segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Lily por aí: Rota dos Vinhos – São Roque

SO, eu não bebo nada alcoólico – não curto o gosto, não curto o efeito, not my vibe -, mas adoro conhecer lugares novos, viajar e suco de uva natural. Então, quando uma amiga – que, mind you, não bebe vinho - chamou pra fazer a rota dos vinhos, eu apenas fui. /o/ E foi uma ótima aventura! :D

Se não me engano, a gente conheceu seis vinícolas e uma destilaria, e demos muuuita sorte, porque fomos praticamente o único grupo naquele momento em todas elas, então tivemos o lugar todo pra gente e atendimento rápido e quase personalizado. xD Fomos dia 20 de novembro com a Viajacky, uma empresa de viagens pelo interior de SP com preços bem legais, e saímos da estação Barra Funda umas 7h e pouco.

A primeira parada foi a Quinta do Nino, que é relativamente pequena, mas tem uma área bem legal com instrumentos usados ao longo dos anos pra fazer e engarrafar o vinho, e tinha degustação de queijos e patês, além dos vinhos e sucos. E, já de primeira, a gente comprou um suco de uva integral tinto e branco – MUITO bons, diga-se de passagem, e por preços BEM baixos. xD

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A segunda foi a minha preferida, ainda quero voltar lá pra passar o dia mesmo, e foi a Quinta do Olivardo. Era ENORME, cheia de coisa pra fazer, um monte de barracas de comida variadas (infelizmente pra mim, a gente chegou cedo e ficou pouco tempo, então não pude experimentar os pratos de almoço deles xD), uns barris enormes com lojinhas, um restaurante com uma ótima vista e uma loja grandinha que vendia de tudo – vinhos, sucos, compotas, carnes, louça portuguesa, souvenirs...

E tinha uma placa falando em outras atividades que realmente não rolava fazer na visita curta – pedalinho, andar a cavalo, alimentar as vacas, entre outras coisas. xD

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Na sequência, fomos numa destilaria que foi a que eu menos gostei, porque, como disse, não bebo álcool, tava morrendo de fome e não tinha nada pra comer ali. xD A loja deles também é relativamente pequena, mas bem abastecida de vários tipos de álcool: saques, whiskeys, licores, cervejas... Aliás, lá eles fazem cervejas com rótulos personalizados, e vendem uma garrafa de vodca de 5 litros, se não me engano.

Dá pra ver os galões deles, a área da fábrica mesmo, o que é legalzinho, mas não é minha praia mesmo. xD

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Depois fomos almoçar, mas eu achei o restaurante muito caro e comi meu salgadinho mesmo. xD

A terceira vinícola foi a Terra do Vinho, um lugar enoooorme, com várias opções de vinho, suco, taças e tranqueirinhas – até geladeirinha própria pra vinho eles vendem -, e samba tocando no banheiro. /o/ A gente não ficou muito tempo nesse lugar e eu e amiga ficamos só andando na propriedade e tirando fotos, então não tenho muito o que falar sobre a loja em si. xD


Aí a gente foi pra um dos lugares mais bonitos e mais divertidos do passeio – a Vila Dom Patto. O lugar é enorme, tem umas quatro casas e vááários espaços – restaurante português, vinícola, padaria, playground, barco pra visitar, cachoeira, doceria... Sério, tem de tudo.

Aqui a gente ficou bem mais tempo e exploramos bem mais – e saímos com umas compras meio aleatórias, tipo, eu comprei um chaveiro e um pote de pipoca de morango, nós duas compramos suco de maça, amiga experimentou um queijo feito com vinho (?)... Foi divertido. xD

Também foi o lugar que rendeu mais fotos e que deu pra melhor descansar. xD

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Fomos então para a Vinícola Palmeiras, que é pequenininha, mas tem a loja de vinhos e a lanchonete, beeeem bonitinha, bem decoradinha, adorei! Compramos uns chocolates por lá, e eu pedi um pão com alguma coisa que nem lembro o que era, e ISSO eu não curti, demorou pra chegar, tava ruinzinho e eu tive que embrulhar nos guardanapos e correr porque já tinha dado a hora. Méh.

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E, por último, fomos na Vinícula Góes, a maior e, se não me engano, a mais conhecida. Verdadeiramente enooooorme. xD É bem bonita, a loja é bem grande, acho que tem um restaurante em algum lugar por lá e tem uma lanchonetezinha e uma loja de tranqueiras que eu gostei bastante. xD Achei até presilhas lá! xD

Minha parte preferida, tho, foi a área externa mesmo, é enoooorme, tem uma cascata LINDA, um lago enorme cheio de carpas, e eles estavam terminando de enfeitar pro Natal. Como ficamos até começar a escurecer, deu pra ver as luzes acesas. :D

Peeena que foi a última, então a gente já tava bem só o pó. xD A visita acabou sendo mais curta que o previsto, inclusive, porque todo mundo foi atendido bem rápido e tava todo mundo cansado. É outro lugar que eu gostaria de voltar, tho, principalmente se estiver um dia de sol. :D

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No fim, foi um dia beeeem cheio, mas super divertido! E, como duas recém desempregadas, dá pra dizer que a gente aproveitou muito sabendo que não precisaria acordar cedo no dia seguinte. xD Foi uma viagem super legal com ótima companhia, deu pra conhecer bem uma parte que eu nem sabia que existia em São Roque. :D E super recomendo a Quinta do Olivardo e a Vila Dom Patto! :D

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sábado, 27 de janeiro de 2018

Th1rteen R3asons Why (primeira temporada)

Soooo, falemos de uma série mei’ polêmica. /o/ Faz tempo que vi a série, faz um tempo que o post tava escrito, mas tá valendo mesmo assim, antes tarde do que nunca. xD


13 Reasons Why conta, em 13 episódios, os treze motivos que levaram Hannah Baker ao suicídio, numa história contada pelo ponto de vista dela, através de fitas cassete que ela gravou e deixou para os citados nessas fitas. E isso tudo enquanto a história do Clay, ex-colega de trabalho e amigo de Hannah – e, aqui, assunto da 11ª fita.

No geral, a história é curta – Clay demora um tempo para ouvir todas as fitas, mas a história parece se passar numa janela de tempo bem curta, começa cerca de duas semanas depois do suicídio e parece correr menos de um mês entre Clay receber as fitas epassá-las para frente. Eu demorei um pouco para ligar nomes aos personagens, e a maioria pareceu meio superficial, sem qualquer desenvolvimento além da ligação deles com a Hannah, então acompanhar assuntos de fita e reações no presente estava um pouquinho chato, mas isso durou uns três episódios, só.

Achei interessante a maneira que usaram para contar a história, narrada pela Hannah, mas imaginada pelo Clay. As cenas no passado têm cores mais quentes, enquanto as do presente têm tons mais frios, então dá para acompanhar as mudanças e isso fica interessante quando Clay vai para o lugar x indicado pela fita, “vê” o que a Hannah está narrando, e a história volta para o presente e você acompanha a reação dele depois daquele trechinho da história. Só é bem bizarro que o Clay do presente tem um corte da testa que dura todos os episódios, mesmo que, em teoria, tenha passado mais de duas semanas entre o primeiro e o 13º - ou isso ou ele curtiu o curativo na testa, vai saber.


No geral, achei a série beeeem enrolada, esticada mesmo. Tanto que eu tinha esquecido o que acontecia em dois episódios inteiros, até olhar agora para escrever esse post. E foi chato de assistir também, porque a história se arrastaaaava e voltava pra detalhes x que não eram importantes, e deixava pontas soltas para a possível segunda temporada (que vai rolar, ok, já sabemos)...

Agooooora... A série fala de vários assuntos polêmicos e importantes, mas nem todos são bem abordados. E aqui eu aviso que vai rolar uns mini spoilers, não vou necessariamente falar o que acontece, onde, com quem, maaaas vou falar QUE acontece. ‘Tejam avisados.

Txô fazer uma importante pausa pra lembrar que opinião é aquela coisa pessoal que envolve a sua história e o que você viu, viveu, aprendeu e sobreviveu. Obviamente esse post é a minha opinião.


Gostei MUITO de como a série abordou o bullying, mostrando não só as consequências dele, mas o que algumas pessoas que tentam pedir ajuda costumam encontrar – a indiferença. Gostei, também, da forma como abordaram o estupro, foi bem... Cru. Não teve panos quentes, causou desconforto e, tal qual o bullying, mostrou o que muitas mulheres encontram quando tentam pedir ajuda – “mas você tem certeza? Você estava bêbada? Estava toda coberta?”. Mas eu não gostei da forma como trabalharam o suicídio e a possibilidade de depressão.

Y’know, falam bastante sobre como a série ajudou na prevenção ao suicídio e pessoas buscaram ajuda e tudo o mais, e isso é ótimo, mas não é bem a ideia que a série me passou. Até o 12º episódio, eu sinceramente não tinha visto muitos motivos fortes o bastante pro suicídio, muito menos a depressão. Depois desse mesmo episódio, é difícil acreditar que a pessoa em depressão que decidiu cometer suicídio, decidiu que a vida não vale a pena, vai gravar fitas, montar instruções, marcar um mapa, pintar cada fita com um número, se planejar NESSE nível. I mean, sinceramente, como alguém que passou recentemente por uma crise tensa, eu não queria nem sair da cama, nem tomar banho, nem comer, vou ter ânimo de sair DE CASA, comprar fitas, planejar e tudo o mais? Sério, não vou dizer que é impossível porque cada um é cada um, mas é difícil pra caramba de acreditar depois de passar por uma crise mais pesada. Pra mim, ficou bem irreal.


No geral, eu meio que não gostei da série. Achei interessante, gostei da abordagem de alguns problemas, mas o saldo não foi positivo pra mim. Ficou muita ponta solta obviamente querendo uma segunda temporada, muito personagem mal ou não desenvolvido at all, muita citação à outros assuntos polêmicos que nunca foram trabalhados porque... Não.

So, yeah, eu não sei se vou assistir a segunda temporada porque, apesar da curiosidade para descobrir dois desfechos que não aconteceram nessa, eu não tenho muita fé de que a segunda possa ser... Boa.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Lily por aí: show do Green Day em São Paulo

O show do Green Day foi uma das coisas que eu mais aguardei em 2017, entao mesmo que faça algum tempo já, merece um post aqui.

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Se você já falou comigo sobre música, é beeem provável que três palavras tenham aparecido na conversa: Green, Day e musicais. Excluindo essa última por enquanto, dá pra dizer que Green Day é uma das minhas bandas preferidas, às vezes ocupando o primeiro lugar mesmo. E, se você já viu algum show da banda, sabe quão grandioso é o negócio, porque eles não economizam em nada – e, verdade seja dita, nem a gente.

O show em São Paulo foi o segundo no Brasil, seguindo a turnê Revolution Radio, então dava pra saber mais ou menos o que esperar do setlist, mas não é que surpreenderam? Teve as músicas esperadas – Revolution Radio, Still Breathing, 21 Guns, Know Your Enemy -, mas tocaram também músicas super antigas que ninguém tinha muita esperança de ouvir ao vivo – tipo, F.O.D, que não era tocada em shows desde 2013 – e algumas que não foram muito tocadas durante a turnê, tipo a minha preferida, St. Jimmy.


A impressão que deu foi que eles tocaram algumas antigas, a galera curtiu e cantou junto, eles se empolgaram e foram tocando as antigas. Foi INCRÍVEL, porque eu realmente não achei que teria a chance de ouvir e cantar Welcome to Paradise, por exemplo, ou Waiting – que é a música que eu tatuaria, se fosse tatuar algo. Aqui tem a setlist completa com os detalhes até, como qual música teve fã no palco, qual teve fã tocando algum instrumento, qual foi pedida pela galera, qual eles não tocavam há tempos, qual teve fantasia, qual teve lançador de camisetas, jato d'água na galera... Porque foi mesmo uma farra. /o/

E teve uma ÓTIMA banda de abertura! The Interruptors, primeira vez deles no Brasil, um grupinho super animado com uma vocalista MUITO boa, super simpáticos, com ótimas músicas – daquelas de refrão fácil, que você ouve uma vez e já tá cantando junto, sabe?


E, se em 2010 eu e irmã gravamos boa parte do show na câmera semi-profissional, dessa vez a gente levou só o celular e tiramos algumas fotos, fizemos alguns stories e eu gravei St. Jimmy porque é minha preferida da vida. Ótima escolha, devo dizer, porque curtimos bem mais o show, prestamos menos atenção na telinha, e ainda assim ficaram boas fotos para lembrança.

No final, a amiga da irmã pegou duas palhetas do Mike e deu uma pra gente, e eu peguei um monte de papelzinhos que choveram no final do show. ♥ Ainda queremos enquadrar, e só o que não vai rolar é incluir meu ingresso junto – foi tanta água e tanto suor que 1/3 do meu ingresso derreteu. xD


Aliás, algo que merece o comentário é quão legal o pessoal da produção foi com a gente que chegou cedo e ficou na frente – eles não podiam dar o copo de água por regras do show, mas um moço da produção abriu vários copos e saiu distribuindo água, além de ter ligado o jato de água em cima da gente – atendendo à pedidos – antes do show começar. xD Foi o que salvou minha garganta, porque tava impossível comprar água, o máximo que chegou perto da gente foi o cara vendendo vinho, er.

Ah! E a gente apareceu numa foto no Instagram do Billie Joe! :D

domingo, 21 de janeiro de 2018

Oi!

Er... Alguém ainda por aqui? Se tiver, obrigada! :)

SO, meio do nada, no final do ano, eu parei de escrever. Sei lá, fui deixando pra depois e o depois nunca chegou... Até agora. o/ E acho que uma das melhores maneiras de recomeçar é falando no elefante branco no meio da sala: os motivos.

O finalzinho do ano foi, pra mim, uma daquelas montanha-russas de emoções que parecem mais um trem desgovernado. Dia 24 de outubro, meu avô faleceu, depois de uma semana muito complicada no hospital. Aos 88 anos, a gente sabia que era meio que uma sombra se aproximando e impossível de ser parada – a saúde estava frágil, ele estava frágil, embora a mente estivesse sã e afiada. Eu sou muito grata porque tive a chance de me despedir. Muito grata porque as últimas palavras minhas para ele foram “tchau, vô, te amo”.

Essa foi, também, mais ou menos a época em que eu resolvi sair do trabalho no restaurante. – oi, se você não sabe, eu estava lá há quase dois anos – porque as coisas não estavam tão bem , eu não estava feliz e estava mais do que pronta para sair e me aventurar em algo melhor. Antes disso acontecer, porém, veio o feriado de Finados e o outro lado da montanha-russa: o show do Green Day.

Green Day é, discutivelmente, minha banda preferida – ou talvez “uma das” -, e eu estava esperando por esse show há quase um ano, quando anunciaram que ele aconteceria. Eu, irmã e amiga da irmã madrugamos na fila, literalmente, e eu sinceramente deixei toda a voz e a energia no show, cantando alto todas as músicas, pulando tanto quanto possível, chorando como criança. Ficamos num lugar ótimo, o show de quase três horas foi lindo e eu não me arrependo de nada, nem dos gastos, nem do trabalho, nem da canseira, nem do mês inteiro sem voz porque eu berrei até não ter mais nada.

Porém, no dia seguinte ao show, eu acordei cedo e fui... Para o velório. Porque, no dia anterior, quando passamos em casa para almoçar, chegou a notícia de que minha tia-avó tinha falecido, em casa, sozinha. Tal qual meu avô, tia Maria tinha a saúde um tanto frágil, a mente bem afiada e a vida tranquila. No velório do vô, ela era uma agradável e bem-vinda fonte de otimismo e positividade – falando sobre como não devíamos focar na semana última difícil que vô teve, e sim nos 88 anos muito bem vividos e nas boas lembranças e lições que ele deixou. Infelizmente, no velório dela, estava mais difícil ver esse raiozinho de luz, e ela não faz ideia de como fez e ainda faz falta.

Dois dias depois, eu fui demitida, e, como eu disse antes, eu já estava pronta para pedir demissão, então foi algo positivo. De lá pra cá, pude visitar eventos, pesquisar trabalhos, encontrar amigos que eu não tinha tempo de ver antes, visitar lugares que não via há tempos... E tive tempo livre para fazer muita coisa que queria há tempos.

Fui com uma amiga na rota dos vinhos em São Roque – conhecemos umas oito vinícolas e foi incrível, mesmo nenhuma das duas bebendo vinho -, assisti Les Mis com minha melhor amiga, aproveitei DEMAIS o último dia de Comic Con, passeei por shoppings que eu não ia há tempos, andei no parque just because, aproveitei mesmo, sabe? Desde a demissão, eu quase não fico em casa, mas posso dizer que aproveito muito bem os dias e o tempo livre.

E é isso, actually. Desde a internação do meu avô que eu não consigo escrever, e desde a rota dos vinhos que eu tento parar e escrever, mas a coisa não fluía. Então resolvi apenas colocar tudo para fora e ver no que dava – e não é que deu um bom post?

Então, de volta à ativa, uma coisa de cada vez, esse post só vai ao ar quando eu tiver mais alguns prontos. :P