Um dos desafios que eu resolvi fazer em 2014 foi o de 12 Lugares do aceita um Leite?, visitar 12 lugares pela primeira vez. Eu consegui completar ainda em novembro, mas sou enrolada que só e os posts dos últimos lugares ainda estão em falta aqui, so bear with me!
Começando pelo passeio que eu estava mais empolgada para fazer, falemos sobre a ida ao Museu de Língua Portuguesa! Ele abriu em 2009 e, desde o primeiro dia, ensaiamos aqui em casa para ir, mas nunca deu certo. Primeiro era a lotação – nos primeiros meses as filas eram gigantes e, dentro do museu, tudo era lotado -, depois o tempo, depois o planejamento. Num dia aleatório de novembro, porém, eu e mãe fomos.
Com o passaporte de museus, não pagamos entrada, mas ela não é cara não – seis reais e inteira, três a meia, gratuito aos sábados e terças. Também não pegamos fila alguma na bilheteria e, junto com o ingresso, ganhamos um ingresso para uma sessão de algo. Não consigo lembrar se tinha guarda-volumes, mas acho que fiquei com minha bolsa anyway.
A primeira parada foi o andar da tal sessão, mas, antes de ir para lá, olhamos uma exposição de caricaturas logo na saída do elevador, a maioria falando da Copa ou das eleições, a maioria bem divertida (só uma que eu não entendi mesmo, er). Pegamos a fila para a sala, porque mesmo o ingresso tendo horário, a sala é enorme, e entramos junto com uma turma de escola que estava visitando.
A sessão era para uma espécie de documentário sobre a língua portuguesa, falando das origens, das mudanças, dos sotaques, para onde vai. Bem curtinho, bem interessante de ver, e seguido de uma mudança de sala bem incrível – a tela levanta e dá passagem para um quase galpão, onde fazem toda uma projeção com textos e poemas de escritores brasileiros, animados e exibidos nas paredes da sala-galpão. Esse trecho eu confesso que me cansou um pouco, e nos últimos eu estava inquieta.
No corredor de saída tem várias placas com as transcrições do que foi exibido, e alguns extras, algumas explicações de vocabulário e os créditos.
Indo para o próximo andar, lá a diversão realmente começa. É onde fica o museu de fato, a expo permanente e a área mais legal – aquela totalmente interativa.Mãe e eu fizemos um caminho meio doido, meio fugindo das escolas, e não deu pra ver tuuuudo, mas começamos de trás para frente. Passando por algumas montagens, chegamos num corredor mais aberto e iluminado contando a história do lugar e a construção do museu – tem muuuuitos detalhes legais, falando dos materiais, das reconstruções, mostrando trechos que você realmente reconhece....
Na área interativa, uma linha do tempo cheia de painéis e monitores vai mostrando as mudanças na língua portuguesa, significados, palavras que mudam de sentido dependendo da região do Brasil em que você está... E uma sequência de monitores touch com listas de lugares para você ver a pronúncia, o que foi adaptado, a influência daquele idioma no português que falamos hoje, além de itens do lugar específico – toda uma memorabília incrível.
Como eu disse, não ficamos muito tempo lá, por mais interessante que fosse, porque um grupo de alunos chegou e, por mais que eu adore crianças, é irritante quando um grupo – de qualquer idade – chega num lugar fazendo muito barulho e correndo pros monitores porque quer clicar em tudo, ignorando até se você está lendo algo, enfiando a mão na frente pra ver se é touch – e, se não é, gritar um palavrão pro amigo que está do outro lado do salão. Not cool.
Enfim, recomendo a visita ao museu, é bem explicativo, com muita interatividade MESMO, e deixa a língua portuguesa mais interessante. xD O Museu tem outro andar além desses dois que eu fui, mas estava fechado para reformas – geralmente é ocupado por exposições temporárias, então vale a pena olhar a programação no site antes de ir. O Museu funciona de terça a domingo, das 10h às 18h, sendo que na última terça-feira do mês o museu fica aberto até às 22h (a bilheteria fecha às 21h).
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