Maio, como o esperado, foi uma correria louca. Comecei o mês fazendo um super bate-e-volta em São José do Rio Preto, 6h de ônibus indo, 6h de ônibus voltando, para fazer a segunda segunda fase de um concurso – a primeira “segunda fase”, feita lá em fevereiro, foi anulada, então tive que fazer a segunda “segunda fase”. Depois me joguei na retrospectiva/homenagem para minha avó, que fez 70 anos dia 17, teve os 21 anos da minha melhor amiga dia 16, os 21 anos da minha irmã dia 18, o passeio para a Cultura, dois dias punks de entrevista de emprego que não deu em nada... Foi corrido.
Das minhas metas, até que cumpri bastante, dada toda a loucura. Não reescrevi a lista, nem atualizei nada, mas postei uma video-resenha, postei uma resenha de livro, e nem comecei um 30 Day Challenge. Também renovei minha CNH (FI-NAL-MEN-TE!), assisti mais de três filmes em maio, mas não arrumei meu guarda-roupa, nem minha agenda, nem meu caderno... Nem terminei nenhuma série nem livro. Essas metas passam para junho. xD
Aqui no blog, até que eu gostei do resultado de maio. Foram poucos posts – onze contando esse -, eu consegui postar algumas coisas que estava há meses pra postar, e tirar da gaveta o Aleatoriedades da semana, que teve o primeiro post em maio. :) Além disso tem os posts do 365 Project, devidamente completo em maio – ou seja, cinco meses completos :D -, tem também crítica de Star Wars IV e resenha de Paris vs New York. E, claro, revisão de abril e metas de maio, atualizadinhas. \o/
Semana passada foi a Semana dos Museus, ou seja, uma semana cheia de eventos especiais em museus. Ano passado, durante o Desafio 12 Lugares, eu aproveitei para conhecer vários museus por São Paulo – e, se você acompanha o blog há algum tempo, já deve ter percebido que eu adoro museus -, esse ano, eu e mãe aproveitamos a ocasião para uma programação especial: um tour pelas instalações da Tv Cultura/Fundação Padre Anchieta.
Uma foto publicada por Luisa Cardoso Monroe (@lilyfaylinn) em
As inscrições eram pela internet e as vagas acabaram rapidinho, mas depois a gente descobriu que muita gente perdeu o tour! Um cara do grupo que fomos disse que o amigo foi na segunda-feira e era o único de um grupo de mais de 30 pessoas a aparecer. Eu e mãe fomos na quinta, dia 21, e o grupo estava bem completo – e grande.
Começamos na área mais administrativa, com um histórico da Fundação Padre Anchieta e uma explicação bem geral das rádios e canais de TV. No hall do primeiro prédio, além dos logos, tinha uma exposiçãozinha de figurinos – que são totalmente feitos lá, desenhados, criados e costurados - e produtos licenciados dos programas.
Em seguida, fomos para a sala antes da sala do Conselho, que é cheeeeia de prêmios que a Cultura ganhou ao longo dos anos. Lá o guia – que não era bem guia, ele trabalha em uma das áreas xD – contou a história da TV Cultura, as diferenças entre ela e as demais emissoras – acho que todo mundo sabe, mas eles têm uma quota de dinheiro público, porque essa é única maneira de se manterem na faixa “educativa”, sem propagandas apelativas, por exemplo -, foi bem interessante.
Depois fomos para os estúdios de TV, e demos sorte de conseguir entrar em dois, Metrópole e Quintal da Cultura, sendo que o primeiro estava sendo arrumado para a gravação com o Lenine, e todo mundo pode subir no palquinho, sentar nas cadeiras, fotografar todo o cenário... Enquanto o segundo estava arrumadinho para a gravação, mas ninguém pode entrar no cenário de fato. Simplesmente amei o segundo cenário, toda a iluminaçãoé refeita a cada programa, de acordo com o cenário, e imita dia e noite. Do lado de fora tinha vários “extras” para o cenário, com montes, nuvens e coisas assim.
Um vídeo publicado por Luisa Cardoso Monroe (@lilyfaylinn) em
Saímos da área de TV e fomos para os estúdios das rádios – são duas, uma AM e uma FM -, e lá foi onde mais aprendemos sobre a Fundação, creio. Fomos com um dos principais por lá, passamos pela redação e por dois estúdios – num deles, um técnico estava editando um programa para a rádio FM, de música clássica -, e fomos ouvindo histórias, como era antes, transição para a internet... Foi bem interesante.
Depois, fomos para um pavilhão de exposições, que estava com três exposições: a Cultura também é Museu, com obras de vários artistas e de alguns funcionários da Cultura, uma sobre Inezita Barroso, com objetos pessoais, fotos, toda uma decoração “caipira” muito linda, e uma de itens da Cultura, props de programas, o bolo do aniversário de 45 anos (que era no melhor estulo Rá-Tim-Bum, cenográfico, claro), figurinos (incluindo os tão amados do Castelo Rá-Tim-Bum)... São pequenas, mas valeram a visita.
Por fim, fomos para a sala mais legal do tour: uma sala de memorabília de infância. Lá encontramos absolutamente tudo sobre programas infantis: o Xis do X-Tudo, uma miniatura da VilaSésamo, o Garibaldo, o ratinho do Castelo Rá-Tim-Bum... Para qualquer lugar que você olhasse, teria algo reconhecível de algum programa da sua infância.
O tour terminou ali, recebemos uma pesquisa sobre a visita, e, quando entregamos tudo respondido, recebemos uma sacola da Cultura, com itens incríveis. Na minha tinha um DVD de Roda-Viva, um postal de Castelo Rá-Tim-Bum e uma edição da MPBARAKA, uma revista trimestral sobre música e dança da Fundação Padre Anchieta – e ela é linda, linda, veio dentro de uma caixa, é cheia de fotos, papel de qualidade... Fiquei muito impressionada. E os itens eram diferentes de sacola pra sacola – minha mãe ganhou outra edição da revista,um DVD de outro programa e o mesmo postal.
Uma foto publicada por Luisa Cardoso Monroe (@lilyfaylinn) em
Enfim, valeu muito fazer essa visita, eu adoraria poder recomendar pra todo mundo, mas as inscrições eram só pra semana de museus mesmo, e foram preenchidas muito rápido. Se tiver alguma oportunidade de ir, tho, VÁ porque vale a pena. ;)
Essa é uma tag que está engavetada praticamente desde a criação do blog. Se você já falou comigo, as chances de eu ter te falado QUALQUER curiosidade/história sobre algo aleatório é enorme – é algo que eu adoro, pesquisar sobre assuntos que me interessam e guardar as curiosidades e histórias interessantes. Só que eu raramente tenho o que fazer com essas informações, então resolvi colocar aqui no blog! :D Além disso, eu sempre tive vontade de colocar um “indicações da semana”, mas, além de não querer manter um padrão de indicações – toda semana um livro diferente, ou uma música, ou uma série... -, nem sempre eu tenho algo para indicar, so...
A maioria desses posts vêm sem créditos porque eu realmente gosto de pesquisar e guardar as coisas, e eu nem sempre guardo as fontes - caso tenha algo que cê queira prova, posso fazer uma nova pesquisa e dar fontes recentes. :P
Feita toda a giganesca explicação, o primeiro post dessa tag é uma história, porque Deus sabe que eu adoro contar e ouvir histórias, mas contada através de curiosidades, apenas. E a escolha da vez foi We Are The World.
A música, de 1985, foi escrita por Michael Jackson e Lionel Richie, e gravada praticamente numa noite pelo supergrupo USA For Africa, e teve o lucro das vendas direcionado para a caridade – para, de fato, combater a fome na África.
A idéia não foi pioneira, na verdade, foi totalmente inspirada pelo Band-Aid, que gravou Do The Know It’s Christmas? também para juntar dinheiro para combater a fome na África, só que com artistas britânicos da época.
A idéia do Band-Aid surgiu de Bob Geldof, que esteve nas gravações de We Are The World e fez um discurso, contando sobre a viagem que ele fez pela África.
Já a idéia do USA For Africa surgiu do Harry Belafonte, músico e ativista. Ken Kragen, produtor, entrou em contato com ele e o colocou em contato com os outros artistas, incluindo MJ e Lionel Richie.
A fita-base que serviu de guia para os convidados foi gravado antes, mas quase toda a música foi gravada na noite do dia 28 de janeiro e madrugada/manhã do dia 29. E a maioria dos artistas saiu direto do AMA para o estúdio – meu pai sempre comentou como seria ver todo esse povo chegando em seus carrões, e faz uns anos eu achei os videos do backstage que tem essa cena!
Nesses mesmos videos, tem um trecho bem divertido, no meio da madrugada, depois de gravarem todo o refrão, começaram uma versão espontânea e a capella de Day’O, ou Banana Boat Song, que é interpretada pelo Harry Belafonte. Foram cantando conforme lembravam e inventando alguns outros e o resultado é bem divertido. xD
Os solos foram gravados na sequência, e enquanto o áudio era gravado, gravaram também o clipe, então tinha câmeras all around, todo mundo meio organizado, muito papel e o máximo de silêncio que conseguiam – até porque, com o ritmo, ter que regravar um seria regravar um grupo inteiro. Se olhar no clipe final, dá pra ver algumas pessoas sentadas ao fundo. xD
O dueto entre Michael Jackson e Diana Ross era pra ser MJ e Prince, maaaas o Prince não pode comparecer.
As gravações foram finalizadas no dia seguinte. Ray Charles e Steve Wonder , por exemplo, gravaram trechos no dia seguinte, e eles foram colocados depois – é engraçado que o dueto entre Steve Wonder e Bruce Springsteen, por exemplo, foi gravado separado.
Como todo mundo sabe, a música gravou zilhões de versões e motivações ao longo dos anos, sendo a mais conhecida, provavelmente, a gravada dia primeiro de fevereiro de 2010, 25 anos depois, “We Are the World for Haiti”. A versão original vendeu mais de 20 milhões de cópias, e ganhou vários prêmios, incluindo quatro Grammys.
Desde o lançamento, em 85, mais de 63 milhões de dólares foram arrecadados pelo USA for Africa, sendo que 90% desse valor foi para programas humanitários que combatem a fome na África – vários deles com planos de longo prazo -, e 10% foi investido em programas para combater a pobreza dentro dos EUA.
Eu falei que maio só começava depois do dia 18, certo? Well, dia 18 eu peguei uma senhora gripe, rolaram entrevistas de emprego durante essa semana, e a semana passada foi absurdamente corrida mesmo. Consegui editar e postar um video, mas aqui ficou bem abandonadinho. Esse aqui é o post do 365Project que era pra ser postado domingo passado, mas falhou. xD
Sinopse: "Vahram Muratyan é um jovem artista gráfico de origem armênia criado em Paris. Em 2010, depois de uma longa temporada em Nova York, ele criou o blog Paris versus New York como uma espécie de registro visual de suas experiências, um bem-humorado confronto entre duas das mais míticas cidades do mundo.”
Autor: Vahram Muratyan
Acho que essa não é bem uma resenha, porque eu não “li” esse livro. Paris versus New York é provavelmente um dos meus livros preferidos ever e tem pouquíssimo texto – acho que quatro páginas ou algo assim – por ser um livro de ilustrações. Vahram Muratyan é um artista, e o livro surgiu de um blog onde ele comparava alguns detalhes de NY – onde estava morando – com Paris – onde foi criado.
O que eu mais gostei no livro foi o estilo do desenho. É simples, limpo e objetivo. Algumas comparações são extremamente criativas, outras são meio esperadas, e todas são lindamente ilustradas. Eu já fui pra NY, Paris ainda é um sonho, então é divertido ver o livro, principalmente pelos detalhes mais comuns/bobinhos, como o semáforo, o monumento, o homem e a mulher – sendo a mulher uma das minhas comparações preferidas, pela forma que foi desenhada.
O livro é relativamente pequeno, tem uma seleção das ilustrações do blog mesmo, mas é de uma qualidade incrível, com capa dura emborrachada e páginas mais grossas, opacas. A idéia de comparar duas cidades se espalhou, é fácil achar variações disso – tem, inclusive, São Paulo vs Rio de Janeiro -, e no blog tem mais um monte de imagens que ficaram de fora do livro. Sinceramente, minhas preferidas estão mesmo no livro, e ele é ótimo para pegar e folhear um pouco de vez em quando, sem necessariamente ver tudo de uma vez. E é ótima fonte de inspiração.
E... É isso. xD É difícil falar sobre um livro sem texto, mas, confie, se você gosta de ilustrações, design, cores, esse livro é mais do que indicado. ;)
Sinopse: "Luke Skywalker (Mark Hamil) sonha ir para a Academia como seus amigos, mas se vê envolvido em uma guerra intergalática quando seu tio compra dois robôs e com eles encontra uma mensagem da princesa Leia Organa (Carrie Fisher) para o jedi Obi-Wan Kenobi (Alec Guiness) sobre os planos da construção da Estrela da Morte, uma gigantesca estação espacial com capacidade para destruir um planeta. Luke então se junta aos cavaleiros jedi e a Han Solo (Harrison Ford), um mercenário, e junto com membros da resistência tentam destruir esta terrível ameaça.” Direção: George Lucas Duração: 125min.
Sou uma nerd atrasada (e meio preguiçosa) e só assisti de verdade Star Wars ano passado. Há muitos anos atrás, assisti um trecho do episódio II - bem aquilo que todo mundo fala pra não fazer, sabe? -, não curti tanto quanto o esperado e acabei deixando pra ver todos os outros depois.
Assisti na ordem de lançamento, é assim que postarei também, e é o que eu recomendo mesmo, por experiência própria. xD Aliás, já falei da minha experiência com Star Wars uns posts atrás, antes da Star Wars Celebration, clica aqui pra ler.
Dois pontos bons de destacar, antes de começar a falar do filme de fato, é que eu comecei a assistir bem consciente da qualidade de efeitos – me coloquei lá em 77, quando eu estava bem longe de nascer -, e ignorando tudo que eu sabia do roteiro – não esperava ser tão surpreendida porque já conhecia o geral da história, mas prestando mais atenção aos detalhes.
Anyway, eu amei o filme. Aliás, os filmes. Tive aquela reação “por que raios demorei tanto para assistir?”, virei fã, quero que dezembro chegue logo para o lançamento de O Despertar da Força.
Uma Nova Esperança não é bem uma introdução – você é jogado direto numa cena de ação, e as coisas vão simplesmente se acertando depois -, e as explicações ou são dadas ao longo da história, ou nem existem mesmo, e eu gostei muito disso. Por não perder tempo explicando tudo, o filme não fica chato/monótono, e tem muito mais ação enquanto as peças vão se encaixandoao longo desse episódio e dos dois próximos.
É um fato que praticamente não existem spoilers de Star Wars para os que tem mais de 15 anos – fala aí, quantas vezes você já ouviu “Luke, I am your father”? -, mas o “meio” só é explicado vendo o filme. Você sabe que o Darth Vader é o pai do Luke, você sabe que o Han Solo foi congelado, você sabe até que Luke e Léia são irmãos, mas o interessante está em descobrir como o Darth Vader surgiu, o que aconteceu antes e depois com o Han Solo, e como Luke e Léia foram separados por tanto tempo – e o que acontece depois que eles descobrem serem irmãos. Ou pelo menos é assim que eu vejo. :P As piadas têm bem mais graça quando você as entende por completo.
Enfim, adorei o filme, os efeitos não são “omg, que realistas!”, mas agradam, são ótimos para a época e, como eu descobri quando assisti à segunda trilogia, estão muito melhores que os efeitos de 2001 – sério, mais realistas, até.
Se você, assim como eu, ainda não assistiu Star Wars, saiba que está perdendo uma grande diversão. E se você, assim como eu, não colocou fé porque começou a assistir pelos filmes mais recentes, inverte a ordem, começa pelo episódio 4 e a coisa deve fluir bem melhor. :P
Verdade seja dita, maio só deve valer mesmo pra mim depois do dia 18, porque antes é muita coisa pra focar – a última da lista vai ser se cumpri as metas no blog. Então meio que tentei juntar os dois e colocar algumas metas de abril aqui.
Reescrever 101 Coisas em 1001 dias – eu reli a lista e ela precisa ser reescrita, e isso é explicação pra outro post
Renovar CNH
Atualizar listas pelo blog
Arrumar meu guarda-roupa
Organizar minha agenda e meu caderno – surpreendentemente, meu caderno de organização
Abril foi um mês bem maluquinho, começou com o teto do meu quarto caindo, teve muito chocolate, Star Wars Celebration com trailer de Star Wars, trailer de Batman vs Superman, estréia de Vingadores 2, maratona literária 24 (x2)... Foi maluco, mas foi muito bom!
Como eu disse ali no começo, o teto do meu quarto caiu, e isso significou uma semana e meia acampando na sala. Isso afetou bastante o fluxo de posts aqui, porque não dava vontade de escrever, tava tudo meio bagunçado, eu me perdi totalmente no 365 Project e não consegui desenvolver quase nada com do Open Letter Challenge. E a verdade é que procrastinei um pouco também.
Olhando minhas metas de abril, algumas não foram cumpridas e eu rezo para conseguir cumprí-las em maio – significa que a reforma no meu quarto acabou! -, como arrumar meu guarda-roupa, organizar meu caderno e agenda, e postar um video por semana (preferencialmente na sexta-feira). Outras estão simplesmente complicadas, como reescrever meu 101 Coisas em 1001 Dias, eu estou com muita dificuldade para encontrar metas para substituir, er. No fim das contas, tenho que rever como foi o 365 Project para atualizar nas metas, assisti três filmes em abril, e terminei Almakia, Valente e Around the World in 80 Days está no finalzinho. Julie e Julia foi deixado para depois porque eu o livro sumiu no app. xD
Maio promete ser beeeem corrido também, com a segunda prova do concurso logo de cara – dia 3 -, seguida pelo dia das mães, seguidapor três aniversários extremamente importantes: melhor amiga dia 16, vó dia 17 e irmã dia 18. Não dá para dizer quão aliviada eu estou pela prova não ter caído dia 17. Sério. Aliás, acho que estou programando todas as minhas coisas para depois do dia 18 de maio, só por via das dúvidas.
