Sinopse: "Joe Brody (Bryan Cranston) criou o filho sozinho após a morte da esposa (Juliette Binoche) em um acidente na usina nuclear em que ambos trabalhavam, no Japão. Ele nunca aceitou a catástrofe e quinze anos depois continua remoendo o acontecido, tentando encontrar alguma explicação. Ford Brody (Aaron Taylor-Johnson), agora adulto, é soldado do exército americano e precisa lutar desesperadamente para salvar a população mundial - e em especial sua família - do gigantesco, inabalável e incrivelmente assustador monstro Godzilla.”
Direção: Gareth Edwards
Duração: 123min.
Antes de falar do filme em si, duas observações: eu gosto pra caramba do Godzilla original e estava absurdamente empolgada que o diretor desse também é fã do filme original, então coloque expectativas bem altas na brincadeira.
Primeiro, esqueça o último filme de Godzilla, esse é infinitamente melhor. A história aqui começa lembrando testes de bomba atômica e alguns desastres naturais, e passa para o Joe Brody, simplesmente o melhor personagem ao lado do próprio Godzilla, que trabalha numa usina de energia nuclear com a mulher e tem um filho pequeno. Logo nas primeiras cenas ele já parece meio paranóico com padrões de atividades sísmicas parecidos ao longo dos anos, e a impressão que dá é que isso piora conforme os anos passaram.
Depois de um acidente nuclear, muitos anos se passam e o protagonista da história passa a ser o filho do casal, Ford Brody, e aqui temos o maior problema que eu vi no filme. Aaron Taylor-Johnson não é um ator ruim, mas Bryan Cranston está incrível, o personagem é muito mais interessante e tem muito mais drama. Ford é um herói no melhor sentido “soldado americano”... E só – e isso não é interessante, principalmente porque os dois têm um bom trecho juntos depois da passagem de tempo, te dando tempo o suficiente para comparar os dois.
Aliás, isso, algumas cenas “wtf?” e o Godzilla aparecendo tão pouco são meus únicos problemas com o filme. Ele é mostrado aos poucos – os espinhos, as garras, a cauda, até o glorioso trecho em que ele é mostrado de cima abaixo, por inteiro, e é daquelas sequências que fazem o filme valer a pena -, mas, mesmo depois que ele aparece por inteiro, ele “some”, e aparece mais ao fundo ou em segundo plano por poucos segundos. Ele ficou tão incrível que eu queria ver um pouco mais – as lutas entre ele e os outros dois monstros são tão rápidas e cortadas que frustra um pouco.
Fora isso, o filme está INCRÍVEL! :D Godzilla voltou a ser algo ligado à radiação, poluição and all that jazz, ele está incrível, dá para torcer fácil, fácil pelo monstro aqui. :P A história é explicadinha, mas não chegou a me irritar, e tudo acontece unicamente nos EUA, mas, y’know, isso meio que já era esperado com toda a história de... Monstro gigante atacando uma cidade. E a maioria das explicações são minimamente plausíveis, o que é sempre um ponto positivo.
O final meio que deixa um gancho para o segundo filme, meio que não, mas eu gosto da idéia de ter outro com a esperança de que o Godzilla apareça mais. xD E, como eu disse, é fácil torcer por ele, é fácil simpatizar com ele, por mais bizarro que pareça.
Enfim, gostei muito do filme, recomendo MESMO, e foi um tanto frustrante, quando eu terminei o filme, não ter alguém que tenha assistido para poder comentar. xD É um ótimo filme, muitíssimo melhor que o anterior, e meio que restabelece a imagem do Godzilla pra mim. Se você ainda não viu, go, go! :D
Ainda não assisti, mas depois dessa recomendação go go
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