quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Lily lê: Os Miseráveis I

So, eu resolvi fazer algo diferente do que faço normalmente, e postar durante minha leitura de Os Miseráveis. Isso porque, se for guardar todas as opiniões para um post só no final da leitura, terei um post quilométrico, possivelmente cansativo e all over the place. Então resolvi fazer uma série de posts conforme vou lendo, sobre pontos aleatórios que eu quero postar, mas não quero desviar taaaanto o foco de um post-resenha. A série de posts vêm com Os Miseráveis porque, diferente de todos os livros que eu já li, esse é dividido em cinco volumes, cada um com oito livros, o que resulta na soma intimidadora de quase duas mil páginas.

Dois pontos que precisam ser destacados nessa leitura específica é que (1) eu já conhecia a história, já vi filme, musical e sei várias diferenças entre os dois e o livro, e (2) eu tenho uma tendência a me apaixonar por alguns livros e filmes muito antes de vê-los, e eis aqui um bom caso. No momento estou no meio do segundo livro, A Queda, e esse post surgiu de uma pergunta de um amigo meu: “você canta enquanto lê?”

Não, eu não canto enquanto leio, porque, querendo ou não, a ordem é diferente e a história é bem maior do que as músicas dão a entender. Mas eu estou adorando reconhecer, no livro, de onde vêm algumas das letras. O segundo livro é a entrada de Jean Valjean na história, e boa parte da explicação sobre os anos que ele passou preso lembra os versos do começo de Valjean’s Soliloquy (Soliloquy = monólogo), música encenada logo após ele ser pego fugindo da casa do Bispo.


“Assim, propondo estas questões e resolvendo-as, ele julgou a sociedade e a condenou.
Condenou-a a seu ódio.
Tornou-a responsável pela sua desgraça e jurou com ela acertar as contas um dia.”
(p. 151)
“Quando chegou às gales, ainda se conservava bom. Mas agora condenava a sociedade e sentia que se tornara mau; condenava a Providência e percebia que se tornara ímpio.”
(p. 152)

“Have I fallen so far, while is the hour so late
That nothing remains but the cry of my hate?
That cries in the dark, that nobody hears
Here where I stand at the turning of the years
If there is another way to go
I risked it twenty long years ago
My life was a war that could never be won
They gave me a number and murdered Valjean
Where they chained me and let me for dead
Just for stealing a mouth full of bread”

E pode parecer algo bem aleatório, mas é tão difícil reconhecer o musical The Phantom of the Opera no livro The Phantom of the Opera que eu fico imensamente feliz por não só reconhecer o musical no livro Os Miseráveis como por achar os dois brilhantes. Até agora, parece apenas uma boa adaptação de um livro, e múusica que realmente tem a ver com o livro.

Itu - Desafio 12 Lugares

Segundo post pro Desafio 12 Lugares, eu enrolei tanto pra terminar um que acumulou. xD A ida para Itu não foi exatamente planejada – meu pai queria almoçar em alguma cidade diferente no aniversário dele, e Itu foi a opção escolhida às vésperas do dia 9/2. Tudo que eu sabia de Itu se resumia às brincadeiras sobre itens gigantes, então a visita foi bem legal.

Portal na entrada de Itu
Chegamos lá relativamente cedo e, num golpe de sorte incrivelmente grande, (depois de muito rodar procurando qualquer coisa para turista) paramos numa praça perto de um “apoio ao turista” ou algo assim, onde não só conseguimos um mapa da cidade, mas um homem (muito, muito, muito alto) indicou todos os pontos turísticos, marcou no mapa e deu várias dicas pra gente.

O principal objetivo em itu era almoçar no Bar do Alemão, mas como tomamos café-da-manhã na estrada – Frango Assado, sempre um lugar legal pra comer, mesmo sendo, muitas vezes, um pandemônio -, fomos olhando lojinhas e marcações no mapa pelo caminho. Aliás, uma coisa legal é que o carro ficou na primeira praça e todas as indicações do cara eram na mesma avenida, facilita bastante pra turistas não se perderem.

A primeira parada foi o telefone gigante, que é da Vivo, e uma praça bonitinha. O orelhão é provavelmente o mais clássico, e rende fotos divertidinhas – mesmo tendo bastante gente em volta, deu pra tirar fotos legais tranquilamente.

O orelhão gigante

A segunda parada, entre a praça do telefone e o Bar do Alemão, foi o Museu Republicano, uma casa linda com arquitetura antiga – minha irmã talvez queira me esganar, mas só posso dizer que achei as casas, museus e igrejas lindos, nem idéia de qual época é a arquitetura, só que é bonita xD -, são dois andares, mas acabamos só vendo o primeiro, pena. :\ A entrada é gratuita e super vale a pena ver, é uma visita rápida e tem itens legais de ver. O único lugar onde pode tirar foto é o jardim, e é engraçado porque não é um jardim como o Museu da Independência, é um jardim como aquela casa teria antigamente mesmo.

Parte do jardim do Museu Republicano. Pro outro lado tinha algumas árvores, banquinhos, banheiros e bebedouros.

A terceira parada foi, sem dúvidas, a melhor, que faria a viagem toda valer a pena mesmo se estivesse frio, chuvoso e não desse pra ver nada. Foi justamente o almoço no Bar do Alemão, que está beeem longe de ser barato, mas, céus, que lugar lindo e que comida gostosa. O carro-chefe deles é o bife a parmegiana, e foi sem dúvidas o melhor que já comi na vida! É um dos meus pratos preferidos, provavelmente vem logo atrás de lasagna, mas esse com certeza foi o melhor. Vale muito o dinheiro investido, o lugar é realmente lindo. O atendimento dos garçons também foi muito bom, o único ponto negativo na nossa passagem por lá foi que, quando pedimos o que sobrou do bife pra viagem, trocaram nosso pacote e nos deram um macarrão sem molho (e sem graça). :\

Menu do Bar do Alemão

Depois de muito comer, e sem muito pique pra bater perna pela cidade, olhamos duas igrejas perto do Bar do Alemão, que são lindas, mas parecem meio descuidadas. :\ É triste porque, como mãe falou, parecem conventos também, e é parte da história que vai se perdendo com o desgaste causado pelo tempo. Aliás, vintage é a palavra para a maioria das lojas de móveis e decorações, incrível, dá vontade de comprar várias coisas que, se pensarmos bem, são um tanto inúteis. xD Também passamos em lojas de lembrancinhas, mas nada realmente chamou a atenção.


Na volta, antes de ir embora, paramos na Praça dos Exageros, onde tem todas as outras coisas gigantes – agência do Bradesco, interfone, garrafa de Coca-Cola, xadrez (que dá pra jogar \o/), rolo de fita adesiva... -, que é legal, mas deve ser mais fácil de aproveitar em horários menos quentes. Estava um dia de sol extremamente quente e era umas 15h, então estava muito calor.

Por fim, tivemos uma volta bem tranquila pra SP. :D Recomendo uma visita a Itu principalmente se você morar em SP, um dia – manhã e tarde – é suficiente, dá tempo de ver os pontos turísticos, comer e descansar. :)

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

365 Project

So, eu fiquei exatos 20 dias sem atualizar essa tag. E isso foi, de novo, por várias fotos repetidas e falta do que postar. Então, em algum lugar no meio do caminho, resolvi esperar completar 20 dias e fazer um post geral de novo... mas mudei de idéia e resolvi parar o 365 Project de novo, até o ano que vem. Isso porque não adianta, eu não tenho uma foto de cada um dos 20 dias, e tenho várias fotos de dias específios que não tá fácil escolher.

Então eu paro aqui e recomeço ano que vem, e quem sabe dessa vez vai pra frente. If you know me, você sabe que eu estou desempregada e, cada vez que pego umas horas pra passar um pente-fino entre as vagas disponíveis em tudo que é lugar, eu sinceramente tenho vontade de chorar porque parece ter tanta vaga e eu não consigo nem uma entrevista sequer. Isso desanima, eu mal tenho vontade de sair do quarto, imagine de casa. Isso gera fotos repetidas que não me dão vontade de postar. See where I’m goin’?

But, yeah, tentarei de novo ano que vem, tentando concentrar um pouco mais na idéia de "uma foto por dia". :P

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

#34 Lendo: Cenas de Nova York & Outras Viagens

Sinopse: "O vagabundo americano tem enfrentado uma barra pesada para vagabundear atualmente devido ao aumento da vigilância policial nas autoestradas, entroncamentos ferroviários, praias, margens de rios, aterros e os mil e um esconderijos escusos da noite industrial. (...) Eu próprio fui um vagabundo, mas só até certo ponto, como se vê, porque sabia que algum dia meus esforços literários seriam recompensados com a proteção social – não fui um vagabundo autêntico, sem esperanças, exceto aquela eterna esperança secreta que se adquire dormindo em vagões vazios que atravessam o vale de Salinas sob o sol quente de janeiro."

Autor: Jack Kerouac

Até pouco mais de um ano atrás, eu não conhecia Jack Kerouac, e até dois meses atrás eu não fazia idéia de que ele era um autor/ Yeah, blame me, eu só descobri que ele existia com uma música de um musical que eu nunca vi. Eu conheci The Unauthorized Biography of Samantha Brown com esse video do Aaron Tveit cantando Run Away With Me, e um dos versos é “we’ll be on the road like Jack Kerouac”. Sim, eu não sabia da existência de On the Road, me julgue. Só mais de um ano depois eu passei pelo livro Cenas de Nova York & Outras Viagens num site e fiquei curiosa para ler. Junte o título do livro com o verso (e o tema) da música e eu quase certeza de que adoraria. Eu não estava errada.

Cenas de Nova York & Outras Viagens é um livro bem pequeno, de 64 páginas, com três contos – se não me engano, dois já publicados anteriormente – de Jack Kerouac, um dos ícones da cultura beat. Os três contos não parecem ter qualquer tipo de ordem cronológica, mas têm o tema de viagens – todo tipo de viagem – em comum, e o meu preferido é o primeiro, sem dúvidas. Cenas de Nova York foi escrito décadas atrás, mas, mais do que dar vontade de pular num avião com destino à NYC só para ver tudo que ele descreve, a escrita faz tudo parecer extremamente... Atemporal. O autor faleceu em 69, mas o texto parece atual, e tão detalhado que dá para imaginar as ruas e os lugares, deixa realmente a impressão de que, se for para NY e procurar as ruas que ele aponta, vai encontrá-las exatamente da maneira que são descritas no livro, mesmo passados mais de 30 anos.

E essa sensação de texto atemporal continua nos outros dois, sobre a vez em que Kerouac foi vigia de incêndios florestais - aí você acredita quando ele diz que já fez de tudo – e sobre as dificuldades de ser um vagabundo americano. Eu adorei a maneira que ele escreve, no estilo mais bizarro de narração, que às vezes perde pontos e vírgulas e simplesmente continua, detalhando paisagens e caminhos como se quisesse ter certeza de que você – ou ele - saberia fazer exatamente aquele caminho depois, sem perder nenhum ponto importante. Se você achava que Águas de Março era uma descrição de detalhes soltos pelo caminho, Cenas de Nova York está aí para mostrar como se faz a descrição de detalhes pelo caminho.

Enfim, adorei o livro, recomendo mesmo, é pequeno, rápido de ler e deixa uma vontade gigante de viajar, da primeira à última página. Só o que eu quero agora é um emprego para poder bancar outra viagem para NY. Eu simplesmente não preciso ler outro livro antes de falar que Jack kerouac entrou para minha lista de autores preferidos, mas mesmo assim quero ler On The Road num futuro próximo, porque além de ser o livro mais conhecido, a história por trás da produção é no mínimo curiosa – ele cortou folhas de papel manteiga, grudou uma sequência delas uma na outra e escreveu, em três semanas, 36m de rolo de texto.


Agora
- Eu não faço idéia do nome do programa, mas é “alguma coisa” Confeiteiros
- O programa
- Youtube e Facebook
- Nada, mas estômago ronca.
- Os Miseráveis e A Menina Que Roubava Livros

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Biblioteca Mário de Andrade - Desafio 12 Lugares

A long time ago, fui fazer uma pré-entrevista pra um emprego num hotel, e no caminho passei pela linda biblioteca Mário de Andrade. Tanto na ida quanto na volta eu parei na frente, admirei, pensei em entrar, mas fui embora - porque, na ida, não tinha muito tempo livre e, na volta, tinha quatro bolhas nos pés. Até pensei em voltar lá, mas enrolei, enrolei e não voltei. Dois meses depois, fui chamada para uma nova entrevista no mesmo hotel, e fui com uma hora livre para conhecer a biblioteca.

Não foi a primeira biblioteca que eu entrei, mas sem dúvidas foi uma das mais bonitas. Por fora parece grande, mas eu não imaginava que fosse tão grande. É linda, mas o tempo livre só me permitiu ver uma parte - térreo e mezanino. Não pode entrar com bolsa, mas tem guarda-volume gratuito e até guardaram meu guarda-chuva sem problemas. :P

A organização é bem prática e tudo bem sinalizado. Depois de passear pelas prateleiras, parei na frente da estante com edições de O Corcunda de NotreDame, Os Miseráveis e Os Três Mosqueteiros, em três idiomas e várias versões. Tem bancos perto das estantes, e mesas enoooormes com várias cadeiras, quando faltavam 20min para a entrevista, peguei uma edição de Os Três Mosqueteiros que veio no tablet e dei uma folheada para ver como é o livro físico - ENORME @_@ -, e olhei a área de guias de viagem, além de países, tem guias específicos para cidades - Veneza, Paris, Roma, Milão... -, foi bem divertido. :P Pena que uma hora é mesmo pouca coisa, o lugar é enorme e, se você gosta de livros, precisa de um tempo extra para olhar os que chamam a atenção.

Meu único problema por lá não foi diretamente com a biblioteca. A proposta da Lu pro Desafio 12 Lugares também era um video, mas, além de ser uma biblioteca e ter pessoas estudando - o que intimida na hora até de tirar uma foto, por causa do barulho -, os arredores são meio sinistros, dá medo de tirar o celular na bolsa e alguém levar embora. Eu queria tirar foto, além dessa que tirei de dentro - do lugar onde sentei com olivro Os Três Mosqueteiros, actually -, da entrada, que é enorme, e da estátua de Camões que fica do lado de fora, mas o lugar não parece seguro at all pra isso. Bem trágico, porque o lugar é lindo, renderia fotos bem bonitas.

Fora isso, recomendo uma visita - principalmente, claro, se você gostar de livros :P -, os funcionários foram bem simpáticos, apontaram lugares e tiraram dúvidas sem ter aquela expressão impaciente/de saco cheio, bem legal. :) E me animou a fazer o Desafio 12 Lugares, que eu super recomendo a participação, visitar um lugar pela primeira vez é uma das dicas para aliviar estresse e despertar a curiosidade durante bloqueios. :D

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Desafio 12 Lugares

Outro desafio do aceita um Leite?, o Desafio 12 Lugares foi o que me chamou a atenção primeiro. Adorei a idéia, quis participar assim que vi. Aí parei pra tentar encontrar 12 lugares que eu nunca tinha ido e, geez, que tarefa complexa! É bem legal saber que já conheci vários lugares, mas... Onde estão os ainda desconhecidos?

Foi por acaso que resolvi participar mesmo. Fui fazer uma entrevista perto do metrô República e passei em frente à Biblioteca Mário de Andrade, que é linda por fora, mas fica num lugar cercado de pessoas... Sinistras. Pensei em entrar na ida e na volta, mas na ida eu estava naquela ansiedade pré-entrevista e, na volta, estava com quatro bolhas nos pés. Not cool. Quando fui chamada para uma segunda entrevista, fui uma hora antes e aproveitei para conhecer a biblioteca. Linda demais. Aí resolvi participar do desafio. :D

Não tem que ser exatamente um lugar por mês, e é outro desafio que a Lu sugeriu post em video, mas os lugares nem sempre ajudam. :\ Anyway, a lista vai icar aí embaixo conforme os posts acontecerem. :)


#1 - Biblioteca Mário de Andrade
#2 - Itu
#3 - MASP
#4 - Tea Connection
#5 - Croasonho
#6 - Bienal do Livro 2014
#7 - Castelo Rá-Tim-Bum - A Exposição
#8 - Feirinha gastronômica no Butantã
#9 - Barakiah
#10 - Museu da Língua Portuguesa
#11 - Pinacoteca do Estado de São Paulo
#12 - Museu Penitenciário

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Frozen

Sinopse: "A caçula Anna (Kristen Bell/Gabi Porto) adora sua irmã Elsa (Idina Menzel/Taryn Szpilman), mas um acidente envolvendo os poderes especiais da mais velha, durante a infância, fez com que os pais as mativessem afastadas. Após a morte deles, as duas cresceram isoladas no castelo da família, até o dia em que Elsa deveria assumir o reinado de Arendell. Com o reencontro das duas, um novo acidente acontece e ela decide partir para sempre e se isolar do mundo, deixando todos para trás e provocando o congelamento do reino. É quando Anna decide se aventurar pelas montanhas de gelo para encontrar a irmã e acabar com o frio."

Direção: Chris Buck, Jennifer Lee

Duração: 108min.

Se eu demorei e não me arrependi de não ter gasto 20 reais no ingresso para assistir A Princesa e o Sapo no cinema, eu demorei bem menos e me arrependi bem mais de não visto Frozen na telona. O problema maior foi falta de companhia e preguiça de ir sozinha, o que meio que lembra que não fui eu que não quis assistir, mas ok, passou, vamos ao que interessa.

A história de Frozen foi baseada em um dos contos mais elogiados de Hans Christian Andersen, The Snow Queen... Que, como quase todos os contos que a Disney transforma em “de fadas”, ficou tão totalmente diferente que mal a mal dá pra falar que o desenho foi inspirado no conto. Tem neve, tem uma rainha, tem um menino e sua rena... E tem nomes relacionados ao autor. E só. O que, incrivelmente, é muito bom, porque a história da animação ficou bem mais bonitinha, meiga, infantil e divertida que o conto original permitiria. Curioso é que foi mudado em algum momento da produção, porque o storyboard dá uma idéia de Elsa má e uma das primeiras versões divulgadas teria o feitiço lançado no coração da Anna propositalmente. Sinceramente, que bom que mudaram, ficou bem mais interessante uma Elsa confusa e assustada do que ficaria uma vilã super-poderosa como... Well, qualquer vilã da Disney.

A animação é bem lindinha – ainda acho o rosto da Anna bem parecido com o da Rapunzel, mas ok – e trabalhada. Um dos motivos que me levou a assistir agora foi a quantidade bizarra de spoilers que o tumblr pode trazer, além de várias teorias, estudos e comparações entre o que foi liberado do storyboard e da primeira versão da história com o produto final, então deu para ver bem a mudança da Elsa de vilã para boazinha e todos os detalhes de textura em tecidos, gelo e neve e as expressões dos personagens – especialmente Elsa e Anna. Vale a pena ver alguns dos posts (só procurar a tag #frozen) justamente por esses detalhes, dão vontade de assistir de novo só para procurar tudo no filme.

Agora, provavelmente minha parte preferida da animação, junto com a mudança da história original, é a música. A long time ago eu fiz um post sobre a possível trilha-sonora da animação, pouco depois de anunciarem a Idina Menzel como Elsa e um dos produtores citar Wicked (no chutômetro, eu digo que ele comparou Let It Go com Wicked), e eu falei que, se Frozen estivesse minimamente perto de uma de Wicked, já valeria o ingresso... E estava. Let It Go com certeza está na altura de Defying Gravity, tão linda quanto, a voz da Idina está incrível nas duas e são ponto de mudança na história. Adorei, adorei, adorei, estou totalmente feliz que poderei ver Idina Menzel cantando ao vivo no Oscar. :)

Enfim, animação linda, história linda, músicas ótimas, final quase previsível. Sem dúvidas vale muito a pena assistir.


Agora
- Videozinho aleatório
- O videozinho aleatório
- Youtube e Facebook
- Bolo de caneca \o/
- Cenas de Nova York e Outras Viagens

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A Princesa e o Sapo

Sinopse: "Tiana (Anika Noni Rose) é uma bela jovem que vive em Nova Orleans. Desde criança ela sonha em ter um restaurante próprio, o que faz com que tenha dois empregos e junte o máximo de dinheiro possível. Para conseguir a quantia necessária para que possa enfim alugar o imóvel de seus sonhos, ela aceita trabalhar na festa realizada por Charlotte LaBouff (Jennifer Cody), sua amiga de infância. Charlotte deseja conquistar o príncipe Naveen (Bruno Campos), que acaba de chegar à cidade. Entretanto, um incidente faz com que Tiana troque de roupa e, no quarto de Charlotte, use um de seus vestidos. É quando surge um sapo, anunciando ser um príncipe e pedindo a Tiana que lhe conceda um beijo, para que o feitiço nele aplicado seja quebrado. De início Tiana acha a ideia repugnante, mas aceita ao receber a promessa do príncipe de que conseguirá para ela a quantia necessária para concretizar o aluguel. Só que, ao beijá-lo, ao invés dele se tornar humano novamente, é Tiana quem se transforma em sapo."

Direção: Ron Clements, John Musker

Duração: 98min.

Eu já tinha assistido o final de A Princesa e o Sapo tempos atrás, então a única surpresa real no desenho – a morte de um personagem que não é o vilão – meio que já tinha passado, mas eu desconhecia boa parte da história, então foi legal ver inteiro agora.

Eu adorei o desenho, achei a história fofinha, adorei a idéia da princesa negra, de New Orleans, do jazz, de ser o 2D mais bonito que a Disney em muito tempo – porque, néam, Nem Que a Vaca Tussa é um desenho chato e feio, er -, e adorei que a Disney ainda saiba fazer 2D tão lindo. Não sou fã de jazz, acho divertidinho ao vivo, mas não é algo que eu escolha pra ouvir, então não gostei tanto das músicas – pra ser sincera, eu adorei Almost There desde a primeira vez que ouvi, mas não achei a versão brasileira tão legal e essa continua sendo praticamente a única música que eu gostei do desenho todo -,mas gostei da idéia, sei lá, faz sentido em New Orleans. Só que dá pra ver porque muita gente achou o filme chato.

Meu problema real com o filme foi toda a coisa de magia negra e vudu. Nada contra, sei lá, cada um com suas escolhas, mas deixou o desenho mei’ pesado demais pra algo infantil. Deixou a madrasta da Branca de Neve parecendo uma das irmãs da Cinderella – e quando ela vira a bruxa, é provavelmente uma das personagens mais sinistras entre os contos de fada – e isso não é algo legal. E não só pelo tema, mas pelos desenhos também, ficou muito sinistro pra um desenho que estava até bonitinho sem isso, com uma mensagem legal e músicas animadinhas.

Com certeza continuarei ouvindo e cantando Almost There, mas assistir de novo? Nah. É chatinho e sinistro.


Agora
- I Will Survive – abri um video de Priscila, Queen of Desert, er xD
- Nada
- Youtube e Facebook
- Bolo de caneca \o/
- Cenas de Nova York e Outras Viagens

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

#33 Lendo: Em Chamas

Sinopse: "Depois da improvável e inusitada vitória de Katniss Everdeen e Peeta Mellark nos últimos Jogos Vorazes, algo parece ter mudado para sempre em Panem. Aqui e ali, distúrbios e agitações dão sinais de que uma revolta é iminente. Katniss e Peeta, representantes do paupérrimo Distrito 12, não apenas venceram os Jogos, mas ridicularizaram o governo e conseguiram fazer todos - incluindo o próprio Peeta - acreditarem que são um casal apaixonado. A confusão na cabeça de Katniss não é menor do que a das ruas. Em meio ao turbilhão, ela pensa cada vez mais em seu melhor amigo, o jovem caçador Gale, mas é obrigada a fingir que o romance com Peeta é real. Já o governo parece especialmente preocupado com a influência que os dois adolescentes vitoriosos - transformados em verdadeiros ídolos nacionais - podem ter na população. Por isso, existem planos especiais para mantê-los sob controle, mesmo que isso signifique forçá-los a lutar novamente."

Autora: Suzanne Collins

Para a meta do Calendário Literário de fevereiro, eu escolhi Em Chamas, porque além de ser continuação de Jogos Vorazes, eu esperava gostar muito mais do segundo livro do que gostei do primeiro. E foi exatamente o que aconteceu.

A versão do LeLivros de Em Chamas é incrivelemente melhor que a de Jogos Vorazes, mas nem foi por isso que gostei mais do segundo livro – ainda têm erros de tradução, alguns erros de português e um bug bizarro em alguns “á”, mas dessa vez é um número infinitamente menor e não atrapalha tanto. Claro, uma versão melhor traduzida anima mais a ler, mas eu achei a continuação melhor mesmo, a história parece ter um ritmo mais acelerado e não tem cenas que parecem pura enrolação – as passagens que seriam mais paradas têm alguma coisa para quebrar essa calma e possível monotonia.

Se quando eu li o primeiro, já conhecia a história por causa do filme, o segundo eu li conhecendo parte da história, sem saber quão grande era essa parte. Not a problem, eu pedi pra saber justamente porque a curiosidade não permitia esperar e eu não tinha certeza se queria ler. xD Não sei bem quais eram as minhas expectativas pro livro, mas sabia que eram relativamente altas porque a história parecia muito, muito mais interessante, sem aquele jeito de introdução – confesso, a idéia do tour da vitória me deixou com um pé atrás pela monotonia do começo do primeiro, mas adorei que não essa, mas outras partes que teriam previsão de páginas e mais páginas de nada foram resumidas em passagens de tempo. E minhas expectativas não foram frustradas... Até o final.

Eu adorei o livro, adorei a continuação da história, adorei que não achei a Katniss tão porre quanto no primeiro, adorei que as descrições ainda continuam incrivelmente boas para uma narração em primeira pessoa, mas detestei o final. Não gostei at all, a reviravolta na história não me convenceu, não consegui gostar. Se eu não compraria a série pelo primeiro livro, eu tinha certeza que compraria a série pelo segundo até chegar nas 20~15 últimas páginas. E, justamente pelo final, somado ao nível de angústia do livro todo, praticamente, não me animam pra ler o último - se tiver outra dessas reviravoltas, a vontade será atirar o livro pela janela.

Actually, eu realmente acho que precisarei de algum preparo psicológico, ou terminarei o último totalmente deprimida por causa da história, não porque é o fim de uma série que eu gosto. Provavelmente isso me deixou mais frustrada do que eu ficaria se tivesse detestado o livro inteiro – eu estava gostando muito, até que a autora bagunçou tudo e não me convenceu. Sad, but true. E dá curiosidade de ver o filme, mas eu suponho que eu vá ter o mesmo problema com o final, er.

Agora não sei quando lerei o último, mesmo Luke e Ninha me falando pra ler logo e me livrar da angústia toda logo. xD Sendo A Esperança toda a parte da revolução/rebelião de fato, eu tenho algum medo do que a autora inventou, principalmente por ela não ter o menor problema em torturar personagens e fazer descrições relativamente bem detalhadas das mortes. Sobram muitas pontas soltas para serem explicadas e, sim, eu fico curiosa, mas a idéia de um livro trágico, dramático e sangrento não é tão atrativo quando o segundo me deixou um tanto deprimida.

Enfim, recomendo? Recomendo, mesmo tendo uma pena desgraçada de mais da metade dos personagens e detestando o final, é um bom livro, a história é bem interessante e, se você excluir o triângulo amoroso – que sempre me parece mega forçado e dispensável ô.o -, é bem desenvolvida.



Agora
- Along the Way, nem idéia de onde é, mas to ouvindo a versão do Aaron tveit o/
- Nada
- Youtube
- Nada
- Cenas de Nova York e Outras Viagens

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

365 Project: Day 37

Semanas atrás, minha irmã encontrou o colar de Estrela Vespertina por um preço incrivelmente baixo e comprou um pra mim e um pra ela, e chegaram hoje! :D São lindos demais, com pingente grandinho (eu achei que seria bem pequeno xD) e uma corrente bem fininha, mas curta. Lindo, lindo, lindo, amei.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

365 Project: Day 36

Hoje foi um dia um tanto diferente, e passei a tarde na casa de uma amiga catequista, que fez aniversário em janeiro também. :D Como dá pra ver, eu não faço idéia de quantos anos ela fez. xD


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

365 Project: Day 30, 31, 32, 33, 34, 35

Reparou que não teve Project 365 nesses dias? É que eu poderia postar fotos quase repetidas ou postar uma foto pra esses dias todos, e optei pela segunda opção. Isso porque tem feito muito calor e, quando eu não estava em casa, com minhas garrafas de água gelada e meu ventilador - além da sombra -, eu estava num lugar muito esquisito pra confiar tirar o celular da bolsa e bater uma foto ou estava com muito calor e cansada pra lembrar de tirar uma foto.

Então resumo quatro dias em duas fotos, e depois tem a foto de hoje, que segue a linha "não saí de casa e não tinha o que fotografar".


Foi quase uma benção ver nuvens no céus esses dias. Quando precisei sair, não foi com a maior felicidade do mundo. Adoro verão, adoro dias de sol, mas sem uma chuva de vez em quando pra refrescar, nem eu aguento. Muito quente, muito seco, muito difícil arrumar coragem pra fazer qualquer esforço físico. x.x


Meu avô ficou internado durante a semana passada para colocar um marca-passo, então foi muito bom vê-lo firme e forte no domingo. Muita preocupação durante a semana, mas graças a Deus ele já está em casa, muito bem e animado. :)


E, por último, a foto de hoje, que é, além de uma prova de que minha irmã é a melhor - ela que comprou esse pacote de batatas pra mim :D -, uma marcação de que fiz as unhas essa semana. \o/ Eu sempre esqueço, e foi minha irmã mesmo que falou para eu incluir isso na lista de metas. É um detalhe, é uma coisa de menininha, mas sei lá, é legal cuidar um pouquinho. :P E eu nunca - NUNCA - tiro as cutículas, porque as minhas são mega finas e tanto as manicures quanto eu mesma sempre machucamos meus dedos, er, então eu simplesmente não tiro mais.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

#32 Lendo: Como Falar Dragonês

Sinopse: "Banguela foi capturado, um nanodragão logo, logo vai virar refeição e Dragões-tubarões estão à solta. Mais uma vez, os vikings precisam de um herói... Soluço!"

Autora: Cressida Cowell

Entre os três primeiros livros, esse é sem dúvidas o meu “menos preferido”. Não é ruim, não é completamente chato, mas tem trechos bem chatinhos e arrastados O livro traz a continuação do treinamento de piratas/vikings em que Soluço e outras crianças vikings estão, dessa vez com um boletim que, basicamente, diz que Soluço é muito educado para ser um bom viking. Depois de falhar, de novo, em uma das aulas, parar dentro de um navio de romanos no lugar de um navio de pescadores pacíficos e ter seu dragão capturado e seu barco afundado, Soluço é sequestrado por romanos. Sim, um ótimo dia para o menino. Entre o primeiro encontro com os romanos e um campeonato "salve-se se puder", novas racás de dragões são apresentadas. É meio incrível a criatividade da autora pra inventar nomes, raças e características de dragões.

Como nos dois primeiros livros, cada novo dragão é acompanhado por uma “ficha” que dá um geral sobre ele - armas, defesa, velocidade, tamanho, cores... -, a maioria dos novos personagens ganha um desenho e uma descrição engraçada e algumas situações têm desenhos muito curiosos. Aliás, os desenhos são parte do motivo de eu gostar tanto desses livros, onde não tem manchas nas páginas tem desenhos dos personagens, ou as fichas dos dragões, ou – meus preferidos – cópias de livros e folhetos, com todos os detalhes possíveis.

E eu reparei que o Banguela diminuiu de tamanho nos desenhos desse livro. No primeiro, Soluço segura o Banguela com as duas mãos, enquanto nesse o dragão fica tranquilamente em cima do capacete – parecendo menos conforme as páginas passam. Kinda weird.

Esse deve ser o primeiro livro que o final fica bem “em aberto”. É o final da aventura do livro – que é, resumidamente, um encontro com os romanos -, mas deixa um problema em aberto para o “continua no próximo livro” e, se você não perceber isso, as últimas páginas deixam isso bem claro com um “descubra no próximo volume das histórias de Soluço”. E, se depois do primeiro livro eu precisei pesquisar pra descobrir qual seria o segundo, esse avisa que o próximo é Como Quebrar a Maldição de um Dragão. Eu já não me arrisco a tentar adivinhar qual a história do próximo, mas me deu vontade de assistir o filme de novo – tenho a impressão de que cada livro tem algum elemento que foi parar no filme.

Enfim, meu menos preferido, mas ainda um ótimo livro, bem divertido de ler e dá pra rir bastante com o General Magro tentando falar dragonês. xD Sinceramente, acho que não precisa ler os outros dois para poder acompanhar a história desse – todos têm boas introduções dos personagens sem ser enrolado demais -, mas recomendo os três livros porque é um mais divertido que o outro. :P


Agora
- Angel With a Shotgun, The Cab
- Nada
- Youtube
- Nada
- Os Miseráveis

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Metas de fevereiro


Analisando as metas de janeiro, a coisa foi meio fail. xD Eu consegui organizar as jóias e bijuteiras, joguei fora o porta-jóias todo acabado, completei a meta de exercícios e até que acordei mais cedo na maior parte do mês. Mas tive problemas em todas as outras metas. No Assassin’s Creed que eu tinha no pc faltavam uns cinco codecs antes de ir pra última fase e finalizar o jogo, mas precisei começar do zero no xbox, porque aqui estava pedindo o serial de novo e quem disse que eu sei cadê? Não estava com o CD, s;o Deus sabe onde foi parar. Então a culpa meio que não foi minha, eu comecei a jogar de novo, mas faltou um pouco de ânimo – justamente por ter começado do zero again. Já os tsurus, eu confesso que esqueci. xD

Os livros, filmes e a série são outra coisa. Eu cheguei a começar oito livros durante janeiro, porque alguns estavam chatos e eu preferi trocar. No fim, terminei O Retorno do Rei e Jogos Vorazes, mas ainda estão em aberto Phantom of the Opera, Finale, A Menina Que Roubava Livros, Como Falar Dragonês, Julie&Julia, Tempest e Os Miseráveis. Eu provavelmente acabo Como Falar Dragonês hoje, A Menina Que Roubava Livros em algum momento dessa semana, e começo de verdade Em Chamas – que é o livro que eu escolhi pro mês de fevereiro do Calendário Literário -, os outros continuarão em aberto. Já a série, eu assisti o primeiro episódio, mas confesso que troquei os outros eps por filmes – assisti seis filmes em janeiro, sendo que dois foram assistidos duas ou três vezes. Não que a série seja chata, eu gostei bastante, na verdade.

Então, depois desse enorme levantamento sobre janeiro, vamos às metas de fevereiro. \o/

- Fazer as unhas uma vez por semana durante todo o mês (faltou uma semana)
- Montar playlists
- Terminar Em Chamas
- Ler pelo menos três livros (3/3)
- Fazer algum tipo de exercício três vezes por semana durante todo o mês.
. semana 1 . semana 2 . semana 3 . semana 4 .

- Assistir pelo menos três filmes. (2/3)
- Assistir a primeira temporada de Sons of Anarchy. (4/13)
- Fazer 28 tsurus (0/28)


Agora
- I’m Alive, Next to Normal OST
- Nada
- Facebook, Youtube, emails, blogs
- Nada, mas tentarei comer um pão ali o/
- Como Falar Dragonês