Sinopse: "Clary está à procura de uma poção para salvar a vida de sua mãe. Para isso, ela deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras, criando um portal sozinha. Só mais uma prova de que seus poderes estão mais sofisticados a cada dia. Para Clary, o perigo que isso representa é tão ou menos assustador quanto o fato de que Jace não a quer por perto. Mas nem o fora de Jace nem estar quebrando as regras irão afastá-la de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe.”
Autora: Cassandra Clare
Continuando minha releitura de Cassandra Clare, cheguei ao meu livro preferido até o momento. \o/
Cidade de Vidro é um daqueles livros que poderia ser subdividido – é difícil fazer uma sinopse porque são vários acontecimentos. Mas tentemos! /o/ Eu costumo evitar spoilers, mas esse post obviamente inclui spoilers dos dois primeiros livros, é difícil fazer uma resenha sem spoilers do terceiro livro de uma hexalogia. xD
O livro começa algum tempo depois do final de Cidade das Cinzas, Simon agora pode tomar sol, embora continue sendo um vampiro que precisa de sangue periodicamente, Clary está se preparando para ir com Jace e os Lightwood para Idris, embora Luke, Jace e Simon não estejam muito felizes com isso. Jace tenta criar um plano para que a Clary seja obrigada a ficar para trás e é aí que a bagunça toda começa – o Instituto sofre um ataque e, entre matar Renegados e salvar quem puder, Magnus acaba mandando todos – incluindo o Simon, excluindo ele mesmo – para Idris, deixando Clary e Luke em NY.
Obviamente Clary dá um jeito de ir junto, e leva o Luke sem querer. Eles vão parar fora de Alicante, embora ainda em Idris, e a história acompanha os dois “núcleos” por um tempo: Clary e Luke andando do lado de fora, Jace, Izzy, Alec, Simon, Max, Aline e Sebastian – primos de Alec e Izzy – do lado de dentro de Alicante.
As descrições da cidade são absolutamente incríveis aqui. Eu gosto bastante da escrita da Cassandra Clare, e Alicante parece encantadora quando a Clary finalmente consegue ver a cidade, as descrições me fazem querer ver um lugar assim, porque parece lindo de verdade, uma cidade pequena e bonita no meio de um nada “bonito” – campinas, lago, rio. É interessante também ter a primeira descrição mais "real" da Clave de fato, e das pessoas que fazem parte dela. Essa é também uma parte interessante porque vai te atualizando do que está acontecendo e do passado mesmo, porque Jace e Alec moraram em Alicante e Luke está voltando depois de muito tempo.
Conforme novos personagens – ou nem tão novos assim – vão aparecendo, as coisas vão ficando mais claras e os problemas parecem aumentar e aumentar. Clary descobre que, para conseguir acordar a mãe, precisa encontrar o Livro Branco, e entre descobrir isso e achar de fato, ela e Jace descobrem uma parte mais macabra do passado de Valentine. E, entre entregar o livro e rever a mãe, Valentine manda um pouco do inferno para Alicante na sequência mais trágica até aqui.
É meio que a tempestade antes da calma antes da tempestade – tem um ataque de demônios seguido por um curto período de paz e MUITAS explicações MUITO necessárias seguidas do começo de uma verdadeira guerra. Mas é, ao mesmo tempo, o livro que encerra a primeira trilogia de Instrumentos Mortais – depois foi lançado os três últimos livros, então é sim como duas trilogias, e não é o único caso em que isso acontece -, e tem um final bem épico. Não raro, esse é o livro preferido de quem lê até aqui, porque tem essa vibe de final grandioso e acertos de contas, com mortes de personagens queridos – ou nem tanto -, esclarecimentos, traição e redenção.
Eu disse lá no começo e repito aqui: esse é meu livro preferido da série até agora – muita gente diz que o último é o melhor, mas não cheguei lá ainda. Eu gosto muito da série, da forma como a Cassandra Clare criou essa trama toda e como ela não deixa pontas soltas – nada está ali por acaso, e é uma das séries que eu adoraria reler “como se fosse a primeira vez”, porque tem dicas do que acontece que passam despercebidas da primeira vez e é incrível acompanhar os plot twists. Além disso, adoro as descrições e os personagens, que têm suas próprias personalidades e histórias de vida, principalmente nesse livro é interessante de ver isso.
E, claro, tem a cena mais fofinha até então do meu otp em Instrumentos Mortais – Magnus e Alec. ♥
Eu obviamente adorei a releitura, o livro é grandinho, mas dá pra ler bem rápido e, caso ainda não tenho ficado claro, eu super recomendo. ;)
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