Julho foi um mês de altas emoções. \o/ O que é por si só assunto pra outro post, então vamos ao que interessa. xD
Atualizando minhas metas, eu completei até que um bom número, se considerar todos os altos e baixos, dias bons e ruins do mês (Deus sabe que os dias ruins foram BEM ruins dessa vez). Consegui refazer meu passaporte, que já está em mãos, yay! Atualizei todas as listas do blog no começo do mês, então, fora os posts de julho, tá tudo atualizadinho (exceto o 101 Coisas em 1001 Dias por motivos de falta post). Finalmente terminei Shadowhunters, e todos os posts sobre os episódios que faltavam já estão no ar, falta só o post sobre a temporada num geral, que deve ir ao ar dia 03/08. Assisti três filmes e quaaase li três livros – faltam umas 50 páginas para terminar O Corcunda de Notre Dame. E, por fim, dei uma geral legal nos cadernos, mas ainda não considero a meta cumprida porque faltou coisa.
Esse mês ficou faltando terminar a última temporada de The Newsroom, limpar meu guarda-roupa (o que é um problema, mas pretendo fazer em algum domingo próximo), meu controle de gastos não foi dos melhores também e eu não lembrei meeesmo de voltar a fazer exercícios, mesmo com as memórias do facebook me lembrando que, esse mês, ano passado, eu estava justamente voltando a fazer exercícios. xD Anyway, ainda considero o mês um sucesso.
Agora as postagens, que foram várias. Esse mês deu certo por quase o mês todo a coisa de programar postagens pra dia sim, dia não, acho que faltou uma ou algo mínimo assim, entao fiquei bem feliz. /o/ Foram 13 posts, 14 se incluir esse, então vamos lá! \o/ Teve dois Lily plays (Aviator e Delicious: Emily's New Beginning), dois Lendo (A Bela e a Adormecida e Todo Dia), review dos quatro último episódios de Shadowhunters (This World Inverted, Blood Calls to Blood, Malec e Morning Star), três críticas (Independence Day: Ressurgence, Procurando Dory e If I Stay), um post mais aleatório, sobre o Project 52 e, claro, o das metas.
Ooooou seja, foi um mês caótico e legal, que terminou lindamente com o lançamento de Harry Potter and the Cursed Child, não tenho taaanto interesse no livro, mas, cara, saudades desses eventos de HP, quero mais! xD
domingo, 31 de julho de 2016
sexta-feira, 29 de julho de 2016
If I Stay (2014)
Sinopse: "Mia Hall (Chlöe Grace Moretz) é uma prodigiosa musicista que vive a dúvida de ter que decidir entre a dedicação integral à carreira na famosa escola Julliard e aquele que tem tudo para ser o grande amor de sua vida, Adam (Jamie Blackley). Após sofrer um grave acidente de carro, a jovem perde a família e fica à beira da morte. Em coma, ela reflete sobre o passado e sobre o futuro que pode ter, caso sobreviva.”
Direção: R.J. Cutler
Duração: 106min.
If I Stay é um filme baseado num livro, e eu não li o livro, então tenha isso em mente, er. xD
O filme é meio um drama pesado, meio um romance adolescente bonitinho. Ainda no começo Mia, protagonista da história e musicista dedicada, está numa viagem de carro com a família quando o carro bate e ela entra em coma. O filme então começa a alternar entre a fantasma-Mia que está acompanhando tudo o que acontece no hospital para onde o corpo dela foi mandando, e as memórias que do romance com o Adam, um rockeiro em ascensão.
A história fica mais e mais sombria a cada vez que a Mia “volta” de um desses flashbacks, que às vezes são motivados por alguma frase ou alguma pergunta que ela ouve, às vezes não. Logo ela descobre que, se acordar, será órfã, e é mais ou menos por aí que começa o “if I stay” do filme: ela passa a considerar o que já aconteceu e o que espera por ela se acordar, e parece que, para cada motivo que ela encontra para seguir para a luz, ela encontra um para lutar pela vida.
Meio paralelo ao drama de, well, estar possivelmente morrendo, Mia revive, pelos flashbacks, momentos ao longo da história com o namorado Adam. Não ficou claro pra mim se, na época do acidente, eles estavam separados or something, mas isso não é realmente importante. xD Os flashbacks mostram do primeiro encontro ao namoro de fato ao drama das mudanças – Adam é músico e está fazendo shows pelos EUA com sua banda, ganhando contratos e atenção, enquanto Mia está terminando a escola, se preparando para a faculdade, e num dilema entre a Julliard, que é provavelmente uma das melhores faculdades que ela poderia ir, mas longe da cidade-natal e do Adam, e uma faculdade não tão boa, mas próxima o bastante dele.
No geral, gostei bastante do filme –mais até do que imaginei que poderia gostar -, simpatizei bastante com a Mia e acho que isso ajudou bastante. xD Mais do que parece real, eu pude me identificar um pouco com ela na questão da preferência musical – tente ser fã de musicais, trilhas sonoras e músicas instrumentais e sinta o drama que é encontrar alguém que compartilhe disso – e ela num geral me pareceu adorável. Gostei dos personagens secundários também, apesar do Adam não ser um dos meus preferidos – eu queria bem mais dos pais e da amiga dela, e menos do namorado, er -, e talvez até por isso eu tenha achado o meio/final do filme TÃO triste. Eu não chorei tanto aqui quanto chorei no final de Princesa Mecânica, mas a dor foi física mesmo, que filme TRISTE, principalmente com todos os flashbacks, e com todo mundo tão fácil de se apegar, é extremamente triste de ver a tragédia desenrolando.
Mesmo com toda a tristeza que rola, recomendo o filme! /o/ Aliás, mesmo triste ele consegue ser leve, os flashbacks contam uma história feliz e leve, e mesmo as brigas da Mia com o Adam, ou qualquer discussão dela com os pais, não parecem tão pesadas/definitivas/sombrias (talvez porque o presente dela é muito mais sinistro, talvez não). Então, yeap, se você ainda não viu, recomendo. o/ O final é meio esperado, um pouco clichê e abrupto, mas eu curti, se tivesse mais “filme” acho que não seria tão interessante.
Direção: R.J. Cutler
Duração: 106min.
If I Stay é um filme baseado num livro, e eu não li o livro, então tenha isso em mente, er. xD
O filme é meio um drama pesado, meio um romance adolescente bonitinho. Ainda no começo Mia, protagonista da história e musicista dedicada, está numa viagem de carro com a família quando o carro bate e ela entra em coma. O filme então começa a alternar entre a fantasma-Mia que está acompanhando tudo o que acontece no hospital para onde o corpo dela foi mandando, e as memórias que do romance com o Adam, um rockeiro em ascensão.
A história fica mais e mais sombria a cada vez que a Mia “volta” de um desses flashbacks, que às vezes são motivados por alguma frase ou alguma pergunta que ela ouve, às vezes não. Logo ela descobre que, se acordar, será órfã, e é mais ou menos por aí que começa o “if I stay” do filme: ela passa a considerar o que já aconteceu e o que espera por ela se acordar, e parece que, para cada motivo que ela encontra para seguir para a luz, ela encontra um para lutar pela vida.
Meio paralelo ao drama de, well, estar possivelmente morrendo, Mia revive, pelos flashbacks, momentos ao longo da história com o namorado Adam. Não ficou claro pra mim se, na época do acidente, eles estavam separados or something, mas isso não é realmente importante. xD Os flashbacks mostram do primeiro encontro ao namoro de fato ao drama das mudanças – Adam é músico e está fazendo shows pelos EUA com sua banda, ganhando contratos e atenção, enquanto Mia está terminando a escola, se preparando para a faculdade, e num dilema entre a Julliard, que é provavelmente uma das melhores faculdades que ela poderia ir, mas longe da cidade-natal e do Adam, e uma faculdade não tão boa, mas próxima o bastante dele.
No geral, gostei bastante do filme –mais até do que imaginei que poderia gostar -, simpatizei bastante com a Mia e acho que isso ajudou bastante. xD Mais do que parece real, eu pude me identificar um pouco com ela na questão da preferência musical – tente ser fã de musicais, trilhas sonoras e músicas instrumentais e sinta o drama que é encontrar alguém que compartilhe disso – e ela num geral me pareceu adorável. Gostei dos personagens secundários também, apesar do Adam não ser um dos meus preferidos – eu queria bem mais dos pais e da amiga dela, e menos do namorado, er -, e talvez até por isso eu tenha achado o meio/final do filme TÃO triste. Eu não chorei tanto aqui quanto chorei no final de Princesa Mecânica, mas a dor foi física mesmo, que filme TRISTE, principalmente com todos os flashbacks, e com todo mundo tão fácil de se apegar, é extremamente triste de ver a tragédia desenrolando.
Mesmo com toda a tristeza que rola, recomendo o filme! /o/ Aliás, mesmo triste ele consegue ser leve, os flashbacks contam uma história feliz e leve, e mesmo as brigas da Mia com o Adam, ou qualquer discussão dela com os pais, não parecem tão pesadas/definitivas/sombrias (talvez porque o presente dela é muito mais sinistro, talvez não). Então, yeap, se você ainda não viu, recomendo. o/ O final é meio esperado, um pouco clichê e abrupto, mas eu curti, se tivesse mais “filme” acho que não seria tão interessante.
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Project 52
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Project 52 é um projeto de fotografia parecido com o 365 Project, só que, ao invés de postar uma foto por dia, com ou sem tema (porque você pode muito bem definir um tema x pro seu 365 Project e Deus te ajude nessa jornada xD), a ideia é postar ou uma foto por semana ou uma foto por dia com temas semanais.
A lista de temas varia, e eu estava fazendo esse projeto esse ano, mas no meio do caminho meu celular foi roubado, er, e eu parei de postar. Aí as semanas foram acumulando, e eu queria fazer algumas alterações na lista que eu tinha, mas sempre deixava para depois ou para quando estivesse com um celular novo. Acabei não fazendo é nada, mas esse post em especial eu queria fazer, nem que seja para me preparar para o ano que vem. xD
Por enquanto, porque ainda não pensei totalmente em itens para substituir os que quero tirar e pra onde vão alguns que quero trocar (porque dia das mães e dia dos pais, por exemplo, são em semanas diferentes aqui no Brasil), então deixo nesse post a lista que serviu de inspiração, base e empurrão para que eu começasse esse projeto. Resolvi, afinal, que prefiro começar da semana 1, então vou fazer uma nova tentativa ano que vem. :) E ainda não decidi se ano que vem vou postar todos os dias ou só um por semana, mas, y’know, tenho várias semanas pra decidir ainda. xD
A lista de temas varia, e eu estava fazendo esse projeto esse ano, mas no meio do caminho meu celular foi roubado, er, e eu parei de postar. Aí as semanas foram acumulando, e eu queria fazer algumas alterações na lista que eu tinha, mas sempre deixava para depois ou para quando estivesse com um celular novo. Acabei não fazendo é nada, mas esse post em especial eu queria fazer, nem que seja para me preparar para o ano que vem. xD
Por enquanto, porque ainda não pensei totalmente em itens para substituir os que quero tirar e pra onde vão alguns que quero trocar (porque dia das mães e dia dos pais, por exemplo, são em semanas diferentes aqui no Brasil), então deixo nesse post a lista que serviu de inspiração, base e empurrão para que eu começasse esse projeto. Resolvi, afinal, que prefiro começar da semana 1, então vou fazer uma nova tentativa ano que vem. :) E ainda não decidi se ano que vem vou postar todos os dias ou só um por semana, mas, y’know, tenho várias semanas pra decidir ainda. xD
segunda-feira, 25 de julho de 2016
Finding Dory (2016)
Sinopse: "Um ano após ajudar Marlin (Albert Brooks) a reencontrar seu filho Nemo, Dory (Ellen DeGeneres) precisa agora lidar com vários peixes do seu passado, entre eles alguns pelos quais ela foi apaixonada.”
Direção: Andrew Stanton
Duração: 102min.
Procurando Dory é e não é uma continuação de Procurando Nemo. A história começa beeeem antes, com um flashback da Dory pequeninha, com os pais dela, meio que te conta como ela se perdeu deles e vai até o trecho em que ela encontra o Marlin. Temos então um salto de um ano, e agora a Dory é claramente a protagonista.
Ao longo da história, vários flashbacks vão aparecendo, sempre da Dory pequena com os pais, conforme ela lembra de alguma coisa, e é legal como eles não estão ali só porque a mini Dory é uma gracinha, mas sim para ajudar a contar a história, são importantes mesmo. A memória da Dory continua ruim, falhando, mas dá para perceber que algumas coisas ela consegue lembrar bem – e vai melhorando ao longo do filme, conforme ela vai encontrando imagens e caminhos familiares.
Ainda no começo do filme, Dory, Marlin e Nemo vão de Sidney para a Califórnia com as tartarugas, porque a Dory lembrou de um endereço na Golden Coast que está ligado aos pais dela – que, aparentemente, ela tinha esquecido que existiam. Os três chegam no Instituto de Vida Marinha, onde Dory é “resgatada” por ativistas e colocada em quarentena.
Alguns novos personagens são apresentados, e eu gostei bastante de quaaaase todos eles: tem o Hank, um polvo com sete tentáculos (ele perdeu um aparentemente tentando ajudar alguém, embora ele praticamente não fale sobre o assunto) que ajuda Dory assim que ela chega na quarentena, pedindo em troca a etiqueta que marca que ela vai ser enviada para Cleverland ao invés de voltar para o mar; Destiny, uma tubarão-baleia míope que é amiga de infância (e de canos) da Dory, e Balley, uma baleia beluga que bateu a cabeça e acha que perdeu capacidade de ecolocalização; Fluke e Leme, dois leões-marinhos que foram resgatados e já liberados pelo Instituto, e Becky, uma mobelha-grande que parece meio perturbada e por algum motivo x não fala.
No geral, gostei bastante do filme: tem algumas piadas legais (principalmente graças à tradução), os flashbacks não são jogados na história, é uma continuação de Procurando Nemo que não exclui o protagonista do anterior, mas não deixa em dúvida em momento algum que a DORY é a protagonista, e a animação é incrível, bem detalhada. O único ponto negativo que eu vi é que rolou alguma repetição de piadas do primeiro filme e tem piadas beeem sem-graça, que você percebe que era pra ser engraçado, mas... Não é.
E é interessante a junção dos personagens no fim das contas: nenhum deles é perfeito, todos têm seus defeitos e suas dificuldades, no caso da Dory, os flashbacks mostram bem a realidade que deve ser criar um filho com deficiência, a preocupação constante, o trabalho cuidadoso para ajudar sem fazer parecer que ele tem um problema, não deixar ele desanimar quando perceber que tem uma deficiência de fato... Não deve ser fácil, mas a animação mostra que não é impossível ou incomum.
Apesar de ter gostado, tho, eu preciso falar do curta que tem antes, que é A COISA MAIS FOFA EVER! *-* A Dory filhote é uma graça, mas o curta... ♥ Basicamente, Piper mostra um filhote de passarinho aprendendo a enfrentar o mundo – a mãe dele está mostrando como achar comida na beira do mar, e logo de cara ele é derrubado por uma onda e fica meio traumatizado, com medo do mar. É um curta lindo, a praia é perfeitamente reproduzida, parece MESMO uma filmagem e não uma animação, e a história em si é linda, é uma bela ilustração do que é crescer e enfrentar os medos que isso traz.
Se você ainda não viu, super recomendo que vá – vale enfrentar uma sessão cheia de crianças pulando, chorando e falando ao mesmo tempo, confia. xD
Direção: Andrew Stanton
Duração: 102min.
Antes de mais nada, QUE RAIOS DE SINOPSE É ESSA, DISNEY? o.o
Procurando Dory é e não é uma continuação de Procurando Nemo. A história começa beeeem antes, com um flashback da Dory pequeninha, com os pais dela, meio que te conta como ela se perdeu deles e vai até o trecho em que ela encontra o Marlin. Temos então um salto de um ano, e agora a Dory é claramente a protagonista.
Ao longo da história, vários flashbacks vão aparecendo, sempre da Dory pequena com os pais, conforme ela lembra de alguma coisa, e é legal como eles não estão ali só porque a mini Dory é uma gracinha, mas sim para ajudar a contar a história, são importantes mesmo. A memória da Dory continua ruim, falhando, mas dá para perceber que algumas coisas ela consegue lembrar bem – e vai melhorando ao longo do filme, conforme ela vai encontrando imagens e caminhos familiares.
Ainda no começo do filme, Dory, Marlin e Nemo vão de Sidney para a Califórnia com as tartarugas, porque a Dory lembrou de um endereço na Golden Coast que está ligado aos pais dela – que, aparentemente, ela tinha esquecido que existiam. Os três chegam no Instituto de Vida Marinha, onde Dory é “resgatada” por ativistas e colocada em quarentena.
Alguns novos personagens são apresentados, e eu gostei bastante de quaaaase todos eles: tem o Hank, um polvo com sete tentáculos (ele perdeu um aparentemente tentando ajudar alguém, embora ele praticamente não fale sobre o assunto) que ajuda Dory assim que ela chega na quarentena, pedindo em troca a etiqueta que marca que ela vai ser enviada para Cleverland ao invés de voltar para o mar; Destiny, uma tubarão-baleia míope que é amiga de infância (e de canos) da Dory, e Balley, uma baleia beluga que bateu a cabeça e acha que perdeu capacidade de ecolocalização; Fluke e Leme, dois leões-marinhos que foram resgatados e já liberados pelo Instituto, e Becky, uma mobelha-grande que parece meio perturbada e por algum motivo x não fala.
No geral, gostei bastante do filme: tem algumas piadas legais (principalmente graças à tradução), os flashbacks não são jogados na história, é uma continuação de Procurando Nemo que não exclui o protagonista do anterior, mas não deixa em dúvida em momento algum que a DORY é a protagonista, e a animação é incrível, bem detalhada. O único ponto negativo que eu vi é que rolou alguma repetição de piadas do primeiro filme e tem piadas beeem sem-graça, que você percebe que era pra ser engraçado, mas... Não é.
E é interessante a junção dos personagens no fim das contas: nenhum deles é perfeito, todos têm seus defeitos e suas dificuldades, no caso da Dory, os flashbacks mostram bem a realidade que deve ser criar um filho com deficiência, a preocupação constante, o trabalho cuidadoso para ajudar sem fazer parecer que ele tem um problema, não deixar ele desanimar quando perceber que tem uma deficiência de fato... Não deve ser fácil, mas a animação mostra que não é impossível ou incomum.
Apesar de ter gostado, tho, eu preciso falar do curta que tem antes, que é A COISA MAIS FOFA EVER! *-* A Dory filhote é uma graça, mas o curta... ♥ Basicamente, Piper mostra um filhote de passarinho aprendendo a enfrentar o mundo – a mãe dele está mostrando como achar comida na beira do mar, e logo de cara ele é derrubado por uma onda e fica meio traumatizado, com medo do mar. É um curta lindo, a praia é perfeitamente reproduzida, parece MESMO uma filmagem e não uma animação, e a história em si é linda, é uma bela ilustração do que é crescer e enfrentar os medos que isso traz.
Se você ainda não viu, super recomendo que vá – vale enfrentar uma sessão cheia de crianças pulando, chorando e falando ao mesmo tempo, confia. xD
sábado, 23 de julho de 2016
Shadowhunters ep 13 [review]
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Shadowhunters
Morning Star
Sinopse: A última alternativa de Clary para tentar acordar sua mãe é recorrer a um antigo inimigo. Jace precisa lidar com a traição de Hodge e travar com uma batalha interna.
Aleluia, irmãos, é o último episódio e eu cheguei nele (e vi até o fim!). \o/ E acho que esse foi um dos melhorzinhos, olha só. xD
Diferente dos outros, esse episódio parece seguir uma história constante, e não vários grupinhos com suas histórias paralelas que vão de alguma forma se encontrar mais pra frente. Ele começa com a sequência dos eventos do casamentos, Jace e Clary decidindo ir falar com a Camille, Simon indo atrás do Raphael, Alec e Magnus procurando a Lydia e descobrindo que ela foi atacada, todos descobrindo que o Hodge sumiu com o Cálice Mortal e saindo em busca dos dois.
Só aí acontece a primeira divisão, com Jace fugindo com o Hodge e indo atrás de Valentine, e Clary, Simon, Izzy, Alec e Magnus indo atrás de Camille e localizando o Livro Branco. Grazadeus rolou essa divisão, Jace estava realmente irritante nesse ep, er, enquanto o resto dos personagens estava até legal.
Uma coisa que me incomodou no ep passado e meio que piorou nesse foi o Hodge ter nocauteado a Lydia com um tapão só. Ok, ela estava desprevenida, mas ela É uma shadowhunter tão bem treinada quanto ele, não devia precisar de mais que um simples tapa pra ficar tão mal que, quando perguntam, o Alec fala “é grave”? Tipo... ô.o
E aquela runa circular vermelhar. No começo do ep, Alec comenta que a runa “de punição” do Hodge foi desativada, ok, mas, quando Valentine cria um shadowhunter, a primeira runa que aparece ele fazendo é a tal runa circular. Qual é, afinal, a utilidade daquilo? É pra mostrar quem é seguidor do Valentine, apenas? Se for, por que a Jocelyn não tem uma? Se for punição, por que esse cara novo também tem e, principalmente, por que Valentine tem, se ele nunca foi preso? Ou essa é uma runa de punição mesmo, usada normalmente? Mas, se for, de novo, por que raios o Valentine tem e desenhou nesse cara novo? Não faz sentido! xD
Por fim, achei meio bizarro acordarem a Jocelyn agora, mas achei curioso o Jace ter ido com o Valentine – no livro ele não foi, então é interessante ver o que seria se ele tivesse ido. Meeeesmo que eu não bote fé alguma no seriado para fazer bom uso de qualquer coisa, cannon ou não, er. E não me anima muito a ideia de ter um núcleo em Deus sabe onde, formado exclusivamente por Jace, Valentine e um monte de novos shadowhunters (que é outra coisa MUITO bizarra, se você considerar que é difícil fazer um novo exército de shadowhunters sem matar MUITOS mundanos e Valentine parece ter perdido pouquíssimas pessoas nos seus testes). Agora, sei lá, só resta esperar. xD A segunda temporada deve começar a ser gravada logo, e pelo que eu lembro vai ao ar no começo do ano que vem, soooo...
Achei interessante o gancho para a próxima temporada, mas meio que não ligo o suficiente. E isso é assunto para o próximo post, pro geralzão sobre a primeira temporada. xD
Sinopse: A última alternativa de Clary para tentar acordar sua mãe é recorrer a um antigo inimigo. Jace precisa lidar com a traição de Hodge e travar com uma batalha interna.
Aleluia, irmãos, é o último episódio e eu cheguei nele (e vi até o fim!). \o/ E acho que esse foi um dos melhorzinhos, olha só. xD
Diferente dos outros, esse episódio parece seguir uma história constante, e não vários grupinhos com suas histórias paralelas que vão de alguma forma se encontrar mais pra frente. Ele começa com a sequência dos eventos do casamentos, Jace e Clary decidindo ir falar com a Camille, Simon indo atrás do Raphael, Alec e Magnus procurando a Lydia e descobrindo que ela foi atacada, todos descobrindo que o Hodge sumiu com o Cálice Mortal e saindo em busca dos dois.
Só aí acontece a primeira divisão, com Jace fugindo com o Hodge e indo atrás de Valentine, e Clary, Simon, Izzy, Alec e Magnus indo atrás de Camille e localizando o Livro Branco. Grazadeus rolou essa divisão, Jace estava realmente irritante nesse ep, er, enquanto o resto dos personagens estava até legal.
Uma coisa que me incomodou no ep passado e meio que piorou nesse foi o Hodge ter nocauteado a Lydia com um tapão só. Ok, ela estava desprevenida, mas ela É uma shadowhunter tão bem treinada quanto ele, não devia precisar de mais que um simples tapa pra ficar tão mal que, quando perguntam, o Alec fala “é grave”? Tipo... ô.o
E aquela runa circular vermelhar. No começo do ep, Alec comenta que a runa “de punição” do Hodge foi desativada, ok, mas, quando Valentine cria um shadowhunter, a primeira runa que aparece ele fazendo é a tal runa circular. Qual é, afinal, a utilidade daquilo? É pra mostrar quem é seguidor do Valentine, apenas? Se for, por que a Jocelyn não tem uma? Se for punição, por que esse cara novo também tem e, principalmente, por que Valentine tem, se ele nunca foi preso? Ou essa é uma runa de punição mesmo, usada normalmente? Mas, se for, de novo, por que raios o Valentine tem e desenhou nesse cara novo? Não faz sentido! xD
Por fim, achei meio bizarro acordarem a Jocelyn agora, mas achei curioso o Jace ter ido com o Valentine – no livro ele não foi, então é interessante ver o que seria se ele tivesse ido. Meeeesmo que eu não bote fé alguma no seriado para fazer bom uso de qualquer coisa, cannon ou não, er. E não me anima muito a ideia de ter um núcleo em Deus sabe onde, formado exclusivamente por Jace, Valentine e um monte de novos shadowhunters (que é outra coisa MUITO bizarra, se você considerar que é difícil fazer um novo exército de shadowhunters sem matar MUITOS mundanos e Valentine parece ter perdido pouquíssimas pessoas nos seus testes). Agora, sei lá, só resta esperar. xD A segunda temporada deve começar a ser gravada logo, e pelo que eu lembro vai ao ar no começo do ano que vem, soooo...
Achei interessante o gancho para a próxima temporada, mas meio que não ligo o suficiente. E isso é assunto para o próximo post, pro geralzão sobre a primeira temporada. xD
terça-feira, 19 de julho de 2016
Shadowhunters ep 12 [review]
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Shadowhunters
Malec
Sinopse: Alec luta com seus sentimentos verdadeiros por Magnus. Clary e Jace lidam com uma revelação surpreendente enquanto buscam por ajuda para quebrar o feitiço em Jocelyn.
Ah, esse episódio... Y’know, como fã de Malec – que é hands down meu ship preferido em Instrumentos Mortais -, eu estava bem ansiosa para esse episódio assim que mostraram num especial antes da temporada começar, e essa ansiedade foi caindo drasticamente ao longo da história, porque tudo estava tão ruim e decepcionante que eu não tinha grandes esperanças de Malec salvar algo – mesmo sendo, y’know, Matthew Daddario e Harry Shum Jr.
Dito e feito, eu não me empolguei com o ep. Ele foca quase totalmente no casamento do Alec com a Lydia, e acho que as coisas me incomodaram ainda mais agora que li Peças Infernais. xD O que não é casamento, é ligado ao Ragnor Fell e a mãe da Clary – são meio que três dramas separados.
O episódio começa com Izzy e Jace trabalhando numa lista de “feiticeiros possivelmente mais poderosos que o Magnus”, que conta com 20 pessoas e, mais tarde, três, e aí eu reparei que rolou um mega spoiler de Peças Infernais, OI! /o/ Alguns conflitos ficam lembrados já aí: casamento rolando, Jace e Alec sem se falar, Izzy perdida no fogo-cruzado. Jocelyn foi levada para o Instituto, e aparentemente as pessoas a visitam como se fosse um hospital. Logo no começo, a Clary agradece por tudo que o Alec fez para ajudar a salvar a mãe dela e eu estou aqui me perguntando O QUÊ ele fez pra ajudar, mas ooookay.
Na sequência, a primeira coisa a me incomodar nesse episódio: Magnus convida Alec para o loft falando que tem coisas importantes para falar, Alec vai achando que é sobre Valentine, os feiticeiros, Jocelyn, something, mas é Magnus querendo convencer Alec a não casar. E, ok, a sequência seria legal se não tivesse Magnus falando que o amor tem “sintomas” e usando mágica para fazer o Alec efeitivamente sentir tudo o que ele fala. Se ele está TÃO certo sobre os sentimentos do Alec, por que raios ele precisa usar magia?
Passamos para o segundo drama: Jace e Clary descobriram que são irmãos, e a falta de química entre eles é sofrível para o drama de novela mexicana, não parecem nem ter uma amizade legal, imagina um romance. O episódio todo é cheio de momentos sofríveis entre os dois, que dá vontade de pular simplesmente porque não convence. o/
A segunda coisa a me incomodar MUITO veio na sequência: Clary, Jace e Magnus vão atrás do Ragnor Fell, e o personagem é INCRÍVEL, gostei pra caramba dele, do ator, as interações com ele, mas... Ele morre com UM ataque, de UM demôniozinho, de uma maneira besta, tosca, e ele deveria ser “mais poderoso que o Magnus”. I mean, wtf? Ao menos dessem uma dezena de demônios pra matar o cara, seria menos constrangedor. Ele volta, bizarramente, em alucinações ou coisa do tipo do Magnus, e é trágico como o cara é bom, eu ADOREI os diálogos entre Magnus e Ragnor.
Passando para OUTRO drama, que grazadeus é resolvido aqui, temos a relação do Alec e do Jace, que está conturbada há eras e incômoda, de verdade, porque eles deveriam ser amigos-mais-que-irmãos, parabatais, I mean... E a conversa que eles têm é uma das poucas cenas NA TEMPORADA em que achei que os dois pareceram ao menos melhores amigos. Que agonia. ô.o
Eeeeee vamos para o tchãns da coisa: o casamento. Ok, eu não tinha dúvidas de que ele não aconteceria, a existência dele me incomoda até agora anyway, mas superarei. O problema é que tem muita coisa pra incomodar e pouca pra agradar – sim, eu ADOREI que rolou beijo Malec, mas só porque sou fã do ship. Parando pra considerar, ele faz é pouco sentido na coisa toda: não é à toa que o primeiro beijo público dos dois só acontece no terceiro livro, Alec é fechado, rígido, e só quebra isso quando chega no “agora ou nunca” e percebe que pode mesmo perder o Magnus. Aqui, por mais que tenha ouvido um “eu não vou perguntar de novo”, não era como um ultimato de verdade – ao menos a impressão que me passou foi a de que era só ele assobiar pro Magnus voltar, er.
Aliás, esse foi outro problema que eu tive com o relacionamento dos dois: foi rápido demais, como quase todos na série. Eles se conheceram aleatoriamente num dia, beberam juntos noutro, e no seguinte o Magnus estava correndo atrás do Alec, como um patinho. Só que ele é o Magnus. Isso é provavelmente algo que ele não faria tão insistentemente assim, e uma das coisas que eu mais gosto no desenvolvimento do Alec nos livros é que ele vai mudando aos poucos, e é engraçado e interessante de ver quando ele resolve tomar alguma atitude porque vê uma chance no Magnus.
Sim, eu gostei que teve beijo, mas não, eu não gostei do desenvolvimento dos dois, ou do motivo, ou do lugar, ou do momento. Honestamente, o que eles pretendem fazer com os dois agora? Ou o que os dois vão fazer quando chegar a hora da runa da aliança? Não é como se fosse segredo pra alguém agora que o Alec é gay.
Anyway, o final tem um twistzinho, mas eu continuo sem esperanças pro final da temporada. :P
Sinopse: Alec luta com seus sentimentos verdadeiros por Magnus. Clary e Jace lidam com uma revelação surpreendente enquanto buscam por ajuda para quebrar o feitiço em Jocelyn.
Ah, esse episódio... Y’know, como fã de Malec – que é hands down meu ship preferido em Instrumentos Mortais -, eu estava bem ansiosa para esse episódio assim que mostraram num especial antes da temporada começar, e essa ansiedade foi caindo drasticamente ao longo da história, porque tudo estava tão ruim e decepcionante que eu não tinha grandes esperanças de Malec salvar algo – mesmo sendo, y’know, Matthew Daddario e Harry Shum Jr.
Dito e feito, eu não me empolguei com o ep. Ele foca quase totalmente no casamento do Alec com a Lydia, e acho que as coisas me incomodaram ainda mais agora que li Peças Infernais. xD O que não é casamento, é ligado ao Ragnor Fell e a mãe da Clary – são meio que três dramas separados.
O episódio começa com Izzy e Jace trabalhando numa lista de “feiticeiros possivelmente mais poderosos que o Magnus”, que conta com 20 pessoas e, mais tarde, três, e aí eu reparei que rolou um mega spoiler de Peças Infernais, OI! /o/ Alguns conflitos ficam lembrados já aí: casamento rolando, Jace e Alec sem se falar, Izzy perdida no fogo-cruzado. Jocelyn foi levada para o Instituto, e aparentemente as pessoas a visitam como se fosse um hospital. Logo no começo, a Clary agradece por tudo que o Alec fez para ajudar a salvar a mãe dela e eu estou aqui me perguntando O QUÊ ele fez pra ajudar, mas ooookay.
Na sequência, a primeira coisa a me incomodar nesse episódio: Magnus convida Alec para o loft falando que tem coisas importantes para falar, Alec vai achando que é sobre Valentine, os feiticeiros, Jocelyn, something, mas é Magnus querendo convencer Alec a não casar. E, ok, a sequência seria legal se não tivesse Magnus falando que o amor tem “sintomas” e usando mágica para fazer o Alec efeitivamente sentir tudo o que ele fala. Se ele está TÃO certo sobre os sentimentos do Alec, por que raios ele precisa usar magia?
Passamos para o segundo drama: Jace e Clary descobriram que são irmãos, e a falta de química entre eles é sofrível para o drama de novela mexicana, não parecem nem ter uma amizade legal, imagina um romance. O episódio todo é cheio de momentos sofríveis entre os dois, que dá vontade de pular simplesmente porque não convence. o/
A segunda coisa a me incomodar MUITO veio na sequência: Clary, Jace e Magnus vão atrás do Ragnor Fell, e o personagem é INCRÍVEL, gostei pra caramba dele, do ator, as interações com ele, mas... Ele morre com UM ataque, de UM demôniozinho, de uma maneira besta, tosca, e ele deveria ser “mais poderoso que o Magnus”. I mean, wtf? Ao menos dessem uma dezena de demônios pra matar o cara, seria menos constrangedor. Ele volta, bizarramente, em alucinações ou coisa do tipo do Magnus, e é trágico como o cara é bom, eu ADOREI os diálogos entre Magnus e Ragnor.
Passando para OUTRO drama, que grazadeus é resolvido aqui, temos a relação do Alec e do Jace, que está conturbada há eras e incômoda, de verdade, porque eles deveriam ser amigos-mais-que-irmãos, parabatais, I mean... E a conversa que eles têm é uma das poucas cenas NA TEMPORADA em que achei que os dois pareceram ao menos melhores amigos. Que agonia. ô.o
Eeeeee vamos para o tchãns da coisa: o casamento. Ok, eu não tinha dúvidas de que ele não aconteceria, a existência dele me incomoda até agora anyway, mas superarei. O problema é que tem muita coisa pra incomodar e pouca pra agradar – sim, eu ADOREI que rolou beijo Malec, mas só porque sou fã do ship. Parando pra considerar, ele faz é pouco sentido na coisa toda: não é à toa que o primeiro beijo público dos dois só acontece no terceiro livro, Alec é fechado, rígido, e só quebra isso quando chega no “agora ou nunca” e percebe que pode mesmo perder o Magnus. Aqui, por mais que tenha ouvido um “eu não vou perguntar de novo”, não era como um ultimato de verdade – ao menos a impressão que me passou foi a de que era só ele assobiar pro Magnus voltar, er.
Aliás, esse foi outro problema que eu tive com o relacionamento dos dois: foi rápido demais, como quase todos na série. Eles se conheceram aleatoriamente num dia, beberam juntos noutro, e no seguinte o Magnus estava correndo atrás do Alec, como um patinho. Só que ele é o Magnus. Isso é provavelmente algo que ele não faria tão insistentemente assim, e uma das coisas que eu mais gosto no desenvolvimento do Alec nos livros é que ele vai mudando aos poucos, e é engraçado e interessante de ver quando ele resolve tomar alguma atitude porque vê uma chance no Magnus.
Sim, eu gostei que teve beijo, mas não, eu não gostei do desenvolvimento dos dois, ou do motivo, ou do lugar, ou do momento. Honestamente, o que eles pretendem fazer com os dois agora? Ou o que os dois vão fazer quando chegar a hora da runa da aliança? Não é como se fosse segredo pra alguém agora que o Alec é gay.
Anyway, o final tem um twistzinho, mas eu continuo sem esperanças pro final da temporada. :P
domingo, 17 de julho de 2016
#69 Lendo: Todo Dia
Sinopse: "A acorda todo dia em um corpo diferente. Não importa o lugar, o gênero ou a personalidade, A precisa se adaptar ao novo corpo, mesmo que só por um dia. Depois de 16 anos vivendo assim, A já aprendeu a seguir as próprias regras: nunca interferir, nem se envolver. Até que uma manhã acorda no corpo de Justin e conhece sua namorada, Rhiannon. A partir desse momento, todas as suas prioridades mudam, e, conforme se envolvem mais, lutando para se reencontrar a cada 24 horas, A e Rhiannon precisam questionar tudo em nome do amor.”
Autor: David Levithan
Todo Dia é um livro um pouquinho diferente dos outros YA focados em romance por ter como protagonista um ser que acorda cada dia num corpo diferente – ele não tem gênero, então tem dias que acorda no corpo de uma menina, dias que acorda no corpo de um menino, e dias em que acorda no corpo de não-binários ou agêneros. Então, mesmo antes do romance acontecer, tem um obstáculo gigantesco a ser superado: A, o ser, não fica mais de um dia no corpo de uma pessoa, e nunca sabe onde estará no dia seguinte, se na mesma cidade, na mesma vizinhança, na mesma casa. E aqui eu vou tratar A como “o/ele” por ser “o ser”, pra não ficar repetitivo, mas leve em conta que seria algo sem gênero mesmo.
Logo no começo, o A explica o pouco que sabe sobre como a vida dele funciona: ele acorda num corpo diferente todos os dias, mas sempre na idade dele, e é assim desde que ele nasceu. Ao longo dos 16 anos vividos, ele aprendeu que querer ficar naquele corpo não adianta, e não dormir também não – ele é arrancado do corpo quando tenta fazer isso. Além disso, não influencia para ele o que fizer no dia anterior, pernas quebradas, tomar um porre ou ir dormir cedo, o dia seguinte depende do corpo onde ele estará mesmo. Por isso, às vezes ele acorda absurdamente cedo, às vezes não consegue mesmo lembrar o que aconteceu no dia anterior.
Ao longo do tempo ele aprendeu também a “acessar” as memórias da pessoa cujo corpo ele está, algo muito útil pra saber nome, onde está, o que tem que fazer e quem são as pessoas falando com ele durante o dia. Foram minhas partes preferidas no livro: quando ele dá um pequeno resumo da pessoa antes de acordar e seguir com o dia. Aliás, os capítulos são divididos em dias, então alguns são curtos e outros são bem movimentados, e você acompanha um pouco mais de um mês e meio durante todo o livro.
Outra coisa que eu gostei bastante foi a diversidade no livro. De ser uma garota linda e popular a ser um obeso mórbido, passando por jogador de futebol, gêmeos e uma líder de torcida baixinha, A passa por várias pessoas. E é interessante de ver o quanto os pensamentos e o estilo de vida delas acabam influenciando ele – que tenta ao máximo se prender a quem ele é, e não a quem o dono do corpo é.
Ainda nos primeiros capítulos, A acorda como Justin e, seguindo o dia como todos os outros – seguindo a rotina do Justin -, ele conhece a Rhiannon, a namorada do Justin, e se apaixona quase instantaneamente(cof YA cof). Ele dá a ela um dos melhores dias no relacionamento dos dois em tempos, e fica meio preso nisso – quando o dia acaba e ele precisa dormir, e acorda noutro corpo, ele não consegue esquecer da Rhiannon, e não demora muito para ele começar a fazer as contas SEMPRE para ver a distância que está dela. Também não demora para ele procurá-la de novo, como outra pessoa, e de novo, como outra pessoa... Até resolver contar quem/o quê ele é por e-mail.
Um drama paralelo bem irritantezinho surge justamente por isso – ele vai atrás da Rhiannon quando está no corpo de um garoto chamado Nathan, e não consegue fazê-lo voltar para casa antes da meia-noite. Por consequência, Nathan acorda no meio de uma rodovia, sem lembrar de muita coisa, mas com plena certeza de que foi possuído pelo demônio. Achei a perseguição dele beeeem chatinha e enrolada, principalmente pelo desfecho. Dava vontade de pular isso. xD
No geral, gostei bastante do livro, só sofri durante ele todo porque temia por um final, e ele foi bem o que eu esperava – aberto, triste e agridoce. Eu ainda quero um final feliz pro A, e adoraria uma continuação. xD Conforme ele vai contando a vida dele, dá muita dó, principalmente quando ele fala da infância, de como chorava porque não queria ir dormir e, consequentemente, dizer adeus para aquela família. Simpatizei com o protagonista, queria que ele pudesse, sei lá, voltar a ser um bebê e crescer numa família ou coisa assim. E adorei várias das vidas pelas quais ele passou, as personalidades diferentes, estilos de vida variados...
Totalmente recomendo o livro, principalmente se você nunca leu David Levithan, ou se leu algum dos livros dele em parceria e não curtiu muito. xD
Autor: David Levithan
Todo Dia é um livro um pouquinho diferente dos outros YA focados em romance por ter como protagonista um ser que acorda cada dia num corpo diferente – ele não tem gênero, então tem dias que acorda no corpo de uma menina, dias que acorda no corpo de um menino, e dias em que acorda no corpo de não-binários ou agêneros. Então, mesmo antes do romance acontecer, tem um obstáculo gigantesco a ser superado: A, o ser, não fica mais de um dia no corpo de uma pessoa, e nunca sabe onde estará no dia seguinte, se na mesma cidade, na mesma vizinhança, na mesma casa. E aqui eu vou tratar A como “o/ele” por ser “o ser”, pra não ficar repetitivo, mas leve em conta que seria algo sem gênero mesmo.
Logo no começo, o A explica o pouco que sabe sobre como a vida dele funciona: ele acorda num corpo diferente todos os dias, mas sempre na idade dele, e é assim desde que ele nasceu. Ao longo dos 16 anos vividos, ele aprendeu que querer ficar naquele corpo não adianta, e não dormir também não – ele é arrancado do corpo quando tenta fazer isso. Além disso, não influencia para ele o que fizer no dia anterior, pernas quebradas, tomar um porre ou ir dormir cedo, o dia seguinte depende do corpo onde ele estará mesmo. Por isso, às vezes ele acorda absurdamente cedo, às vezes não consegue mesmo lembrar o que aconteceu no dia anterior.
Ao longo do tempo ele aprendeu também a “acessar” as memórias da pessoa cujo corpo ele está, algo muito útil pra saber nome, onde está, o que tem que fazer e quem são as pessoas falando com ele durante o dia. Foram minhas partes preferidas no livro: quando ele dá um pequeno resumo da pessoa antes de acordar e seguir com o dia. Aliás, os capítulos são divididos em dias, então alguns são curtos e outros são bem movimentados, e você acompanha um pouco mais de um mês e meio durante todo o livro.
Outra coisa que eu gostei bastante foi a diversidade no livro. De ser uma garota linda e popular a ser um obeso mórbido, passando por jogador de futebol, gêmeos e uma líder de torcida baixinha, A passa por várias pessoas. E é interessante de ver o quanto os pensamentos e o estilo de vida delas acabam influenciando ele – que tenta ao máximo se prender a quem ele é, e não a quem o dono do corpo é.
Ainda nos primeiros capítulos, A acorda como Justin e, seguindo o dia como todos os outros – seguindo a rotina do Justin -, ele conhece a Rhiannon, a namorada do Justin, e se apaixona quase instantaneamente
Um drama paralelo bem irritantezinho surge justamente por isso – ele vai atrás da Rhiannon quando está no corpo de um garoto chamado Nathan, e não consegue fazê-lo voltar para casa antes da meia-noite. Por consequência, Nathan acorda no meio de uma rodovia, sem lembrar de muita coisa, mas com plena certeza de que foi possuído pelo demônio. Achei a perseguição dele beeeem chatinha e enrolada, principalmente pelo desfecho. Dava vontade de pular isso. xD
No geral, gostei bastante do livro, só sofri durante ele todo porque temia por um final, e ele foi bem o que eu esperava – aberto, triste e agridoce. Eu ainda quero um final feliz pro A, e adoraria uma continuação. xD Conforme ele vai contando a vida dele, dá muita dó, principalmente quando ele fala da infância, de como chorava porque não queria ir dormir e, consequentemente, dizer adeus para aquela família. Simpatizei com o protagonista, queria que ele pudesse, sei lá, voltar a ser um bebê e crescer numa família ou coisa assim. E adorei várias das vidas pelas quais ele passou, as personalidades diferentes, estilos de vida variados...
Totalmente recomendo o livro, principalmente se você nunca leu David Levithan, ou se leu algum dos livros dele em parceria e não curtiu muito. xD
sexta-feira, 15 de julho de 2016
Shadowhunters ep 11 [review]
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seriado,
série,
Shadowhunters
Blood Calls to Blood
Sinopse: Clary e Jace se juntam a Michael Wayland, o pai que Jace pensou ter perdido há anos, para salvar Jocelyn, mas Clary não está confiante nesse Michael.
O episódio é, basicamente, as consequências do final do episódio passado: Michael Wayland está vivo e foi resgatado. É muuuuita enrolação entre Jace, Luke, Simon, Clary e Michael, que estão num vai-não-vai no plano para pegar Valentine, mas achei até interessante as interações do Jace com o pai. Só que tem várias coisas ???, como o Jace ter precisado de um transplante sanguíneo para curar veneno do demônio, que foi feito pelo Michael Wayland, sabe Deus como, na parte de trás da lanchonete... Tipo... Oi?
Enquanto isso, no Instituto, o julgamento da Izzy chegou – aliás, a Inquisidora chegou – e ela escolheu o Magnus como advogado. Ainda antes do julgamento de fato rolou uma interação meio estranha Malec, com o Magnus falando que o preço dele para participar do julgamento era... O Alec. E, quando o Alec nega, ele pede “o que teria de mais importante”, aka o arco e as flechas. Que raios ele faria com isso, who knows? Mas ele pedir o Alec como pagamento foi BIZARRO, let me tell ya.
Mas ok, o julgamento acontece, Lydia resolve, no meio dele, retirar as acusações, e a Inquisidora resolve que NÃO, o julgamento continua e, se o Cálice Mortal não for devolvido em 24h, Isabelle será banida e perderá suas runas. Por quê? Porque sim, aparentemente. Porque alguém tem que ser culpado e a Izzy parece ser amada o bastante para as pessoas se importarem com ela – é a única explicação que eu vi.
E o Cálice está com Jace, que está bizarramente ausente do Instituto – a passagem de tempo é sempre estranha, mas faz parecer que eles ficaram dias fora do Instituto sem motivo aparente. Isso aumenta o conflito entre Jace e Alec quando ele e Clary finalmente aparecem de volta – ele ter saído com a Clary e roubado o Cálice foi o que causou a confusão toda com a Izzy.
Ah sim, e na fuga com Michael Wayland, eles resgataram também a mãe da Clary, Jocelyn, bizarramente flutuando numa bolha verde, e mantiveram ela... God knows where, porque não estava no Instituto.
No geral, eu não gostei desse episódio pelas pequenas falhas que formam buracos enormes na trama. A ligação entre Alec e Jace enfraqueceu porque... Um tentou localizar o outro? E a Clary percebeu que o Michael Wayland não era o Michael Wayland quando... ? E estava tentando controlar os demônios com um Cálice falso porque... ? E a Izzy foi a única culpada pelo sumiço do Cálice, quando tinha pessoas com mais poder que ela presente porque... ? E por que diabos o Meliorn morreria se fosse levado para ser questionado na Cidade do Silêncio, mas o Magnus encostou tranquilamente na Espada Mortal, se FADAS NÃO PODEM MENTIR? I mean, todo mundo acha que ele é 100% fada, NÃO?
A coisa não faz muito sentido, e isso somado à atuação da Kat, que eu ainda não curti, ao Magnus que só faltou agarrar logo o Alec, todo o julgamento... Argh. Curti não.
Sinopse: Clary e Jace se juntam a Michael Wayland, o pai que Jace pensou ter perdido há anos, para salvar Jocelyn, mas Clary não está confiante nesse Michael.
O episódio é, basicamente, as consequências do final do episódio passado: Michael Wayland está vivo e foi resgatado. É muuuuita enrolação entre Jace, Luke, Simon, Clary e Michael, que estão num vai-não-vai no plano para pegar Valentine, mas achei até interessante as interações do Jace com o pai. Só que tem várias coisas ???, como o Jace ter precisado de um transplante sanguíneo para curar veneno do demônio, que foi feito pelo Michael Wayland, sabe Deus como, na parte de trás da lanchonete... Tipo... Oi?
Enquanto isso, no Instituto, o julgamento da Izzy chegou – aliás, a Inquisidora chegou – e ela escolheu o Magnus como advogado. Ainda antes do julgamento de fato rolou uma interação meio estranha Malec, com o Magnus falando que o preço dele para participar do julgamento era... O Alec. E, quando o Alec nega, ele pede “o que teria de mais importante”, aka o arco e as flechas. Que raios ele faria com isso, who knows? Mas ele pedir o Alec como pagamento foi BIZARRO, let me tell ya.
Mas ok, o julgamento acontece, Lydia resolve, no meio dele, retirar as acusações, e a Inquisidora resolve que NÃO, o julgamento continua e, se o Cálice Mortal não for devolvido em 24h, Isabelle será banida e perderá suas runas. Por quê? Porque sim, aparentemente. Porque alguém tem que ser culpado e a Izzy parece ser amada o bastante para as pessoas se importarem com ela – é a única explicação que eu vi.
E o Cálice está com Jace, que está bizarramente ausente do Instituto – a passagem de tempo é sempre estranha, mas faz parecer que eles ficaram dias fora do Instituto sem motivo aparente. Isso aumenta o conflito entre Jace e Alec quando ele e Clary finalmente aparecem de volta – ele ter saído com a Clary e roubado o Cálice foi o que causou a confusão toda com a Izzy.
Ah sim, e na fuga com Michael Wayland, eles resgataram também a mãe da Clary, Jocelyn, bizarramente flutuando numa bolha verde, e mantiveram ela... God knows where, porque não estava no Instituto.
No geral, eu não gostei desse episódio pelas pequenas falhas que formam buracos enormes na trama. A ligação entre Alec e Jace enfraqueceu porque... Um tentou localizar o outro? E a Clary percebeu que o Michael Wayland não era o Michael Wayland quando... ? E estava tentando controlar os demônios com um Cálice falso porque... ? E a Izzy foi a única culpada pelo sumiço do Cálice, quando tinha pessoas com mais poder que ela presente porque... ? E por que diabos o Meliorn morreria se fosse levado para ser questionado na Cidade do Silêncio, mas o Magnus encostou tranquilamente na Espada Mortal, se FADAS NÃO PODEM MENTIR? I mean, todo mundo acha que ele é 100% fada, NÃO?
A coisa não faz muito sentido, e isso somado à atuação da Kat, que eu ainda não curti, ao Magnus que só faltou agarrar logo o Alec, todo o julgamento... Argh. Curti não.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Independence Day: Ressurgence (2016)
Sinopse: "O planeta Terra volta a ser objeto de um ataque alienígena aproximadamente de 20 anos após o retratado em Independence Day (1996). Na verdade, do ponto de vista dos aliens, são passadas poucas semanas, mas o que para eles são dias de viagem no espaço, para a Terra são muitos anos.”
Direção: Roland Emmerich
Duração: 119min.
Sooooo, eu não vi o primeiro filme, e descobri logo de cara que isso influencia bastante a coisa. Primeiro porque não rolou, pra mim, a sensação de nostalgia, at all. Segundo porque, diferente de várias continuações que surgiram anos depois do filme original, esse faz MUITA referência ao primeiro filme, não só com relação aos personagens, mas à história também, tem técnicas que funcionaram no original, personagens que morreram, que se superaram, que sobreviveram...
Basicamente, a história se passa 20 anos depois do primeiro filme – e do primeiro ataque de aliens -, o mundo está bem e próspero, não existem mais guerras e conflitos e tudo está lindo. É uma coisa bem utópica mesmo. E 4 de julho está chegando. O filme acompanha alguns núcleos separados – tem a estação na lua, tem a presidente americana, o filho de um herói de guerra, o pai de um dos atuais guerreiros, a namorada/noiva deum dos heróis atuais, que também é filha do ex-presidente -, e é interessante porque cada um está num ponto diferente, com informações diferentes.
Um dos pontos mais interessantes pra mim foi a tecnologia toda – depois do ataque alienígena, os humanos meio que absorveram a tecnologia dos aliens para criar formas de defesa, e conquistaram parte do sistema solar para formar suas barreiras contra qualquer possível novo ataque. Na Terra de 2016 do filme, carros voadores são tão comuns quanto viagens à Lua, mais de uma vez um personagem vai do planeta ao satélite como se estivesse indo de um Estado ao outro.
Como é de se esperar, no dia 4 de julho, durante o discurso da presidente sobre liberdade, glória e honra aos que morreram 20 anos antes, uma nave alienígena absurdamente grande chega na Terra com o CLARO objetivo de destruir o planeta. Ao longo da introdução do filme, embora não role uma revisão dos acontecimentos do filme anterior, algumas dicas ficam jogadas por aí – um desenho que várias pessoas que tiveram contato com os aliens do primeiro ataque estão fazendo, o que a nave-mãe estava fazendo na época, medidas, tamanhos, motivações, possíveis traduções para mensagens enviadas ao longo dos anos -, então é fácil ir montando o quebra-cabeças que a trama oferece.
Aliás, o filme tem poucos twists de verdade – mais de uma vez um personagem “morre”, e você nem tem dúvidas de algo aconteceu e ele vai voltar -, e tem algumas mortes que eu até esperei o filme todo, sem dúvidas de que iam acontecer. Só teve uma que eu nem entendi direito, porque estava mais ligada ao primeiro filme, e uma que eu não achei que fosse mesmo acontecer, mas, fora isso (e todos os figurantes), foi tudo meio previsível. Uma outra coisa que eu não esperava era ver, de fato, a alien gigante, mas não é que ela dá as caras? xD
No geral, eu gostei do filme, é divertidinho, tem cenas de ação legais, uma história meio grandiosa demais pra pouca sustentação e poucas reviravoltas de verdade, mas valeu o ingresso. Me deixou com vontade de ver o primeiro, e eu até assistiria esse de novo depois – não é um filme ruim, só é... Como 90% dos filmes de monstros e destruição mundial. Tem boas cenas de ação, graaandes cenas de destruição (aliás, a cena da nave chegando/pousando é incrível e assustadora ao mesmo tempo), boas conveniências e algum drama. Recomendo. ;)
Direção: Roland Emmerich
Duração: 119min.
Sooooo, eu não vi o primeiro filme, e descobri logo de cara que isso influencia bastante a coisa. Primeiro porque não rolou, pra mim, a sensação de nostalgia, at all. Segundo porque, diferente de várias continuações que surgiram anos depois do filme original, esse faz MUITA referência ao primeiro filme, não só com relação aos personagens, mas à história também, tem técnicas que funcionaram no original, personagens que morreram, que se superaram, que sobreviveram...
Basicamente, a história se passa 20 anos depois do primeiro filme – e do primeiro ataque de aliens -, o mundo está bem e próspero, não existem mais guerras e conflitos e tudo está lindo. É uma coisa bem utópica mesmo. E 4 de julho está chegando. O filme acompanha alguns núcleos separados – tem a estação na lua, tem a presidente americana, o filho de um herói de guerra, o pai de um dos atuais guerreiros, a namorada/noiva deum dos heróis atuais, que também é filha do ex-presidente -, e é interessante porque cada um está num ponto diferente, com informações diferentes.
Um dos pontos mais interessantes pra mim foi a tecnologia toda – depois do ataque alienígena, os humanos meio que absorveram a tecnologia dos aliens para criar formas de defesa, e conquistaram parte do sistema solar para formar suas barreiras contra qualquer possível novo ataque. Na Terra de 2016 do filme, carros voadores são tão comuns quanto viagens à Lua, mais de uma vez um personagem vai do planeta ao satélite como se estivesse indo de um Estado ao outro.
Como é de se esperar, no dia 4 de julho, durante o discurso da presidente sobre liberdade, glória e honra aos que morreram 20 anos antes, uma nave alienígena absurdamente grande chega na Terra com o CLARO objetivo de destruir o planeta. Ao longo da introdução do filme, embora não role uma revisão dos acontecimentos do filme anterior, algumas dicas ficam jogadas por aí – um desenho que várias pessoas que tiveram contato com os aliens do primeiro ataque estão fazendo, o que a nave-mãe estava fazendo na época, medidas, tamanhos, motivações, possíveis traduções para mensagens enviadas ao longo dos anos -, então é fácil ir montando o quebra-cabeças que a trama oferece.
Aliás, o filme tem poucos twists de verdade – mais de uma vez um personagem “morre”, e você nem tem dúvidas de algo aconteceu e ele vai voltar -, e tem algumas mortes que eu até esperei o filme todo, sem dúvidas de que iam acontecer. Só teve uma que eu nem entendi direito, porque estava mais ligada ao primeiro filme, e uma que eu não achei que fosse mesmo acontecer, mas, fora isso (e todos os figurantes), foi tudo meio previsível. Uma outra coisa que eu não esperava era ver, de fato, a alien gigante, mas não é que ela dá as caras? xD
No geral, eu gostei do filme, é divertidinho, tem cenas de ação legais, uma história meio grandiosa demais pra pouca sustentação e poucas reviravoltas de verdade, mas valeu o ingresso. Me deixou com vontade de ver o primeiro, e eu até assistiria esse de novo depois – não é um filme ruim, só é... Como 90% dos filmes de monstros e destruição mundial. Tem boas cenas de ação, graaandes cenas de destruição (aliás, a cena da nave chegando/pousando é incrível e assustadora ao mesmo tempo), boas conveniências e algum drama. Recomendo. ;)
segunda-feira, 11 de julho de 2016
Shadowhunters ep 10 [review]
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seriado,
série,
Shadowhunters
This World Inverted
Sinopse: Clary e Jace conseguem uma dica de Meliorn sobre como podem localizar Valentine usando um portal para outra dimensão, mas só Clary pode se aventurar nesse novo mundo. Nesse universo alternativo ela encontra uma vida onde a ameaça dos demônios não existe mais e Shadowhunters não são mais necessários. Quando ela percebe que essa dimensão tem a vida que ela sempre sonhou, Clary precisa agir rápido para não ficar pedida nesse mundo alternativo para sempre.
Enquanto isso, Alec e Isabelle precisam lidar com as consequências do ataque dos seres do submundo.
O episódio 10 de Shadowhunters foi patrocinado por Alice Através do Espelho. Essa é uma informação básica pra entender o que acontece: nada na trama principal.
Pra ser bem sincera, esse episódio, num geral, me irritou bastante. Depois da lambança que foi o episódio anterior, com as mudanças sem pé nem cabeça e as explicações pobres para coisas que vão contra a trama dos livros, This World Inverted pega tudo aquilo que faltou na trama da série, tudo aquilo que você, fã dos livros, esperava ver, coloca num universo alternativo que você vai ver só nesse episódio, e te mostra por um tempo bem curto.
O episódio começa com Clary e Jace chegando num ponto x da corte das fadas com o Meliorn, que diz dever sua vida à Clary e promete ajudá-la. Eu confesso que ainda não entendi porquê raios Meliorn corria risco DE VIDA, mas ok, seguimos em frente. Ele explica que o pedaço de portal no colar da Clary é de outra dimensão/leva para outra dimensão, e abre um portal para esse universo paralelo onde ela vai ocupar o papel da Clary Fairchild de lá. Se ficar por tempo demais, pode acabar esquecendo o que estava fazendo lá e sumindo “desta” dimensão, ficando presa na outra para sempre.
Enquanto isso, no Instituto, Lydia está meio ameaçando, meio avisando que Isabelle é acusada de ajudar Meliorn a fugir e será julgada, caso considerada culpada, ela pode ser exilada; Alec está tentando ajudar Izzy a escapar do julgamento, oferecendo o Cálice Mortal em troca da liberdade dela, mas descobriu que Jace sumiu com o Cálice (e resolve usar uma runa para localizá-lo, e por algum motivo x essa runa pode romper a ligação parabatai deles). E Simon está com Luke, resolvendo outros problemas – provavelmente a única coisa que se salvou nesse ep pra mim – e avançando a trama de verdade.
Voltando para a dimensão alternativa, a ideia é, afinal, mostrar um espelho, então não existem mais demônios ou shadowhunters, e seres do submundo estão vivendo como mundanos – e todo o resto está “invertido”. Alec é abertamente gay, Izzy é bem nerd, Magnus não usa maquiagens e glitter e floreios... E a coisa toda é utópica, Clary está na faculdade, namorando Jace, Valetine e Jocelyn estão casados e felizes, Simon e Izzy estão namorando, e por aí vai.
Como eu disse lá no começo, esse episódio tem muita coisa que todo mundo queria ver e excluíram da série por motivos x, então aparecem Chariman Meow e Church, Luke tem uma livraria, aparece uma pintura da Jocelyn... E isso mais me irritou que agradou, porque parece que estavam zoando mesmo.
No geral, foi um ep bem inutilzinho, só pra vender Alice e causar alguma polêmica mostrando Michael Wayland vivo no final. Eu, que estava mais animada por conta do chapéu bizarro do Valentine, achei muuuito decepcionante. Até achei alguns pontos positivos, como as sequências do Simon com o Luke, Izzy falando com a Lydia e a imagem ficar fora de foco quando a Clary começa a se perder na dimensão paralela, mas tem mais coisa méh e negativa – sendo que a que voltou a me incomodar foi a passagem de tempo wtf. Sabe quando pouca coisa faz sentido, e ainda assim é fraca? Poooois é. Clary e Jace começam o ep num lugar aberto, com luz do sol, e antes do Meliorn terminar de abrir o portal, já é noite, mas na dimensão paralela é manhã cedo - eles sentam para tomar café-da-manhã. Quando o Jace chega na dimensão paralela já é noite, mas no mundo "real" continua de noite. O tempo passa mais devagar fora do portal? E quando eles voltam é de manhã de novo - alguém DORME nessa série?
Eu já não tenho esperanças para o próximo episódio, mas, hey, assistirei anyway, er.
Sinopse: Clary e Jace conseguem uma dica de Meliorn sobre como podem localizar Valentine usando um portal para outra dimensão, mas só Clary pode se aventurar nesse novo mundo. Nesse universo alternativo ela encontra uma vida onde a ameaça dos demônios não existe mais e Shadowhunters não são mais necessários. Quando ela percebe que essa dimensão tem a vida que ela sempre sonhou, Clary precisa agir rápido para não ficar pedida nesse mundo alternativo para sempre.
Enquanto isso, Alec e Isabelle precisam lidar com as consequências do ataque dos seres do submundo.
O episódio 10 de Shadowhunters foi patrocinado por Alice Através do Espelho. Essa é uma informação básica pra entender o que acontece: nada na trama principal.
Pra ser bem sincera, esse episódio, num geral, me irritou bastante. Depois da lambança que foi o episódio anterior, com as mudanças sem pé nem cabeça e as explicações pobres para coisas que vão contra a trama dos livros, This World Inverted pega tudo aquilo que faltou na trama da série, tudo aquilo que você, fã dos livros, esperava ver, coloca num universo alternativo que você vai ver só nesse episódio, e te mostra por um tempo bem curto.
O episódio começa com Clary e Jace chegando num ponto x da corte das fadas com o Meliorn, que diz dever sua vida à Clary e promete ajudá-la. Eu confesso que ainda não entendi porquê raios Meliorn corria risco DE VIDA, mas ok, seguimos em frente. Ele explica que o pedaço de portal no colar da Clary é de outra dimensão/leva para outra dimensão, e abre um portal para esse universo paralelo onde ela vai ocupar o papel da Clary Fairchild de lá. Se ficar por tempo demais, pode acabar esquecendo o que estava fazendo lá e sumindo “desta” dimensão, ficando presa na outra para sempre.
Enquanto isso, no Instituto, Lydia está meio ameaçando, meio avisando que Isabelle é acusada de ajudar Meliorn a fugir e será julgada, caso considerada culpada, ela pode ser exilada; Alec está tentando ajudar Izzy a escapar do julgamento, oferecendo o Cálice Mortal em troca da liberdade dela, mas descobriu que Jace sumiu com o Cálice (e resolve usar uma runa para localizá-lo, e por algum motivo x essa runa pode romper a ligação parabatai deles). E Simon está com Luke, resolvendo outros problemas – provavelmente a única coisa que se salvou nesse ep pra mim – e avançando a trama de verdade.
Voltando para a dimensão alternativa, a ideia é, afinal, mostrar um espelho, então não existem mais demônios ou shadowhunters, e seres do submundo estão vivendo como mundanos – e todo o resto está “invertido”. Alec é abertamente gay, Izzy é bem nerd, Magnus não usa maquiagens e glitter e floreios... E a coisa toda é utópica, Clary está na faculdade, namorando Jace, Valetine e Jocelyn estão casados e felizes, Simon e Izzy estão namorando, e por aí vai.
Como eu disse lá no começo, esse episódio tem muita coisa que todo mundo queria ver e excluíram da série por motivos x, então aparecem Chariman Meow e Church, Luke tem uma livraria, aparece uma pintura da Jocelyn... E isso mais me irritou que agradou, porque parece que estavam zoando mesmo.
No geral, foi um ep bem inutilzinho, só pra vender Alice e causar alguma polêmica mostrando Michael Wayland vivo no final. Eu, que estava mais animada por conta do chapéu bizarro do Valentine, achei muuuito decepcionante. Até achei alguns pontos positivos, como as sequências do Simon com o Luke, Izzy falando com a Lydia e a imagem ficar fora de foco quando a Clary começa a se perder na dimensão paralela, mas tem mais coisa méh e negativa – sendo que a que voltou a me incomodar foi a passagem de tempo wtf. Sabe quando pouca coisa faz sentido, e ainda assim é fraca? Poooois é. Clary e Jace começam o ep num lugar aberto, com luz do sol, e antes do Meliorn terminar de abrir o portal, já é noite, mas na dimensão paralela é manhã cedo - eles sentam para tomar café-da-manhã. Quando o Jace chega na dimensão paralela já é noite, mas no mundo "real" continua de noite. O tempo passa mais devagar fora do portal? E quando eles voltam é de manhã de novo - alguém DORME nessa série?
Eu já não tenho esperanças para o próximo episódio, mas, hey, assistirei anyway, er.
sábado, 9 de julho de 2016
[Lily plays] Delicious: Emily’s New Beginning
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Emily’s New Beginning é, obviamente, a continuação da série de joguinhos Delicious. /o/ O começo é um pouco diferente dos outros episódios, começa com a Emily grávida, passa por várias imagens do avanço dos meses e o jogo começa mesmo quando a bebê está engatinhando, mas um pouco maiorzinha, e a Emily está pronta para reabrir o restaurante.
O restaurante, aliás, ficou fechado por quase um ano, então a sogra da Emily resolve fazer uma reinauguração para avisar as pessoas que ela está de volta à ativa, e isso traz uns features MUITO legais pro joguinho. Aliás, ele todo tem coisas novas que eu gostei bastante, mesmo os gráficos do restaurante de fato parecerem voltar um pouco no tempo. xD
O mapa desse episódio é uma graça: os personagens vão aparecendo conforme você passa as fases, como adesivos, e a cada duas fases o fundo ganha cor, formando uma espécie de patchwork gigante. Isso meio que substitui a divisão de dia 1 e dia 2.
Com toda a coisa de “o restaurante ficou fechado por um ano”, um dos features adicionados foi a escolha do menu: você tem informações sobre os clientes que vão naquele dia e quais os pratos preferidos deles. Tem também uma informação bem útil sobre o quanto eles gostam da filha da Emily, que sai do cercadinho, engatinhando pelo restaurante e, às vezes, chamando a atenção dos clientes. De acordo com essa informação, você arruma quantas opções de pratos vai ter para cada “tipo” de cliente, e o primeiro nível é formado por clientes antigos do restaurante. :)
Ali no mapa dá para ver outra adição que eu gostei bastante desse episódio: scrapbooks! Aparecem dois, mais uma árvore genealógica: um que tem a ordem dos jogos Delicious, nessa série, pelo menos...
E um da Paige e da gravidez da Emily num geral. São três páginas de fotos “preenchidas” e mais algumas que você preenche, como o feature de memórias do episódio da lua-de-mel. Achei bem fofo e bem legalzinho, é um extra interessante (e a árvore genealógica é bonitinha, e o outro scrapbook é bem útil xD).
E a área de trofeús tem vários personagens para ganhar ao longo das fases, tipo adesivinhos mesmo. Beeem bonitinho. xD E, como os outros, meio inútil, mas ok, faz sentido na história e é legal de “juntar”. xD
Voltando pro restaurante, apesar de os gráficos parecerem ter voltado um pouco no tempo, eu ADORO a barra na vertical, é bem mais prática e até bonitinha. A bandeja muda de tamanho de acordo com o nível – às vezes ela é enorme, às vezes cabe só um item -, assim como a pontuação para alcançar as estrelas, e eu raramente lembro de olhar o relógio. xD Além disso, esse episódio tem as mini quests que são controladas pela linhazinha no canto direito e ajudam na história. Pros primeiros níveis, elas são MUITO bem-vindas porque te dão algo a mais para fazer. xD
No geral, curti e demorei um pouco mais de tempo para enjoar. xD Aprovo. xD
O restaurante, aliás, ficou fechado por quase um ano, então a sogra da Emily resolve fazer uma reinauguração para avisar as pessoas que ela está de volta à ativa, e isso traz uns features MUITO legais pro joguinho. Aliás, ele todo tem coisas novas que eu gostei bastante, mesmo os gráficos do restaurante de fato parecerem voltar um pouco no tempo. xD
O mapa desse episódio é uma graça: os personagens vão aparecendo conforme você passa as fases, como adesivos, e a cada duas fases o fundo ganha cor, formando uma espécie de patchwork gigante. Isso meio que substitui a divisão de dia 1 e dia 2.
Com toda a coisa de “o restaurante ficou fechado por um ano”, um dos features adicionados foi a escolha do menu: você tem informações sobre os clientes que vão naquele dia e quais os pratos preferidos deles. Tem também uma informação bem útil sobre o quanto eles gostam da filha da Emily, que sai do cercadinho, engatinhando pelo restaurante e, às vezes, chamando a atenção dos clientes. De acordo com essa informação, você arruma quantas opções de pratos vai ter para cada “tipo” de cliente, e o primeiro nível é formado por clientes antigos do restaurante. :)
Ali no mapa dá para ver outra adição que eu gostei bastante desse episódio: scrapbooks! Aparecem dois, mais uma árvore genealógica: um que tem a ordem dos jogos Delicious, nessa série, pelo menos...
E um da Paige e da gravidez da Emily num geral. São três páginas de fotos “preenchidas” e mais algumas que você preenche, como o feature de memórias do episódio da lua-de-mel. Achei bem fofo e bem legalzinho, é um extra interessante (e a árvore genealógica é bonitinha, e o outro scrapbook é bem útil xD).
E a área de trofeús tem vários personagens para ganhar ao longo das fases, tipo adesivinhos mesmo. Beeem bonitinho. xD E, como os outros, meio inútil, mas ok, faz sentido na história e é legal de “juntar”. xD
Voltando pro restaurante, apesar de os gráficos parecerem ter voltado um pouco no tempo, eu ADORO a barra na vertical, é bem mais prática e até bonitinha. A bandeja muda de tamanho de acordo com o nível – às vezes ela é enorme, às vezes cabe só um item -, assim como a pontuação para alcançar as estrelas, e eu raramente lembro de olhar o relógio. xD Além disso, esse episódio tem as mini quests que são controladas pela linhazinha no canto direito e ajudam na história. Pros primeiros níveis, elas são MUITO bem-vindas porque te dão algo a mais para fazer. xD
No geral, curti e demorei um pouco mais de tempo para enjoar. xD Aprovo. xD
quinta-feira, 7 de julho de 2016
#68 Lendo: A Bela e a Adormecida
Sinopse: "Era o reino mais próximo ao da rainha, em linha reta, como voa o corvo, mas nem os corvos voavam até lá. Você pode achar que conhece esta história. Uma jovem rainha está prestes a se casar. Há anões bons, corajosos e valentes; um castelo envolto em espinhos; e uma princesa enfeitiçada por uma bruxa, segundo dizem os boatos, em um sono eterno. Mas aqui não há ninguém esperando que apareça um nobre príncipe em seu fiel cavalo. Este conto de fadas é tecido com um fio de magia negra, que vira e revira, brilha e reflete. Uma rainha pode acabar se revelando uma heroína, se uma princesa precisar ser salva.”
Autor: Neil Gaiman
A Bela e a Adormecida é um livrinho (inho mesmo) que causou alguma polêmica uns tempos atrás por causa de uma ilustração que mostrava duas mulheres se beijando – e isso era a única coisa que eu sabia sobre o livro, além da história que vendiam de “duas princesas que formam um casal”. Cara, como essa idéia não casa com a história do livro. ô.o
Aqui a protagonista é “meio que” a Branca de Neve, embora isso nunca seja realmente confirmado – num momento da história, é até comentado que os nomes se perderão e os personagens não se chamam pelos nomes -, que é rainha de um reino e resolve sair para descobrir o que está fazendo uma onda de sono mágica se espalhar pelos vilarejos e se aproximar da cidade de onde ela governa. Ela é acompanhada por três anões que acham que não são afetados pela magia porque são feitos de magia, assim como a rainha dormiu por um ano inteiro sem envelhecer ou morrer de fome, sendo provavelmente a única que poderia passar pela magia sem ser afetada também.
O destino deles é uma torre cercada por uma densa floresta de espinhos e rosas, onde setenta anos antes uma mulher adormeceu – nos anos seguintes, bem lentamente, a onda de sono mágico começou a se espalhar. Só o que parece ser indiferente ao feitiço são insetos – aranhas fazem teias em todas as pessoas dormindo, e em certo momento os viajantes encontram larvas também acordadas e vivas.
A narração do livro tem um quê bem infantil, e é obra de Neil Gaiman, mas as ilustrações são BEM detalhadas e até um pouco sinistras, algumas bem dignas de pesadelos, então eu não sei quão infantil é esse livro, mas, CARA, eu totalmente daria para crianças – especialmente meninas – lerem. A rainha é incrivelmente badass, é uma personagem forte, sábia, independente e um ÓTIMO exemplo pras meninas de hoje, de ontem, de amanhã.
O final tem um twists MUITO legal, e dá vontade de ver o que viria depois dele – porque a história do livro é legal, mas eu realmente queria mais aventuras da rainha. xD Eu totalmente recomendo o livrinho, e, sério, não se deixe enganar: o livro tem alguns temas, romance não é bem um deles. xD
Autor: Neil Gaiman
A Bela e a Adormecida é um livrinho (inho mesmo) que causou alguma polêmica uns tempos atrás por causa de uma ilustração que mostrava duas mulheres se beijando – e isso era a única coisa que eu sabia sobre o livro, além da história que vendiam de “duas princesas que formam um casal”. Cara, como essa idéia não casa com a história do livro. ô.o
Aqui a protagonista é “meio que” a Branca de Neve, embora isso nunca seja realmente confirmado – num momento da história, é até comentado que os nomes se perderão e os personagens não se chamam pelos nomes -, que é rainha de um reino e resolve sair para descobrir o que está fazendo uma onda de sono mágica se espalhar pelos vilarejos e se aproximar da cidade de onde ela governa. Ela é acompanhada por três anões que acham que não são afetados pela magia porque são feitos de magia, assim como a rainha dormiu por um ano inteiro sem envelhecer ou morrer de fome, sendo provavelmente a única que poderia passar pela magia sem ser afetada também.
O destino deles é uma torre cercada por uma densa floresta de espinhos e rosas, onde setenta anos antes uma mulher adormeceu – nos anos seguintes, bem lentamente, a onda de sono mágico começou a se espalhar. Só o que parece ser indiferente ao feitiço são insetos – aranhas fazem teias em todas as pessoas dormindo, e em certo momento os viajantes encontram larvas também acordadas e vivas.
A narração do livro tem um quê bem infantil, e é obra de Neil Gaiman, mas as ilustrações são BEM detalhadas e até um pouco sinistras, algumas bem dignas de pesadelos, então eu não sei quão infantil é esse livro, mas, CARA, eu totalmente daria para crianças – especialmente meninas – lerem. A rainha é incrivelmente badass, é uma personagem forte, sábia, independente e um ÓTIMO exemplo pras meninas de hoje, de ontem, de amanhã.
O final tem um twists MUITO legal, e dá vontade de ver o que viria depois dele – porque a história do livro é legal, mas eu realmente queria mais aventuras da rainha. xD Eu totalmente recomendo o livrinho, e, sério, não se deixe enganar: o livro tem alguns temas, romance não é bem um deles. xD
terça-feira, 5 de julho de 2016
[Lily plays] Aviator
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Aviator é um joguinho gratuito do Big Fish Games, você pode baixar ele inteiro no site deles, e... Esse post vai ser relativamente curto porque eu não sei se entendi direito o objetivo do jogo, mas logo enjoei anyway, er.
Logo no começo você escolhe um personagem – masculino ou feminino, basicamente – e começa sua aventura na África. Eu não sei bem o que você precisa fazer para sair da África, tho, já que o mapa mostra os outros lugares bloqueados, mas, yeap, esse é o primeiro mapa que você tem.
Dentro do continente africano você pode viajar para vários lugares, e você vai abrindo as cidades conforme os níveis avançam e os negócios crescem. Às vezes a cidade é grande e já tem aberto seu aeroporto, oficina, mercado e depósito, mas às vezes você precisa construir uma ou todas essas opções. Na oficina você coloca ou tira as cadeiras do seu avião, ou troca o modelo (compra outro, actually), no depósito você pega alguma carga para levar para outro país, no mercado você vende ou compra carga relacionada às quests que aparecem, e no aeroporto você pega passageiros para levar para outros lugares.
Cada viagem gera um gasto e, às vezes, um lucro: se você está levando passageiros e/ou cargas, recebe por isso, mas sempre tem um gasto com o combustível do avião. Na barra superior você tem detalhes do combustível, do dano no avião (para recuperar ambos você precisa esperar x minutos), seu dinheiro e sua xp, um log de quests feitas e quests pendentes. Algumas dessas quests são aleatórias – um cara que quer x máquinas de escrever entregues em algum lugar, ou que quer que você leve alguém pra alguma cidade. Outras quests meio que formam alguma coisa, mas eu confesso que não tive a paciência de acompanhar.
Meu grande problema com o jogo foi mais o que rola nesse mapa: aqui você tem as rotas de viagem, as bolinhas verdes são os lugares para onde você pode ir direto, as vermelhas com um – são os lugares em que você não pode ir do ponto onde está no momento, e as que tem um ^ são os lugares pra onde você pode comprar uma rota nova. Só que essa rota é comprada com um vale que você praticamente não ganha nunca, você começa com um número x e ele sobe tão raramente que eu nem percebi quando foi, e às vezes a quest exige que você compre uma rota nova, algumas rotas exigem que você troque de avião e a quest nem sempre permite isso.
E, mesmo dando meus pulos para cumprir as quests sem ter que gastar dinheiro real (o que eu sinceramente nunca fiz nem pretendo fazer, já até comentei aqui: prefiro comprar um jogo full), a trama geral nunca avança e eu fiquei fazendo as mesmas quests pontuais no continente africano.
O começo do jogo foi divertido, mas, a não ser que você não tenha problema em gastar 20, 30 reais num joguinho aleatório desses, eu não recomendo mesmo. Sad, but true.
Logo no começo você escolhe um personagem – masculino ou feminino, basicamente – e começa sua aventura na África. Eu não sei bem o que você precisa fazer para sair da África, tho, já que o mapa mostra os outros lugares bloqueados, mas, yeap, esse é o primeiro mapa que você tem.
Dentro do continente africano você pode viajar para vários lugares, e você vai abrindo as cidades conforme os níveis avançam e os negócios crescem. Às vezes a cidade é grande e já tem aberto seu aeroporto, oficina, mercado e depósito, mas às vezes você precisa construir uma ou todas essas opções. Na oficina você coloca ou tira as cadeiras do seu avião, ou troca o modelo (compra outro, actually), no depósito você pega alguma carga para levar para outro país, no mercado você vende ou compra carga relacionada às quests que aparecem, e no aeroporto você pega passageiros para levar para outros lugares.
Cada viagem gera um gasto e, às vezes, um lucro: se você está levando passageiros e/ou cargas, recebe por isso, mas sempre tem um gasto com o combustível do avião. Na barra superior você tem detalhes do combustível, do dano no avião (para recuperar ambos você precisa esperar x minutos), seu dinheiro e sua xp, um log de quests feitas e quests pendentes. Algumas dessas quests são aleatórias – um cara que quer x máquinas de escrever entregues em algum lugar, ou que quer que você leve alguém pra alguma cidade. Outras quests meio que formam alguma coisa, mas eu confesso que não tive a paciência de acompanhar.
Meu grande problema com o jogo foi mais o que rola nesse mapa: aqui você tem as rotas de viagem, as bolinhas verdes são os lugares para onde você pode ir direto, as vermelhas com um – são os lugares em que você não pode ir do ponto onde está no momento, e as que tem um ^ são os lugares pra onde você pode comprar uma rota nova. Só que essa rota é comprada com um vale que você praticamente não ganha nunca, você começa com um número x e ele sobe tão raramente que eu nem percebi quando foi, e às vezes a quest exige que você compre uma rota nova, algumas rotas exigem que você troque de avião e a quest nem sempre permite isso.
E, mesmo dando meus pulos para cumprir as quests sem ter que gastar dinheiro real (o que eu sinceramente nunca fiz nem pretendo fazer, já até comentei aqui: prefiro comprar um jogo full), a trama geral nunca avança e eu fiquei fazendo as mesmas quests pontuais no continente africano.
O começo do jogo foi divertido, mas, a não ser que você não tenha problema em gastar 20, 30 reais num joguinho aleatório desses, eu não recomendo mesmo. Sad, but true.
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Metas de julho
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metas
Refazer meu passaporte- Arrumar cadernos e papéis (é incrível como isso vira uma zona em dois dias)
Atualizar listas no blog- Terminar The Newsroom
Terminar Shadowhunters- Terminar três livros (2/3)
Assistir três filmes (3/3)- Limpar meu guarda-roupa (durante a organização, deu pra ver que tem coisas que já deram o que tinham que dar por aqui)
- Fazer um controle de gastos
- Voltar a fazer exercícios (uma vez por semana, maybe?)
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