Sinopse: "Ex-militar e mercenário, Wade Wilson (Ryan Reynolds) é diagnosticado com câncer em estado terminal, porém encontra uma possibilidade de cura em uma sinistra experiência científica. Recuperado, com poderes e um incomum senso de humor, ele torna-se Deadpool e busca vingança contra o homem que destruiu sua vida.”
Direção: Tim Miller
Duração: 107min.
Antes de realmente começar esse post, é útil falar que Deadpool é um anti-herói total, pervertido, inconveniente, com um senso de humor BEM negro, que zoa absolutamente tudo e todos. A censura dele não é um exagero ou uma brincadeira, aliás, pra mim deveria ser 18 anos aqui também. E é preciso ter isso em mente quando for assistir ao filme, ou ler esse post anyway.
Dito isso, eu adorei Deadpool, era o “filme de super-heróis” que eu e muita gente precisávamos depois de tantos filmes de heróis que seguem uma linha em comum – o cara que descobre seus poderes, aprende a lidar com eles geralmente com/por alguma tragédia (tragédia em algum nível, I mean, alguns perdem parente, outros perdem namorada, Thor perde os poderes e por aí vai) e tem um super-vilão para derrotar. Não que a fórmula seja ruim, é divertida, funciona e forma ótimas histórias, mas é lindo ver algo diferente, mesmo vindo desse mesmo universo de heróis e vilões.
O filme não é linear, ele começa bem aleatoriamente e vai intercalando a caçada do Deadpool atrás do Francis – o cara que transformou Wade Wilson em Deadpool – e a história de origem mesmo, mostrando ele antes da descoberta do câncer, durante e motivações que o levaram ao laboratório BEM sinistro do meio-que vilão do filme. Então você nunca fica muito tempo numa sequência só, e esse é provavelmente um dos motivos do filme funcionar, nunca fica monótono ou “ok, já vi isso antes” demais.
O que eu mais gostei foram as referências e o humor do filme. Sim, é humor negro, sim, é humor doentio, mas funciona. Ele zoa com a Fox, com o Ryan Reynolds (que, caso você não saiba, fez o Lanterna Verde, que foi um fracasso, e uma versão BIZARRA do Deadpool num filme do Wolverine), com o Wolverine, com o diretor, com outros filmes de super-herói, até com o público. A sequência dos créditos de abertura é provavelmente uma das minhas preferidas ever, porque vai zoando tudo ao mesmo tempo sem parecer forçado ou exagerado. Na verdade, meio que te dá o tom que o filme vai ter.
Além disso, o filme foi feito com um orçamento relativamente baixo e um cara que, apesar dos pesares, é absolutamente perfeito para fazer o Deadpool – Ryan Reynolds é um dos motivos desse filme existir, e um dos motivos dele ser um sucesso, really. Ele incorpora brilhantemente o personagem, o uniforme é incrivelmente fiel ao dos quadrinhos, e as cenas com quebra da quarta parede são simplesmente INCRÍVEIS, e com um ótimo timing.
E os personagens secundários são ÓTIMOS, participam das piadas – aliás, poucos momentos não são engraçados aqui, e, sim, é bizarro o cara estar com duas espadas atravessar no peito, ou corpos ensanguentados formarem uma frase, e mesmo assim você rir sem parar -, e é quase impossível não acabar torcendo para o Deadpool, mesmo que as motivações dele sejam estranhas, os métodos usados sejam BEM controversos e as piadas sejam pesadas. No geral, as coisas funcionam muito bem. Só o vilão que é mei’ fraco, mas até isso é superável.
Fica a vontade de ver mais filmes do Deadpool, torcendo para não mudarem o tom.
Ah! E a aparição do Stan Lee... Oh God, só melhora. xD
Filme mais do que recomendado, vá com a idéia de que o filme é ofensivo SIM, e tudo bem rir disso, e você vai se divertir na certa. :P
Olá,
ResponderExcluirEstou morta de vontade de assistir esse filme, pelo humor negro, pela história em si, por tudo, estou COMPLETAMENTE ansiosa pra assistir esse filme de uma vez, tenho uma tendência a gostar desses heróis politicamente incorretos.
Beijos.
Nasci Gabriela - www.nascigabriela.com.br
Super recomendo! \o/ É um dos melhores filmes de herói anti-herói que já vi. :D
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