Sinopse: "Casey Newton (Britt Robertson) é uma adolescente com enorme curiosidade pela ciência. Um dia, ela encontra um pequeno broche que permite que se transporte automaticamente para uma realidade paralela chamada Tomorrowland, repleta de invenções futuristas visando o bem da humanidade. Ela logo busca um meio de chegar ao lugar e, no caminho, conta com a ajuda da misteriosa Athena (Raffey Cassidy) e de Frank Walker (George Clooney), que esteve em Tomorrowland quando garoto mas hoje leva uma vida amargurada.”
Direção: Brad Bird
Duração: 130min.
Tomorrowland é aquele filme de apocalipse meio ao contrário: aqui acompanhamos a história de uma menina que, quando encosta num broche, é transportada para um “meio do nada” que fica perto de uma cidade nível Jetsons – a Tomorrowland.
Ao longo do filme, as coisas vão sendo explicadas sem serem realmente explicadas – sério, eu fiquei bem perdida em vários trechos, mas, basicamente, você acompanha a Cassey, que é uma super cientista entusiasta otimista, nessa busca pela Tomorrowland. Ela encontra o pin e passa a tentar entender o que é e como chegar naquela cidade. Depois de um encontro bizarro com a Athena, uma menina que explica meio por cima o que está acontecendo, ela sai em busca de Frank Walker – aka George Clooney -, homem que já esteve em Tomorrowland e sabe o caminho de volta.
No geral, a história é bem confusa, cheia de idas e vindas, mas é divertida, tem algumas piadas que você entende e ri, outras que você não entende, mas ri do mesmo jeito, e uma constante impressão de otimismo. A base do filme é beeem utópica, e os personagens – exceto o Frank – são beeem positivos. A Cassey é quase uma ativista – ou é de fato uma ativista -, querendo mudar o mundo (para melhor) sozinha, e a Tomorrowland parece ser aquele futuro perfeito, mas aparece bem pouco – fica aquela vontade de ver um pouco mais, ela é o objetivo e mal aparece durante a jornada.
Eu gosto do clima otimista, eu gosto da ideia de utopia ao invés de distopia e uma cidade do futuro que funciona ao invés de um pós-apocalipse, mas o final ficou exagerado demais. Sério, não faltou nem a parte de falar direto com a câmera, ficou tudo caricato demais, principalmente o vilão. Desaponta um pouco como toda a tensão que foi sendo criada, e depois o filme não entrega. Por mais bonitinho que tudo possa ser, ele não se limita em dar o recado, “precisamos cuidar melhor da Terra”, ele bate de novo e de novo na mesma tecla, praticamente apontando na sua cara e falando “entendeu? Trata de cuidar melhor da Terra”. Perde a graça.
No geral, é um passatempo interessante, mas meio chatinho – não explica o bastante, depois explica demais e repete horrores a mesma coisa. Mas os personagens – exceto o vilão – são interessantes e os atores são bons. E Tomorrowland em si é linda, dá vontade de conhecer a cidade e é meio triste que ela não aparece mais – é a melhor parte do filme!
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