Sinopse: "Nora e Patch pensavam que seus problemas tinham ficado para trás. Hank estava morto, e seu desejo de vingança não precisava ser levado adiante. Na ausência do Mão Negra, porém, Nora foi forçada a se tornar líder do exército nefilim, e era seu dever terminar o que o pai começara — o que, essencialmente, significava destruir a raça dos anjos caídos. Destruir Patch. Nora nunca deixaria isso acontecer, então ela e Patch bolam um plano: os dois farão com que todo mundo acredite que não estão mais juntos, manipulando, dessa forma, seus respectivos grupos. Nora pretende convencer os nefilins de que a luta contra os anjos caídos é um erro, e Patch tentará descobrir tudo o que puder sobre o lado oposto. O objetivo deles é encerrar a guerra antes mesmo que ela venha a eclodir. Mas até mesmo os melhores planos podem dar errado. Quando as linhas do combate são finalmente traçadas, Nora e Patch precisam encarar suas diferenças ancestrais e decidir entre ignorá-las ou deixá-las destruir o amor pelo qual sempre lutaram.”
Autora: Becca Fitzpatrick
So, eu finalmente li o ultimo livro da série Hush Hush... E concluí que gostava mais da série quando terminei o primeiro livro mesmo.
Aqui, continuamos a história da Nora e do Patch, mas mais da Nora que do Patch – ele aparece bem menos nesse livro, e menos ainda pessoalmente e não só nos pensamentos da Nora. Tem uma guerra se aproximando/acontecendo e a Nora está mais perdida que cego em tiroteio, sem ter a confiança dos nefilim, sem querer realmente liderar um exército e namorando um anjo caído que, mind you, a melhor amiga dela detesta e a mãe não é exatamente fã também. É triste que ele apareça tão pouco, porque ainda é meu personagem preferido e um dos únicos que fez esse livro valer a leitura.
Tem alguns flashbacks, muuuuita enrolação e, mais vezes do que eu esperava, tive vontade de largar a leitura porque a Nora é muito burra. Sério, nem é inocente, é burra mesmo. Num momento x, ela bebe uma quase poção e fica claramente dependente – a abstinência quase a enlouquece -, mas, mesmo assim, ela resolve que está no controle e que não precisa do antídoto.
No geral, até os últimos capítulos, acho que eu nem tinha tantos problemas com o livro, valia até umas quatro estrelas sem muito drama, a coisa foi ladeira abaixo nas últimas 25 páginas. Tive a impressão de que a autora ficou sem páginas para desenvolver melhor as soluções e foi amarrando como deu, então tem personagem que some e você não sabe se viveu ou não, tem personagem que morre e não tem explicação alguma – wtf, era imortal! -, tem uma sequência sem pé nem cabeça que não tem explicação mais tarde, e o epílogo é o mais desanimador possível, porque tenta cobrir os buracos causando uma emenda feia pra caramba.
É meio deprimente pensar que, se a série tivesse parado no primeiro livro, entraria fácil fácil para a minha lista de leituras melosas preferidas, porque o primeiro livro é bonitinho e bem amarrado. Pior que isso, o último livro é um desastre em matéria de encerramento e deixa mais perguntas do que respostas – e, não, eu não quero um outro livro só para essas perguntas serem respondidas, são falhas, não ganchos.
So, eu super recomendo o primeiro da série, mas os outros três... Leia por sua conta e risco. :P
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