Sinopse: "Inspirado tanto no clássico filme de ficção científica de 1968 e o livro de Pierre Boulle. Mark Wahlberg interpreta Leo Davidson, um astronauta do começo do século 21 cuja missão não-autorizada de resgatar seu chimpanzé de uma misteriosa tempestade no espaço dá errado e sua nave se perde no tempo-espaço. Leo aterrissa num planeta onde macacos inteligentes e falantes são a espécie dominante e os humanos, os escravos. Fazendo amizade com a macaca ativista Ari (Helena Bonham Carter), que simpatiza com os humanos, e a rebelde humana Daena (Estella Warren), Leo rapidamente se torna uma figura de resistência entre os demais humanos. Isso o torna fonte de irritação para o ambicioso general Thade (Tim Roth) e seus aliados.”
Direção: Tim Burton
Duração: 119min.
O trailer de Planeta dos Macacos: O Confronto chamou tanto a minha atenção que resolvi assistir alguns dos filmes anteriores para poder assistir e entender esse. O primeiro escolhido foi a versão de Planeta dos Macacos de 2001, dirigida pelo Tim Burton. Aliás, por mais que eu seja fã do Tim Burton, foi bom assistir um filme dirigido por ele que não se encaixa no estilo sempre sombrio e meio bizarro.
Planeta dos Macacos conta a história de Leo Davidson, um astronauta que aterrissa em um planeta dominado por macacos, onde humanos são escravos vistos como “selvagens”. Em qualquer discussão sobre os “direitos dos humanos”, os adjetivos usados são justamente aqueles que você usaria com animais. Leo consegue convencer a que parece ser a única macaca que defende os tais direitos dos humanos, Ari, a ajudá-lo a escapar, levando alguns escravos com ele. É durante essa fuga que eles percebem que ele não é como um escravo comum, e que conhece uma tecnologia bem mais avançada do que eles dispõe no planeta.
Entre disputas não tão bem explicadas e coincidências que fazem o plot andar, Leo chega no Oberon que ele deixou quando saiu em busca do macaco Pericles e descobre que aquela é a Terra. É bem conveniente que a nave esteja um tanto destruída, cheia de areia, abandonada, mas ainda conte com combustível e bateria. O final do filme é daqueles que nos deixaria criar teorias, caso ainda estivéssemos em 2001 – inclusive, por toda a internet, ainda dá para achar explicações sobre as viagens no tempo ocorridas no filme e teorias sobre “as Terras” onde Leo, Pericles e o Oberon passaram.
Essa questão, aliás, é a mais interessante do filme e que aparece mais de uma vez, até o último minuto. E acaba sendo mais interessante que a história do personagem principal - o macaquinho desaparecido no começo, Pericles, me cativou muito mais que o Leo.
Gostei bastante do filme, mais do que esperava, mesmo com os trechos que simplesmente não são explicados e a história bem previsível ainda no começo do filme – sério, nem precisa conhecer a história para saber que aquela é a Terra, quem é o Semus e por aí vai. Fiquei bem curiosa para ver a versão de 1968 (que é a versão mais elogiada entre essas duas) e estou empolgada para ver Planeta dos Macacos: A Origem nos próximos dias e, se der, Planeta dos Macacos: O Confronto ainda no cinema. Sim, eu sei que o de 2001 não tem ligação com os de 2011 e 2014, mas eu quis assistir antes mesmo assim.
Como eu disse no começo, achei bem interessante ver um filme do Tim Burton que não é todo escuro e cheio de coisas bizarras, e também gostei da Helena Boham Carter como Ari, a mulher é boa pra caramba, turth be told. Feitas as devidas ressalvas – filme de 2001, leve em conta a tecnologia disponível na época e o fato de tudo parecer beeeeem fake quando está no “planeta dos macacos” -, indico como aquele filme-passatempo. Assisti legendado e fiquei curiosa sobre um diálogo na versão dublada onde explicam a diferença entre apes e monkeys. Se o título – Planet of Apes – já foi traduzido como “planeta dos macacos”, como ficaria essa explicação? “Não somos macacos, somos macacos”?
Enfim, não pense muito durante o filme e ele vai ser divertido. :P
Oi, Luísa
ResponderExcluirAcabo de conhecer seu blog e já posso dizer que admiro seu jeito de escrever. Fala direto com o leitor, é criativa e seu texto é inteligente e também divertido.
Quando criança eu via esses macacos que meu irmão adorava, mas eu tinha medo, rsrs. Já vi um dos filmes do Planeta e achei a ideia interessante, com bons pontos de reflexão para nós, pobres humanos.
Bom saber que o diretor não pesou a mão nas bizarrices e, ao que parece, este filme está mais caprichado. Quero conferir sim. Valeu pela dica.
Beijo!
Minhas novas resenhas, adorarei saber sua opinião:
A verdade sobre nós: Ler para Divertir
A cor do leite: As Meninas que Leem Livros
Obrigada! :D Muito bom saber que gostou do blog. ♥
ExcluirTambém curti a reflexão que o filme traz, e é mesmo incrível que essa versão seja do Tim Burton, não dá pra reconhecer como um filme "dele", mas não é algo negativo. :P
Beijos :D