Sinopse: "Ella (Lily James) é filha de um comerciante que casa novamente depois que fica viúvo. Ansiosa para apoiar o adorado pai, Ella recebe bem a madrasta (Cate Blanchett) e suas filhas, Anastasia (Holliday Grainger) e Drisella (Sophie McShera), na casa da família. Mas, quando o pai de Ella falece inesperadamente, ela se vê à mercê de uma nova família cruel e invejosa. Apesar da crueldade a que fora submetida, Ella está determinada a honrar as palavras de sua falecida mãe e “ter coragem de ser gentil”.”
Direção: Kenneth Branagh
Duração: 114min.
Cinderella é mais um live-action da Disney de um dos contos de fadas que muita gente assistiu quando era criança – e vários ainda assistem quando adultos. Eu não assisti todos, truth be told, porque nem todos interessam/empolgam, mas assisti Malévola, gostei da maneira que a história foi recontada, e o trailer de Cinderella pareceu bem interessante, então fui assistir.
E... Não gostei tanto. Eu gosto bastante do desenho Cinderella, acho uma gracinha, e o live-action é bem gêmeo, então... Sei lá, a coisa de já conhecer a história, o filme ser longuinho (e dá pra sentir que ele é longo) e ter poucas coisas diferentes acabou me deixando livre para reparar no que eu não gostei, e várias coisas começaram a me incomodar.
A atriz que faz a Ella, Lily James, convence, tem o jeito todo delicado, doce e sorridente da personagem – mas aquele cabelo dourado com sobrancelhas escuras ainda me dá agonia -, a Cate Blanchett faz uma ótima Madrasta, tão detestavelmente calma quanto a do desenho, a Helena Boham Carter faz uma fada-madrinha bem... Helena Boham Carter, meio surreal, nada a ver com a velhinha simpática do desenho, mas é uma ótima narradora para a história – aliás, foi algo que eu adorei, a idéia de incluir narração -, o Richard Madden é provavelmente minha parte preferida no filme, eu ADOREI o príncipe, adorei as mudanças que fizeram na história dele... E é isso no elenco.
A mudança que fizeram nas irmãs adotivas da Cinderella ficou aquela coisa forçada, as duas sendo sempre bem tapadas, e alguns poucos secundários se destacaram pra mim. Aliás, taí algo que me incomodou muito: a história não é cópia literal do desenho, mas a maioria das mudanças não ficaram tão legais. É fofo ver todo o trecho da Ella-criança com a mãe, da Ella-adulta com o pai, o primeiro encontro dela com o príncipe, a saída que arrumaram para os ratinhos que não falam... Mas meio que pára por aí, tem todo um drama com a madrasta que meio que não interessa mesmo, tem cenas que parecem inúteis, podiam ter saído, tem SEQUÊNCIAS inteiras dispensáveis... Como todo o trecho da transformação da abóbora, aquilo totalmente poderia ter saído e não faria muita falta.
O que, aliás, me leva ao ponto que mais me incomodou no filme: o tal do CGI. Uma coisa é usar CGI nos ratinhos, na abóbora se transformando e tal. Agora, precisava mesmo usar CGI no vestido? Ficou tão... Transformação da Sailor Moon que eu comecei a rir no cinema. E isso rolou em várias outras cenas também, estava tão falso que quebrava minha atenção no filme.
No geral, eu até gostei – é uma história bonitinha, o casal principal é fofo e te convence, é um filme bonito, bem colorido -, mas não é algo que eu queira assistir de novo, assim, tão cedo, ou que eu faria questão de ter na minha coleção. É só uma sessão da tarde mesmo.
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