sábado, 11 de fevereiro de 2017

Assassin’s Creed (2016)

Sinopse: "Callum Lynch (Michael Fassbender) descobre que é descendente de um membro da Ordem dos Assassinos e, via memória genética, revive as aventuras do guerreiro Aguilar, seu ancestral espanhol do século XV. Dotado de novos conhecimentos e incríveis habilidades, ele volta aos dias de hoje pronto para enfrentar os Templários”

Direção: Justin Kurzel

Duração: 115min.

Eu meio que esqueci que tinha visto esse filme, er. Mas ok, vamos lá. Preciso dizer que sou uma das pessoas que espera ansiosamente por um filme bom baseado num game incrível. Assassin’s Creed foi quaaaase isso. Quase.

O filme conta a história do Callum e do Aguilar, sendo Callum o personagem no “presente” e Aguilar seu antepassado, e conta bem o começo do jogo mesmo: Aguilar é um assassino combatendo os templários junto com seu grupo, e Callum é um cara aparentemente qualquer dos tempos modernos que é raptado pela Abstergo para ajudar na busca por um item importantíssimo, através das memórias de seu antepassado.

Achei o começo interessante – Callum é um condenado à morte, raptado exatamente na hora da execução, e extremamente irônico e descrente, mas de pensamento rápido e bem atencioso -, adorei todas as cenas na Idade Média, AMEI as cenas de luta tanto no passado quanto no presente, maaaas... Assim como no jogo, achei as partes no presente meio chatinhas, Callum é meio chatinho, e o maior problema é que a maior parte do filme é passado no presente.

Ok, é interessante ver o desenvolvimento das coisas, precisava de uma introdução detalhada pra quem nunca jogou AC, mas eu queria mais Aguilar em cena, que mostrasse mais da história dele. Só quando o filme ia para a Idade Média que minha atenção voltava totalmente. Sim, adorei os fan service, adorei as coreografias de luta, os efeitos especiais, as escaladas, mas acho que fiquei bem mais frustrada com todos os cortes (não rola um salto de fé inteiro, pqp), principalmente quando voltava para o Callum ligado ao Animus. E pra mim faltou mostrarem o real poder da maçã, você ouve falar dela o filme todo, mas nunca fica claro como ela funciona ou o que realmente faz.

No geral, o filme destacou ainda mais o jogo pra mim, o fato de todas as lutas serem tão incríveis e parecerem DEMAIS com as lutas do jogos, e a mecânica num geral, dá um ponto positivo pro jogo, que faz um ótimo trabalho em se aproximar do mundo real.

Mas, apesar dos pesares, o filme valeu. Eu provavelmente sou mais chata porque adoro a série de jogos, então as expectativas estão jogadas bem pro lato, mas é um filme legal, bem bonito, com ótimas coreografias, ótimos efeitos e uma história complexa. Corrido, talvez confuso para quem não tem familiaridade com o jogo, mas um bom filme. E torço muito pelas continuações. :P

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

#80 Lendo: Sake – Nossa História Oficial

Sinopse: "Sebastian Davies é um músico independente recém-chegado a Los Angeles. Na cidade, ele conhece Jake Ritter, um ator que está lançando seu primeiro blockbuster. Desempregados e sem o que fazer, os artistas se veem em um relacionamento confuso. É quando essa informação cai nas mãos da mídia, que eles encontram um jeito de impulsionar suas carreiras: tornando-se um ship queridinho na internet, liderando seu próprio fã-clube às escondidas e precisando lidar com fanfics, fofocas e fãs enlouquecidos.”

Autora: Cínthia Zagatto

Sake é um livro enooorme (juro, quando vi, achei que era pequeno, 300 folhas, mas ele tem quase 500! xD) e incrível de uma autora brasileira que eu não conheço, mas que eu curti muito a escrita. /o/

O livro conta a história de Sebastian, um músico no começo da carreira, que acabou de chegar em Los Angeles depois de terminar um relacionamento, e Jake, um ator também principiante, mas que está no filme queridinho das adolescentes que promete ser o grande sucesso da temporada de verão. O foco fica mais no Sebastian – você tem atualizações do Jake quando o Sebastian tem essas mesmas atualizações – e o desenvolvimento é bem interessante também por isso.

Eles se conhecem por acaso na festa de aniversário da irmã do Jake e amiga do Sebastian, Melanie, e ela até tenta, antes, fazer com que os dois se conheçam porque tem certeza de que eles se parecem. E o desenvolvimento do relacionamento deles é bem slow burn, Sebastian não tá interessado no começo porque ainda está meio preso no relacionamento anterior, que não teve um final legal – ele foi de New York pra Los Angeles justamente por causa do término -, e com o passar dos capítulos dá pra perceber que o Jake é beeeem solitário, então não dá pra ter certeza quanto até onde ele está interessado.

E é quando o relacionamento realmente engata que a história fica mais interessante pra mim, porque a coisa de “fandom” é bem explorada aqui. Uma das poucas coisas que aprendi sobre a autora (lendo a orelha do livro) é que ela escrevia fanfics, e ela coloca isso no livro de forma brilhante – o livro tem vários gráficos de redes sociais, e é numa dessas que o Sebastian aprende sobre shippers, fanfics e fanarts. Uma das bases do livro foi a questão “e se as pessoas sobre quem escrevo fanfics lessem as histórias que escrevo?”, e é bem isso que acontece: Sebastian começa a ler fanfics sobre ele e Jake e resolve escrever uma “oficial” porque todos colocam ele como o tímido indefeso, e Jake como o todo-poderoso espertão.

No geral, eu gostei muito do livro, a narração flui bem, as descrições são ótimas e a história me prendeu totalmente. Tem algo de fanfic mesmo, a escrita me prendeu da mesma maneira que as melhores fanfics que eu já li, fez com que eu comprasse a história e virasse a noite lendo. A única estranheza que tive foi as falas serem escritas como são faladas mesmo – Jake e Sebastian não falam “você está bem?”, falam “tá tudo bem?”, e eu estranhei no começo, mas me acostumei. xD

Maaaaas o final é TÃO aberto e TÃO dramático que eu torço muito por uma continuação! xD É até angustiante ter terminado como terminou – e o gancho também me lembrou fanfics. xD

So, absolutamente recomendo, curti mesmo, e quero e espero uma continuação - porque terminei o livro, comecei a reler trechos e peguei pra ler tudo de novo. xD

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Blackfish (2013)

Sinopse: "Em 24 de fevereiro de 2010, a experiente treinadora Dawn Brancheau é atacada pela baleia orca com quem fazia um show no SeaWorld. O caso teve repercussão mundial e levantou questionamentos sobre as condições que os animais viviam em cativeiro e a segurança dos próprios treinadores ao dividirem a mesma piscina com eles durante os shows. O documentário investiga o histórico dos shows com baleias orca nos Estados Unidos, mostrando que acidentes deste tipo não são tão raros assim.”

Direção: Gabriela Cowperthwaite

Duração: 83min.

Eeeeeu não sou de ver muitos documentários, to be honest. Não tenho paciência pro formato padrão de documentário, gosto mais dos que são baseados em entrevistas e que contam uma história mais “fechada” – Idiot n Broadway conta a trajetória para fazer o musical American Idiot, Super Size Me conta a experiência bizarra de comer só McDonald’s para mostrar na pele os malefícios dos fast foods e das comidas nada saudáveis, e por aí vai -, então resolvi ver Blackfish... Porque apareceu numa pesquisa x na Netflix.

Vai ser meio estranho fazer esse post porque a ideia de criticar um documentário me parece estranha, principalmente com a falta de prática e conhecimento, so you’re in for a ride.

Eu sabia maaais ou menos o que motivou o documentário: ele é uma fortíssima crítica ao SeaWorld, sua história e forma de tratar as baleias orcas. E foi feito especificamente após o ataque da única orca macho (ou, ao menos, é o que deu a entender) do SeaWorld na época, Tilikum, à treinadora Dawn, em plena apresentação, na frente dos espectadores. Apesar do documentário ir contando a história principalmente através dos “acidentes” (?) – a grande maioria fatal – ocorridos no parque (ou ligados a ele), é em torno desse episódio que as coisas giram.

O documentário começa apresentando os ex-treinadores que contaram as histórias de backstage, como foram parar lá, suas motivações e como foi a preparação para nadar com as orcas. Todos aparecem sozinhos comentando tudo, mas tem algumas sequências deles juntos revendo vídeos antigos – é onde Dawn aparece pela primeira vez, e é apresentada como uma das melhores treinadoras que o SeaWorld já teve. Acho que o mais interessante dessa introdução é que dá pra ver como eles gostam das baleias, o carinho que guardam por elas, passa bem o encanto que é a ideia de trabalhar com as orcas e te prepara para o “ladeira abaixo” que as histórias são. Depois de assistir tudo, esse começo é BEM triste.

É quando um dos entrevistados fala que o que aconteceu com a treinadora não foi acaso, que é preciso voltar mais de 20 anos para entender tudo, que o documentário volta 39 anos no tempo e mostra como era a captura de baleias para os parques, com testemunhos de um pesquisador e um mergulhador, e essa é provavelmente a parte mais triste do documentário, a que realmente me fez chorar. É absolutamente imoral a maneira como caçavam – com bombas, helicópteros, barcos, perseguindo as adultas com filhotes, separando filhotes de suas famílias. O próprio mergulhador, que participou da caça, fala que já viu e fez muitas coisas difíceis de acreditar, mas essa foi a pior coisa que ele já fez.

Passamos, então, para a história do Tilikum, que foi capturado ainda filhote e levado para o Sealand, parque canadense agora fechado, mas especializado em orcas também. E é tão absurdamente triste e revoltante o que contam sobre ele – uma baleia macho, não treinada, colocada para treinar com uma baleia fêmea (orcas são matriarcais) já treinada, onde ambos eram punidos quando ele errava, isolado numa piscina de aço pela maior parte do tempo, preso com fêmeas que o mordiam e arranhavam, passando a vida toda isolado em cativeiro. Nem o ex-diretor do parque acha justo o que foi feito com as baleias.

E daí em diante vão contando algumas histórias dos treinadores e algumas intervenções de pesquisadores e uma neurologistas, que explicam como as baleias são na natureza - extremamente inteligentes, organizados em grupos que usam dialetos diferentes, apegados à "família" -, como o cativeiro altera o comportamento delas, entre outras coisas – e algumas histórias são bem... Heartbreaking. Principalmente ver os então treinadores falando sobre tudo o que aprenderam desde que saíram do parque, de suas relações com as baleias e tudo que estava errado lá. É triste vê-los falando que ficaram porque cuidavam das baleias, um deles até fala que ficou porque tinha pena do Tilikum, queria melhorar a vida dele na medida do possível.

Quando finalmente chegamos ao ataque de Tilikum à treinadora Dawn, é triste e revoltante. Triste porque você já acompanhou tanto a vida dele quanto a opinião que os outros tinham dela – sempre checando para ver se todos estavam bem, tentando melhorar a própria apresentação, sempre um porto-seguro para os outros treinadores -, revoltante porque você já viu o perigo que ela corria, a opinião de treinadores, e o parque culpa a treinadora, fala em “acidente”, quando o único culpado é o próprio parque.

Sendo uma crítica ao SeaWorld, você absolutamente espera ouvir histórias negativas, mas eu sinceramente não esperava ouvir tanta história de terror vinda de lá. No final é avisado que a equipe do documentário tentou contato com o parque, mas nunca obteve resposta, então não tem ninguém pra defender o lado deles. Só que, ao ouvir o que ex-treinadores e funcionários têm a falar, me pergunto se existe defesa. Sinceramente acho que não.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Metas de fevereiro


Essa é a primeira vez em alguns meses que eu sei quais serão minhas metas. Yay for planning!

  • Matrícula em eventos
  • Arrumar guarda-roupa
  • Arrumar agenda
  • Atualizar wishlist
  • 365 Project (59/59)
  • Curso de investimento
  • Terminar uma temporada de Downton Abbey
  • Ler quatro quadrinhos (2/4)
  • Ler quatro livros (0/4)
  • Assistir três filmes (3/3)