolie já é suficiente para valer a busca pelo filme legendado sem 3D e o ingresso de cinema caro. Se ela já é sinal de um bom filme, ela como força da natureza é certeza de um ótimo filme. Sério, não poderiam ter feito escolha melhor para a Malévola, ela é A Malévola. Elle Fanning ficou uma graça como Aurora (exceto pelas sobrancelhas escuras sob a franja quase platinada), sempre sorrindo e passando a inocência da menina criada numa cabana isolada de qualquer contato que não sejam as três fadas-madrinhas, que são meio... Er... Exageradas demais.
As diferenças entre desenho e filme deixaram a história mais interessante, primeiro por arrumar trechos que são meio esquisitos no conto de fadas original – como a Aurora correndo para abraçar os pais no melhor estilo “que saudades de vocês”, quando ela na verdade nunca viu nenhum dos dois até aquele momento – e por ser, como Frozen, um filme sem a necessidade de um príncipe para resolver os problemas e uma lembrança de que existem outros amores tão puros e verdadeiros quanto aqueles entre casais.
De fato, Malévola formando a maldição movida pela traição e não acreditando em amor verdadeiro por quase todo o filme deixou a motivação muito mais real do que aconteceria se ela fosse uma ex-fada-madrinha excluída da sociedade com desejo de vingança. E poder acompanhar o desenvolvimento da ligação entre ela e a Aurora é muito legal.
Concluindo, se você ainda não assistiu, go, go, go! É um filme lindo, curto, incrível, e cujo 3D deve compensar. Eu e família procuramos três redes de cinema antes de um achar um relativamente perto de casa porque não queríamos ver em 3D e queríamos ver legendado, mas algumas cenas são tão obviamente feitas para o 3D que devem ficar ótimas numa sala IMAX. E super recomendo assistir na tela grande, tem cenas que ficam ainda melhores em tela grande. :P
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