domingo, 31 de agosto de 2014

Revisando agosto


Eeeee agosto acabou. /o/ Depois que me formei, nunca mais tive esse problema, mas em época de escola, agosto era o mês que mais se arrastava pra mim. Tudo que eu queria era que setembro chegasse logo, primavera, menos tempo até as férias, até o Natal e meu aniversário. :P

Dessa vez, agosto rendeu. Olhando minha média de metas cumpridas nos meses anteriores, agosto foi uma grata surpresa, com muito mais metas cumpridas, embora não o blog não tenha visto muito disso ainda. xD

Comecei o o mês participando do evento de lançamento de Cidade do Fogo Celestial, muito divertido, é aquele tipo de coisa que me faz perguntar o que eu fazia durante todos os outros eventos. xD Pena que foi o último da série, agora só nos resta esperar Magisterium e The Last Hours. Se mês passado teve vários Lily talks e pouco das outras tags, esse mês não teve Lily talks, mas teve resenha da segunda temporada de Vikings (que teve algo de mais do mesmo, mas divertiu do mesmo jeito), de A Menina Que Roubava Livros (desculpa quem adora, mas eu esperava mais :x), de Planeta dos Macacos (Tim Burton consegue fazer filmes sem enfiar elementos bizarros e pintar tudo de preto, roxo e vermelho!), uma atualização no Desafio 12 Lugares – fui com família conhecer o Croasonho do Paraíso e foi o melhor croissant que já comi na vida! – e dois testes de receita, um de begnets, que é como um sonho francês (ou um travesseirinho fofo frito) e um de checkerboard cake, que foi a coisa mais desafiadora que já fiz na cozinha. xD Envolveu duas receitas de bolo, uma de recheio, uma de cobertura e um sistema de montagem, e lá no post eu explico os erros e acertos dessa bagunça.

Enquanto isso, na minha já tradicional lista de metas, fiz as unhas todas as semanas do mês (mesmo que não tenha usado esmalte colorido por bizarros motivos de tempo), terminei minha leitura de O Chamado do Cuco (post nas próximas semanas), arrumei os lençóis do meu guarda-roupa e foi uma aventura épica, assisti três filmes (Planeta dos Macacos já ganhou post, os outros dois devem sair nas próximas semanas), terminei a segunda temporada de Vikings, que já tem post no blog, e a terceira de Sons of Anarchy, cujo post deve sair amanhã mesmo, fui à bienal e à expo Castelo Rá-Tim-Bum com a Ninha, e videos e posts devem sair até semana que vem, não bebi refrigerante at all durante agosto, fiz exercícios direitinho e anotei as frutas/verduras que comi – e descobri que precisa dar um belo up nessa área, er.

Para minha alegria, todas as outras metas estão “meio feitas”. Uma das playlists está pronta, outras estão com algumas músicas, mas todas já existem e só falta preencher. Falta menos de 30% de Captains Courageous para eu terminar de ler (mas o livro é chato @_@), mas terminei A Elite, Paris versus New York e Animais Fantásticos & Onde Habitam. Não li cem páginas de A Fúria dos Reis, mas pelo menos tirei o livro da estante e comecei a ler as primeiras páginas. xD E, por fim, a primeira video-resenha está gravada, editando e carregando no youtube nesse momento, mas não deu pra postar em agosto pela quantidade de tempo que ela vai demorar para subir: faltam cerca de 6h para chegar no 100% (e está no 42%).

E esse foi meu mês de agosto! :D Agora, setembro! ♥

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

[#16 Testando Receita] Beignets

Long time, no see! Mas estamos de volta ao trabalho com uma das melhores receitas testadas até o momento! \o/


Uns tempos atrás eu assisti A Princesa e o Sapo, e a Tiana, a princesa, é conhecida pelos seus begnets. Fiquei curiosa, fui atrás para saber o que era, me encantei pela foto e fui atrás da receita. Basicamente, são “sonhos franceses” tradicionais de New Orleans. São massinhas fritas que inflam e ficam parecendo travesseirinhos, uma gordice só, porque além de frito é coberto de açúcar de confeiteiro.

Desde o teste de laugenbrezel, tínhamos aqui em casa a sobra do fermento biológico, então a receita foi ótima para acabar com as sobras sem jogar fora. Eu fiz meia receita, nem imagino quanto renderia a receita toda, porque essa rendeu muito. Dá para congelar, e foi o que eu fiz, e fritar mais depois, mas não recomendo congelar por muito tempo, mais de uma semana e ele já não fica tão gostoso.

A receita original é daqui, e abaixo tem, além da tradução, as quantidades que eu usei. A receita original diz servir 12 pessoas, mas, sério, cada pessoa deve ganhar uns bons 30 beignets. Ô.o É MUITA coisa, eu diminui pela metade. Eu substituí o “leite evaporado” (evaporated milk xD) por leite comum e amido de milho, e a gordura vegetal hidrogenada pela manteiga.

Ingredientes
1/3 xícara de água
2 colheres de chá de fermento biológico
2 colheres de sopa e 2 colheres de chá de manteiga
1/3 xícara de açúcar
3/4 colher de chá de sal
2/3 xícara de água fervente
1/2 xícaras e 2 colheres de sopa de leite
1 colher de amido de milho
1 ovo batido
5 xícaras de farinha
2-2/3 xícaras de óleo para fritar
2/3 xícara de açúcar de confeiteiro para polvilhar

Modo de preparo

  • Coloque 1/3 de xícara de água quente num bowl pequeno. Salpique o fermento sobre a água e deixe agir por cinco minutos.
  • Misture a manteiga, o açúcar e o sal em um bowl grande. Adicione a água fervente sobre a mistura e depois misture o leite e o amido de milho. Espere a mistura esfriar até estar morna. Então adicione o fermento e os ovos batidos.
  • Adicione lentamente a farinha à mistura até que a massa forme uma bola. Cubra a massa com plástico e deixe na geladeira por 30 a 60 minutos.
  • Trabalhando com pequenas porções (uma pouco maiores que uma bola de baseball) de cada vez, estique a massa até atingir 3mm de espessura e corte em tiras de 5 a 7.5 centímetros. Corte novamente na direção oposta e na diagonal, na forma de diamantes.
  • Aqueça seu óleo numa frigideira funda até atingir 180 graus.
  • Coloque lentamente a massa no óleo para evitar que o óleo quente espirre, e frite até estarem estufados e dourados, de 3 a 5 minutos. Cuidadosamente, tire da frigideira e coloque num rack com papel-toalha para absorver o óleo, e deixe esfriar. Cubra generosamente com açúcar de confeiteiro (a receita fala para colocar num saco de papel e misturar tudo, e é esse efeito que você procura).

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Planeta dos Macacos (2001)

Sinopse: "Inspirado tanto no clássico filme de ficção científica de 1968 e o livro de Pierre Boulle. Mark Wahlberg interpreta Leo Davidson, um astronauta do começo do século 21 cuja missão não-autorizada de resgatar seu chimpanzé de uma misteriosa tempestade no espaço dá errado e sua nave se perde no tempo-espaço. Leo aterrissa num planeta onde macacos inteligentes e falantes são a espécie dominante e os humanos, os escravos. Fazendo amizade com a macaca ativista Ari (Helena Bonham Carter), que simpatiza com os humanos, e a rebelde humana Daena (Estella Warren), Leo rapidamente se torna uma figura de resistência entre os demais humanos. Isso o torna fonte de irritação para o ambicioso general Thade (Tim Roth) e seus aliados.”

Direção: Tim Burton

Duração: 119min.

O trailer de Planeta dos Macacos: O Confronto chamou tanto a minha atenção que resolvi assistir alguns dos filmes anteriores para poder assistir e entender esse. O primeiro escolhido foi a versão de Planeta dos Macacos de 2001, dirigida pelo Tim Burton. Aliás, por mais que eu seja fã do Tim Burton, foi bom assistir um filme dirigido por ele que não se encaixa no estilo sempre sombrio e meio bizarro.

Planeta dos Macacos conta a história de Leo Davidson, um astronauta que aterrissa em um planeta dominado por macacos, onde humanos são escravos vistos como “selvagens”. Em qualquer discussão sobre os “direitos dos humanos”, os adjetivos usados são justamente aqueles que você usaria com animais. Leo consegue convencer a que parece ser a única macaca que defende os tais direitos dos humanos, Ari, a ajudá-lo a escapar, levando alguns escravos com ele. É durante essa fuga que eles percebem que ele não é como um escravo comum, e que conhece uma tecnologia bem mais avançada do que eles dispõe no planeta.

Entre disputas não tão bem explicadas e coincidências que fazem o plot andar, Leo chega no Oberon que ele deixou quando saiu em busca do macaco Pericles e descobre que aquela é a Terra. É bem conveniente que a nave esteja um tanto destruída, cheia de areia, abandonada, mas ainda conte com combustível e bateria. O final do filme é daqueles que nos deixaria criar teorias, caso ainda estivéssemos em 2001 – inclusive, por toda a internet, ainda dá para achar explicações sobre as viagens no tempo ocorridas no filme e teorias sobre “as Terras” onde Leo, Pericles e o Oberon passaram.

Essa questão, aliás, é a mais interessante do filme e que aparece mais de uma vez, até o último minuto. E acaba sendo mais interessante que a história do personagem principal - o macaquinho desaparecido no começo, Pericles, me cativou muito mais que o Leo.

Gostei bastante do filme, mais do que esperava, mesmo com os trechos que simplesmente não são explicados e a história bem previsível ainda no começo do filme – sério, nem precisa conhecer a história para saber que aquela é a Terra, quem é o Semus e por aí vai. Fiquei bem curiosa para ver a versão de 1968 (que é a versão mais elogiada entre essas duas) e estou empolgada para ver Planeta dos Macacos: A Origem nos próximos dias e, se der, Planeta dos Macacos: O Confronto ainda no cinema. Sim, eu sei que o de 2001 não tem ligação com os de 2011 e 2014, mas eu quis assistir antes mesmo assim.

Como eu disse no começo, achei bem interessante ver um filme do Tim Burton que não é todo escuro e cheio de coisas bizarras, e também gostei da Helena Boham Carter como Ari, a mulher é boa pra caramba, turth be told. Feitas as devidas ressalvas – filme de 2001, leve em conta a tecnologia disponível na época e o fato de tudo parecer beeeeem fake quando está no “planeta dos macacos” -, indico como aquele filme-passatempo. Assisti legendado e fiquei curiosa sobre um diálogo na versão dublada onde explicam a diferença entre apes e monkeys. Se o título – Planet of Apes – já foi traduzido como “planeta dos macacos”, como ficaria essa explicação? “Não somos macacos, somos macacos”?

Enfim, não pense muito durante o filme e ele vai ser divertido. :P

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Croasonho – Desafio 12 Lugares

Desde junho, acho, que minha irmã queria conhecer o Croasonho do Paraíso, e no começo de agosto a gente finalmente conseguiu ir. Como blogueira amadora que sou, me empolguei de novo com a comida e esqueci completamente de tirar fotos, então fica só foto ao lado, tirada pela minha irmã do prato dela, croasonho de camarão com cheddar e mais alguma coisa que não lembro o que era.

O lugar é uma graça, pequeno e cheio – deu meio a impressão de “apertado”, com as cadeiras muito juntas e a mesa pequena, mas não chegou a ser um problema, todos os pratos couberam tranquilamente -, com decorações fofas e um clima bem confortável.

O grande destaque é, obviamente, o croissant-croasonho. O menu é enorme, tem diversos sabores, com três tamanhos, tanto doces quanto salgados, e alguns combos e “combo do dia”, que sai mais barato. Cada um na mesa pediu um diferente e foi legal ver as combinações de sabores. A formiguinha aqui pediu um salgado pequeno – carne com cheddar, MUITO BOM, super recomendado - e um doce grande – chocolate branco com morangos, porque é minha combinação preferida para doces -, com uma limonada suíça. Aliás, as opções de bebidas e de pratos e sobremesas não-croissant também é bem completo. É daqueles menus que dá vontade de pedir 90% dos itens porque tudo parece muito bom.

A massa folhada é simplesmente uma das mais gostosas que já provei. Não é dura e quebradiça, que machuca a gengiva, não é macia demais, que nem parece massa folhada, nem gordurosa demais ou grossa demais – por mais que eu goste da massa, quando ela é muito grossa e você não chega no recheio é bem frustrante. É uma ótima textura, combina muito bem com os recheios (doces e salgados) e deixa uma vontade de repetir.

Recomendo mesmo a visita, super valeu o trânsito pra chegar lá, e é um daqueles lugares de preço relativamente alto que compensa bastante.

Nós fomos na loja do Paraíso (R. Abrão Dib, 10), mas eles têm várias outras pelo sul do Brasil, e até fazem delivery, mas o raio de entrega é meio pequeno. No site tem mais informações e um menu-dos-sonhos bem completo. :P

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

[#15 Testando Receita] Checkerboard cake

No mesmo dia em que fiz as arepas, quis fazer um bolo de tabuleiro – checkerboard cake – verde e amarelo, e usei uma receita aleatória de baunilha que encontrei na internet. O resultado foi absolutamente fail. Então esse post cobre três receitas: o bolo de baunilha fail, a cobertura (não tão fail) e o recheio (nada fail). Além disso, tem a explicaçãozinha da montagem do bolo. Esse é um que eu vou querer refazer no futuro, porque deu certo, mas não deu certo como eu queria.

Comecemos pela primeira receita: eu queria um bolo de baunilha bem simples, pra só duplicar a receita e tingir, porque o importante desse bolo é a montagem, e bolo de baunilha é gostoso o suficiente. :P Procurei no Google mesmo e achei esse, e segui a receita. A observação útil aqui é que, quando sigo a receita, eu sigo a receita, então só percebi que não pedia nada de fermento quando o primeiro bolo saiu do forno e o segundo entrou. Sim, a pessoa contou que a farinha tinha fermento, e é isso aí. E eu só nãp usaria a farinha de trigo comum se tivesse alguma especificação, em algum lugar, para usar farinha com fermento. Fail, e não recomendo a receita, apenas.

Ficou parecendo cru, solado, de massinha. Não rolou. Testei a montagem com eles, mas estão no freezer, esperando alguma idéia de o que fazer com bolo sem fermento.

No dia seguinte, dia do jogo, comprei duas misturas de bolo de limão, branco, e foi o que usei. Diferença gritante, ficaram fofinhos, cresceram, ficaram lindos. Usei corante líquido e funcionou como sempre.

Precisa de dois bolos – o verde e o amarelo -, e dá um bolo de duas camadas, porque você corta os dois bolos e empilha, então usei uma receita da minha mãe para o recheio – creme inglês, fiz metade da receita porque parecia render MUITO, e ficou uma delícia – receita de mãe é receita de mãe. :P

Por último, mãe sugeriu derreter 2/3 barra de chocolate meio amargo (o que tinha de chocolate meio amargo em casa) com duas colheres de sopa de manteiga para a cobertura, mas foi muito bolo e o chocolate sozinho não rendeu, não cobriu tudo. Mas os pedaços com cobertura ficaram ainda mais gostosos. Limão, chocolate e creme inglês foi uma ótima combinação.

Concluindo com algumas lições aprendidas, a receita do creme inglês e a explicação da montagem, que é bem simples:


  • O bolo precisa ser mais firme/denso ou ser quase congelado para a montagem funcionar. Bolo fofinho é uma delícia, mas quebra todo e o encaixe entre os discos não funciona, a cobertura e o recheio vão escorrer pelos “vãos” que a faca formar.
  • É muito bolo se você usar o equivalente aqueles pacotes de mistura pronta para bolo. Quatro pessoas em casa e o bolo durou mais de uma semana. Da próxima vez que eu fizer, vou dividir uma receita em duas e fazer em uma forma menor. O ideal também seria fazer quatro camadas, não duas, porque o efeito fica bem melhor de ver.
  • Uma cobertura “firme” é a mais fácil de usar aqui.


Creme inglês
6 gemas
½ litro de leite
200g de açúcar
2 colheres de maisena
1 colher (café) de baunilha
1 colher rasa de manteiga

Misture tudo menos a manteiga, peneire e junte uma colher rasa de manteiga. Leve ao fogo até engrossar.

Montagem
Com os dois bolos desenformados, corte um círculo grande e um pequeno. Sobre o bolo, os cortadores formarão um alvo. Eu usei duas vasilhas redondas e uma faca, mas é mais complicado do que usar cortadores porque você precisa desencaixar os círculos e o bolo pode quebrar durante essa brincadeira. O cortador facilita isso.

Com os dois bolos cortados, coloque o círculo maior verde no prato, encaixe o círculo do meio amarelo dentro do verde e o menor círculo verde dentro do amarelo. Faça o mesmo com os outros círculos. E pronto. :D Agora é só rechear (se quiser), colocar um em cima do outro e espalhar a cobertura. Quando cortado, você vai ver algo como o da foto – esperamos que menos bagunçado. xD

Aqui tem uma sequência de fotos que deve tirar qualquer dúvida sobre os cortes e encaixes. :)

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

#36 Lendo: A Menina Que Roubava Livros

Sinopse: Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História.

Autor: Markus Zusak

Comecei a ler A Menina Que Roubava Livros em março, depois de assistir A Lista de Schindler e antes de assistir Gen Pés Descalços. Às vezes, lendo o livro, desejei ter lido antes de assistir A Lista de Schindler, que tem exatamente o mesmo contexto histórico, mas muito mais emoção em 15min de video do que A Menina Que Roubava Livros tem em 300 páginas escritas.

Não é que eu não tenha gostado, a história é boa, tem seus pontos mais tristes, a narração flui até que bem, a diagramação é incrível e a capa é linda, mas fiquei frustrada, e essa é a palavra quando penso nesse livro. Falta emoção na narração e algum carisma da personagem principal – ou das personagens principais, já que a Morte é quase tão personagem principal quanto a Liesel. Aliás, esse foi o primeiro ponto a me incomodar bastante, os personagens secundários são muito mais interessantes do que a personagem que deu nome ao livro – duas páginas de Rudy, Hans ou Rosa são muito mais emocionantes e encantadoras que um capítulo longo de Liesel.

É como se ela, e a Morte, não tivessem emoções na maior parte do tempo, concordando ou não com o que acontecia pela Alemanha ao longo dos anos narrados no livro, enquanto todos os outros passavam pelos problemas de uma guerra, pelas perdas e pelas dificuldades que ela causa. A história de como Liesel virou a “menina que roubava livros”, como aprendeu a ler e se apegou às palavras, é muito bonita, mas narrada de um jeito tão... Seco, tão morno e monótono que nem isso conseguiu me convencer de que a protagonista podia ser tão interessante quanto as pessoas que a cercavam. É como se ela estivesse lá só para contar as outras histórias e não contasse a dela de verdade.

E, quando ela passa pelo sofrimento da guerra – quando esse sofrimento finalmente consegue alcançá-la -, não convence. É frustrante, porque o ritmo de “já vi isso tantas vezes que não me surpreende mais” da Morte tirou a graça do livro para mim. Eu li e percebi, durante a leitura, os prováveis motivos que o tornaram o preferido de muita gente, mas não consegui... Ser convencida por esses motivos. Para cada sequência triste que era narrado como “hoje acordei e não tinha leite” me deixava mais e mais frustrada com o livro.

Queria ter lido o livro antes de ver A Lista de Schindler porque, quando as dificuldades vividas pela Liesel eram citadas, eu só conseguia pensar que ela tinha uma casa, pai e mãe (mesmo que adotivos) que cuidavam dela, comida (mesmo que pouca), roupa lavada e amigos, enquanto os judeus ajudados por Schindler mal a mal estavam vivos sem a ajuda dele. E, talvez, pelo filme se passar também na Alemanha nazista e mostrar uma realidade muito mais dura e cruel do que a realidade que chegou até a Liesel, eu tenha ficado mais insensível às perdas dela. Some isso ao meu problema com a narração e o resultado é a frustração total com um livro muito bom.

Então sim, eu recomendo o livro, principalmente pelos personagens secundários (sério, dá para chorar com vários deles) e pela diagramação incrível, e com alguma torcida para que você goste mais da história do que eu. :P

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Vikings (segunda temporada)

Acabei de assistir ontem a segunda temporada de Vikings depois de mais de um ano esperando o lançamento dos episódios. Não rolou bons flashbacks da temporada passada, então fui lembrando quem era quem ao longo dos três primeiros episódios. Foram dez episódios, temporada mais longa que a primeira, e mais dez episódios foram encomendados pelo History Channel ainda no começo do ano (o trailer já está na internet e é bem sinistro).

A primeira temporada terminou com a princesa Aslaug anunciando que estava grávida, Horik, Jarl Bor, Ragnar, Rollo, Athelstan e Bjorn lidando com os próprios problemas bem longe do vilarejo/tribo, e Lagertha na tribo com... Muita gente morta, er. A segunda temporada começa com a volta de todos para o vilarejo e com uma série de problemas acompanhando, começando com a reorganização pós-praga. A primeira batalha acontece logo no primeiro episódio, aquela grande batalha que deu para ver formando ainda na primeira temporada, entre Ragnar e Rollo, principalmente.

Quando Aslaug também chega em Kattegat, claramente grávida,Lagaertha resolve ir embora de Kattegat, Bjorn vai com ela e... E salto de quatro anos. Esse é o único salto grande da segunda temporada, mas a única pessoa que envelhece é o Bjorn, er. Com esse salto no tempo, a Lagaertha meio que ganha um ramo próprio na série: ela está casada com outro viking e aparece meio ocasionalmente na história até – e isso é um spoiler relativo, já que a própria atriz falou numa entrevista xD – que abandona o segundo marido e dá sua “volta por cima” tornando-se earl. Depois Athesltan fica para trás na Inglaterra e ganha sequências próprias focando, principalmente, o conflito entre mitologia nórdica e catolicismo que acontece na cabeça dele desde que não foi morto no monastério.

O final é muito - muito - mais empolgante que o começo/meio, com o desenrolar das brigas entre rei Horik e Ragnar, não tão previsível assim, mas ok, e deixa aquela porta BEM aberta para a terceira temporada, com Athelstan sendo o único mais resolvido com a própria vida – e Lagaertha, de certa forma.

No geral, continua sendo uma série ótima com um ótimo elenco, cujos personagens nunca envelhecem. Com o trailer da terceira temporada, deu para ver que ao menos o Athelstan ganhou uma barba mais grisalha, finalmente, mas foi o único. As músicas e a história continuam muito bem escolhidas e trabalhadas, e só o que realmente me incomoda é o excesso de sequências bizarras, tipo quatro segundos focando duas cabeças de porco, mortes exageradas e closes e mais closes no oráculo (destaque, aliás, do trailer da próxima temporada). É aquele tipo de coisa bizarra E desnecessária.

Num comentário rápido sobre a próxima temporada, um dos novos personagens anunciados foi Charles the Bald, rei da França, e o diretor está um tanto empolgado com a idéia do Ragnar atacar Paris, so there you go. Depois de duas temporadas navegando para a Inglaterra – algumas viagens bem no escuro, outras ajudado pela magia do salto no tempo -, Ragnar e seus não-tão-confiáveis aliados irão para a França.

So, yeah, muito empolgada com a próxima temporada apesar das chances de meus personagens preferidos darem tchauzinho no final dela e bem feliz com o resultado da segunda temporada. :)

domingo, 3 de agosto de 2014

[Evento] #EncontroDeFãs: Lançamento Cidade do Fogo Celestial

Ontem teve o Encontro de Fãs pro lançamento do último livro de Instrumentos Mortais, Cidade do Fogo Celestial, organizado numa parceria entre Livraria Saraiva e Galera Record (e IDRIS Brasil), na Megastore do Shopping Center Norte, e eu fui! /o/ Primeira evento de fãs assim que eu fui, segundo na sala da Saraiva – já tinha visto Maurício de Sousa por lá :) -, e foi daquelas experiências que te fazem se perguntar “por que diabos não vim nos anteriores?”.


Começando bem do começo, eu li os quatro primeiros livros, cheguei a começar o quinto, mas nunca terminei a leitura – não porque é ruim, mas porque peguei Les Mis pra ler e não cabia um tablet junto na bolsa. A série é, porém, uma das minhas preferidas, é incrível como a autora não só tem uma criatividade incrível – ela foi montando todo um universo paralelo, com história em períodos diferentes que não têm muitos furos – como escreve muito bem, a leitura é fácil e flui, não é chata, não é exagerada, não é forçada demais.

Então fui no evento, mas me senti bem menos fã que a maioria por lá – weird, I know. Um ponto interessante é que o livro foi lançado há semanas atrás, então muita gente no evento já tinha terminado de ler até. Mesmo me sentido meio perdida – fui sozinha enquanto todo mundo estava em grupinhos, fui sem ter lido nada de Peças Infernais e Crônicas de Bane, nem terminei o quinto livro enquanto a maioria já tinha lido a série completa... -, foi um evento ótimo. Muito bem organizado, bem explicativo para os perdidos de plantão – eu, oi – que nem sabiam que Crônicas de Bane faziam parte da saga, enfim, dando uma bela esclarecida em tudo que se refere ao mundo de Caçadores de Sombras, falando até sobre a vinda da Cassandra Clare para a Bienal – passeio já agendado com a Ninha :D – e sagas futuras já anunciadas.

Depois vieram as atividades, onde foram sorteando pessoas pelo número da senha para participar de três “tipos” de brincadeiras: desenhar runas parabatais na outra pessoa, responder um quiz e adivinhar quem é o personagem através de perguntas. Eu queria ir na de desenhar as runas, parecia divertido, mas não fui sorteada. Porém, fui sorteada para a primeira dupla de adivinhar o personagem... E simplesmente não consegui lembrar o nome, embora na quinta pergunta – “eu sou morena?” -, tenha lembrado. My bad, foi beeeem fail, mas tudo bem, porque eu já tinha perdido mesmo. xD Ganhei o kit de marcadores e um pôster, lindo, da arte de Cidade do Fogo Celestial (abaixo tem o video, porque o pôster é grande para uma foto) – a vencedora, além do kit e do pôster, ganhou também um broche de Cidade do Fogo Celestial.


No final, fizeram sorteios de kit completos, o pôster do filme e um Cidade do Fogo Celestial, e eu não fui sorteada, mas, como tinha prêmio suficiente para todos que estavam na sala, eles formaram uma fila e distribuíram – menos o pôster do filme -, e eu ganhei o broche, outro kit de marcadores (também em video abaixo) e outro pôster. O marcador de Cidade do Fogo Celestial e o segundo pôster são da Ninha, os outros marcadores repetidos eu dei para uma menina na saída do evento. :)


Dá para dizer tranquilamente que o saldo foi muito positivo. Mais do que os prêmios, conseguiram me convencer de que Peças Infernais e Crônicas de Bane valem a leitura e já estou ansiosa por duas novas séries de livros da Cassandra Clare. :D Foi uma experiência muito divertida, e eu realmente me arrependo de não ter participado dos outros encontros – afinal, esse foi o último da série Instrumentos Mortais -, mas mal posso esperar por outros desse tipo.

Agora quero completar minha coleção de Instrumentos Mortais e esperar, muito, muito, muito ansiosa, o primeiro dia de Bienal e a vinda da cassandra Clare. \o/ E você, vai à Bienal? Já leu Instrumentos Mortais? Prefere a primeira trilogia ou a segunda?

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Metas de agosto


Eu estou quase triste porque julho acabou, mas vamos às metas de agosto! :D E tem aqui duas metas semi-cumpridas, porque os passeios estão agendados. xD Esse mês eu resolvi incluir algumas metas que vão terminar só mês que vem: anotar quantas frutas/legumes/verduras eu como é para poder aumentar o número mês que vem.

Talvez pareça que tem mais itens que o normal aí, mas... Eu estou achando meio vazia? Talvez eu adicione novas metas ao longo do mês, mas, por enquanto, são essas. :D Esse mês eu não coloquei nada quase impossível, como terminar A Fúria dos Reis, que eu e todo mundo não acreditaríamos que seria cumprida. Começar está de bom tamanho. :P

  • Fazer as unhas uma vez por semana durante todo o mês (4/4)
  • Montar playlists
  • Terminar Captains Courageous (faltam 40 páginas!)
  • Terminar O Chamado do Cuco (minha escolha para o sexto mês do Calendário Literário)
  • Ler pelo menos cem páginas de A Fúria dos Reis
  • Assistir pelo menos três filmes (3/3)
  • Terminar a segunda temporada de Vikings
  • Terminar a terceira temporada de Sons of Anarchy
  • Postar a primeira video-resenha - um dia atrasada, mas ok
  • Ir à Bienal do Livro
  • Ir à expo Castelo Rá-Tim-Bum
  • Arrumar os lençóis e fronhas no guarda-roupa
  • Beber no máximo 350ml de refrigerante por semana (a idéia é parar, mas, hey)
  • Anotar quantas frutas/verduras/legumes eu como durante o mês
  • Fazer algum tipo de exercício três vezes por semana durante todo o mês
    . semana 1 (3/3) . semana 2 (3/3) . semana 3 (3/3) . semana 4 (3/3) .