Sinopse: "Clary está à procura de uma poção para salvar a vida de sua mãe. Para isso, ela deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estão mais sofisticados a cada dia. Para Clary, o perigo que isso representa é tão ou menos assustador quanto o fato de que Jace não a quer por perto. Mas nem o fora de Jace nem estar quebrando as regras irão afastá-la de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe.”
Autora: Cassandra Clare
Continuando minha releitura de Cassandra Clare, cheguei ao meu livro preferido até o momento. \o/
Cidade de Vidro é um daqueles livros que poderia ser subdividido – é difícil fazer uma sinopse porque são vários acontecimentos. Mas tentemos! /o/ Eu costumo evitar spoilers, mas esse post obviamente inclui spoilers dos dois primeiros livros, é difícil fazer uma resenha sem spoilers do terceiro livro de uma hexalogia. xD
O livro começa algum tempo depois do final de Cidade das Cinzas, Simon agora pode tomar sol, embora continue sendo um vampiro que precisa de sangue periodicamente, Clary está se preparando para ir com Jace e os Lightwood para Idris, embora Luke, Jace e Simon não estejam muito felizes com isso. Jace tenta criar um plano para que a Clary seja obrigada a ficar para trás e é aí que a bagunça toda começa – o Instituto sofre um ataque e, entre matar Renegados e salvar quem puder, Magnus acaba mandando todos – incluindo o Simon, excluindo ele mesmo – para Idris, deixando Clary e Luke em NY.
Obviamente Clary dá um jeito de ir junto, e leva o Luke sem querer. Eles vão parar fora de Alicante, embora ainda em Idris, e a história acompanha os dois “núcleos” por um tempo: Clary e Luke andando do lado de fora, Jace, Izzy, Alec, Simon, Max, Aline e Sebastian – primos de Alec e Izzy – do lado de dentro de Alicante.
As descrições da cidade são absolutamente incríveis aqui. Eu gosto bastante da escrita da Cassandra Clare, e Alicante parece encantadora quando a Clary finalmente consegue ver a cidade, as descrições me fazem querer ver um lugar assim, porque parece lindo de verdade, uma cidade pequena e bonita no meio de um nada “bonito” – campinas, lago, rio. É interessante também ter a primeira descrição mais "real" da Clave de fato, e das pessoas que fazem parte dela. Essa é também uma parte interessante porque vai te atualizando do que está acontecendo e do passado mesmo, porque Jace e Alec moraram em Alicante e Luke está voltando depois de muito tempo.
Conforme novos personagens – ou nem tão novos assim – vão aparecendo, as coisas vão ficando mais claras e os problemas parecem aumentar e aumentar. Clary descobre que, para conseguir acordar a mãe, precisa encontrar o Livro Branco, e entre descobrir isso e achar de fato, ela e Jace descobrem uma parte mais macabra do passado de Valentine. E, entre entregar o livro e rever a mãe, Valentine manda um pouco do inferno para Alicante na sequência mais trágica até aqui.
É meio que a tempestade antes da calma antes da tempestade – tem um ataque de demônios seguido por um curto período de paz e MUITAS explicações MUITO necessárias seguidas do começo de uma verdadeira guerra. Mas é, ao mesmo tempo, o livro que encerra a primeira trilogia de Instrumentos Mortais – depois foi lançado os três últimos livros, então é sim como duas trilogias, e não é o único caso em que isso acontece -, e tem um final bem épico. Não raro, esse é o livro preferido de quem lê até aqui, porque tem essa vibe de final grandioso e acertos de contas, com mortes de personagens queridos – ou nem tanto -, esclarecimentos, traição e redenção.
Eu disse lá no começo e repito aqui: esse é meu livro preferido da série até agora – muita gente diz que o último é o melhor, mas não cheguei lá ainda. Eu gosto muito da série, da forma como a Cassandra Clare criou essa trama toda e como ela não deixa pontas soltas – nada está ali por acaso, e é uma das séries que eu adoraria reler “como se fosse a primeira vez”, porque tem dicas do que acontece que passam despercebidas da primeira vez e é incrível acompanhar os plot twists. Além disso, adoro as descrições e os personagens, que têm suas próprias personalidades e histórias de vida, principalmente nesse livro é interessante de ver isso.
E, claro, tem a cena mais fofinha até então do meu otp em Instrumentos Mortais – Magnus e Alec. ♥
Eu obviamente adorei a releitura, o livro é grandinho, mas dá pra ler bem rápido e, caso ainda não tenho ficado claro, eu super recomendo. ;)
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
O Regresso (2015)
Sinopse: "1822. Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) parte para o oeste americano disposto a ganhar dinheiro caçando. Atacado por um urso, fica seriamente ferido e é abandonado à própria sorte pelo parceiro John Fitzgerald (Tom Hardy), que ainda rouba seus pertences. Entretanto, mesmo com toda adversidade, Glass consegue sobreviver e inicia uma árdua jornada em busca de vingança.”
Direção: Alejandro González Iñárritu
Duração: 156min.
O Regresso é, antes de qualquer coisa, um filme visualmente lindo. Ele foi gravado todo com luz natural – seja luz do sol ou de uma fogueira – e as paisagens são incríveis, várias cenas de pôr e nascer do sol são daquelas que você só quer parar e ficar olhando. Feita essa observação muito necessária, vamos ao filme.
O filme conta a história de vingança do Glass, que trabalha caçando ursos e vendendo suas peles. Ainda no começo do filme, ele é atacado por uma ursa e meio que deixado de lado para morrer até seus companheiros de equipe – ou coisa assim – o encontrarem. Segundo a capitão, se não fosse por Glass, todos teriam morrido, então o mínimo que podem fazer por ele é levá-lo ao vilarejo e cuidarem para que sobreviva – tanto quanto conseguem, pelo menos. É nessa ida para o vilarejo que Fitzgerald e mais um rapaz (cujo nome eu claramente não lembro) ficam para trás, cuidando de Glass junto com o filho dele.
Fitzgerald, que já tinha algum problema com Glass e é completamente contra tentarem manter ele vivo – mais de uma vez ele tenta convencer todos de que deveriam matá-lo -, resolve abandoná-lo de vez na floresta, matar seu filho e levar o que der, e convence o menino que estava com eles de que ele está morto e eles devem correr por suas vidas.
E é aí que o filme realmente começa. E que o Leo DiCaprio mostra porquê foi indicado ao Oscar e merece ganhar (de novo, sim, eu sei). Glass ainda está bem ferido pelo ataque de urso, tem ossos quebrados, cortes profundos e, além de chegar no vilarejo, precisa escapar dos índios que estão caçando os caçadores. E Leo DiCaprio consegue passar toda essa agonia MUITO bem, o desejo de vingança e os sofrimento para se virar com todos os ferimentos, além de lidar com a morte do filho.
No geral, a atuação dele – e, verdade seja dita, dos outros também – e a fotografia são os pontos altos do filme, são incríveis e fazem o filme valer a pena.
Nos pontos negativos, tho, tem a história previsível – eu assisti sabendo que tinha um ataque de urso, só, nem trailer eu vi, mas consegui adivinhar quase tudo o que ia acontecer e quando aconteceria – e trechos meio confusos. Eu até agora não entendi o cara cuja filha foi levada por caçadores, a utilidade dele na trama geral, ou a mulher que eu suponho ser a filha dele, que aparece uma vez e some. Parecia um plot paralelo que eu não entendi e ficou inacabado – e não influenciou at all na história do Glass. Como achei o filme longo – bons minutos maior do que precisava -, ter essa sensação de história desnecessária não foi legal.
Um problema bem aleatório que eu tive foi identificar quem era quem, pelos primeiros 20min de filme eu confundia a maioria dos homens. ô.o
Mas, no geral, é um filme interessante, tem uma história que não é inovadora ou coisa assim, mas que rende um bom filme e é absurdamente lindo visualmente. E, se isso não te animar, a atuação do Leo DiCaprio é incrível e ele mais do que merece todos os prêmios que ganhou até agora.
Sinceramente, se o Oscar não for pra ele, eu desisto dessa premiação.
Direção: Alejandro González Iñárritu
Duração: 156min.
O Regresso é, antes de qualquer coisa, um filme visualmente lindo. Ele foi gravado todo com luz natural – seja luz do sol ou de uma fogueira – e as paisagens são incríveis, várias cenas de pôr e nascer do sol são daquelas que você só quer parar e ficar olhando. Feita essa observação muito necessária, vamos ao filme.
O filme conta a história de vingança do Glass, que trabalha caçando ursos e vendendo suas peles. Ainda no começo do filme, ele é atacado por uma ursa e meio que deixado de lado para morrer até seus companheiros de equipe – ou coisa assim – o encontrarem. Segundo a capitão, se não fosse por Glass, todos teriam morrido, então o mínimo que podem fazer por ele é levá-lo ao vilarejo e cuidarem para que sobreviva – tanto quanto conseguem, pelo menos. É nessa ida para o vilarejo que Fitzgerald e mais um rapaz (cujo nome eu claramente não lembro) ficam para trás, cuidando de Glass junto com o filho dele.
Fitzgerald, que já tinha algum problema com Glass e é completamente contra tentarem manter ele vivo – mais de uma vez ele tenta convencer todos de que deveriam matá-lo -, resolve abandoná-lo de vez na floresta, matar seu filho e levar o que der, e convence o menino que estava com eles de que ele está morto e eles devem correr por suas vidas.
E é aí que o filme realmente começa. E que o Leo DiCaprio mostra porquê foi indicado ao Oscar e merece ganhar (de novo, sim, eu sei). Glass ainda está bem ferido pelo ataque de urso, tem ossos quebrados, cortes profundos e, além de chegar no vilarejo, precisa escapar dos índios que estão caçando os caçadores. E Leo DiCaprio consegue passar toda essa agonia MUITO bem, o desejo de vingança e os sofrimento para se virar com todos os ferimentos, além de lidar com a morte do filho.
No geral, a atuação dele – e, verdade seja dita, dos outros também – e a fotografia são os pontos altos do filme, são incríveis e fazem o filme valer a pena.
Nos pontos negativos, tho, tem a história previsível – eu assisti sabendo que tinha um ataque de urso, só, nem trailer eu vi, mas consegui adivinhar quase tudo o que ia acontecer e quando aconteceria – e trechos meio confusos. Eu até agora não entendi o cara cuja filha foi levada por caçadores, a utilidade dele na trama geral, ou a mulher que eu suponho ser a filha dele, que aparece uma vez e some. Parecia um plot paralelo que eu não entendi e ficou inacabado – e não influenciou at all na história do Glass. Como achei o filme longo – bons minutos maior do que precisava -, ter essa sensação de história desnecessária não foi legal.
Um problema bem aleatório que eu tive foi identificar quem era quem, pelos primeiros 20min de filme eu confundia a maioria dos homens. ô.o
Mas, no geral, é um filme interessante, tem uma história que não é inovadora ou coisa assim, mas que rende um bom filme e é absurdamente lindo visualmente. E, se isso não te animar, a atuação do Leo DiCaprio é incrível e ele mais do que merece todos os prêmios que ganhou até agora.
Sinceramente, se o Oscar não for pra ele, eu desisto dessa premiação.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Shadowhunters ep 07 [review]
Tags:
Instrumentos Mortais,
review,
seriado,
série,
Shadowhunters
Major Arcana
Sinopse: Depois de juntarem as pistas de onde sua mãe escondeu o Cálice Mortal, Clary, Jace, Alec e Isabelle precisam chegar onde ele está antes de qualquer outra pessoa. Mas, com demônios e seres do submundo por todo lado, conseguir o Cálice pode não ser tão fácil quanto eles esperavam.
Enquanto isso, conforme os sintomas de Simon pioram, ele teme que esteja virando um vampiro.
O episódio começa com o final do anterior, a Clary sabe onde a mãe escondeu o Cálice Mortal e tem alguma ideia de como recuperá-lo – está numa das cartas de tarô da Dot. As cartas, por sua vez, estão com o Luke, que deixou numa gaveta da mesa dele na delegacia, e o episódio é basicamente planos seguidos de planos para tentar recuperar as cartas.
Primeiro o plano do Luke, que entra tranquilamente para pegar, mas é detido por ser suspeito de assassinatos – consequentemente, não consegue pegar as cartas. Observação aleatória de que ele foi preso depois que o carro dele foi encontrado batido num poste – oi, Jace! -, dá a entender que foi a suspeita que faltava. Depois o plano da Clary, que é fazer uma cena fingindo que está brigando com o Jace por ele ter traído ela, que a leva até a gaveta do Luke, mas não até as cartas – foram retiradas quando o Luke foi preso, minutos antes. E, por fim, é colocado em ação o plano do Jace, que é o que dá certo de fato, e é basicamente dividir e conquistar.
Enquanto isso, Simon está cada vez mais paranoico e, talvez por consequência, talvez não, mais afetado pela transformação em vampiro. Alucinações, super força, ainda afetado pelo sol, ainda com vontade de beber sangue. Nesse ep, aliás, tem a participação da mãe e da irmã dele, e eu estava gostando até a mãe começar a falar sobre período de faculdade e ficou BEM bizarro. Tem também um curto reaparecimento da Maureen, que dá até dó – ela corre atrás do Simon quase tanto quanto o Simon corre atrás da Clary.
No geral, eu gostei do ep, mas está um tanto longe de ser meu favorito. É melhor que o terceiro, e até certo ponto é mais interessante que o sexto – quando toda a história parece ter sido jogada de uma vez -, mas... Tem algumas coisas que me incomodam, e nem todas são alterações do plot do livro, o que é problemático. Mas, no geral, eu gostei, foi algum avanço – well, foi um avanço com relação aos sexto ep -, e teve cenas divertidas.
Começando pelo começo, e pelos pontos positivos, eu adorei a participação curtinha do Magnus, ainda adoro as interações entre Isabelle – que, aliás, resolveu que não vai mais ser uma distração, o que é ÓTIMO - e Alec – que tem minha cena preferida aqui, Alec tentando distrair uma guarda flertando com ela xD -, adorei todas as cenas do Luke, a maioria das piadas funcionou pra mim, as falas não estão mais tão bizarras, Kat meio-que parece ter finalmente se acertado com o espírito da Clary – os problemas que eu tive foram mais de roteiro que de interpretação dessa vez -, o episódio pareceu ter um ritmo legal, e talvez isso esteja ligado às cenas feita de dia de novo, e as coisas pareceram fazer mais sentido com o plot que a série estava seguindo até agora.
Agora os problemas... Oh geez. Pra começar, embora eu saiba que não fui a única, sei que sou minoria nisso – foi a sequência de brincadeirinhas e insinuações puxadas pro lado sexual. Primeiro Izzy pergunta se o Alec dormiu no flat do Magnus e ele responde “didn't do much sleeping” antes de explicar mais, pouco depois Izzy sugere outro motivo para a demora de Jace e Clary, seguido de ditos Jace e Clary dentro de um armário, invisíveis, sussurrando “Really? In Here? There’s gotta be a better place”. Méééh.
Uma coisa que sempre me incomoda quando rola voltou nesse episódio, e foi a falta de lógica. Toda uma ceninha da Clary pedindo pro Jace fazer uma runa no ombro dela – sem que ela tire a mão da estela, oookay – que seria a night vision, e temos uma demonstração do que é essa visão – e teve gente comparando o efeito com o de LSD. Aí eles saem do elevador, entram no lugar onde estão as coisas do Luke e ACENDEM A WITCHLIGHT. Por que diabos visão noturna se você vai acender uma lanterna pra procurar as coisas? Só pra ter uma repetição da cena constrangedora do Jace ensinando a Clary a usar a lâmina serafim?
Agora... Vamos para os três pontos que mais me incomodaram nesse episódio.
Primeiro, a bendita cena dos 10%. Eu já tinha reclamado mais de uma vez que ela foi cortada, mas aqui ela está, fora de contexto e toda estrupiada, in all its glory. See, nos livros, o Jace desenha uma runa pra salvar a vida dela, e mais tarde explica que runas desenhadas em mundanos pode ser letal. Ela pergunta como ele sabia que ela não era mundana, ele diz que tinha 90% de certeza, ela dá um tapa nele e fala “isso é pelos 10%”. Pronto, ótima reação Clary, piada legal, lindo. Na série, a Clary fala que tem um plano pros dois chegarem na mesa do Luke sem ninguém estranhar e que ele é 90% bom – e pede desculpas “pelos outros 10%”. Assim que eles entram na sala e todos olham pra ela, ela vira e acerta um tapa no Jace, antes de começar a falar que ele a traiu. Ficou... Bizarro. A sequência da cena, don’t get me wrong, ficou muito boa, uma das primeiras vezes que eles pareceram ter química de verdade, mas o twist na cena dos 10%... Arrgh, preferia que não tivesse essa fala, apenas.
Segundo, a bizarrice que é todo mundo ignorar/abandonar o Simon, que não é algo exatamente desse episódio, mas continua e aumenta aqui. I mean, Clary e Alec viram o Simon voar por cima de uma parede e arrebentar uma porta, o Jace viu o descontrole e a força – e até perguntou o que aconteceu no Hotel DuMort -, a mãe e a irmã viram ele quebrar a mesa ao meio... E todo mundo simplesmente deixou isso pra lá? E, mesmo depois de ver as coisas mais bizarras e extremas acontecerem, Jace, Clary e a MÃE dele não se preocupam em checar o guri? Só ignoram o problema e é isso aí? É absolutamente bizarro, principalmente no caso do Jace, que suspeitou de algo e simplesmente deixou de lado, e da mãe dele, tipo, oi, ele quebrou a MESA. ô.o
E, terceiro, o beijo entre a Clary e o Jace. See, a versão do livro é toda fofa e faz sentido, você vê o relacionamento deles evoluindo e rola a vibe de “amor à primeira vista”. Na série, talvez por falta de química, talvez pelo roteiro deixando as coisas forçadas e aceleradas, talvez por problema de atuação mesmo, o casal não estava convincente num geral e o beijo só foi esquisito, principalmente porque, momentos antes, a Clary parou uma corrida para fugir de demônios MUITO aleatoriamente pra se declarar or something, porque nada como uma corrida pela vida pra descobrir que está apaixonada por alguém, não?
A coisa toda teria sido até fofa, ela achou por alguns sólidos segundos que tinha matado o Jace e não um demônio (aliás, se ela estava com a lâmina serafim todo aquele tempo, porque diabos entrou em pânico quando viu demônios bem menores correndo atrás dela?), então ainda estava em choque, vê-lo vivo seria um alívio and all that jazz, mas... Foi estranho, deu a mesma sensação de constrangimento que a aulinha de espada do Jace uns episódios atrás e... Sei lá, me decepcionou. Prefiro a versão do livro, que pelo menos é coerente.
Sinopse: Depois de juntarem as pistas de onde sua mãe escondeu o Cálice Mortal, Clary, Jace, Alec e Isabelle precisam chegar onde ele está antes de qualquer outra pessoa. Mas, com demônios e seres do submundo por todo lado, conseguir o Cálice pode não ser tão fácil quanto eles esperavam.
Enquanto isso, conforme os sintomas de Simon pioram, ele teme que esteja virando um vampiro.
O episódio começa com o final do anterior, a Clary sabe onde a mãe escondeu o Cálice Mortal e tem alguma ideia de como recuperá-lo – está numa das cartas de tarô da Dot. As cartas, por sua vez, estão com o Luke, que deixou numa gaveta da mesa dele na delegacia, e o episódio é basicamente planos seguidos de planos para tentar recuperar as cartas.
Primeiro o plano do Luke, que entra tranquilamente para pegar, mas é detido por ser suspeito de assassinatos – consequentemente, não consegue pegar as cartas. Observação aleatória de que ele foi preso depois que o carro dele foi encontrado batido num poste – oi, Jace! -, dá a entender que foi a suspeita que faltava. Depois o plano da Clary, que é fazer uma cena fingindo que está brigando com o Jace por ele ter traído ela, que a leva até a gaveta do Luke, mas não até as cartas – foram retiradas quando o Luke foi preso, minutos antes. E, por fim, é colocado em ação o plano do Jace, que é o que dá certo de fato, e é basicamente dividir e conquistar.
Enquanto isso, Simon está cada vez mais paranoico e, talvez por consequência, talvez não, mais afetado pela transformação em vampiro. Alucinações, super força, ainda afetado pelo sol, ainda com vontade de beber sangue. Nesse ep, aliás, tem a participação da mãe e da irmã dele, e eu estava gostando até a mãe começar a falar sobre período de faculdade e ficou BEM bizarro. Tem também um curto reaparecimento da Maureen, que dá até dó – ela corre atrás do Simon quase tanto quanto o Simon corre atrás da Clary.
No geral, eu gostei do ep, mas está um tanto longe de ser meu favorito. É melhor que o terceiro, e até certo ponto é mais interessante que o sexto – quando toda a história parece ter sido jogada de uma vez -, mas... Tem algumas coisas que me incomodam, e nem todas são alterações do plot do livro, o que é problemático. Mas, no geral, eu gostei, foi algum avanço – well, foi um avanço com relação aos sexto ep -, e teve cenas divertidas.
Começando pelo começo, e pelos pontos positivos, eu adorei a participação curtinha do Magnus, ainda adoro as interações entre Isabelle – que, aliás, resolveu que não vai mais ser uma distração, o que é ÓTIMO - e Alec – que tem minha cena preferida aqui, Alec tentando distrair uma guarda flertando com ela xD -, adorei todas as cenas do Luke, a maioria das piadas funcionou pra mim, as falas não estão mais tão bizarras, Kat meio-que parece ter finalmente se acertado com o espírito da Clary – os problemas que eu tive foram mais de roteiro que de interpretação dessa vez -, o episódio pareceu ter um ritmo legal, e talvez isso esteja ligado às cenas feita de dia de novo, e as coisas pareceram fazer mais sentido com o plot que a série estava seguindo até agora.
Agora os problemas... Oh geez. Pra começar, embora eu saiba que não fui a única, sei que sou minoria nisso – foi a sequência de brincadeirinhas e insinuações puxadas pro lado sexual. Primeiro Izzy pergunta se o Alec dormiu no flat do Magnus e ele responde “didn't do much sleeping” antes de explicar mais, pouco depois Izzy sugere outro motivo para a demora de Jace e Clary, seguido de ditos Jace e Clary dentro de um armário, invisíveis, sussurrando “Really? In Here? There’s gotta be a better place”. Méééh.
Uma coisa que sempre me incomoda quando rola voltou nesse episódio, e foi a falta de lógica. Toda uma ceninha da Clary pedindo pro Jace fazer uma runa no ombro dela – sem que ela tire a mão da estela, oookay – que seria a night vision, e temos uma demonstração do que é essa visão – e teve gente comparando o efeito com o de LSD. Aí eles saem do elevador, entram no lugar onde estão as coisas do Luke e ACENDEM A WITCHLIGHT. Por que diabos visão noturna se você vai acender uma lanterna pra procurar as coisas? Só pra ter uma repetição da cena constrangedora do Jace ensinando a Clary a usar a lâmina serafim?
Agora... Vamos para os três pontos que mais me incomodaram nesse episódio.
Primeiro, a bendita cena dos 10%. Eu já tinha reclamado mais de uma vez que ela foi cortada, mas aqui ela está, fora de contexto e toda estrupiada, in all its glory. See, nos livros, o Jace desenha uma runa pra salvar a vida dela, e mais tarde explica que runas desenhadas em mundanos pode ser letal. Ela pergunta como ele sabia que ela não era mundana, ele diz que tinha 90% de certeza, ela dá um tapa nele e fala “isso é pelos 10%”. Pronto, ótima reação Clary, piada legal, lindo. Na série, a Clary fala que tem um plano pros dois chegarem na mesa do Luke sem ninguém estranhar e que ele é 90% bom – e pede desculpas “pelos outros 10%”. Assim que eles entram na sala e todos olham pra ela, ela vira e acerta um tapa no Jace, antes de começar a falar que ele a traiu. Ficou... Bizarro. A sequência da cena, don’t get me wrong, ficou muito boa, uma das primeiras vezes que eles pareceram ter química de verdade, mas o twist na cena dos 10%... Arrgh, preferia que não tivesse essa fala, apenas.
Segundo, a bizarrice que é todo mundo ignorar/abandonar o Simon, que não é algo exatamente desse episódio, mas continua e aumenta aqui. I mean, Clary e Alec viram o Simon voar por cima de uma parede e arrebentar uma porta, o Jace viu o descontrole e a força – e até perguntou o que aconteceu no Hotel DuMort -, a mãe e a irmã viram ele quebrar a mesa ao meio... E todo mundo simplesmente deixou isso pra lá? E, mesmo depois de ver as coisas mais bizarras e extremas acontecerem, Jace, Clary e a MÃE dele não se preocupam em checar o guri? Só ignoram o problema e é isso aí? É absolutamente bizarro, principalmente no caso do Jace, que suspeitou de algo e simplesmente deixou de lado, e da mãe dele, tipo, oi, ele quebrou a MESA. ô.o
E, terceiro, o beijo entre a Clary e o Jace. See, a versão do livro é toda fofa e faz sentido, você vê o relacionamento deles evoluindo e rola a vibe de “amor à primeira vista”. Na série, talvez por falta de química, talvez pelo roteiro deixando as coisas forçadas e aceleradas, talvez por problema de atuação mesmo, o casal não estava convincente num geral e o beijo só foi esquisito, principalmente porque, momentos antes, a Clary parou uma corrida para fugir de demônios MUITO aleatoriamente pra se declarar or something, porque nada como uma corrida pela vida pra descobrir que está apaixonada por alguém, não?
A coisa toda teria sido até fofa, ela achou por alguns sólidos segundos que tinha matado o Jace e não um demônio (aliás, se ela estava com a lâmina serafim todo aquele tempo, porque diabos entrou em pânico quando viu demônios bem menores correndo atrás dela?), então ainda estava em choque, vê-lo vivo seria um alívio and all that jazz, mas... Foi estranho, deu a mesma sensação de constrangimento que a aulinha de espada do Jace uns episódios atrás e... Sei lá, me decepcionou. Prefiro a versão do livro, que pelo menos é coerente.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Shadowhunters ep 06 [review]
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Instrumentos Mortais,
review,
seriado,
série,
Shadowhunters
Of Men and Angels
Sinopse: Com Luke precisando urgentemente de ajuda, Jace, Clary e Simon o levam para Magnus na esperança de salvar sua vida. Lá, a história de como Valentine se tornou mau e o passado de Jocelyn e Luke é revelado para Clary, numa tentativa de fazer com que a memória dela lembre o que aconteceu com o Cálice Mortal.
Enquanto isso, Isabelle e Alec são encarregados de restabelecer o nome da família aos olhos da Clave.
O episódio começa com a Clary e o Simon chegando na casa do Magnus, carregando um Luke todo machucado. Ele está delirando, e nesse delírio (?) ele está no que parece ser Idris,procurando a Jocelyn, que aparece e conversa com ele. Aliás, ao longo do episódio temos vários flashbacks contando o passado do Luke, da Jocelyn e do Valentine, mostrando como era o Ciclo, as motivações, como Valentine foi ficando obcecado com pureza de sangue e o Luke virou um lobisomem. Enquanto isso, no Instituto, Robert e Max voltam para casa e MUITAS discussões acontecem por lá.
Eu gostei desse episódio, e continuo com a impressão de que a coisa tem avançado a cada novo ep, mas acho que ele não é melhor que o da semana passada. Comecemos com os pontos positivos, yeah?
A atuação da Kat parece melhorar a cada semana, e nesse ep ela estava muito bem, assim como as falas dela - exceto quando ela pergunta se o Luke é o pai dela, fugiu da aula de biologia, miga? -, as interações dela com o Magnus foram muito boas. Teve a primeira aparição dos que faltavam dos Lightwood, Robert e Max, e eu ADOREI o Max! ♥ Gostei bastante do Robert, mas ele é meio que o oposto do personagem no livro – é como se ele e a Maryse estivessem trocados or something -, e tem um trecho do plot dele que eu sinceramente não sei como vai colar, se acontecer. xD Gostei muito das sequências dos Lightwood num geral, foi um avanço incrível na história deles, feito de uma maneira surpreendentemente boa.
Várias coisas meio que foram explicadas – como a Izzy andando com pouquíssima roupa para cima e para baixo – e, embora o avanço na história em si não tenha sido grande, estava na hora de um geral no passado pra situar todo mundo. Só que, pra alguém que acabou de reler os três primeiros livros, eles estão adiantando várias coisas que só foram reveladas depois, e isso só deixa a pergunta “o que, exatamente, as próximas temporadas vão ter?”. Mas, sei lá, néam, falta praticamente meia temporada ainda.
E, por fim, Malec! ♥ O “encontro” deles foi bem o que eu achei que seria, uma cena de Cidade das Cinzas meio editada para o contexto do episódio, mas curti anyway. xD Só achei bem bizarra a coisa de “energia de shadowhunter virgem” porque, primeiro, o Jace super concordou e foi, e segundo, a Clary estava por ali, ela não é virgem? xD Anyway, como as outras relações na série, parece estar um pouco acelerada demais, mas ok, er. Parte de mim ainda tem alguma esperança de ver algo parecido com o primeiro encontro deles (que está em Crônicas de Bane), mas... Duvido que vá acontecer. Principalmente porque cortaram outra cena que eu achava impossível tirarem depois da NYCC – a Clary batendo no Jace.
Num extra aleatório, foi bom ver Magnus só estalando os dedos pra fazer mágica, pra variar. xD Mas foi um pouco estranho vê-lo “ficando sem mágica” enquanto tentava impedir o Luke de se transformar, I mean, no livro, quando o Alec é ferido por um demônio maior, ele fica a noite toda mantendo o Alec vivo, e não parece ter problema. Inverter Alec e Luke e adiantar uma cena sem a adaptação necessária deixa tudo meio esquisito.
Agora, passando para os negativos... Por mais que eu tenha gostado do episódio, teve algumas coisas meio wtf, outras que confundiram mais do que ajudaram. E outras que simplesmente não ganham uma explicação mesmo. Como a runa do Ciclo no pescoço do Luke e da Jocelyn – no “delírio” do Luke, os dois têm a runa, mas por que eles não têm e o Hodge tem? Ou os Lightwood, Maryse e Robert não foram do Ciclo? A runa some assim mesmo? E ela precisa parecer tinta com glitter?
Isso, aliás, me leva para outras duas coisas que não curti: a Jocelyn aparecendo pro Luke e falando com ele – pareceu um misto de experiência de quase morte e visita em sonho, e foi bizarro – e os Lightwood e seus problemas com honra. See, eu entendo que eles sempre querem parecer bem e manter o nome da família, como uma família tradicional e tal, mas, como a Christine bem comentou na review dela, essa coisa de “salvar a honra da família” faz pouquíssimo sentido, e eu, que já não tinha gostado de enfiarem um casamento arranjado no arco do Alec, detestei a justificativa que deram.
Sim, os Lightwood querem manter seu bom nome, mas, OI, eles estavam no Ciclo, foram julgados por terem ajudado o Shadowhunter mais perigoso e maligno dos últimos tempos, foram mandados para cuidar do Instituto de NY, que honra eles têm pra salvar? Ter participado do Ciclo é menos pior que ajudar uma Shadowhunter que está sendo perseguida pelo cara mau, e que provavelmente pode ajudar a encontrar o Cálice Mortal e impedir o tal cara mau de seguir com seus planos? E a solução para isso é um casamento arranjado? Oi?
Mudando pra outro ponto, adoro Simon, mas a briga dele com o Jace foi tão... Méh. E é bizarro como ele empurra Jace pra parece, coloca uma faca no pescoço dele, e só assim Jace só suspeita que alguma coisa aconteceu. E deixa passar direto. Ooookay. No geral, as cenas deles me deram preguiça mesmo.
E, nas coisas não explicadas, a Clary descobre que consegue “empurrar” coisas no papel e transformá-las em desenho. Achei até ok o Luke achar que é “de família” – meio que desacelera as descobertas sobre o Valentine -, mas... Não tinha símbolos naquela página, tinha? ô.o Ela pode simplesmente empurrar coisas pra dentro do papel, quando quer? ô.o
No geral, eu gostei desse episódio, gostei que deram um jeito de dar as explicações do passado quase por completo, embora tenha achado os flashbacks meio... Pobrinhos demais e com alguns momentos overacting. xD Mas, ok, fora algumas coisas ????, valeu, e eu espero que o da semana que vem volte a ser melhor que o da semana anterior. xD
Sinopse: Com Luke precisando urgentemente de ajuda, Jace, Clary e Simon o levam para Magnus na esperança de salvar sua vida. Lá, a história de como Valentine se tornou mau e o passado de Jocelyn e Luke é revelado para Clary, numa tentativa de fazer com que a memória dela lembre o que aconteceu com o Cálice Mortal.
Enquanto isso, Isabelle e Alec são encarregados de restabelecer o nome da família aos olhos da Clave.
O episódio começa com a Clary e o Simon chegando na casa do Magnus, carregando um Luke todo machucado. Ele está delirando, e nesse delírio (?) ele está no que parece ser Idris,procurando a Jocelyn, que aparece e conversa com ele. Aliás, ao longo do episódio temos vários flashbacks contando o passado do Luke, da Jocelyn e do Valentine, mostrando como era o Ciclo, as motivações, como Valentine foi ficando obcecado com pureza de sangue e o Luke virou um lobisomem. Enquanto isso, no Instituto, Robert e Max voltam para casa e MUITAS discussões acontecem por lá.
Eu gostei desse episódio, e continuo com a impressão de que a coisa tem avançado a cada novo ep, mas acho que ele não é melhor que o da semana passada. Comecemos com os pontos positivos, yeah?
A atuação da Kat parece melhorar a cada semana, e nesse ep ela estava muito bem, assim como as falas dela - exceto quando ela pergunta se o Luke é o pai dela, fugiu da aula de biologia, miga? -, as interações dela com o Magnus foram muito boas. Teve a primeira aparição dos que faltavam dos Lightwood, Robert e Max, e eu ADOREI o Max! ♥ Gostei bastante do Robert, mas ele é meio que o oposto do personagem no livro – é como se ele e a Maryse estivessem trocados or something -, e tem um trecho do plot dele que eu sinceramente não sei como vai colar, se acontecer. xD Gostei muito das sequências dos Lightwood num geral, foi um avanço incrível na história deles, feito de uma maneira surpreendentemente boa.
Várias coisas meio que foram explicadas – como a Izzy andando com pouquíssima roupa para cima e para baixo – e, embora o avanço na história em si não tenha sido grande, estava na hora de um geral no passado pra situar todo mundo. Só que, pra alguém que acabou de reler os três primeiros livros, eles estão adiantando várias coisas que só foram reveladas depois, e isso só deixa a pergunta “o que, exatamente, as próximas temporadas vão ter?”. Mas, sei lá, néam, falta praticamente meia temporada ainda.
E, por fim, Malec! ♥ O “encontro” deles foi bem o que eu achei que seria, uma cena de Cidade das Cinzas meio editada para o contexto do episódio, mas curti anyway. xD Só achei bem bizarra a coisa de “energia de shadowhunter virgem” porque, primeiro, o Jace super concordou e foi, e segundo, a Clary estava por ali, ela não é virgem? xD Anyway, como as outras relações na série, parece estar um pouco acelerada demais, mas ok, er. Parte de mim ainda tem alguma esperança de ver algo parecido com o primeiro encontro deles (que está em Crônicas de Bane), mas... Duvido que vá acontecer. Principalmente porque cortaram outra cena que eu achava impossível tirarem depois da NYCC – a Clary batendo no Jace.
Num extra aleatório, foi bom ver Magnus só estalando os dedos pra fazer mágica, pra variar. xD Mas foi um pouco estranho vê-lo “ficando sem mágica” enquanto tentava impedir o Luke de se transformar, I mean, no livro, quando o Alec é ferido por um demônio maior, ele fica a noite toda mantendo o Alec vivo, e não parece ter problema. Inverter Alec e Luke e adiantar uma cena sem a adaptação necessária deixa tudo meio esquisito.
Agora, passando para os negativos... Por mais que eu tenha gostado do episódio, teve algumas coisas meio wtf, outras que confundiram mais do que ajudaram. E outras que simplesmente não ganham uma explicação mesmo. Como a runa do Ciclo no pescoço do Luke e da Jocelyn – no “delírio” do Luke, os dois têm a runa, mas por que eles não têm e o Hodge tem? Ou os Lightwood, Maryse e Robert não foram do Ciclo? A runa some assim mesmo? E ela precisa parecer tinta com glitter?
Isso, aliás, me leva para outras duas coisas que não curti: a Jocelyn aparecendo pro Luke e falando com ele – pareceu um misto de experiência de quase morte e visita em sonho, e foi bizarro – e os Lightwood e seus problemas com honra. See, eu entendo que eles sempre querem parecer bem e manter o nome da família, como uma família tradicional e tal, mas, como a Christine bem comentou na review dela, essa coisa de “salvar a honra da família” faz pouquíssimo sentido, e eu, que já não tinha gostado de enfiarem um casamento arranjado no arco do Alec, detestei a justificativa que deram.
Sim, os Lightwood querem manter seu bom nome, mas, OI, eles estavam no Ciclo, foram julgados por terem ajudado o Shadowhunter mais perigoso e maligno dos últimos tempos, foram mandados para cuidar do Instituto de NY, que honra eles têm pra salvar? Ter participado do Ciclo é menos pior que ajudar uma Shadowhunter que está sendo perseguida pelo cara mau, e que provavelmente pode ajudar a encontrar o Cálice Mortal e impedir o tal cara mau de seguir com seus planos? E a solução para isso é um casamento arranjado? Oi?
Mudando pra outro ponto, adoro Simon, mas a briga dele com o Jace foi tão... Méh. E é bizarro como ele empurra Jace pra parece, coloca uma faca no pescoço dele, e só assim Jace só suspeita que alguma coisa aconteceu. E deixa passar direto. Ooookay. No geral, as cenas deles me deram preguiça mesmo.
E, nas coisas não explicadas, a Clary descobre que consegue “empurrar” coisas no papel e transformá-las em desenho. Achei até ok o Luke achar que é “de família” – meio que desacelera as descobertas sobre o Valentine -, mas... Não tinha símbolos naquela página, tinha? ô.o Ela pode simplesmente empurrar coisas pra dentro do papel, quando quer? ô.o
No geral, eu gostei desse episódio, gostei que deram um jeito de dar as explicações do passado quase por completo, embora tenha achado os flashbacks meio... Pobrinhos demais e com alguns momentos overacting. xD Mas, ok, fora algumas coisas ????, valeu, e eu espero que o da semana que vem volte a ser melhor que o da semana anterior. xD
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
#61 Lendo: Anna e o Beijo Francês
Sinopse: "Anna Oliphant tem grandes planos para seu último ano em Atlanta: sair com sua melhor amiga, Bridgette, e flertar com seus colegas no Midtown Royal 14 multiplex. Então ela não fica muito feliz quando o pai a envia para um internato em Paris. No entanto, as coisas começam a melhorar quando ela conhece Étienne St. Clair, um lindo garoto -que tem namorada. Ele e Anna a se tornam amigos mais próximos e as coisas ficam infinitamente mais complicadas. Anna vai conseguir um beijo francês? Ou algumas coisas não estão destinadas a acontecer? ”
Autora: Stephanie Perkins
Eu tinha expectativas MUITO altas para esse livro... E não recomendo, er. Não foi ruim, só não foi tudo o que eu esperava.
Anna e o Beijo Francês conta, é óbvio, a história da Anna, uma adolescente entrando no último ano escolar que foi mandada pelos pais para uma escola em Paris, e não está nem um pouco feliz com isso. Ela deixou em Atlanta o emprego, os amigos da escola, a família, o cara que ela considera quase-namorado (só falta o pedido), e agora está na capital francesa, sem saber falar francês e sem ter sido querer consultada antes da decisão.
O livro cobre esse período de um ano, toda a adaptação, as mudanças e, claro, o romance. Esse último, aliás, foi o que me incomodou bastante no livro, e me deixa frustrada que poderia ser muito bom se não tivesse sido muito irritante. Basicamente, a Anna vai para a França, deixa o cara que ela esperava namorar para trás e conhece um outro cara, e é bem óbvio desde o começo onde o romance em questão está porque o cara em Atlanta sai de cena relativamente rápido. O problema é que o St. Clair, o cara da França, tem uma namorada por 90% do livro, que parece mais um fantasma do passado que uma pessoa do presente, e esse triângulo amoroso é absolutamente irritante, principalmente quando descobri porquê ele não se resolvia de vez.
Fora isso, porém, eu gostei muito do livro. Adorei a escrita, amei as descrições – fazem Paris parecer verdadeiramente interessante -, a evolução da Anna é perceptível, e é engraçado que depois de seis meses de intercâmbio, quando ela volta para Atlanta para as festas, ela também percebe que mudou. Também adoro que ela não só tem uma personalidade “real” – dá para imaginar como ela reagiria à situações diferentes – como segue firme na própria opinião. Ela pode estar completamente errada (o livro é narrado em primeira pessoa), mas pelo menos existe uma linha de pensamento que faz sentido e as opiniões dela não mudam do nada, é tudo bem fundamentado.
No geral, gostei bastante do livro, ele não chega a ficar monótono, apesar do romance perder o fôlego e ficar irritante por ser um triângulo, mas, é, tem ótimos personagens – secundários, aliás, MUITO interessantes, queria que aparecessem um pouco mais -, uma narração muito boa, ótimas descrições e erros fáceis de superar. Super recomendo, caso você ainda não tenha lido. /o/ Sei que o livro faz parte de uma trilogia, mas não sei qual a ligação entre os livros, se é que existe uma, além da autora e as capas (lindas, diga-se de passagem) originais. xD
Autora: Stephanie Perkins
Eu tinha expectativas MUITO altas para esse livro... E não recomendo, er. Não foi ruim, só não foi tudo o que eu esperava.
Anna e o Beijo Francês conta, é óbvio, a história da Anna, uma adolescente entrando no último ano escolar que foi mandada pelos pais para uma escola em Paris, e não está nem um pouco feliz com isso. Ela deixou em Atlanta o emprego, os amigos da escola, a família, o cara que ela considera quase-namorado (só falta o pedido), e agora está na capital francesa, sem saber falar francês e sem ter sido querer consultada antes da decisão.
O livro cobre esse período de um ano, toda a adaptação, as mudanças e, claro, o romance. Esse último, aliás, foi o que me incomodou bastante no livro, e me deixa frustrada que poderia ser muito bom se não tivesse sido muito irritante. Basicamente, a Anna vai para a França, deixa o cara que ela esperava namorar para trás e conhece um outro cara, e é bem óbvio desde o começo onde o romance em questão está porque o cara em Atlanta sai de cena relativamente rápido. O problema é que o St. Clair, o cara da França, tem uma namorada por 90% do livro, que parece mais um fantasma do passado que uma pessoa do presente, e esse triângulo amoroso é absolutamente irritante, principalmente quando descobri porquê ele não se resolvia de vez.
Fora isso, porém, eu gostei muito do livro. Adorei a escrita, amei as descrições – fazem Paris parecer verdadeiramente interessante -, a evolução da Anna é perceptível, e é engraçado que depois de seis meses de intercâmbio, quando ela volta para Atlanta para as festas, ela também percebe que mudou. Também adoro que ela não só tem uma personalidade “real” – dá para imaginar como ela reagiria à situações diferentes – como segue firme na própria opinião. Ela pode estar completamente errada (o livro é narrado em primeira pessoa), mas pelo menos existe uma linha de pensamento que faz sentido e as opiniões dela não mudam do nada, é tudo bem fundamentado.
No geral, gostei bastante do livro, ele não chega a ficar monótono, apesar do romance perder o fôlego e ficar irritante por ser um triângulo, mas, é, tem ótimos personagens – secundários, aliás, MUITO interessantes, queria que aparecessem um pouco mais -, uma narração muito boa, ótimas descrições e erros fáceis de superar. Super recomendo, caso você ainda não tenha lido. /o/ Sei que o livro faz parte de uma trilogia, mas não sei qual a ligação entre os livros, se é que existe uma, além da autora e as capas (lindas, diga-se de passagem) originais. xD
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
Shadowhunters ep 05 [review]
Tags:
Instrumentos Mortais,
review,
seriado,
série,
Shadowhunters
Moo Shu to Go
Sinopse: A tensão aumenta entre Alec e Clary enquanto eles não concordam na melhor maneira de derrubar Valentine. Mas quando Jace e Isabelle são enviados em missão política para as fadas por Maryse Lightwood, Alec fica responsável por manter Clary a salvo, para decepção de ambos. Com sua rígida mãe de volta à cidade e a tendência da Clary de quebrar regras, Alec se encontra lutando para seguir as regras da Clave enquanto cumpre sua promessa para Jace.
Enquanto isso, o bando de lobisomens de New York City começa sua própria caçada atrás de Clary e do Cálice Mortal.
O quinto episódio começa mais ou menos onde o quarto parou: a Clary conseguiu ver que a mãe ainda está viva e o Valentine mandou um recado direto para ela. Analisando o colar, Jace conclui que ele é um pedaço de portal, e o Alec, que está por perto, ouve e resolve que o melhor é guardar o colar, principalmente porque não sabem se, tal como a Clary conseguiu ver exatamente onde o Valentine a mãe estão, ele também possa ver onde a Clary está, e colocar o Instituto inteiro em risco.
Enquanto isso, Luke está na delegacia (ou eu acho que aquilo é uma delegacia), investigando testemunhas. Um pouco mais tarde no episódio, é mostrando que os lobisomens TAMBÉM querem o Cálice Mortal, mas também não é explicado como pretendem usá-lo ou porque querem num geral.
Esse episódio tem também a introdução da mãe da Izzy e do Alec – e mãe adotiva do Jace -, Maryse, que pareceu ser bem mais antipática que a dos livros, fria e meio ditadora, mas que eu gostei bastante, o Magnus chamando o Alec para um drink, Simon com super-poderes e uma luta entre lobisomens. /o/
No geral, eu gostei do ep. Os figurinos estão (bem) melhores, as falas estão (bem) melhores, as atuações estão (bem) melhores, e até alguns efeitos pareceram melhores – não sei se realmente mudou, mas as lâminas serafim me pareceu diferentes de um jeito não-incômodo, parecem mais espadas de vidro. Eu adorei as interações entre Alec/Clary e Alec/Clary/Simon, as conversas foram interessantes e convencem – exceto algumas falas da Clary que ainda são meio wtf, tipo a “window into the weird”. Além disso, esse episódio teve a primeira interação entre Jace e Alec que pareceu parabatai de verdade, mesmo que tenha sido só o Jace colocando Alec na friendzone. E, falando em Jace e Alec, a única fala do Alec que eu não curti foi a resposta quando a Clary fala que ele está apaixonado pelo Jace. No livro (e no filme), a reação dele é bem agressiva, e na série ficou bem... Passiva. Uma defesa até meio infantil. Prefiro a agressividade, porque é um dos poucos momentos em que ele sai do modo automático.
O problema que eu tive com o episódio está no final, de novo. Os lobisomens cercam os shadowhunters-e-futuro-vampiro, o lobo alpha surge no caminho... E é atacado DO NADA pelo Luke-lobisomem. Ok, o cânone exige ele como alpha desse grupo, mas wtf, é fácil ganhar quando você ataca sem aviso algum. Além disso, na sequência, ele começa a passar mal porque a mordida do alpha é venenosa, o que faz menos sentido ainda – mordida de lobisomem é venenosa pra lobisomem? O fato dele ser o alpha agora muda alguma coisa? Lobisomens morrem facilmente assim? E, para completar, Alec e Clary estão ignorando completamente a parte em que o Simon arrebentou a casa do flat dela como se não fosse nada demais, e nem era como se a porta só estivesse emperrada ou coisa assim – ela parecia lacrada mesmo... E o Jace sendo bem grosso e abandonando Alec e Izzy no meio dos lobisomens.
Esse problema com o final do episódio, porém, não influencia tanto na minha opinião sobre o ep num geral – foi provavelmente o melhor até aqui. O que está me deixando agoniada é outra coisa, e não é de agora, e eu não to botando fé que vá melhorar.
E é simplesmente o Jace. Como eu disse, as interações da Clary com o Alec foram ótimas, Clary com a Izzy foram ótimas, Alec com a Izzy foram ótimas – os dois têm uma dinâmica bem bonitinha de irmãos -, Clary e Simon tem cenas fofas e BEM engraçadas nesse ep, principalmente... Mas sempre que coloca o Jace no meio, a coisa fica esquisita, pouco natural. O casal Jace/Clary parece muito forçado na maior parte do tempo, ele parece ter uma obsessão doentia por ela – como a Ninha bem definiu, uma obsessão nível Edward Cullen – que não convence. As interações dele com o Alec também não me animaram ainda, e falta a personalidade do Jace de verdade.
Faltam a ironia, o sarcasmo, o egocentrismo e a confiança que o Jace SEMPRE exibe, sobram awkward moments e mudanças de humor repentinas. E, combinada com o roteiro ruim, a atuação fraca tá me deprimindo. Não sei se é porque o ator é britânico e está fazendo o sotaque americano, se está se concentrando mais em como as palavras devem sair do que em como a atuação deve ser, mas ainda estou esperando o ótimo ator que pareceu muito bem em Vampire Academy. Por enquanto, tá fácil entender porque tem gente que nunca leu o livro e estava shipando Alec e Clary – a dinâmica deles parece muito mais fluida e leve que a da Clary com o Jace.
No geral, gostei bastante desse ep, estou animada para o resto da temporada APESAR de ter algo que eu já sei que vou detestar nos próximos episódios, er. Além disso, no próximo episódio tem uma cena Malec que estou louca pra ver. xD
Sinopse: A tensão aumenta entre Alec e Clary enquanto eles não concordam na melhor maneira de derrubar Valentine. Mas quando Jace e Isabelle são enviados em missão política para as fadas por Maryse Lightwood, Alec fica responsável por manter Clary a salvo, para decepção de ambos. Com sua rígida mãe de volta à cidade e a tendência da Clary de quebrar regras, Alec se encontra lutando para seguir as regras da Clave enquanto cumpre sua promessa para Jace.
Enquanto isso, o bando de lobisomens de New York City começa sua própria caçada atrás de Clary e do Cálice Mortal.
O quinto episódio começa mais ou menos onde o quarto parou: a Clary conseguiu ver que a mãe ainda está viva e o Valentine mandou um recado direto para ela. Analisando o colar, Jace conclui que ele é um pedaço de portal, e o Alec, que está por perto, ouve e resolve que o melhor é guardar o colar, principalmente porque não sabem se, tal como a Clary conseguiu ver exatamente onde o Valentine a mãe estão, ele também possa ver onde a Clary está, e colocar o Instituto inteiro em risco.
Enquanto isso, Luke está na delegacia (ou eu acho que aquilo é uma delegacia), investigando testemunhas. Um pouco mais tarde no episódio, é mostrando que os lobisomens TAMBÉM querem o Cálice Mortal, mas também não é explicado como pretendem usá-lo ou porque querem num geral.
Esse episódio tem também a introdução da mãe da Izzy e do Alec – e mãe adotiva do Jace -, Maryse, que pareceu ser bem mais antipática que a dos livros, fria e meio ditadora, mas que eu gostei bastante, o Magnus chamando o Alec para um drink, Simon com super-poderes e uma luta entre lobisomens. /o/
No geral, eu gostei do ep. Os figurinos estão (bem) melhores, as falas estão (bem) melhores, as atuações estão (bem) melhores, e até alguns efeitos pareceram melhores – não sei se realmente mudou, mas as lâminas serafim me pareceu diferentes de um jeito não-incômodo, parecem mais espadas de vidro. Eu adorei as interações entre Alec/Clary e Alec/Clary/Simon, as conversas foram interessantes e convencem – exceto algumas falas da Clary que ainda são meio wtf, tipo a “window into the weird”. Além disso, esse episódio teve a primeira interação entre Jace e Alec que pareceu parabatai de verdade, mesmo que tenha sido só o Jace colocando Alec na friendzone. E, falando em Jace e Alec, a única fala do Alec que eu não curti foi a resposta quando a Clary fala que ele está apaixonado pelo Jace. No livro (e no filme), a reação dele é bem agressiva, e na série ficou bem... Passiva. Uma defesa até meio infantil. Prefiro a agressividade, porque é um dos poucos momentos em que ele sai do modo automático.
O problema que eu tive com o episódio está no final, de novo. Os lobisomens cercam os shadowhunters-e-futuro-vampiro, o lobo alpha surge no caminho... E é atacado DO NADA pelo Luke-lobisomem. Ok, o cânone exige ele como alpha desse grupo, mas wtf, é fácil ganhar quando você ataca sem aviso algum. Além disso, na sequência, ele começa a passar mal porque a mordida do alpha é venenosa, o que faz menos sentido ainda – mordida de lobisomem é venenosa pra lobisomem? O fato dele ser o alpha agora muda alguma coisa? Lobisomens morrem facilmente assim? E, para completar, Alec e Clary estão ignorando completamente a parte em que o Simon arrebentou a casa do flat dela como se não fosse nada demais, e nem era como se a porta só estivesse emperrada ou coisa assim – ela parecia lacrada mesmo... E o Jace sendo bem grosso e abandonando Alec e Izzy no meio dos lobisomens.
Esse problema com o final do episódio, porém, não influencia tanto na minha opinião sobre o ep num geral – foi provavelmente o melhor até aqui. O que está me deixando agoniada é outra coisa, e não é de agora, e eu não to botando fé que vá melhorar.
E é simplesmente o Jace. Como eu disse, as interações da Clary com o Alec foram ótimas, Clary com a Izzy foram ótimas, Alec com a Izzy foram ótimas – os dois têm uma dinâmica bem bonitinha de irmãos -, Clary e Simon tem cenas fofas e BEM engraçadas nesse ep, principalmente... Mas sempre que coloca o Jace no meio, a coisa fica esquisita, pouco natural. O casal Jace/Clary parece muito forçado na maior parte do tempo, ele parece ter uma obsessão doentia por ela – como a Ninha bem definiu, uma obsessão nível Edward Cullen – que não convence. As interações dele com o Alec também não me animaram ainda, e falta a personalidade do Jace de verdade.
Faltam a ironia, o sarcasmo, o egocentrismo e a confiança que o Jace SEMPRE exibe, sobram awkward moments e mudanças de humor repentinas. E, combinada com o roteiro ruim, a atuação fraca tá me deprimindo. Não sei se é porque o ator é britânico e está fazendo o sotaque americano, se está se concentrando mais em como as palavras devem sair do que em como a atuação deve ser, mas ainda estou esperando o ótimo ator que pareceu muito bem em Vampire Academy. Por enquanto, tá fácil entender porque tem gente que nunca leu o livro e estava shipando Alec e Clary – a dinâmica deles parece muito mais fluida e leve que a da Clary com o Jace.
No geral, gostei bastante desse ep, estou animada para o resto da temporada APESAR de ter algo que eu já sei que vou detestar nos próximos episódios, er. Além disso, no próximo episódio tem uma cena Malec que estou louca pra ver. xD
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
#60 Lendo: Will & Will
Sinopse: "Em uma noite fria, numa improvável esquina de Chicago, Will Grayson encontra... Will Grayson. Os dois adolescentes dividem o mesmo nome. E, aparentemente, apenas isso os une. Mas mesmo circulando em ambientes completamente diferentes, os dois estão prestes a embarcar em um aventura de épicas proporções. O mais fabuloso musical a jamais ser apresentado nos palcos politicamente corretos do ensino médio.”
Autores: John Green e David Levithan
Will & Will foi o primeiro contato real que tive com a escrita de John Green e… É, não é para mim.
O livro conta a história dos dois Will Grayson – cada um morando num Estado, com uma vida diferente, personalidades quase opostas, e eles verdadeiramente demoram muito para ter o encontro que você lê na contracapa do livro -, cada capítulo é narrado por um deles e a grande diferenciação é que um narra com tudo em minúsculo (nomes, início de frase/parágrafo, é tudo letra minúscula) e o outro “escreve certo”. Dá para perceber, logo na primeira mudança de narrador, que cada Will foi escrito por um autor diferente, e eu sinceramente não tive problema com nada disso.
Na verdade, o primeiro capítulo do primeiro Will estava bem interessante e até me animou um pouquinho para tentar ler John Green, assim como o primeiro capítulo do segundo Will rendeu um “wtf?” meu. O primeiro parecia muito mais interessante e, num geral, legal que o segundo, e a impressão durou uns três capítulos.
Um dos Wills é hétero, tem pouquíssimos amigos na escola – ele acha que é porque escreveu para o jornal da escola defendendo o quaterback do time (o Tiny), que é gay, mas mais para frente dá para perceber que a coisa não é bem assim – e segue uma ideia de não demonstrar sentimentos ou reações. O outro é homossexual, depressivo, mau-humorado com o mundo que irrita rapidinho pela reação agressiva que ele tem para qualquer coisa, mas vai melhorando conforme o livro passa, provavelmente porque ele vai perdendo todas essas barreiras e sobra pouco para ele correr e se esconder. Meu problema começa ainda antes do meio do “X” do enredo – literalmente, os dois Wills se conhecem e seguem a vida praticamente separados, é como duas pessoas que têm seu caminho, eles se cruzam, mas seguem em direções opostas de novo -, quando um Will começa a ficar chato e o outro estático. Eu terminei o livro com preguiça extrema do Will hétero e alguma simpatia pelo Will homo.
Mas meu problema maior tem nome, sobrenome e ganhou livro solo ano passado – Tiny Cooper. Para começar, o “Will & Will – Dois Nomes, Um Destino” talvez devesse chamar “Tiny Dancer” or something. Will e Will narram, sim, mas onde Tiny não aparece em cena, é citado de alguma forma – aliás, no fim do livro restam poucas dúvidas de quem é o protagonista dessa(s) história(s) -, e sim, tem quem adore o personagem, mas eu sinceramente DETESTEI Tiny Cooper. Ele é dramático quando não precisa ser, egocêntrico, adora palpitar sobre tudo e se meter nos problemas alheios, e conforme a história avançava, menos eu o suportava.
Ele começa sendo o melhor (às vezes único) amigo do primeiro Will, e é o planeta em volta do qual orbita o pequeno Will. Quando os dois Wills se encontram, o segundo Will encontra também Tiny Cooper, claro, e Tiny passa a ser parte importante da vida desse Will também, e uma das únicas conversas que os dois Wills tem de fato é sobre o Tiny. Também no começo da história, Tiny Cooper tem uma musical sobre si mesmo escrito, e enche o saco com isso – para ele, é extremamente importante que a escola toda assista uma peça sobre sua vida ainda curta, se considerar que ele está no velho equivalente ao Ensino Médio -, mas ao longo da história ele resolve que esse musical deveria ser sobre o amor... E enche ainda mais o saco com isso.
No geral, o livro não parece sequer ir a algum lugar, termina meio no “... Tá, e daí?”. Sim, eu podia falar que a moral da história é que o importante é o amor, não a aparência, a opção sexual ou o escambal, mas, sorry, o livro não me passou lição alguma. Só dei duas estrelas porque teve um começo legal, um dos Wills tem um desenvolvimento legal e a escrita é legalzinha, mas é bem isso – mediano, pendendo pra baixo mesmo.
Não é algo que eu realmente recomende – leia por sua conta em risco -, mas, sei lá, tem quem goste do Tiny e a média das reviews no Skoob é 4 estrelas. Já para mim... Próximo livro do David Levithan, please.
Autores: John Green e David Levithan
Will & Will foi o primeiro contato real que tive com a escrita de John Green e… É, não é para mim.
O livro conta a história dos dois Will Grayson – cada um morando num Estado, com uma vida diferente, personalidades quase opostas, e eles verdadeiramente demoram muito para ter o encontro que você lê na contracapa do livro -, cada capítulo é narrado por um deles e a grande diferenciação é que um narra com tudo em minúsculo (nomes, início de frase/parágrafo, é tudo letra minúscula) e o outro “escreve certo”. Dá para perceber, logo na primeira mudança de narrador, que cada Will foi escrito por um autor diferente, e eu sinceramente não tive problema com nada disso.
Na verdade, o primeiro capítulo do primeiro Will estava bem interessante e até me animou um pouquinho para tentar ler John Green, assim como o primeiro capítulo do segundo Will rendeu um “wtf?” meu. O primeiro parecia muito mais interessante e, num geral, legal que o segundo, e a impressão durou uns três capítulos.
Um dos Wills é hétero, tem pouquíssimos amigos na escola – ele acha que é porque escreveu para o jornal da escola defendendo o quaterback do time (o Tiny), que é gay, mas mais para frente dá para perceber que a coisa não é bem assim – e segue uma ideia de não demonstrar sentimentos ou reações. O outro é homossexual, depressivo, mau-humorado com o mundo que irrita rapidinho pela reação agressiva que ele tem para qualquer coisa, mas vai melhorando conforme o livro passa, provavelmente porque ele vai perdendo todas essas barreiras e sobra pouco para ele correr e se esconder. Meu problema começa ainda antes do meio do “X” do enredo – literalmente, os dois Wills se conhecem e seguem a vida praticamente separados, é como duas pessoas que têm seu caminho, eles se cruzam, mas seguem em direções opostas de novo -, quando um Will começa a ficar chato e o outro estático. Eu terminei o livro com preguiça extrema do Will hétero e alguma simpatia pelo Will homo.
Mas meu problema maior tem nome, sobrenome e ganhou livro solo ano passado – Tiny Cooper. Para começar, o “Will & Will – Dois Nomes, Um Destino” talvez devesse chamar “Tiny Dancer” or something. Will e Will narram, sim, mas onde Tiny não aparece em cena, é citado de alguma forma – aliás, no fim do livro restam poucas dúvidas de quem é o protagonista dessa(s) história(s) -, e sim, tem quem adore o personagem, mas eu sinceramente DETESTEI Tiny Cooper. Ele é dramático quando não precisa ser, egocêntrico, adora palpitar sobre tudo e se meter nos problemas alheios, e conforme a história avançava, menos eu o suportava.
Ele começa sendo o melhor (às vezes único) amigo do primeiro Will, e é o planeta em volta do qual orbita o pequeno Will. Quando os dois Wills se encontram, o segundo Will encontra também Tiny Cooper, claro, e Tiny passa a ser parte importante da vida desse Will também, e uma das únicas conversas que os dois Wills tem de fato é sobre o Tiny. Também no começo da história, Tiny Cooper tem uma musical sobre si mesmo escrito, e enche o saco com isso – para ele, é extremamente importante que a escola toda assista uma peça sobre sua vida ainda curta, se considerar que ele está no velho equivalente ao Ensino Médio -, mas ao longo da história ele resolve que esse musical deveria ser sobre o amor... E enche ainda mais o saco com isso.
No geral, o livro não parece sequer ir a algum lugar, termina meio no “... Tá, e daí?”. Sim, eu podia falar que a moral da história é que o importante é o amor, não a aparência, a opção sexual ou o escambal, mas, sorry, o livro não me passou lição alguma. Só dei duas estrelas porque teve um começo legal, um dos Wills tem um desenvolvimento legal e a escrita é legalzinha, mas é bem isso – mediano, pendendo pra baixo mesmo.
Não é algo que eu realmente recomende – leia por sua conta em risco -, mas, sei lá, tem quem goste do Tiny e a média das reviews no Skoob é 4 estrelas. Já para mim... Próximo livro do David Levithan, please.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016
Shadowhunters ep 04 [review]
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Instrumentos Mortais,
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série,
Shadowhunters
Único comentário antes da review que tenho a fazer é que gosto muito do nome desse episódio, não sei porquê.
Raising Hell
Sinopse: "Os Shadowhunters vão precisar colocar sua confiança num Downloader para conseguir as memórias de Clary de volta. Depois de conseguir uma pista de quem deve ter apagado essas memórias, o grupo procura o Magnífico Feiticeiro do Brookyln, Magnus Bane. Com todos os feiticeiros se escondendo de Valentine, o grupo de Shadowhunters precisa convencer Magnus com algo que ele não pode recusar - uma festa incrível e algo muito valioso. Mas, com as emoções nas alturas, o encontro com Magnus rende mais do que apenas descobrir como recuperar as memórias de Clary.
Enquanto isso, Simon não parece ser ele mesmo depois de seu recente encontro com o Submundo."
Episódio quatro começa com a Clary tendo um pesadelo e acordando, como praticamente todas as mulheres em filmes e séries (em animações nem tanto, só lembrar da Anna), perfeitamente maquiada. Ok. xD Quando ela chega para contar para o Jace o que o Simon ajudou a concluir sobre o pesadelo – que eles devem procurar Magnus Bane (FINALLY Magnus Bane vai aparecer por mais de uma cena!) -, o cabelo está bem mais bagunçado e a maquiagem parece mais leve. Decidem que a maneira mais prática de achá-lo é numa superfesta rave do submundo e temos uma interação bem divertidinha da Izzy procurando roupas para a Clary vestir (o que ela faz numa velocidade surpreende, ou o vestido era MESMO flexível). Eu já comentei, gosto das interações delas, apesar de faltar o sarcasmo da Isabelle, a essência da amizade delas é a mesma.
Rolou uma cena mais longa com o Valentine... Meio que falando sozinho, ele tem quem ouça, mas ele parece se importar pouco com isso xD Mas gostei das explicações porque mostraram que ele é meio obcecado pelo “sangue puro” dos Shadowhunters. Tem também uma ceninha do Luke (yay, ele ainda está na série!), que também não aparecia desde o segundo episódio, com uma piadinha e... Os lobisomens também querem o Cálice Mortal. /o/ Tem alguém nessa série que não queria o Cálice?
Teve mais interações entre Izzy e Alec. ♥ Ainda adorando esse dois e o Simon (que teve um dia... Ruim, pra dizer o mínimo. Ou dias. Eu nunca sei), mesmo com diálogos bregas. Anyway, esse ep teve participação de personagens sumidos: além do Luke, teve a Maureen, que está, também, num mal momento, e da mãe do Simon, que é incrível. \o/ Aliás, um pouco depois, Simonque não tentou usar o Find My Friends dessa vez e está deixando mensagem de voz para a Clary acha que está com sintomas de gripe, enquanto todo mundo acharia que está virando vampiro mesmo. :x
Indo para o Magnus, e eu ADOREI o cara. ♥ Gostei dos trejeitos, gostei do figurino, gostei da atuação num geral. Só não curti muito a coisa de “não tenho mais suas memórias”, quer dizer que, se a Jocelyn não tivesse sido capturada, a Clary não recuperaria as memórias anyway? Elas estavam perdidas mesmo?
Mas, logo depois disso – e do Magnus ver o Alec pela primeira vez, embora o Alec praticamente não tenha reparado no Magnus xD -, temos... Outra discussão entre Jace e Alec, oh yeah, que é superada em dois segundos porque eles precisam encontrar o Magnus e precisam agir juntos pra isso. Yeah. Ainda estou esperando os momentos de parceria entre os dois, que não seja unilateral ou puramente algo falado para outra pessoa.
O bom é que, na sequência, tem Malec. ♥ E foi, tipo, dois minutos juntando tudo, e já tinha vídeo online disso tudo desde a semana passada, mas ok. xD Ainda foi engraçado, e uma coisa que a Cassandra Clare tinha comentado, e eu acho extremamente fofo, é que o Alec só sorri de verdade quando encontra o Magnus pela primeira vez, e é verdade.
Aí chegamos no demônio da memória. /o/ Ai, ai... Aliás, volta, antes dessa cena de fato, tem a Clary gritando porque o Jace está fazendo uma runa nela. Sinistro é pouco. o.o
Anyway, o demônio da memória. Oh geez. Ignorando a parte em que ele só existe depois nos livros, o problema que eu tive com isso é que ficou um tanto fake, e meio que não tinha como ser diferente. Sério, se seu orçamento é relativamente baixo, porque é a primeira temporada de uma série de TV baseada em livros que já viraram um filme fracassado, você PRECISA colocar um demônio supostamente assustador onde ele não precisa estar na história, e gastar com efeitos visuais meia boca?
E, pra ajudar, a Clary, que teve só 15min de treinamento com o Jace, é bom lembrar, mata um demônio maior. Oh yeah. Vá e conquiste o mundo, menina, porque você é A Escolhida.
O episódio termina com várias pontas soltas para todos esperarem o próximo: Alec chateado, Clary sem memórias e sabendo que o Valentine tem a mãe dela, Luke missing in action, Simon na frente do Hotel DuMort, Magnus e Izzy provavelmente levando a vida como sempre, Jace... Em algum lugar do Instituto. Oh yeah.
Livros x série
FINALMENTE temos uma Clary com moletom, camiseta e calças mais largadas. /o/ Tá que era pijama, mas tá valendo, er. Por outro lado, temos Izzy de sutiã, porque aparentemente é assim que ela dorme, ou porque resolveram que não tinha decote o suficiente nas blusas, ela precisava da barriga de fora também. Méh. Por outro ladoeu adorei o penteado dela, o colar dela finalmente apareceu. Yay for that! E Magnus citou a Tessa pouco depois dessas sequências. ♥
Na sequência da Izzy brincando de dress up Clary, só senti falta da Clary perguntando se o Alec é gay, de resto foi um belo começo de episódio. ♥
Agora... Por que diabos o Magnus deu as memórias da Clary pra um demônio da memória? Like, really. Como eu disse lá em cima, ela simplesmente cresceria sem essas memórias, mesmo quando a mãe resolvesse contar que a Clary é uma Shadowhunter? Essa é uma mudança da história dos livros que eu sinceramente não entendo, no livro é uma coisa tão simples e prática, pra que complicar assim? Só deixou um buraco, pelo menos por enquanto, no plot, e eu não boto fé de que vá ser explicado depois.
E, falando sobre algo que me incomoda desde a divulgação dos trechinhos lá na NYCC, por que todo mundo explode em alguma cor de purpurina quando morre? Aliás, volta, não são todos e não parece existir realmente uma distinção. Demônios somem em brilhos dourados, vampiros (que são do submundo, só lembrando) explodem em cinzas que parecem pedaços, dunno, feiticeiros (que também são do submundo) aparentemente somem se quiserem, porque tinha corpos caídos no esconderijo do Magnus, fadas não somem, aparentemente, porque quando o Valentine matou duas, os corpos estavam no chão. O problema, aliás não é parecer que morreu e virou glitter. É explodir mesmo.
No geral, gostei do episódio MUITO MAIS do que dos anteriores. Pode ser que o fato de ter ceninhas Malec tenha ajuda, mas eu sinceramente achei muita coisa melhor – o figurino estava melhor, as atuações estavam MUITO melhores, o cenário do apartamento do Magnus, as falas (embora ainda tenha muito brega, deu uma melhorada), e até o desenvolvimento da história. As you can tell, esse foi o ep que menos me incomodou com relação ao avanço das coisas.
Embora esteja bem animada para o próximo (torcendo MUITO para que o nível se mantenha ou suba), eu preciso comentar que estou BEM curiosa para saber como a Clary vai recuperar suas memórias agora, e se a explicação vai ser plausível ou a mágica do amor vai ajudar ou qualquer coisa assim. Além disso, eu SINCERAMENTE espero que a Camille não seja a criadora do Simon, ou ficarei muito p da vida com ESSA mudança no plot, especificamente.
Raising Hell
Sinopse: "Os Shadowhunters vão precisar colocar sua confiança num Downloader para conseguir as memórias de Clary de volta. Depois de conseguir uma pista de quem deve ter apagado essas memórias, o grupo procura o Magnífico Feiticeiro do Brookyln, Magnus Bane. Com todos os feiticeiros se escondendo de Valentine, o grupo de Shadowhunters precisa convencer Magnus com algo que ele não pode recusar - uma festa incrível e algo muito valioso. Mas, com as emoções nas alturas, o encontro com Magnus rende mais do que apenas descobrir como recuperar as memórias de Clary.
Enquanto isso, Simon não parece ser ele mesmo depois de seu recente encontro com o Submundo."
Episódio quatro começa com a Clary tendo um pesadelo e acordando, como praticamente todas as mulheres em filmes e séries (em animações nem tanto, só lembrar da Anna), perfeitamente maquiada. Ok. xD Quando ela chega para contar para o Jace o que o Simon ajudou a concluir sobre o pesadelo – que eles devem procurar Magnus Bane (FINALLY Magnus Bane vai aparecer por mais de uma cena!) -, o cabelo está bem mais bagunçado e a maquiagem parece mais leve. Decidem que a maneira mais prática de achá-lo é numa super
Rolou uma cena mais longa com o Valentine... Meio que falando sozinho, ele tem quem ouça, mas ele parece se importar pouco com isso xD Mas gostei das explicações porque mostraram que ele é meio obcecado pelo “sangue puro” dos Shadowhunters. Tem também uma ceninha do Luke (yay, ele ainda está na série!), que também não aparecia desde o segundo episódio, com uma piadinha e... Os lobisomens também querem o Cálice Mortal. /o/ Tem alguém nessa série que não queria o Cálice?
Teve mais interações entre Izzy e Alec. ♥ Ainda adorando esse dois e o Simon (que teve um dia... Ruim, pra dizer o mínimo. Ou dias. Eu nunca sei), mesmo com diálogos bregas. Anyway, esse ep teve participação de personagens sumidos: além do Luke, teve a Maureen, que está, também, num mal momento, e da mãe do Simon, que é incrível. \o/ Aliás, um pouco depois, Simon
Indo para o Magnus, e eu ADOREI o cara. ♥ Gostei dos trejeitos, gostei do figurino, gostei da atuação num geral. Só não curti muito a coisa de “não tenho mais suas memórias”, quer dizer que, se a Jocelyn não tivesse sido capturada, a Clary não recuperaria as memórias anyway? Elas estavam perdidas mesmo?
Mas, logo depois disso – e do Magnus ver o Alec pela primeira vez, embora o Alec praticamente não tenha reparado no Magnus xD -, temos... Outra discussão entre Jace e Alec, oh yeah, que é superada em dois segundos porque eles precisam encontrar o Magnus e precisam agir juntos pra isso. Yeah. Ainda estou esperando os momentos de parceria entre os dois, que não seja unilateral ou puramente algo falado para outra pessoa.
O bom é que, na sequência, tem Malec. ♥ E foi, tipo, dois minutos juntando tudo, e já tinha vídeo online disso tudo desde a semana passada, mas ok. xD Ainda foi engraçado, e uma coisa que a Cassandra Clare tinha comentado, e eu acho extremamente fofo, é que o Alec só sorri de verdade quando encontra o Magnus pela primeira vez, e é verdade.
Aí chegamos no demônio da memória. /o/ Ai, ai... Aliás, volta, antes dessa cena de fato, tem a Clary gritando porque o Jace está fazendo uma runa nela. Sinistro é pouco. o.o
Anyway, o demônio da memória. Oh geez. Ignorando a parte em que ele só existe depois nos livros, o problema que eu tive com isso é que ficou um tanto fake, e meio que não tinha como ser diferente. Sério, se seu orçamento é relativamente baixo, porque é a primeira temporada de uma série de TV baseada em livros que já viraram um filme fracassado, você PRECISA colocar um demônio supostamente assustador onde ele não precisa estar na história, e gastar com efeitos visuais meia boca?
E, pra ajudar, a Clary, que teve só 15min de treinamento com o Jace, é bom lembrar, mata um demônio maior. Oh yeah. Vá e conquiste o mundo, menina, porque você é A Escolhida.
O episódio termina com várias pontas soltas para todos esperarem o próximo: Alec chateado, Clary sem memórias e sabendo que o Valentine tem a mãe dela, Luke missing in action, Simon na frente do Hotel DuMort, Magnus e Izzy provavelmente levando a vida como sempre, Jace... Em algum lugar do Instituto. Oh yeah.
Livros x série
FINALMENTE temos uma Clary com moletom, camiseta e calças mais largadas. /o/ Tá que era pijama, mas tá valendo, er. Por outro lado, temos Izzy de sutiã, porque aparentemente é assim que ela dorme, ou porque resolveram que não tinha decote o suficiente nas blusas, ela precisava da barriga de fora também. Méh. Por outro lado
Na sequência da Izzy brincando de dress up Clary, só senti falta da Clary perguntando se o Alec é gay, de resto foi um belo começo de episódio. ♥
Agora... Por que diabos o Magnus deu as memórias da Clary pra um demônio da memória? Like, really. Como eu disse lá em cima, ela simplesmente cresceria sem essas memórias, mesmo quando a mãe resolvesse contar que a Clary é uma Shadowhunter? Essa é uma mudança da história dos livros que eu sinceramente não entendo, no livro é uma coisa tão simples e prática, pra que complicar assim? Só deixou um buraco, pelo menos por enquanto, no plot, e eu não boto fé de que vá ser explicado depois.
E, falando sobre algo que me incomoda desde a divulgação dos trechinhos lá na NYCC, por que todo mundo explode em alguma cor de purpurina quando morre? Aliás, volta, não são todos e não parece existir realmente uma distinção. Demônios somem em brilhos dourados, vampiros (que são do submundo, só lembrando) explodem em cinzas que parecem pedaços, dunno, feiticeiros (que também são do submundo) aparentemente somem se quiserem, porque tinha corpos caídos no esconderijo do Magnus, fadas não somem, aparentemente, porque quando o Valentine matou duas, os corpos estavam no chão. O problema, aliás não é parecer que morreu e virou glitter. É explodir mesmo.
No geral, gostei do episódio MUITO MAIS do que dos anteriores. Pode ser que o fato de ter ceninhas Malec tenha ajuda, mas eu sinceramente achei muita coisa melhor – o figurino estava melhor, as atuações estavam MUITO melhores, o cenário do apartamento do Magnus, as falas (embora ainda tenha muito brega, deu uma melhorada), e até o desenvolvimento da história. As you can tell, esse foi o ep que menos me incomodou com relação ao avanço das coisas.
Embora esteja bem animada para o próximo (torcendo MUITO para que o nível se mantenha ou suba), eu preciso comentar que estou BEM curiosa para saber como a Clary vai recuperar suas memórias agora, e se a explicação vai ser plausível ou a mágica do amor vai ajudar ou qualquer coisa assim. Além disso, eu SINCERAMENTE espero que a Camille não seja a criadora do Simon, ou ficarei muito p da vida com ESSA mudança no plot, especificamente.
domingo, 7 de fevereiro de 2016
Shadowhunters ep 03 [review]
Tags:
Instrumentos Mortais,
review,
seriado,
série,
Shadowhunters
Dead Man’s Party
Sinopse: Com Simon sendo mantido refém no Hotel DuMort, Clary implora para Jace, Alec e Isabelle ajudarem a resgatar seu melhor amigo. Como um time pronto para a missão, Jace ajuda Clary a conhecer mais sobre os poderes de Shadowhunter, Isabelle procura sua fada preferida para informações, e Alec começa a questionar os motivos de Jace ajudar e qual sua própria participação nessa parceria.
Enquanto isso, um Simon muito assustado se aproxima muito de Camille, a líder do clã dos vampiros.
O terceiro episódio começa pouco depois do final do segundo – OU SEJA, passagens de tempo ainda são ???? aqui, porque eu verdadeiramente não sei se faz um ou dez dias que a Clary está com os shadowhunters -, e começa com um show de falas ruins vindas da Clary que incluem “o planeta Bongo”. Oh God. Sério, essas falas conseguem quebrar qualquer clima tenso porque é difícil não rir nessas horas. E, numa fase que não é exatamente ruim, eu tenho um sério problema que volta para a coisa da passagem de tempo. A Clary diz que, quando o Jace salvou a vida dela, ela “depositou sua confiança” nele. Ignorando a parte em que eu prefiro a Clary badass do livro que mata o demônio sozinha, eu não consigo imaginá-la “menininha” desse jeito, principalmente aos 18 anos. Ela é teimosa pra caramba e FORTE, e eu realmente estou esperando para ver mais disso na série.
Na sequência, vemos Simon, preso no Hotel DuMort, e apesar de eu AMAR o Alberto como Simon – ele é incrível desde a primeira aparição -, eu tenho algum problema com o cenário, que não parece velho e mal-cuidado, parece... Pobre mesmo. Anyway, as melhores piadas do episódio ficaram pro conta do Simon e eu adorei as interações dele com o Rafael. O único problema foi o lançamento da faca, I mean, wtf? A não ser que ele seja um Aaron Bur da vida e acertou o lado esquerdo do peito quando estava mirando na perna direita, aquilo é bem surreal.
ALIÁS, Simon está com os vampiros porque eles querem o Cálice Mortal. Citando a Emma, do canal emmabooks, why does everybody and their mother wants the Mortal Cup? - ou, no bom e velho português, por que todo mundo e suas mães querem o Cálice Mortal? O Valentine quer para criar um exército, ok, mas por que raios os vampiros querem também? O que eles podem fazer com ele, se precisa de sangue de shadowhunter – ou de anjo – para a coisa funcionar? E por que raios ele está drenando sangue de mundanos? Sério, invade um hospital e rouba o estoque de sangue deles, vai ser malvado e eficiente.
Voltando para Clary e companhia, que estão num cemitério pegando armas, rola uma mini discussão entre a Clary e o Alec sobre ela usar uma lâmina serafim, ele fala que ela não sabe usar, ela fala que matou um demônio. Eu não considero que segurar a espada em choque e ter um demônio jogado contra ela te dá algum mérito na morte dele, mas ok, né? O problema real vem é depois, tem uma ceninha fofinha entre Alec e Jace (com Alec chamando Jace de parabatai, sim, achei bonitinho ♥) e aí... Aí tem o clichê dos clichês, colocado da maneira mais BIZARRA possível. Jace ensinando a Clary a usar a lâmina serafim se colocando atrás dela e passando os braços em volta dela. Tipo aquele clássico de cara ensinando garota a jogar golfe ou baseball, sabe? Pooois é, essa parece ser a maneira mais prática para ensinar a usar uma espada também.
O conjunto todo é... Tosco. O Jace está sussurrando no ouvido dela – e é até interessante, ele dá definições e explicações de como funciona lâmina serafim -, a Clary não parece estar prestando um pingo de atenção, os movimentos são soltos, não parecem o que você faria lutando... E termina com uma sequência de falas BREGAS. \o/ Ai, céus, essas falas.
Na sequência temos... PORN! \o/ Ou quase isso. Isabelle vai atrás do Meliorn para descobrir como entrar no Hotel DuMort, e resolve trocar a informação por sexo, porque motivos. Enquanto isso, temos Clary bizarramente dando em cima de um vampiro e uma sequência longuinha do Simon e da Camille se pegando no sofá, com ele lambendo o pescoço dela e whatever. See, eu tenho 26 anos. Apesar dos pesares, não, eu não fico desconfortável com cenas de sexo nas séries que acompanho – ou em filmes, for that matter. Mas isso foi constrangedor, cenas longas que aparentemente deveriam ser sexy, mas sem a sustentação para serem realmente sexy, foi só... Desnecessário.
Anyway, quando (finalmente) vão salvar o Simon, meu problema com o cenário DuMort voltou – ok, a flecha do Alec tem runas e ele é um ótimo arqueiro, mas sério que UMA flecha abriu um buraco enorme na parede? ô.o -, assim como meu problema com a passagem de tempo somada aos avanços da Clary. Uma aulinha de 15min com o Jace e ela já está matando vampiros? Wow! E por que diabos a Camille pega um telefone e começa falando direto? Tem alguém lá, pronto para ouvi-la, adivinhando quando ela vai ligar ou coisa assim? Alguém foi tão mal que está sendo punido pela eternidade? ô.o
Minha parte preferida dessa sequência toda foram as interações entre a Izzy e o Alec. Eles convencem como irmãos, as conversas são divertidinhas, apesar de encher o saco dele, ela parece se importar bastante com a felicidade do Alec e a relação deles convence, funciona. Tem uma micro interação da Izzy com a Clary que eu também gostei bastante, a relação das duas sempre foi ótima nos livros, e é legal que a série esteja traduzindo isso direito.
E, por fim, o final ficou meio brega, com diálogos bregas, e teve OUTRA discussão entre Alec e Jace. Ok, er.
Livros x série
Acho que esse vai ser o post em que esse trecho é maior. Comecemos com o Hotel DuMort. Eu comentei ali, o cenário parece meio pobre na primeira aparição do Simon, mas nas cenas seguintes eles estão num quarto que parece um misto de loja de artigos vintage com um museu mesmo, com mostruários, e tudo só parece pobre mesmo, não parece que ali foi um hotel, e não parece que é velho e mal-cuidado. Parece só ter sido decorado por alguém bem brega.
Ainda falando de cenários, o Instituto me incomoda desde o começo, mas a cena da Clary perguntando se essas telas não podem ajudar a encontrar o Simon parece a oportunidade perfeita pra falar o quanto eu detestei esse cenário. Eu adoro a descrição do Instituto dos livros, de ser um lugar enorme, antigo e até intimidador, e esse da série parece bizarramente pequeno – a sala de treinamentos fica logo subindo um degrau depois que você entra, e é basicamente um tatame com armas escondidas na parede – e moderno de maneira que parece... Desnecessária. Todas aquelas telas e eles não parecem fazer muito uso delas, além de ter muita gente andando para cima e para baixo. Sim, é o Instituto de New York, mas, se tem tanto shadowhunter ali fazendo quase nada, eles estão mesmo desaparecendo? Valentine precisa mesmo criar um exército porque “somos tão poucos”?
E por que diabos as armas estão escondidas numa sepultura aleatória? Sério, qual a praticidade de mudar dos altares das igrejas – o que fazia sentido, com o sangue de anjo e tudo o mais – para uma sepultura aleatória? Aliás, tem mais de uma ou se você chegar primeiro, lucky you? Ou tem mais de uma, no mesmo cemitério, e você pode sair procurando pra ver qual vai ter a arma que você quer?
E, já que estou nessa de perguntar, por quê, desde quando, SEI LÁ, a Camille pode parar o tempo? Like, really? E afeta só mundanos ou qualquer um que ela queira? Esse não deveria ser um poder só de feiticeiros? Like... Wtf?
Avançando um pouco mais no terceiro episódio, duas coisas me incomodaram bastante com relação à Izzy e à Clary. Izzy trocando informação por sexo, sorry, mas não. Como bem disse a Emma, Isabelle Lightwood consegue a informação que ela quiser de um cara só olhando do jeito certo pra ele. Não ligo pras roupas e whatever, mas sim, pra mim ela está MUITO sexualizada com tudo isso, mas sexo por informação foi o cúmulo, Izzy é badass, e está faltando isso à personagem. E, enquanto isso, Clary tem uma cena bem patética de marionetezinha, com Jace falando – FALANDO, não desafiando ou whatever – para ela dar em cima de um vampiro x, ele fica olhando e ela vai, toda bobinha. Numa última citação do vídeo da Emma, porque ela deu não só a melhor definição dessa cena, mas também a melhor solução, a Clary que o livro mostra não só negaria como falaria para o Jace ir, E ELE IRIA, porque isso sim seria um desafio. E seria uma cena bem menos patética.
Apesar disso tudo, meu maior problema com a série num geral até agora é que a Clary e o Simon parecem melhores amigos, a Izzy e o Alec parece irmãos que cuidam um do outro, a Clary e o Jace parecem meio forçados e amor-à-primeira-vista demais, mas o Alec e o Jace mal a mal parecem amigos, imagine parabatai. Eu sinto falta de alguma cumplicidade de verdade entre eles, eles praticamente só discutem, o Jace parece sempre mandar o Alec passear, o Alec parece mais discordar de tudo que o Jace fala que qualquer outra coisa... Sim, o Alec tem ciúmes da Clary, e eu gostei de como isso foi passado – eu gostei do trabalho do Matthew Daddario aqui -, o problema está mesmo nas interações entre os dois, que são praticamente só brigas e não passam toda a ligação que é serem parabatai.
A explicação do que é parabatai é ótima, mas ainda tá faltando ver na prática, porque lutas coreografas não servem para mostrar isso, e eles terem uma discussão sobre confiança (como também bem lembrou a Emma) é ridículo, really. Esse é o cara em quem, mais do que confiar sua vida, você SABE que vai se sacrificar no seu lugar, então sério que precisa falar “você precisa confiar em mim”? Quando vocês têm um elo que literalmente te permite sentir que ele está vivo?
No geral, o roteiro ainda está cheio de falas wtf, e acho que esse foi mesmo o pior episódio com relação a isso. De piadas que não funcionaram a falas que os personagens NUNCA diriam, ou que talvez devessem ser ditas com sarcasmo e não foram, teve de tudo aqui. É trágico porque algumas sequências realmente tinham potencial, mas vinha uma frase aleatória que quebrava o clima.
Mas, sei lá, né, continuarei vendo com a sincera esperança de que melhore. Próximo episódio tem primeiro encontro Malec e, vamos e convenhamos, Malec é um dos meus otps, Alec é meu personagem preferido, Magnus é provavelmente meu segundo personagem preferido... O episódio pode até ser ruim, mas Malec salva. xD
Sinopse: Com Simon sendo mantido refém no Hotel DuMort, Clary implora para Jace, Alec e Isabelle ajudarem a resgatar seu melhor amigo. Como um time pronto para a missão, Jace ajuda Clary a conhecer mais sobre os poderes de Shadowhunter, Isabelle procura sua fada preferida para informações, e Alec começa a questionar os motivos de Jace ajudar e qual sua própria participação nessa parceria.
Enquanto isso, um Simon muito assustado se aproxima muito de Camille, a líder do clã dos vampiros.
O terceiro episódio começa pouco depois do final do segundo – OU SEJA, passagens de tempo ainda são ???? aqui, porque eu verdadeiramente não sei se faz um ou dez dias que a Clary está com os shadowhunters -, e começa com um show de falas ruins vindas da Clary que incluem “o planeta Bongo”. Oh God. Sério, essas falas conseguem quebrar qualquer clima tenso porque é difícil não rir nessas horas. E, numa fase que não é exatamente ruim, eu tenho um sério problema que volta para a coisa da passagem de tempo. A Clary diz que, quando o Jace salvou a vida dela, ela “depositou sua confiança” nele. Ignorando a parte em que eu prefiro a Clary badass do livro que mata o demônio sozinha, eu não consigo imaginá-la “menininha” desse jeito, principalmente aos 18 anos. Ela é teimosa pra caramba e FORTE, e eu realmente estou esperando para ver mais disso na série.
Na sequência, vemos Simon, preso no Hotel DuMort, e apesar de eu AMAR o Alberto como Simon – ele é incrível desde a primeira aparição -, eu tenho algum problema com o cenário, que não parece velho e mal-cuidado, parece... Pobre mesmo. Anyway, as melhores piadas do episódio ficaram pro conta do Simon e eu adorei as interações dele com o Rafael. O único problema foi o lançamento da faca, I mean, wtf? A não ser que ele seja um Aaron Bur da vida e acertou o lado esquerdo do peito quando estava mirando na perna direita, aquilo é bem surreal.
ALIÁS, Simon está com os vampiros porque eles querem o Cálice Mortal. Citando a Emma, do canal emmabooks, why does everybody and their mother wants the Mortal Cup? - ou, no bom e velho português, por que todo mundo e suas mães querem o Cálice Mortal? O Valentine quer para criar um exército, ok, mas por que raios os vampiros querem também? O que eles podem fazer com ele, se precisa de sangue de shadowhunter – ou de anjo – para a coisa funcionar? E por que raios ele está drenando sangue de mundanos? Sério, invade um hospital e rouba o estoque de sangue deles, vai ser malvado e eficiente.
Voltando para Clary e companhia, que estão num cemitério pegando armas, rola uma mini discussão entre a Clary e o Alec sobre ela usar uma lâmina serafim, ele fala que ela não sabe usar, ela fala que matou um demônio. Eu não considero que segurar a espada em choque e ter um demônio jogado contra ela te dá algum mérito na morte dele, mas ok, né? O problema real vem é depois, tem uma ceninha fofinha entre Alec e Jace (com Alec chamando Jace de parabatai, sim, achei bonitinho ♥) e aí... Aí tem o clichê dos clichês, colocado da maneira mais BIZARRA possível. Jace ensinando a Clary a usar a lâmina serafim se colocando atrás dela e passando os braços em volta dela. Tipo aquele clássico de cara ensinando garota a jogar golfe ou baseball, sabe? Pooois é, essa parece ser a maneira mais prática para ensinar a usar uma espada também.
O conjunto todo é... Tosco. O Jace está sussurrando no ouvido dela – e é até interessante, ele dá definições e explicações de como funciona lâmina serafim -, a Clary não parece estar prestando um pingo de atenção, os movimentos são soltos, não parecem o que você faria lutando... E termina com uma sequência de falas BREGAS. \o/ Ai, céus, essas falas.
Na sequência temos... PORN! \o/ Ou quase isso. Isabelle vai atrás do Meliorn para descobrir como entrar no Hotel DuMort, e resolve trocar a informação por sexo, porque motivos. Enquanto isso, temos Clary bizarramente dando em cima de um vampiro e uma sequência longuinha do Simon e da Camille se pegando no sofá, com ele lambendo o pescoço dela e whatever. See, eu tenho 26 anos. Apesar dos pesares, não, eu não fico desconfortável com cenas de sexo nas séries que acompanho – ou em filmes, for that matter. Mas isso foi constrangedor, cenas longas que aparentemente deveriam ser sexy, mas sem a sustentação para serem realmente sexy, foi só... Desnecessário.
Anyway, quando (finalmente) vão salvar o Simon, meu problema com o cenário DuMort voltou – ok, a flecha do Alec tem runas e ele é um ótimo arqueiro, mas sério que UMA flecha abriu um buraco enorme na parede? ô.o -, assim como meu problema com a passagem de tempo somada aos avanços da Clary. Uma aulinha de 15min com o Jace e ela já está matando vampiros? Wow! E por que diabos a Camille pega um telefone e começa falando direto? Tem alguém lá, pronto para ouvi-la, adivinhando quando ela vai ligar ou coisa assim? Alguém foi tão mal que está sendo punido pela eternidade? ô.o
Minha parte preferida dessa sequência toda foram as interações entre a Izzy e o Alec. Eles convencem como irmãos, as conversas são divertidinhas, apesar de encher o saco dele, ela parece se importar bastante com a felicidade do Alec e a relação deles convence, funciona. Tem uma micro interação da Izzy com a Clary que eu também gostei bastante, a relação das duas sempre foi ótima nos livros, e é legal que a série esteja traduzindo isso direito.
E, por fim, o final ficou meio brega, com diálogos bregas, e teve OUTRA discussão entre Alec e Jace. Ok, er.
Livros x série
Acho que esse vai ser o post em que esse trecho é maior. Comecemos com o Hotel DuMort. Eu comentei ali, o cenário parece meio pobre na primeira aparição do Simon, mas nas cenas seguintes eles estão num quarto que parece um misto de loja de artigos vintage com um museu mesmo, com mostruários, e tudo só parece pobre mesmo, não parece que ali foi um hotel, e não parece que é velho e mal-cuidado. Parece só ter sido decorado por alguém bem brega.
Ainda falando de cenários, o Instituto me incomoda desde o começo, mas a cena da Clary perguntando se essas telas não podem ajudar a encontrar o Simon parece a oportunidade perfeita pra falar o quanto eu detestei esse cenário. Eu adoro a descrição do Instituto dos livros, de ser um lugar enorme, antigo e até intimidador, e esse da série parece bizarramente pequeno – a sala de treinamentos fica logo subindo um degrau depois que você entra, e é basicamente um tatame com armas escondidas na parede – e moderno de maneira que parece... Desnecessária. Todas aquelas telas e eles não parecem fazer muito uso delas, além de ter muita gente andando para cima e para baixo. Sim, é o Instituto de New York, mas, se tem tanto shadowhunter ali fazendo quase nada, eles estão mesmo desaparecendo? Valentine precisa mesmo criar um exército porque “somos tão poucos”?
E por que diabos as armas estão escondidas numa sepultura aleatória? Sério, qual a praticidade de mudar dos altares das igrejas – o que fazia sentido, com o sangue de anjo e tudo o mais – para uma sepultura aleatória? Aliás, tem mais de uma ou se você chegar primeiro, lucky you? Ou tem mais de uma, no mesmo cemitério, e você pode sair procurando pra ver qual vai ter a arma que você quer?
E, já que estou nessa de perguntar, por quê, desde quando, SEI LÁ, a Camille pode parar o tempo? Like, really? E afeta só mundanos ou qualquer um que ela queira? Esse não deveria ser um poder só de feiticeiros? Like... Wtf?
Avançando um pouco mais no terceiro episódio, duas coisas me incomodaram bastante com relação à Izzy e à Clary. Izzy trocando informação por sexo, sorry, mas não. Como bem disse a Emma, Isabelle Lightwood consegue a informação que ela quiser de um cara só olhando do jeito certo pra ele. Não ligo pras roupas e whatever, mas sim, pra mim ela está MUITO sexualizada com tudo isso, mas sexo por informação foi o cúmulo, Izzy é badass, e está faltando isso à personagem. E, enquanto isso, Clary tem uma cena bem patética de marionetezinha, com Jace falando – FALANDO, não desafiando ou whatever – para ela dar em cima de um vampiro x, ele fica olhando e ela vai, toda bobinha. Numa última citação do vídeo da Emma, porque ela deu não só a melhor definição dessa cena, mas também a melhor solução, a Clary que o livro mostra não só negaria como falaria para o Jace ir, E ELE IRIA, porque isso sim seria um desafio. E seria uma cena bem menos patética.
Apesar disso tudo, meu maior problema com a série num geral até agora é que a Clary e o Simon parecem melhores amigos, a Izzy e o Alec parece irmãos que cuidam um do outro, a Clary e o Jace parecem meio forçados e amor-à-primeira-vista demais, mas o Alec e o Jace mal a mal parecem amigos, imagine parabatai. Eu sinto falta de alguma cumplicidade de verdade entre eles, eles praticamente só discutem, o Jace parece sempre mandar o Alec passear, o Alec parece mais discordar de tudo que o Jace fala que qualquer outra coisa... Sim, o Alec tem ciúmes da Clary, e eu gostei de como isso foi passado – eu gostei do trabalho do Matthew Daddario aqui -, o problema está mesmo nas interações entre os dois, que são praticamente só brigas e não passam toda a ligação que é serem parabatai.
A explicação do que é parabatai é ótima, mas ainda tá faltando ver na prática, porque lutas coreografas não servem para mostrar isso, e eles terem uma discussão sobre confiança (como também bem lembrou a Emma) é ridículo, really. Esse é o cara em quem, mais do que confiar sua vida, você SABE que vai se sacrificar no seu lugar, então sério que precisa falar “você precisa confiar em mim”? Quando vocês têm um elo que literalmente te permite sentir que ele está vivo?
No geral, o roteiro ainda está cheio de falas wtf, e acho que esse foi mesmo o pior episódio com relação a isso. De piadas que não funcionaram a falas que os personagens NUNCA diriam, ou que talvez devessem ser ditas com sarcasmo e não foram, teve de tudo aqui. É trágico porque algumas sequências realmente tinham potencial, mas vinha uma frase aleatória que quebrava o clima.
Mas, sei lá, né, continuarei vendo com a sincera esperança de que melhore. Próximo episódio tem primeiro encontro Malec e, vamos e convenhamos, Malec é um dos meus otps, Alec é meu personagem preferido, Magnus é provavelmente meu segundo personagem preferido... O episódio pode até ser ruim, mas Malec salva. xD
Shadowhunters ep 02 [review]
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O único comentário que tenho para fazer antes do review de fato é que esse título, “a descida para o inferno não é fácil”, é uma citação do livro “com um twist”, aka errada, no livro é “a descida para o inferno é fácil”. :P A citação é feita durante o episódio, mas achei o título meio fail mesmo.
The Descent Into Hell Isn't Easy
Sinopse: Sabendo que Valentine está vivo e procurando o Cálice Mortal, o Instituto está em alerta. Sem perder tempo, Jace entra em ação e percebe que as memórias de Clary são a chave para encontrar Jocelyn e o Cálice Mortal. Porém, as memórias de Clary foram tiradas, deixando-a sem qualquer lembrança que possa ajudar o grupo. Com poucas opções restantes, Jace, Isabelle e um relutante Alex levam Clary para a Cidade dos Ossos para falar com os poderosos Irmãos do Silêncio.
Enquanto isso, Luke continua sua busca por Clary, e Simon tenta se adaptar à nova vida de sua melhor amiga.
O segundo episódio começa exatamente onde o primeiro terminou – literalmente, a Clary piscou no interval entre um e outro. Nos últimos segundos do ep anterior, ela estava ladeada por Simon e Jace, cada um dando motivos x pelos quais ela devia ir com ele e não com o outro. No final, ela escolhe um meio termo – vai com Jace, mas leva o Simon junto. Eu tive um pouco mais de problemas com o CGI aqui, a sequência da igreja abandonada virando o Instituto é digna de vídeo-game dos anos 2000.
Levando em consideração o curtíssimo período de tempo que passou entre o primeiro e o segundo episódio, eu não entendi bem quando o Luke percebeu que a Jocelyn sumiu e que a Clary está desaparecida também, mas ok, we’ll roll with it, ele simplesmente vai pro apartamento e começa a esconder coisas. Gostei das cenas dele, anyway, e eu realmente gosto do Isaiah como Luke, mudanças inclusas.
Aqui conhecemos também o Hodge, e ele é provavelmente o personagem mais bem apresentado até agora, dá pra entender em uma cena quem ele é e porque está ali. xD E obrigada, Jon Cor, por tirar da minha cabeça a imagem de um velho como Hodge. Aliás, as atuações melhoraram, mas... A Clary ainda me incomoda. Ou ela não reage o bastante, ou ela reage DEMAIS e fica dramático e histérico sem necessidade. Num extra, porém, adorei a participação extremamente curta do Magnus, mas senti falta de glitter. xD
Voltando ao episódio num geral, um problema que eu tive foi acompanhar a passagem de tempo, parece que é sempre noite, às vezes parece que alguns minutos se passaram entre uma cena e outra, às vezes parece que foram horas. I mean, a Clary entra no Instituto com o Jace e o Simon à noite, e o Luke, que estava na delegacia também à noite, sai, vai para a casa das Fray, volta para a delegacia e a Capitã Vargas pergunta sobre a Clary “que esteve aqui outro dia”, enquanto no Instituto o tempo não parece ter passado, ou eles ficaram horas sem conversar, aleatoriamente.
Como intercalar coisas que eu gostei e coisas que eu dispenso é vida, eu adorei a maioria das interações da Izzy, tanto com a Clary quanto com o Simon e o Alec. Ela é provavelmente, junto com o Simon, quem tem as falas menos bregas e que melhor funcionam, e tem tiradas divertidinhas apesar do roteiro mais breguinha. Adorei a sequência dela com a Clary, e adorei que deram um jeito de incluir a falta de talento da Izzy na cozinha.
Mas, quando todos saem para procurar a Dot, e ela empresta outras roupas para a Clary... Cadê uniforme de Shadowhunter de qualquer um deles? E, pelamordeDeus, quando a Clary sairia correndo de salto alto como se tivesse nascido com um? Num geral, na verdade, quem diabos corre e luta de salto? Jurassic World fazendo escola? Eu não tenho problema com as roupas ou decotadas ou curtas da Izzy, mas com a idéia wtf de que sair em missão de salto alto é uma boa idéia, really. Aliás, no final dessa sequência procurando a Dot, por queeeee gravar estilo Michael Bay? Aquela câmera girando e girando e girando me dá agonia, geez.
AH! E eu adorei os Irmãos do Silêncio. Os livros sempre passaram a impressão de que é incômodo olhar para eles, e foi bem o que aconteceu quando os vi em cena. xD Creepy, creepy, creepy e eu só queria que a imagem saísse deles logo. xD
Livros x série
O grande problema que eu tive com o roteiro continua, senão aumenta, porque voltamos para coisas que não fazem sentido, e que eu espero que ganhem uma ÓTIMA explicação. O Hodge tem uma marca de um círculo vermelho no pescoço, como têm os dois que estavam no Pandemonium. Quando ele fala do ciclo, ou o nome do Valentine, a runa queima e ele sente dor, e ele explica que foi a maneira de garantirem que ele nunca vai falar sobre o assunto. Mas e quanto aos outros? Se a runa foi feita pela Clave, porque diabos eles estão, pra começar, soltos e indo e vindo de Chernobyl, falando diretamente com o Valentine? Se foi feita pelo Valentine, cadê a da Jocelyn? Porque a do Hodge queima e a dos outros não?
Além disso, as falas bregas aleatórias continuam, e as piadinhas não chegam nem perto das piadinhas dos livros, que são ótimas. E por que diabos a Clary e o Jace estão de mãos dadas em vários momentos aleatórios, e onde está todo o sarcasmo do Jace?
Apesar dos pesares, esse episódio foi melhor que o piloto, não parece acontecer tudo de uma vez, algumas explicações foram dadas, as atuações deram uma melhoradas, provavelmente porque o roteiro também melhorou, e vou continuar torcendo para mais avanços assim. xD
The Descent Into Hell Isn't Easy
Sinopse: Sabendo que Valentine está vivo e procurando o Cálice Mortal, o Instituto está em alerta. Sem perder tempo, Jace entra em ação e percebe que as memórias de Clary são a chave para encontrar Jocelyn e o Cálice Mortal. Porém, as memórias de Clary foram tiradas, deixando-a sem qualquer lembrança que possa ajudar o grupo. Com poucas opções restantes, Jace, Isabelle e um relutante Alex levam Clary para a Cidade dos Ossos para falar com os poderosos Irmãos do Silêncio.
Enquanto isso, Luke continua sua busca por Clary, e Simon tenta se adaptar à nova vida de sua melhor amiga.
O segundo episódio começa exatamente onde o primeiro terminou – literalmente, a Clary piscou no interval entre um e outro. Nos últimos segundos do ep anterior, ela estava ladeada por Simon e Jace, cada um dando motivos x pelos quais ela devia ir com ele e não com o outro. No final, ela escolhe um meio termo – vai com Jace, mas leva o Simon junto. Eu tive um pouco mais de problemas com o CGI aqui, a sequência da igreja abandonada virando o Instituto é digna de vídeo-game dos anos 2000.
Levando em consideração o curtíssimo período de tempo que passou entre o primeiro e o segundo episódio, eu não entendi bem quando o Luke percebeu que a Jocelyn sumiu e que a Clary está desaparecida também, mas ok, we’ll roll with it, ele simplesmente vai pro apartamento e começa a esconder coisas. Gostei das cenas dele, anyway, e eu realmente gosto do Isaiah como Luke, mudanças inclusas.
Aqui conhecemos também o Hodge, e ele é provavelmente o personagem mais bem apresentado até agora, dá pra entender em uma cena quem ele é e porque está ali. xD E obrigada, Jon Cor, por tirar da minha cabeça a imagem de um velho como Hodge. Aliás, as atuações melhoraram, mas... A Clary ainda me incomoda. Ou ela não reage o bastante, ou ela reage DEMAIS e fica dramático e histérico sem necessidade. Num extra, porém, adorei a participação extremamente curta do Magnus, mas senti falta de glitter. xD
Voltando ao episódio num geral, um problema que eu tive foi acompanhar a passagem de tempo, parece que é sempre noite, às vezes parece que alguns minutos se passaram entre uma cena e outra, às vezes parece que foram horas. I mean, a Clary entra no Instituto com o Jace e o Simon à noite, e o Luke, que estava na delegacia também à noite, sai, vai para a casa das Fray, volta para a delegacia e a Capitã Vargas pergunta sobre a Clary “que esteve aqui outro dia”, enquanto no Instituto o tempo não parece ter passado, ou eles ficaram horas sem conversar, aleatoriamente.
Como intercalar coisas que eu gostei e coisas que eu dispenso é vida, eu adorei a maioria das interações da Izzy, tanto com a Clary quanto com o Simon e o Alec. Ela é provavelmente, junto com o Simon, quem tem as falas menos bregas e que melhor funcionam, e tem tiradas divertidinhas apesar do roteiro mais breguinha. Adorei a sequência dela com a Clary, e adorei que deram um jeito de incluir a falta de talento da Izzy na cozinha.
Mas, quando todos saem para procurar a Dot, e ela empresta outras roupas para a Clary... Cadê uniforme de Shadowhunter de qualquer um deles? E, pelamordeDeus, quando a Clary sairia correndo de salto alto como se tivesse nascido com um? Num geral, na verdade, quem diabos corre e luta de salto? Jurassic World fazendo escola? Eu não tenho problema com as roupas ou decotadas ou curtas da Izzy, mas com a idéia wtf de que sair em missão de salto alto é uma boa idéia, really. Aliás, no final dessa sequência procurando a Dot, por queeeee gravar estilo Michael Bay?
AH! E eu adorei os Irmãos do Silêncio. Os livros sempre passaram a impressão de que é incômodo olhar para eles, e foi bem o que aconteceu quando os vi em cena. xD Creepy, creepy, creepy e eu só queria que a imagem saísse deles logo. xD
Livros x série
O grande problema que eu tive com o roteiro continua, senão aumenta, porque voltamos para coisas que não fazem sentido, e que eu espero que ganhem uma ÓTIMA explicação. O Hodge tem uma marca de um círculo vermelho no pescoço, como têm os dois que estavam no Pandemonium. Quando ele fala do ciclo, ou o nome do Valentine, a runa queima e ele sente dor, e ele explica que foi a maneira de garantirem que ele nunca vai falar sobre o assunto. Mas e quanto aos outros? Se a runa foi feita pela Clave, porque diabos eles estão, pra começar, soltos e indo e vindo de Chernobyl, falando diretamente com o Valentine? Se foi feita pelo Valentine, cadê a da Jocelyn? Porque a do Hodge queima e a dos outros não?
Além disso, as falas bregas aleatórias continuam, e as piadinhas não chegam nem perto das piadinhas dos livros, que são ótimas. E por que diabos a Clary e o Jace estão de mãos dadas em vários momentos aleatórios, e onde está todo o sarcasmo do Jace?
Apesar dos pesares, esse episódio foi melhor que o piloto, não parece acontecer tudo de uma vez, algumas explicações foram dadas, as atuações deram uma melhoradas, provavelmente porque o roteiro também melhorou, e vou continuar torcendo para mais avanços assim. xD
sábado, 6 de fevereiro de 2016
Shadowhunters ep. 01 [review]
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Shadowhunters
So, dia 12 de janeiro estreou Shadowhunters, e aqui no Brasil os eps chegam pela Netflix, às 6am das quartas-feiras. Já foram quatro episódios e, conversando com Ninha, resolvi fazer posts de cada ep separados e um no fim da temporada, padrãozinho. Como essa é uma série que eu esperava há bastante tempo, vi desde os anúncios de elenco até o lançamento do snapchat com um trailerzinho, e é baseada numa série de livros que eu adoro (e estou relendo), pareceu certo fazer nesse esquema, assim como parece mais fácil dividir entre opinião geral sobre o ep e um “livro x série”, não necessariamente para comparar, mas porque já no primeiro ep teve algo me incomodando na adaptação mesmo.
Resolvi esperar até agora simplesmente porque queria a ceninha Malec, tudo pode ser horrível, eu vou adorar se tiver Malec.
Ah sim, e as sinopses serão sempre tiradas direto do site da Freeform, traduzidos e adaptados por mim. ;)
The Mortal Cup
Sinopse: Baseado na série YA de fantasia Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare, Shadowhunters acompanha Clary Fray, que descobre em seu aniversário de 18 anos que ela vem de uma longa linhagem de Caçadores de Sombras (Shadowhunters) – híbridos de humanos e anjos que caçam demônios. Jogada neste mundo após sua mãe ser sequestrada, Clary precisa confiar no misterioso Jace e seus companheiros Shadowhunters, Isabelle e Alec, para se orientar neste mundo sombrio. Com seu melhor amigo, Simon, Clary precisa agora conviver com fadas, feiticeiros, vampiros e lobisomens para achar as respostas que podem ajudá-la a encontrar sua mãe.
Nada é o que parece, incluindo o amigo da família, Luke, que sabe mais do que deixa transparecer, assim como o enigmático feiticeiro Magnus Bane, que talvez tenha a chave para o passado de Clary.
(let’s be real, essa sinopse diz tudo e nada ao mesmo tempo)
O primeiro episódio de Shadowhunters, em teoria, te apresenta os personagens. Em teoria porque é tudo meio corrido e a maioria fica sem apresentação: você aprende quem é a Clary e, superficialmente, quem são Jace, Alec, Isabelle e Simon, mas é bem superficialmente, e alguns outros têm o nome falado algumas vezes ou simplesmente aparecem pouco mesmo – tipo o Luke. Da mesma forma, tudo é explicado sem muita profundidade: runas, Shadowhunters, demônios, tudo meio que é explicado, de forma rápida e pouco didática.
Embora muita coisa aconteça num episódio só e pareça mesmo corrido, não fica realmente a impressão de que partes importantes foram cortadas – pelo menos tudo flui e vai deixando perguntas para os próximos 12 episódios responderem. Esse ep também cria vários conflitos e meio que apresenta alguns dos romances, embora alguns pareçam meio... Er... Forçados. Literalmente um dia se passou e o Jace já está bizarramente apegado à Clary.
Não tive o grande problema que eu esperava ter com as atuações, mas ainda tive algum problema. A Clary está meio sem reação em alguns momentos – tipo a cena que já tinha sido exibida antes, em que ela está segurando a lâmina serafim (que mei’ que emulou um sabre de luz sabe Deus porquê) e o Jace joga o demônio pra cima dela, ela nem parece se assustar de verdade, OI, você acha que matou uma pessoa, miga! -, o Jace tem a fala bizarramente lenta ou pausas estranhas no meio de frases, e falta alguma emoção `a Jocelyn, mas ok, eu sinceramente estava esperando algo pior mesmo.
Outra coisa que não necessariamente me incomodou foram os efeitos. Tem coisa muito fake, que dói até, mas não está tão ruim, eu estava verdadeiramente preparada para algo pior. Não chega a surpreender, mas pelo menos não decepciona. xD
O maior problema que eu tive, porém, foi o roteiro. E isso eu vou explicar melhor no trechinho ali embaixo, porque é O problema que eu tive com o fato de a série ser baseada nos livros.
Livros x série
(Não, esse não é um trecho onde vou dar piti porque mudaram algo dos livros – aliás, tem mudanças que me agradaram, ou que eu sou bem indiferente.)
Uma das coisas que eu mais gostei em toda a série Instrumentos Mortais – em tudo o que li da série até agora – é que Cassandra Clare não muda a personalidade dos personagens sem motivo e não deixa pontas soltas, at all. Não lembro de um momento sequer em que as coisas foram contraditórias. E a série está não só criando pontas extras que talvez não precisasse e podem ficar soltas depois como mudando, sim, a personalidade dos personagens. Além disso, tem diálogos dolorosamente bregas, que não ajudam em nada o trabalho dos atores. Eu sinto MUITA falta do Jace sarcástico, que apareceu pouquíssimas vezes nesse episódio, e da Clary mais espertinha e arisca, que praticamente não apareceu ainda.
Num exemplo do meu problema de sequências contraditórias, depois de uma discussão sobre a peruca loira platinada da Izzy, e da frase bizarra do Jace, “boa escolha, Izzy, demônios preferem as loiras”, Izzy e sua peruca passam por todo o Pandemonium e, quando ela precisa de fato atrair os demônios... Ela tira a peruca e começa a dançar. /o/
E tem saídas fracas e frustrantes pra alguns problemas. O melhor exemplo é o Simon na frente do Instituto falando “Find My Friends diz que seu celular está dentro dessa igreja abandonada”. Isso não só tem ares de stalker como é a saída mais fácil para “como colocar o Simon aqui sem parecer mágica demais”.
Por fim, meu principal problema como alguém que já leu os livros foi o foreshadowing disfarçado de fan-service. Foreshadow pode ser definido como “mostrar ou indicar algo que vai acontecer no futuro”, e The Mortal Cup está CHEIO disso. É Maureen falando “sua mãe pode estar escondendo um segredo sombrio”, Simon cantando Forever Young, Clary falando sobre como ela está só fazendo aniversário e não embarcando numa épica jornada... É bizarramente exagerado e eu sinceramente acho um saco, porque não é fan-service, é mostrar “OLHA, a gente sabe o que vai acontecer, tá? Lemos esse livro também!”. A melhor maneira de mostrar que leram o livro, let’s be honest, é evitando furos bizarros no roteiro. Tá bom demais assim.
No geral, o primeiro episódio não chegou a me impressionar, mas não foi de todo ruim. Ainda gosto da maior parte do elenco e gostei do visual de muitas coisas, embora o roteiro tenha me decepcionado. Como fã de Instrumentos Mortais, tenho fé de que a série pode melhorar, principalmente por esse ter sido só o piloto. Pelo menos meus dois personagens preferidos parecem bem, grazadeus entendidos por seus respectivos atores. ;)
Resolvi esperar até agora simplesmente porque queria a ceninha Malec, tudo pode ser horrível, eu vou adorar se tiver Malec.
Ah sim, e as sinopses serão sempre tiradas direto do site da Freeform, traduzidos e adaptados por mim. ;)
The Mortal Cup
Sinopse: Baseado na série YA de fantasia Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare, Shadowhunters acompanha Clary Fray, que descobre em seu aniversário de 18 anos que ela vem de uma longa linhagem de Caçadores de Sombras (Shadowhunters) – híbridos de humanos e anjos que caçam demônios. Jogada neste mundo após sua mãe ser sequestrada, Clary precisa confiar no misterioso Jace e seus companheiros Shadowhunters, Isabelle e Alec, para se orientar neste mundo sombrio. Com seu melhor amigo, Simon, Clary precisa agora conviver com fadas, feiticeiros, vampiros e lobisomens para achar as respostas que podem ajudá-la a encontrar sua mãe.
Nada é o que parece, incluindo o amigo da família, Luke, que sabe mais do que deixa transparecer, assim como o enigmático feiticeiro Magnus Bane, que talvez tenha a chave para o passado de Clary.
(let’s be real, essa sinopse diz tudo e nada ao mesmo tempo)
O primeiro episódio de Shadowhunters, em teoria, te apresenta os personagens. Em teoria porque é tudo meio corrido e a maioria fica sem apresentação: você aprende quem é a Clary e, superficialmente, quem são Jace, Alec, Isabelle e Simon, mas é bem superficialmente, e alguns outros têm o nome falado algumas vezes ou simplesmente aparecem pouco mesmo – tipo o Luke. Da mesma forma, tudo é explicado sem muita profundidade: runas, Shadowhunters, demônios, tudo meio que é explicado, de forma rápida e pouco didática.
Embora muita coisa aconteça num episódio só e pareça mesmo corrido, não fica realmente a impressão de que partes importantes foram cortadas – pelo menos tudo flui e vai deixando perguntas para os próximos 12 episódios responderem. Esse ep também cria vários conflitos e meio que apresenta alguns dos romances, embora alguns pareçam meio... Er... Forçados. Literalmente um dia se passou e o Jace já está bizarramente apegado à Clary.
Não tive o grande problema que eu esperava ter com as atuações, mas ainda tive algum problema. A Clary está meio sem reação em alguns momentos – tipo a cena que já tinha sido exibida antes, em que ela está segurando a lâmina serafim (que mei’ que emulou um sabre de luz sabe Deus porquê) e o Jace joga o demônio pra cima dela, ela nem parece se assustar de verdade, OI, você acha que matou uma pessoa, miga! -, o Jace tem a fala bizarramente lenta ou pausas estranhas no meio de frases, e falta alguma emoção `a Jocelyn, mas ok, eu sinceramente estava esperando algo pior mesmo.
Outra coisa que não necessariamente me incomodou foram os efeitos. Tem coisa muito fake, que dói até, mas não está tão ruim, eu estava verdadeiramente preparada para algo pior. Não chega a surpreender, mas pelo menos não decepciona. xD
O maior problema que eu tive, porém, foi o roteiro. E isso eu vou explicar melhor no trechinho ali embaixo, porque é O problema que eu tive com o fato de a série ser baseada nos livros.
Livros x série
(Não, esse não é um trecho onde vou dar piti porque mudaram algo dos livros – aliás, tem mudanças que me agradaram, ou que eu sou bem indiferente.)
Uma das coisas que eu mais gostei em toda a série Instrumentos Mortais – em tudo o que li da série até agora – é que Cassandra Clare não muda a personalidade dos personagens sem motivo e não deixa pontas soltas, at all. Não lembro de um momento sequer em que as coisas foram contraditórias. E a série está não só criando pontas extras que talvez não precisasse e podem ficar soltas depois como mudando, sim, a personalidade dos personagens. Além disso, tem diálogos dolorosamente bregas, que não ajudam em nada o trabalho dos atores. Eu sinto MUITA falta do Jace sarcástico, que apareceu pouquíssimas vezes nesse episódio, e da Clary mais espertinha e arisca, que praticamente não apareceu ainda.
Num exemplo do meu problema de sequências contraditórias, depois de uma discussão sobre a peruca loira platinada da Izzy, e da frase bizarra do Jace, “boa escolha, Izzy, demônios preferem as loiras”, Izzy e sua peruca passam por todo o Pandemonium e, quando ela precisa de fato atrair os demônios... Ela tira a peruca e começa a dançar. /o/
E tem saídas fracas e frustrantes pra alguns problemas. O melhor exemplo é o Simon na frente do Instituto falando “Find My Friends diz que seu celular está dentro dessa igreja abandonada”. Isso não só tem ares de stalker como é a saída mais fácil para “como colocar o Simon aqui sem parecer mágica demais”.
Por fim, meu principal problema como alguém que já leu os livros foi o foreshadowing disfarçado de fan-service. Foreshadow pode ser definido como “mostrar ou indicar algo que vai acontecer no futuro”, e The Mortal Cup está CHEIO disso. É Maureen falando “sua mãe pode estar escondendo um segredo sombrio”, Simon cantando Forever Young, Clary falando sobre como ela está só fazendo aniversário e não embarcando numa épica jornada... É bizarramente exagerado e eu sinceramente acho um saco, porque não é fan-service, é mostrar “OLHA, a gente sabe o que vai acontecer, tá? Lemos esse livro também!”. A melhor maneira de mostrar que leram o livro, let’s be honest, é evitando furos bizarros no roteiro. Tá bom demais assim.
No geral, o primeiro episódio não chegou a me impressionar, mas não foi de todo ruim. Ainda gosto da maior parte do elenco e gostei do visual de muitas coisas, embora o roteiro tenha me decepcionado. Como fã de Instrumentos Mortais, tenho fé de que a série pode melhorar, principalmente por esse ter sido só o piloto. Pelo menos meus dois personagens preferidos parecem bem, grazadeus entendidos por seus respectivos atores. ;)
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
Ratatouille (2007)
Sinopse: "Paris. Remy (Patton Oswalt) é um rato que sonha se tornar um grande chef. Só que sua família é contra a idéia, além do fato de que, por ser um rato, ele sempre é expulso das cozinhas que visita. Um dia, enquanto estava nos esgotos, ele fica bem embaixo do famoso restaurante de seu herói culinário, Auguste Gusteau (Brad Garrett). Ele decide visitar a cozinha do lugar e lá conhece Linguini (Lou Romano), um atrapalhado ajudante que não sabe cozinhar e precisa manter o emprego a qualquer custo. Remy e Linguini realizam uma parceria, em que Remy fica escondido sob o chapéu de Linguini e indica o que ele deve fazer ao cozinhar.”
Direção: Brad Bird, Jan Pinkava
Duração: 115min.
Ratatouille é um daqueles filmes que eu gostei tanto quando vi a primeira vez que, de tempos em tempos, dá vontade de rever. E foi numa dessas que eu resolvi escrever esse post. :)
A animação da Pixar acompanha a história de um humano, o Linguini, que é o filho perdido de um dos melhores chefs de Paris, Auguste Gusteau, falecido ainda no começo do filme, e trabalha no restaurante dele, e de um rato, o Remy, que é um ótimo cozinheiro e realmente ama a cozinha. Eles se encontram pouco depois do Linguini entrar no restaurante, e pouco antes de descobrirem que ele é filho do Gusteau. É bonitinho como eles formam uma amizade e como o Linguini não sabe MESMO cozinhar. xD
E a Pixar, só para variar, faz um animal não tão fofo ser a coisa mais fofa ever - um rato de rua. Eu adoro os personagens aqui, mesmo alguns sendo extremamente caricatos, mas é difícil não torcer pelo Remy, ele é simplesmente uma graça, e eu adoro como ele é certinho com relação à cozinha: não desperdiçar comida, higienização antes de começar a mexer com qualquer alimento ou utensílio... E tem o Gusteau como voz da consciência! Gosto mais dele que do Linguini. :P
Uma das minhas partes preferidas no filme é ver o Remy trabalhando. Ele fica na cabeça do Linguini, controlando os movimentos dos braços – como uma marionete \o/ -, e é até divertido vê-lo cozinhando. Tudo é tão detalhadinho que dá vontade de testar algumas coisas para ver se realmente funcionam, e mais de uma vez eu quis fazer um ratatouille montado como o do filme, só porque ficou bonito (aliás, eu já até fiz uma versão de ratatouille, que ficou boa, mas não ficou tão bonitinha xD).
Também adoro as sequências que mostram as ruas de Paris e a vista da Torre Eiffel, são absurdamente lindas e dão uma vontade imensa de ir para lá só para ter uma visão parecida. Aliás, a animação num geral tem traços bem suaves e muito bonitos, muito coloridos, é uma obra de arte mesmo. E a trilha sonora é puro amor, músicas calmas e que você praticamente esperaria ouvir num bistrô. xD E que combinam perfeitamente com as cenas e a delicadeza da animação.
Esse post é relativamente curto porque, né, uma animação relativamente curta e relativamente antiga (dá pra acreditar que vai fazer dez anos no ano que vem?). Se você, por qualquer motivo, nunca viu Ratatouille, eu mais do que recomendo! E, se você já viu, reveja que vale a pena. ;) É definitivamente um dos meus filmes preferidos da Pixar, e é dele que eu lembro sempre que eu falo sobre a minha vontade de trabalhar com animações, porque tem pouca coisa que eu mudaria aqui. ♥
Direção: Brad Bird, Jan Pinkava
Duração: 115min.
Ratatouille é um daqueles filmes que eu gostei tanto quando vi a primeira vez que, de tempos em tempos, dá vontade de rever. E foi numa dessas que eu resolvi escrever esse post. :)
A animação da Pixar acompanha a história de um humano, o Linguini, que é o filho perdido de um dos melhores chefs de Paris, Auguste Gusteau, falecido ainda no começo do filme, e trabalha no restaurante dele, e de um rato, o Remy, que é um ótimo cozinheiro e realmente ama a cozinha. Eles se encontram pouco depois do Linguini entrar no restaurante, e pouco antes de descobrirem que ele é filho do Gusteau. É bonitinho como eles formam uma amizade e como o Linguini não sabe MESMO cozinhar. xD
E a Pixar, só para variar, faz um animal não tão fofo ser a coisa mais fofa ever - um rato de rua. Eu adoro os personagens aqui, mesmo alguns sendo extremamente caricatos, mas é difícil não torcer pelo Remy, ele é simplesmente uma graça, e eu adoro como ele é certinho com relação à cozinha: não desperdiçar comida, higienização antes de começar a mexer com qualquer alimento ou utensílio... E tem o Gusteau como voz da consciência! Gosto mais dele que do Linguini. :P
Uma das minhas partes preferidas no filme é ver o Remy trabalhando. Ele fica na cabeça do Linguini, controlando os movimentos dos braços – como uma marionete \o/ -, e é até divertido vê-lo cozinhando. Tudo é tão detalhadinho que dá vontade de testar algumas coisas para ver se realmente funcionam, e mais de uma vez eu quis fazer um ratatouille montado como o do filme, só porque ficou bonito (aliás, eu já até fiz uma versão de ratatouille, que ficou boa, mas não ficou tão bonitinha xD).
Também adoro as sequências que mostram as ruas de Paris e a vista da Torre Eiffel, são absurdamente lindas e dão uma vontade imensa de ir para lá só para ter uma visão parecida. Aliás, a animação num geral tem traços bem suaves e muito bonitos, muito coloridos, é uma obra de arte mesmo. E a trilha sonora é puro amor, músicas calmas e que você praticamente esperaria ouvir num bistrô. xD E que combinam perfeitamente com as cenas e a delicadeza da animação.
Esse post é relativamente curto porque, né, uma animação relativamente curta e relativamente antiga (dá pra acreditar que vai fazer dez anos no ano que vem?). Se você, por qualquer motivo, nunca viu Ratatouille, eu mais do que recomendo! E, se você já viu, reveja que vale a pena. ;) É definitivamente um dos meus filmes preferidos da Pixar, e é dele que eu lembro sempre que eu falo sobre a minha vontade de trabalhar com animações, porque tem pouca coisa que eu mudaria aqui. ♥
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
#59 Lendo: Magnus Chase e a Espada do Verão
Sinopse: "Às vezes é necessário morrer para começar uma nova vida. A vida de Magnus Chase nunca foi fácil. Desde a morte da mãe em um acidente misterioso, ele tem vivido nas ruas de Boston, lutando para sobreviver e ficar fora das vistas de policiais e assistentes sociais. Até que um dia ele reencontra tio Randolph - um homem que ele mal conhece e de quem a mãe o mandara manter distância. Randolph é perigoso, mas revela um segredo improvável: Magnus é filho de um deus nórdico. As lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard estão se preparando para a guerra. Trolls, gigantes e outros monstros horripilantes estão se unindo para o Ragnarök, o Juízo Final. Para impedir o fim do mundo Magnus deve ir em uma importante jornada até encontrar uma poderosa arma perdida há mais de mil anos”
Autor: Rick Riordan
Magnus Chase e os Deuses de Asgard – A Espada do Verão (é um nome gigante) é o primeiro livro da nova série do Rick Riordan, dessa vez, obviamente, ambientada num mundo onde a mitologia nórdica é real. Aqui, nosso protagonista é Magnus Chase, um adolescente que mora nas ruas desde que fugiu de casa, na mesma noite em que a mãe morreu, e ainda nos primeiros capítulos ele morre. É, isso não é um spoiler, como deve ter dado para perceber já na sinopse.
É a partir da morte dele que a história começa de verdade – ele vai para Valhala, destino dos guerreiros nórdicos que morrem como heróis, e é lá que ele descobre que as lendas são reais. Também é lá que ele conhece a valquíria Sam, que o acompanha em todas as suas aventuras, além de fazer alguns amigos que somem logo nos primeiros capítulos (o livro tem freaking 70 e poucos capítulos) e reaparecem para o grand finale. No geral, o livro é uma introdução (gigantesca, é verdade) para os personagens dessa nova série e para a mitologia nórdica editada para ficar mais moderna – mas não de uma maneira ruim – e simplificada.
A Yggdrasil, por exemplo, tem em Boston o seu eixo – os nove mundos ficam numa sequência de estátuas de patos de bronze -, Thor é um grandalhão meio bobão, Odin parece ter parafusos soltos e Frey – o pai-deus do nosso herói aqui – parece um surfista bonitão. Não achei tão problemático porque gostei de como a mitologia foi apresentada, é simplificada, mas quase tudo que eu lembro está lá – o lobo, a árvore, os mundos, os deuses. Meus únicos problemas com a série foram as piadinhas e referências à Percy Jackson – não sei se tem de alguma das outras séries porque só li PJ -, que começam engraçadas e vão ficando toscas com o avançar da história, a péssima mania do Rick Riordan de deixar a maioria dos deuses meio (ou completamente) bobões, tirando toda a imponência que eles tinham ANTES de aparecerem nos livros, e o fato de ter lido Percy Jackson antes.
Sabe, não é um livro ruim, mas é mais do mesmo – um menino que nunca conheceu o pai e mora com a mãe, que perde a mãe ainda no começo da história e é lançado nesse mundo mágico de mitologia, onde ele meio que não se encaixa e é meio revoltado, e de onde ele foge quando descobre que existe uma chance de salvar a mãe, e para onde ele volta depois de um conveniente encontro com seu pai, que parece um surfista e é o mais sensato dos deuses que esse menino viu até agora. É MUITO parecido com Percy Jackson, em alguns momentos a mitologia nórdica vira gêmea da mitologia grega e até os desafios das duas séries parecem primos. Além disso, ele é gigante e repetitivo para caramba! Eles começam sabendo que precisam chegar no lugar x, mas para saber COMO chegar, precisam falar com o deus A, que quer algo, e para conseguir esse algo, precisam falar com B, que curiosamente TAMBÉM precisa de algo, e por aí vai numa linha quase infinita. Cansa.
E é triste porque achei o livro bem escrito e bem traduzido, é divertido e eu provavelmente teria gostado mais do Magnus que do Percy, se já não conhecesse o Percy e sua história. No geral, eu até recomendo, mas com as devidas ressalvas. Não tenho vontade, porém, de ler os próximos livros, principalmente se tiverem 500 páginas cada.
Autor: Rick Riordan
Magnus Chase e os Deuses de Asgard – A Espada do Verão (é um nome gigante) é o primeiro livro da nova série do Rick Riordan, dessa vez, obviamente, ambientada num mundo onde a mitologia nórdica é real. Aqui, nosso protagonista é Magnus Chase, um adolescente que mora nas ruas desde que fugiu de casa, na mesma noite em que a mãe morreu, e ainda nos primeiros capítulos ele morre. É, isso não é um spoiler, como deve ter dado para perceber já na sinopse.
É a partir da morte dele que a história começa de verdade – ele vai para Valhala, destino dos guerreiros nórdicos que morrem como heróis, e é lá que ele descobre que as lendas são reais. Também é lá que ele conhece a valquíria Sam, que o acompanha em todas as suas aventuras, além de fazer alguns amigos que somem logo nos primeiros capítulos (o livro tem freaking 70 e poucos capítulos) e reaparecem para o grand finale. No geral, o livro é uma introdução (gigantesca, é verdade) para os personagens dessa nova série e para a mitologia nórdica editada para ficar mais moderna – mas não de uma maneira ruim – e simplificada.
A Yggdrasil, por exemplo, tem em Boston o seu eixo – os nove mundos ficam numa sequência de estátuas de patos de bronze -, Thor é um grandalhão meio bobão, Odin parece ter parafusos soltos e Frey – o pai-deus do nosso herói aqui – parece um surfista bonitão. Não achei tão problemático porque gostei de como a mitologia foi apresentada, é simplificada, mas quase tudo que eu lembro está lá – o lobo, a árvore, os mundos, os deuses. Meus únicos problemas com a série foram as piadinhas e referências à Percy Jackson – não sei se tem de alguma das outras séries porque só li PJ -, que começam engraçadas e vão ficando toscas com o avançar da história, a péssima mania do Rick Riordan de deixar a maioria dos deuses meio (ou completamente) bobões, tirando toda a imponência que eles tinham ANTES de aparecerem nos livros, e o fato de ter lido Percy Jackson antes.
Sabe, não é um livro ruim, mas é mais do mesmo – um menino que nunca conheceu o pai e mora com a mãe, que perde a mãe ainda no começo da história e é lançado nesse mundo mágico de mitologia, onde ele meio que não se encaixa e é meio revoltado, e de onde ele foge quando descobre que existe uma chance de salvar a mãe, e para onde ele volta depois de um conveniente encontro com seu pai, que parece um surfista e é o mais sensato dos deuses que esse menino viu até agora. É MUITO parecido com Percy Jackson, em alguns momentos a mitologia nórdica vira gêmea da mitologia grega e até os desafios das duas séries parecem primos. Além disso, ele é gigante e repetitivo para caramba! Eles começam sabendo que precisam chegar no lugar x, mas para saber COMO chegar, precisam falar com o deus A, que quer algo, e para conseguir esse algo, precisam falar com B, que curiosamente TAMBÉM precisa de algo, e por aí vai numa linha quase infinita. Cansa.
E é triste porque achei o livro bem escrito e bem traduzido, é divertido e eu provavelmente teria gostado mais do Magnus que do Percy, se já não conhecesse o Percy e sua história. No geral, eu até recomendo, mas com as devidas ressalvas. Não tenho vontade, porém, de ler os próximos livros, principalmente se tiverem 500 páginas cada.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016
Metas de fevereiro
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metas
Esse foi provavelmente o mês mais difícil de colocar metas, porque eu quero fazer muita coisa para 29 dias e, verdade seja dita, metade delas não pode virar meta porque depende de vários outros fatores. Além disso, eu presto concurso no final do mês e pretendo dedicar o maior tempo possível ao estudo, então challenges, vídeos e companhia ficarão em segundo plano, e esse é também o motivo da lista de metas estar minúscula.
Imprimir agenda de fevereiro- Preencher agenda de fitness
Terminar dois livros (2/2)- Assistir três filmes (3/3)
- Project 52 (4/52) - preciso fazer o post sobre isso, er xD
- Marcar nutricionista
- Atualizar 101 Coisas em 1001 Dias
Fazer algum tipo de exercício duas vezes por semana durante todo o mês
. semana 1 (2/2) . semana 2 (2/2) . semana 3 (2/2) . semana 4 (2/2) .
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