Sinopse: " O capitão Salazar (Javier Bardem) é a nova pedra no sapato do capitão Jack Sparrow (Johnny Depp). Ele lidera um exército de piratas fantasmas assassinos e está disposto a matar todos os piratas existentes na face da Terra. Para escapar, Sparrow precisa encontrar o Tridente de Poseidon, que dá ao seu dono o poder de controlar o mar.”
Direção: Joachim Rønning, Espen Sandberg
Duração: 153min.
Txô começar esse post confessando uma coisa: eu AMO o primeiro Piratas do Caribe, e aprendi, com os outros quatro, a assistir sem parar pra pensar, porque pensar estragava o filme. So, yeah, a série é beeeem passatempo pra mim, aqueles filmes engraçadinhos pra assistir quando to sem nada pra fazer. E o que me levou pro cinema nesse foi uma coisa bem besta: “dead men tell no tales”. Adorei o subtítulo (no original, porque “a vingança do Salazar” não me faria sair de casa, muito menos gastar meu dinheirinho no ingresso).
E o filme foi beeeem o que eu achei que seria. Beeeem previsível, tão previsível que eu não sabia que Elizabeth e Will Turner apareceriam, mas chutei de cara que o menino era filho deles só pelas anotações. Beeeem previsível. E a maioria das coisas segue essa linha, várias piadas sem graça, algumas muito boas, uma história “não tente ver a lógica” e uma óbvia tentativa de voltar ao primeiro filme (e, talvez, ao sucesso dele). Mas, verdade seja dita, ele tem referências aos filmes anteriores, especialmente ao primeiro, que são feitas de forma inteligente. Ponto pra Dead Man Tell No Tales.
Aqui, acompanhamos a história do filho de Will e Elizabeth Turner, Henry, e de Carina Smyth, uma mulher condenada à morte após seus experimentos científicos serem considerados bruxaria. Eles se encontram meio por acaso, meio porque o filme quer um romance entre os dois – a história, num geral, é muuuuito baseada em A Maldição do Pérola Negra -, e é até bonitinho, convencem. Eu... Não consigo lembrar como a Carina entra no meio da história, mas Henry está atrás do Tridente de Poseidon para livrar seu pai da maldição do Holandês Voador – aquela coisa de só poder pisar em terra seca a cada dez anos, sabe? -, e Carina tem um mapa para o lugar onde ele está escondido. Eu não lembro o objetivo dela, mas ela tem o mapa e vira a guia dos piratas.
Ao mesmo tempo, temos Jack Sparrow fugindo do Salazar, antigo capitão da Marinha Espanhola que foi amaldiçoado (porque são todos, aparentemente) depois de cair numa armadilha criada por um jovem Sparrow anos antes. E, claro, Jack acaba envolvido com a busca pelo Tridente. Claro que ele também quer.
No geral, eu gostei do filme, curto a franquia, gosto do Jack Sparrow mesmo ele sendo mais do mesmo, e gosto que nem sempre o filme se preocupa em explicar as coisas – actually, quanto mais surreais as coisas, menos eles se importam em explicar. Por que o Pérola Negra ficou preso numa garrafa, ou como isso aconteceu? Nem ideia, mas tudo bem, a explicação não faz falta. Só que o filme é cheio de piadinhas sem graça (embora o cara da fileira de trás tenha achado ABSURDAMENTE HILÁRIO, aparentemente), é mais longo do que eu gostaria (assim, tem pelo menos duas sequências que não me fariam falta at all, e a perseguição do banco é bem mais longa do que engraçada), e se você parar pra pensar depois, tem muita coisa sem lógica mesmo, outras BEM convenientes, e não seguem a linha do “a explicação não faz falta”.
Mas vale a diversão, as (verdade seja dita, poucas) risadas, é um passatempo legal. Recomendo. o/
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