Sinopse: "Antes de ser Mulher-Maravilha, ela era Diana, princesa das Amazonas, treinada para ser uma guerreira invencível. Criada em uma isolada ilha paradisíaca, ela é levada para o mundo real quando um piloto americano cai na terra das Amazonas e conta a ela sobre o conflito terrível ocorrendo lá fora. Lutando ao lado da humanidade na guerra para acabar com todas as guerras, Diana vai descobrir seus poderes… e seu destino.”
Direção: Patty Jenkins
Duração: 141min.
SO, Mulher Maravilha. Provavelmente o melhor filme que vi em 2017, provavelmente meu filme preferido da DC, provavelmente um dos meus preferidos de super-herói, provavelmente minha heroína preferida. Eu tinha expectativas altíssimas e, cara, como é bom dizer que foram superadas!
É um filme de origem, mas um ÓTIMO filme de origem, que explica muito bem quem é Diana Prince e do que ela é feita. Começamos lá em Themyscira, ilha escondida que serve de lar para as mulheres guerreiras criadas pelos deuses do Olimpo – Amazonas -, e da pequena Diana, primeira criança a habitar a ilha em eras e filha da rainha Hipólita.
Anos depois, já adulta, Diana resgata o capitão Steve Trevor, piloto das Forças Expedicionais Americanas, cujo avião caiu dentro da área de Themyscira. Meio pela brecha que ele abriu, um cruzador alemão invade a ilha, perseguindo Steve e matando algumas amazonas. Descobrindo a existência da Primeira Guerra Mundial e certa de que Ares está por trás dos conflitos, Diana resolve sair da ilha com Steve e procurar o Deus da Guerra entre os humanos.
So, no geral, o filme é incrível! Visualmente lindo, bem equilibrado entre as batalhas, os alívios cômicos e o desenvolvimento da Diana Prince/Mulher Maravilha. Eu nunca achei que fosse chorar num filme de super-herói, mas a primeira sequência de treinamento das amazonas e a Mulher Maravilha caminhando na Terra de Ninguém e tirando os alemães do vilarejo me fizeram chorar de tão lindas.
Como adulta de 27 anos, eu cresci com pouquíssimas referências de super-heroínas – bem pelo contrário, o que mais tinha era princesa precisando ser resgatada ou salvando o dia e agindo como se o príncipe fosse o grande herói. Foi muito tempo jogando video-game com protagonistas masculinos até chegar em alguma personagem feminina que não era só peito e bunda (oi, Lara) ou saída de uma história da Disney. E é inexplicável a alegria de saber que as meninas de hoje em dias – principalmente as da idade da mini Diana, que é coisa mais fofa e incrível do filme –vão ter ESSA referência. Uma mulher forte e independente, que é a protagonista e a heroína que salva o dia, cujo filme não tem aquela câmera correndo pelo corpo só pra mostrar as curvas, ou a saia curta, ou o peito. É indescritível, e tão, tão emocionante.
Fora isso, gostei de como filme é uma história com começo, meio e fim. Tem mais história pra contar? Tem, mas ESSA não parece ficar em aberto ou com pontas soltas. A trilha sonora também é ótima, épica, e combina com todos os momentos do filme.
Saí do cinema adorando ainda mais a heroína, até animada para Liga da Justiça, mas sinceramente querendo mais filmes como esse.
E, se ainda não ficou claro, eu absolutamente recomendo que você (re)assista Mulher Maravilha, porque o filme é incrível e merece ser visto e revisto.
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