quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Revisando novembro


Novembro foi... Longo e complicado. E bizarramente rápido e curto. Bizarro mesmo. Mas, ok, vamos lá.

Eu postei pouco, e eu travei em algumas coisas lindamente. xD O último post é de 17 de novembro, eu não terminei a temporada de Downton Abbey, estou com pilhas de coisas espalhadas pelo quarto esperando uma solução, esqueci COMPLETAMENTE das metas que tinha escrito aqui e torrei um bom dinheiro na Black Friday, mas, know what? To feliz. É fim de novembro e eu finalmente estou feliz.

Então, começando pelas postagens, novembro teve quase a mesma quantidade de posts que os últimos meses (o que mostra um sério problema em equilibrar as duas metades do mês, er): nove, contando o post de metas, dez contando este. Fora isso, teve um Lily por aí, a review da terceira temporada de Downton Abbey, dois Lendo (sobre A Sereia e Harry Potter and the Cursed Child), um Lily plays, finalmente encerrando a série Delicious, duas críticas (Doutor Estranho e Animais Fantásticos e Onde Habitam), e um aleatoriedades da semana que te mostra bem a realidade da semana em questão.

Sobre as metas... Um dos problemas de ter esquecido delas é que algumas eu nem lembro de concluí, mas, se cumpri, foi na sorte. xD Eu não mudei o template do blog, mais por não ter tido a inspiração do que por não querer, comecei a bolinha de crochê umas dez vezes, desmanchei, fiz de novo, desmanchei... Agora tem umas seis carreiras feitos e estou lentamente chegando lá. xD Não organizei minhas figurinhas e adesivos, mas comprei um álbum novo (er) e decidi completar um dos incompletos. Não postei nada no canal, mas gravei vídeo com a Ninha e estou, slowly but surely, editando. Acho que não atualizei nenhuma lista, er, nem terminei Downton Abbey ou Newsroom. Mas, numa nota positiva, acho que vi três filmes, terminei três livros e montei o desafio fotográfico que quero fazer em dezembro. Yay! \o/

Como eu disse, novembro foi estranho, passou rápido, mas se arrastou, teve coisas ótimas, mas coisas péssimas, altos e baixos demais, mas terminou numa nota alta, então, que venha dezembro! /o/

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Animais Fantásticos e Onde Habitam (2016)

Sinopse: " O excêntrico magizoologista Newt Scamander (Eddie Redmayne) chega à cidade de Nova York com sua maleta, um objeto mágico onde ele carrega uma coleção de fantásticos animais do mundo da magia que coletou durante as suas viagens. Em meio a comunidade bruxa norte-america que teme muito mais a exposição aos trouxas do que os ingleses, Newt precisará usar suas habilidades e conhecimentos para capturar uma variedade de criaturas que acabam saindo da sua maleta.”

Direção: David Yates

Duração: 132min.

Uma palavra: FINALMENTE! Finalmente Animais Fantásticos estreou, finalmente pudemos ver o resultado do roteiro da J. K. Rowling, finalmente novembro/2017 chegou, finalmente posso assistir todos os especiais disponíveis na internet! xD Eu estava empolgada, mas estava longe de todas as notícias (assisti sem saber a sinopse direito xD) porque queria ser surpreende e, oh man, como eu fui! Mas vamos lá...

Animais Fantásticos e Onde Habitam conta a história do autor do livro de mesmo nome, Newt Scamander, um magizoologista inglês que está em New York em missão (não declarada, claro). Basicamente, do momento em que Newt passa pela imigração, as coisas começam a se enrolar pro lado dele: o pelúcio foge e, enquanto tenta recuperá-lo, ele acaba trocando de mala com um “não-maj”, um trouxa, que por sua vez liberta mais animais mágicos por New Yrok. Parte do filme é justamente essa caça para recuperar todos os animais, enquanto tentam escapar do Ministério da Magia americano e lidam com outra ameaça.

No geral, eu ADOREI o filme. Como fã dos universo de Harry Potter e da J. K. Rowling, eu adorei as tiradinhas, os easter eggs e as homenagens. E, como alguém que só viu o primeiro trailer e a história do casting do Eddie Redmayne, eu fui surpreendida e pude aproveitar todas as cenas (só senti falta do Jacob falando “I want to be a wizard”, que é a frase que mais representa esse fandom xD).

Adorei como dá para perceber que a trama é maior que só Newt e suas aventuras, mas aqui a história é dele e da introdução ao mundo bruxo americano, ao contexto histórico, novos feitiços, criaturas. Aliás, minha sequência preferida foi o Newt dentro da maleta com o Jacob, interagindo com as criaturas, e depois no Central Park, recuperando um dos animais. É encantador, emocionante até, ver como ele se preocupa com todos os animais que ele resgatou, contando sobre cada um deles e um pouco da história de alguns deles, ele realmente gosta do que faz e vê importância nisso. Sério, é lindo.

E estou amando as teorias e o fato de que o universo de Harry Potter é tão vasto, tem tanta história pra contar, até assim, 70 anos antes do Harry. Fazia eras que eu não assistia ou lia algo que me interessasse a ponto de fazer eu me interessar pelas teorias também. xD Sério, amando.

Eeeee eu meio que não posso comentar muito além disso sem dar spoiler. :x Repito que, no geral, amei o filme. Os efeitos são lindos, a música é LINDA DEMAIS, as criaturas são incríveis, o Newt é absolutamente carismático e eu totalmente quero vê-lo como protagonista dos próximos porque simpatizei demais com ele. xD Quero mais história do Newt, apenas. E do Grindelwald, mas eu mei’ que só vou falar isso. xD

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Aleatoriedades do meio da semana #09



"let your colors burn and brightly burst
into a million sparks that all dispeused,
and illuminate a world that'll try to bring you down,
but not this time."

domingo, 13 de novembro de 2016

Doutor Estranho (2016)

Sinopse: "Um cirurgião desfigurado ganha uma nova chance em sua vida quando um feiticeiro o treina para se tornar o Mago Supremo.”

Direção: Scott Derrickson

Duração: 115min.

Doutor Estranho é mais um filme de super-herói da Marvel, mas, como Guardiões da Galáxia, é diferente-embora-igual dos outros filmes dessa super saga que eles estão formando.

O filme conta a transformação de Stephen Strange, renomado neurologista cirurgião extremamente arrogante e convencido, em “super-herói” um tanto mais consciente e menos egocêntrico. E é meio que só isso. xD Se você considerar a super-hiper-mega trama que todos os filmes da Marvel juntos estão formando, ele é bem mais que isso, claro, tem citação aos Vingadores, tem uma Joia Infinita nova e, claro, um herói novo, mas considerando esse filme solo... Ele é só isso mesmo. xD

No geral, curti bastante o filme. Logo no começo ele te mostra quão bom Stephen Strange é como cirurgião, a delicadeza dos movimentos, então você realmente sente o fato de ele perder os movimentos tão precisos das mãos. E é legal toda a jornada dele até virar o mago Doutor Estranho – é bizarro que seja assim que eu diferencie o doutor do mago? xD -, principalmente porque a característica que mais fica óbvia é arrogância, acompanhada da falta de paciência, então o aprendizado dele é de dentro para fora.

Outro ponto super positivo e meio surpreendente pra mim foi o humor. O filme é Marvel, é claro que tem pouquíssimas cenas sombrias e MUITAS piadas, mas eu adorei a forma como isso foi feito aqui: são piadinhas mais irônicas, parecem diferentes das que Avengers tem, mas funcionam pra ideia do filme. Ou funcionou pra mim, enfim, opiniões. Aliás, a luta feita em outra dimensão foi minha sequência preferida, gostei da coreografia e da bizarrice da situação. xD

Fora isso, vi o filme em 2D, então não sei do 3D, mas os efeitos são bem interessantes, se o 3D for bom, eu provavelmente detestaria anyway, porque ficaria bem tonta. xD Com toda a coisa de distorcer dimensões, em vários momentos os prédios dobram, as colunas giram, o chão vira teto e o teto vira chão, rola uma vibe A Origem numa escala ainda maior. É bem legal de ver, mas sentir que está lá deve ser meio estranho. xD

E... É isso. xD Ficou curtinho porque parte de mim acha que comentar 2/3 da história é contar um spoiler, então... xD Acho que fui com expectativas tão mínimas que o filme me surpreendeu MUITO positivamente, mas no geral recomendo sim, foi divertido, com alguns pontos interessantes pra trama geral da Marvel e um extra legalzinho ligando o filme ao Thor: Ragnarok, pelo menos. xD Não tava empolgada pra ver, mas fiquei feliz de ter visto. /o/

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

#77 Lendo: Harry Potter and the Cursed Child

Sinopse: "The Eighth Story. Nineteen Years Later. It was always difficult being Harry Potter and it isn’t much easier now that he is an overworked employee of the Ministry of Magic, a husband and father of three school-age children. While Harry grapples with a past that refuses to stay where it belongs, his youngest son Albus must struggle with the weight of a family legacy he never wanted. As past and present fuse ominously, both father and son learn the uncomfortable truth: sometimes, darkness comes from unexpected places.”

Autores: J. K. Rowling, Jack Thorne, John Tiffany

SO, eu li Harry Potter and the Cursed Child em inglês, um pouco antes do lançamento em português – tipo, um dia – mais por medo de spoilers mais certeiros do que por animação, mas a verdade é que eu já tinha levado todos os spoilers possíveis – valeu, cara do lançamento em inglês! -sqn

O bom é que, com o tempo entre os spoilers e a leitura, pude aceitar que seria cheio de furos estranhos e ler com a mente mais aberta mesmo. Então, num geral, gostei, mas não amei. E o melhor é que li com o mindset certo – sério, é INCRÍVEL ler pensando que tudo aquilo foi passado para o teatro, todas aquelas descrições são de cenas tornadas reais.

A história – se você por qualquer motivo não sabe ainda – começa com a última cena de Harry Potter e as Relíquias da Morte, quando Harry e Gina, Rony e Hermione estão com seus filhos na Plataforma 9 ¾ para um novo ano em Hogwarts, e o Albus fala que está com medo de ser mandado para a Sonserina. A primeira sequência de cenas serve para mostrar meio que o desenvolvimento do Albus e justificar toda a bagunça que forma o plot principal. Ele é mandado para a Sonserina (e ouve vários “mas ele é mesmo um Potter?”), é a única criança do ano que não consegue fazer a vassoura voar para a mão dele na primeira aula, tem como único amigo Scorpius Malfoy. E, em casa, Albus meio que tem problemas com todos, principalmente com o pai, o que torna a situação toda uma receita óbvia para o desastre.

A trama geral envolve uma viagem no tempo para tentar salvar o Cedrico, e suas consequências. Viagem no tempo é, sinceramente, a maneira mais fácil de acabar com um ou outro erro bizarro que as pessoas com certeza vão encontrar, o que nos leva para os pontos negativos do livro. /o/ E, apesar dos pesares, eles são até poucos. xD

So, o livro tem furos na história e algumas conveniências forçadas demais, e esse é o maior defeito dele. J. K. Rowling sempre amarrou os detalhes direitinho, tem toda a história muito bem descrita e planejada, e aqui rolam diversos furos PRINCIPALMENTE considerando os livros anteriores. Aliás, vale comentar aqui, o livro NÃO foi escrito pela J. K. Rowling, mas foi aprovado por ela. Anyway, a base da trama de Cursed Child é uma conveniência – todos os vira-tempos foram destruídos, mas esse cara x tem um vira-tempo quase perfeito, e é CLARO que ele vai parar na mão do Albus. Mas é claro que esse não é o único vira-tempo sobrevivente, porque outras pessoas também precisam voltar no tempo.

O outro ponto negativo, pra mim, foi o Harry em boa parte das cenas. Passaram-se anos (décadas, actually) da Batalha de Hogwarts, mas o Harry que lida com o Albus é, em vários momentos, a mesma coisa daquele adolescente do quinto livro, e é frustrante e irritante. Numa discussão, ele chega a falar que às vezes queria que o Albus não fosse filho dele, coisa que eu não consigo imaginar nem o Harry de 17/18 anos falando, muito menos o com 30 e tantos anos. Ele não é o protagonista aqui, mas ainda assim, incomoda, porque é um personagem que todos viram crescer ao longo de sete livros. Para uma boa dimensão do problema, Draco Malfoy é, em muitas situações, melhor que o Harry no papel de pai.

Agoooora, falando dos pontos positivos, eu gostei bastante do Albus! xD Achei bem plausível a seleção dele para a Sonserina – ele É ambicioso pra caramba -, a amizade dele com o Scorpius – afinal, os dois são meio que rejeitados pelos outros alunos -, e simpatizei com ele mesmo, ser filho do Harry não deve ser fácil quando você é bem diferente dele e todo mundo só consegue ver o que você não sabe fazer. Gostei bastante do Scorpius também, dá até dó do guri às vezes, e a amizade dele com o Albus é uma coisa absurdamente fofa. ♥

E é incrível pensar que tudo o que está escrito foi passado para o teatro – todas as cenas com o vira-tempo, em que o tempo para e começa a voltar, cenas dentro do lago, personagens voando, mudanças de cena, MUITOS feitiços. Dá vontade de assistir mais para acreditar que é real, porque a história tem seus furos, mas ainda é Harry Potter e ainda tem aquela mágica – e isso passado para os palcos... Parece incrível.

No geral, curti e recomendo. /o/ Mas recomendo que leia com a mente aberta, esperando algumas cenas wtf, just roll with it. No final, vale a pena. xD

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

[Lily plays] Delicious: Emily’s Hopes and Fears

Hora de terminar a série Delicious! Ou eu ACHO que esse foi o último episódio da série lançado. xD Ainda tem um extra, bem random, que faz mais a linha de “mobile”, mas isso fica pra outro post.


Confesso que não prestei tanta atenção durante esse jogo, então não peguei muito da história, só o básico geralzão mesmo. Aqui, Emily, Patrick e Paige estão num dia comum quando Paige começa a dar sinais de uma doença que, por boa parte do jogo, é misteriosa. Também por isso, esse é o jogo em que você menos joga com a Emily – tem nível até com o Patrick -, porque ela está com a Paige em casa/no hospital.


Os restaurantes seguem o padrão do jogo anterior: seu balcão, alguns lugares extra com outros produtos, a opção de mudar o item que você usa em cada fase, a bandeja e a pontuação na esquerda, o relógio no canto superior esquerdo, a quest da fase no canto direito.... E ainda é minha versão preferida, fiquei bem feliz que não rolou nenhuma atualização bizarra. Esse episódio também tem uma quest diferente aleatória por fase, o que deixa mais divertidinho.


O mapa, dessa vez, começa sendo o cenário do primeiro restaurante, e os personagens vão aparecendo conforme você ganha os níveis, e as bolinhas rosa são fases extras, aquelas com um objetivo random (“pegue todos os ratos”, “seus clientes estão tristes, anime-os!” e coisas assim). E, como dá pra ver pelo canto superior direito, tem várias coisinhas extras dessa vez.


O trofeuzinho leva para essa tela, onde você tem troféus em formato de flores e da Paige. Você clica neles para descobrir qual a fase ele é liberado e o que precisa fazer para ganhar. É bem bonitinho, são flores bem variadas e é mais um desafio pra cumprir no joguinho.


A câmera leva para esse álbum, mas confesso que sou meio zero à esquerda e ele ficou bem vazio. xD A ideia é a mesma do episódio da lua-de-mel da Emily e do Patrick, você clica na câmera que aparece em algum momento, e eu geralmente não estou prestando atenção o bastante. xD Mas o espaço vazio te diz em que fase está aquele momento, caso você queira voltar e tentar de novo.


E, por fim, a caixinha de presente te leva para o quarto da Pegie, que tem váááários presentes embrulhados e que você vai desembrulhando conforme ganha x diamantes. Tem alguns óbvios, mas alguns foram meio “uia”, como uma casinha de bonecas que não era o que eu pensei, e aquela forma disforme ali pro meio que é um escorregador.

No geral, curti o joguinho, mas não sei se me animo o suficiente para jogar um próximo jogo da série, acho que o formato meio que deu o que tinha que dar, e eu enjoei. xD

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

#76 Lendo: A Sereia

Sinopse: "Anos atrás, Kahlen foi salva de um naufrágio pela própria Água. Para pagar sua dívida, a garota se tornou uma sereia e, durante cem anos, precisa usar sua voz para atrair as pessoas para se afogarem no mar. Kahlen está decidida a cumprir sua sentença à risca, até que ela conhece Akinli. Lindo, carinhoso e gentil, o garoto é tudo o que Kahlen sempre sonhou. Apesar de não poderem conversar pois a voz da sereia é fatal , logo surge uma conexão intensa entre os dois. É contra as regras se apaixonar por um humano, e se a Água descobrir, Kahlen será obrigada a abandonar Akinli para sempre. Mas pela primeira vez em muitos anos de obediência, ela está determinada a seguir seu coração.”

Autora: Kiera Cass

SO, eu já tinha lido toda A Seleção (excluindo a duologia que seguiu a trilogia, que eu sinceramente considero mais um spin-off que outra coisa e não tenho qualquer plano de ler), não curti, achei a escrita meio méh, o plot cheio de furos, a protagonista chata e a história enrolada, com capítulos encheção de linguiça, mas por algum motivo x resolvi ler A Sereia e tentar de novo. Não rolou.

A Sereia conta a história de Kahlen, uma adolescente que é salva de um naufrágio, logo no começo do livro, pela Água, que aqui é meio que uma entidade que “devora” humanos (por isso os naufrágios), e transformada em sereia. Ou seja, em troca de ter sua vida salva, Kahlen deve servir à Água por cem anos antes de ser transformada em humana novamente, e por todo esse tempo não pode falar com humanos (só com outras sereias), sua voz é mortal para eles. 80 anos depois de ser transformada, ela é uma adulta-idosa-adolescente perturbada pelos desastres que já causou e as vidas que sacrificou para a Água, mas é a sereia mais devota que você encontra na história – prefere ficar em casa, detesta roupas curtas, baladas, sempre vai para o mar quando tem vontade, ama a Água como amaria à mãe. Até que, claro, ela conheceu um rapaz, Akinli, que se apaixona pela personalidade e não pelo rosto e corpo perfeitos de sereia, e aí as coisas, com o perdão do trocadilho, vão por água abaixo.

Acho que meu maior problema com esse livro nem foi quão previsível ele é, mas sim a falta total de preocupação da autora com os detalhes que tornaria a coisa mais lógica. Kahlen vive com duas “irmãs” (ou seja, outras meninas transformadas em sereias) mais novas, Elizabeth e Miaka, e tem uma terceira, Aisling, que é mais velha que Kahlen e vive isolada num casebre. Como Kahlen, Aisling não é fã de sair e conviver com humanos num geral, mas Elizabeth e Miaka saem várias noites na semana. Elas são imortais (e não ficam doentes, nem se machucam), não envelhecem, e as pessoas normais em festas tiram fotos, gravam vídeos. Sério que ninguém nunca reparou? Elas também mudam de lugar constantemente, Kahlen fala mais de uma vez que já morou em mais países do que qualquer pessoa comum poderia, simplesmente empacotam as coisas, entram no carro e vão, ou entram no mar e vão. Como? Com que dinheiro? Num momento x, Kahlen comenta sobre “encantarem com sua beleza” para conseguir fechar contrato. Sorry, você pode ser absurdamente linda, é impossível que fechem contratos com você sem pagamento, principalmente se você está negociando coisas grandes como uma casa.

Além disso, a história não empolga. Kahlen só pensa em como é miserável a vida de sereia, como mal pode esperar para o tempo de serviço esgotar e ela ser uma humana novamente, e em tudo que ela não pode ter por ser sereia – um amor de verdade, um casamento e filhos. E é literalmente só isso que ela não pode ter, e é obviamente isso que ela encontra: um amor de verdade. Mas é difícil torcer pelos dois quando eles têm pouquíssimas cenas juntos e o amor é instantâneo – eles se conhecem aleatoriamente, assam um bolo juntos e pronto, não conseguem viver separados. É pouco convincente e muuuito enrolado, metade do livro é Kahlen pensando, ¼ é Kahlen agindo e ¼ é Kahlen chorando.

Eeee a escrita é, novamente, um problema pra mim. Não flui, não descreve, não me puxa pra história. A protagonista é sem graça e os personagens secundários têm pouca evolução – aliás, só a Aisling e o Akinli ganham alguma profundidade e história, Miaka, Elizabeth, Padma, a própria Água são só enfeites na trama.

No geral, não gostei do livro, achei meio perda de tempo porque nem entreter ele conseguiu. Concluo que Kiera Cass não é pra mim, mas, diferente de A Seleção, eu não consigo achar nada de positivo nesse livro, ou recomendá-lo para alguém.

sábado, 5 de novembro de 2016

Downton Abbey (terceira temporada)

Ooookay, so, eu estava curtindo bastante a série, mas a terceira temporada foi aquela provação máxima. De verdade.


Primeiro, porque agora a história está por volta de 1920 e a série faz um retrato bem real de algumas coisas – a maneira como as mulheres eram criadas e tratadas sendo um desses pontos. Foi preciso uma dose extra de paciência para ver a continuação do arco da Ethel – que não é uma personagem que eu tenha gostado, aliás -, que virou prostituta para ter como alimentar o filho, Charlie, que agora é um menininho fofo de um ou dois anos, mas logo foi encontrada pela Mrs.Crawley e chamada para ser governanta. O problema maior que eu tive nem foi julgarem ELA, eu meio que esperava isso da sociedade dessa época, mas julgarem as pessoas que moram na casa, visitam Mrs Crawley, são cordiais com ela na rua... ISSO é ridículo. E nem é culpa da série, o que deixa a coisa toda mais complicado.


Além disso, váááárias frases de váááários personagens masculinos são... Repugnantes, really. E eu sei que é a realidade de tempos atrás, mas não deixa de ser revoltante e difícil de assistir.

Segundo, porque os dois personagens que mais gostei até agora morrem. Difícil lidar, principalmente pelo momento em que as mortes aconteceram – deixou tudo bem mais trágico.


Anyway, a terceira temporada. Aqui finalmente temos as evoluções pós-guerra alcançando os Crawley – a temporada começa, aliás, com um problema gigante sendo revelado: a má gestão realizada por Lord Grantham em toda a vila e um investimento ruim que o deixou praticamente falido. Ao longo dos episódios, aliás, fica claro que ele está tão preso ao passado e tão relutante em evoluir que, ao mesmo tempo, está sentenciando Downton ao fracasso certo – e, o mais irritante, ele se nega a enxergar isso, falando sobre como “sempre foi assim”, e ignorando solenemente o fato de que, justamente por sempre ter gerido o lugar assim, quase faliu e precisou vender a mansão.


Junto com o drama financeiro, a temporada tem casamentos há muito esperados, uma noiva deixada no altar, nascimentos, mortes, algumas viagens, alguns mistérios resolvidos... É interessante como você consegue reconhecer os protagonistas da série, mas praticamente todos os outros têm tramas desenvolvidas e ganham destaque em algum momento. Mesmo que não seja importante pra trama num geral,todos têm seu arco desenvolvido de alguma maneira, algo para contar, e eu adorei isso. Não tem mais a guerra, mas tem um retrato bom do que é o pós-guerra, e ninguém fica esquecido.


O especial de Natal meio que não foi de Natal, se passa em algum momento em agosto, e é uma continuação/evolução do restante da temporada: os Crawley (incluindo Matthew, mas excluindo a mãe dele) viajam para o norte, e o especial se dividide entre acompanhar a visita aos MacClare, a vida na mansão (onde só ficaram alguns criados, Tom e a filha), e Lady Crawley sozinha em sua casa. Acabei incluindo o resto ali, porque comentá-lo seria dar spoilers enormes sobre o resto da temporada. /o/


Então não foi uma temporada fácil, mas assisti inteira e, ok, não curti tanto, mas estou disposta a continuar até o grand finale – daqui a duas temporadas. Meeeesmo que eu esteja sem personagens preferidos agora, er. xD

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

[Lily por aí] Encontro de fãs e lançamento de Harry Potter e a Criança Amaldiçoada

SO, dia 31/10 foi o lançamento de Harry Potter e a Criança Amaldiçoada, ou seja, a versão em português do script da peça de teatro que conta a história de Albus Severus Potter, o filho do Harry. J. K. Rowling já reconheceu o livro como parte do cânone – aka o 8º livro de Harry Potter -, eu fui no lançamento da versão em inglês e dia 30 rolou o evento do lançamento em português (0h01 do dia 31, as caixas foram abertas e nós corremos para o caixa).

#HPnaSaraiva

Um vídeo publicado por Luisa Cardoso Monroe (@lilyfaylinn) em



No geral, eu eu curti bem mais esse evento que o anterior. Ele foi na Saraiva do Center Norte, em parceria com a Rocco e feito por Pottertubers (aka youtubers que falam especificamente de Harry Potter) e por duas representantes do Potterish, provavelmente o maior site de HP brasileiro (e, como repetiram algumas vezes, o único reconhecido pela Rowling), e foi muuuuito divertido. O pessoal que apresentou foi ótimo, o tempo passou rápido (actually, eu acho que faltou tempo, porque as discussões estavam incríveis), e não falaram só da peça, teve pergunta mais pessoal, sobre o canal de cada um, teve trailer de Animais Fantásticos e Onde Habitam e as impressões deles, que viram 10min do filme, teve pergunta sobre a série num geral, teorias para os próximos filmes e o futuro da série, lamentações sobre os patronos...

#HPnaSaraiva

Um vídeo publicado por Luisa Cardoso Monroe (@lilyfaylinn) em



O auditório (que cabe 200~250 pessoas) estava lotado, mais de 400 pessoas, e foi ótimo, eu, Ellen e Letícia conseguimos um lugar bem no meio e deu pra curtir bem o evento todo. O Starbucks estava de novo com as bebidas temáticas, e eu fiquei querendo o frapuccino de morango com frutas vermelhas da Grifinória, só peguei a cerveja amanteigada de novo. xD Depois do intervalo rolou uma encrenca com 50 pessoas que ficaram pra fora na primeira parte do evento (aka chegaram atrasadas), porque eles ganharam a ecobag do livro e a gente, que estava desde a primeira parte, não, e na hora de sortear as ecobags, incluíram esse pessoal (e mais de um sorteado já tinha uma e pegou outra). No final, se entendi direito, era pra quem foi sorteado durante o evento ir pegar uma ecobag, mas nem fui atrás pra saber – só sei que de novo fiquei sem a ecobag de Cursed Child.

Você viu essa bruxa que não sabe fazer cara de má? 📷: @beautiful_.monster xD#HPnaSaraiva

Uma foto publicada por Luisa Cardoso Monroe (@lilyfaylinn) em



Mas fui sorteada. o/ E ganhei uma camiseta lindona com uma estampa que reúne tudo de Harry Potter. /o/ E dessa vez comprei o livro quando deu meia-noite. xD Fui a segunda a comprar, actually. Aliás, isso foi o que mais curti no evento: me deu vontade de comprar o livro em português, trouxe de volta aquele amor por Harry Potter que estava guardado num canto escondido depois do fail que foi o lançamento em inglês (eu até peguei o livro pra ler, olha só!), me empolgou pra Animais Fantásticos, me empolgou pra reler a série, me deu um fôlego novo pra algo que eu nem sabia que estava faltando. Sério, foi demais, adorei!



Agora queria muuuito outro evento, com o mesmo pessoal, pra discutir Animais Fantásticos e Onde Habitam, porque as discussões estavam rendendo bem até serem interrompidas pra abertura das caixas dos livros. xD

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Metas de novembro


  • Mudar template do blog
  • Fazer pelo menos uma bolinha de crochê
  • Organizar adesivos e álbum de figurinha
  • Postar pelo menos um vídeo no canal
  • Atualizar listas e desafios
  • Montar desafio fotográfico de dezembro
  • Terminar The Newsroom
  • Terminar Downton Abbey
  • Terminar três livros (0/3)
  • Assistir três filmes (0/3)