sexta-feira, 18 de março de 2016

O Bom Dinossauro (2015)

Sinopse: “E se o asteroide que mudou para sempre a vida na Terra não tivesse atingido o planeta e os dinossauros nunca tivessem sido extintos, como seria a relação entre dinossauros e humanos?”

Direção: Peter Sohn

Duração: 100min.

O Bom Dinossauro conta o que teria acontecido se o meteoro que causou a extinção dos dinossauros tivesse passado direto, tranquilamente, e eles tivessem evoluído – sim, temos dinossauros que pensam e falam. Ele mostra a história, especificamente, do Arlo, o caçula de uma família de dinossauros, que desde que saiu do ovo é beeem medroso. Conforme os anos passam, o medo dele não diminuí, mas pelo menos ele tenta – ainda pequeno, ele viu o pai deixar uma amrca na construção que eles fizeram para guardar comida para o inverno, e quer deixar a dele também, assim como os irmãos mais velhos.

A aventura do Arlo me lembrou muito a aventura do Simba, que se perde da família depois de um desastre, encontra novos amigos e novas dificuldades até chegar naquele ponto em que ele deve enfrentar seus medos – ou aprender a conviver com eles -, aprender uma lição de vida e finalmente voltar para casa. Esse é mais ou menos o percurso que o Arlo faz – pego numa tempestade que causa uma enchente, ele se perde de casa e vai parar BEM longe -, a diferença é que ele não encontra um Timão e Pumba, ele encontra um Spot, um menino humano que também não tem família, e que aparentemente simpatiza com ele quase automaticamente.

Num mundo onde dinossauros evoluíram e raciocinam, humanos praticamente não falam, tampouco parecem pensar tanto assim. Spot é uma coisa fofa e apertável que lembra mais um cachorro – ele, inclusive, é ótimo farejador -, e é engraçado ver os dois tentando se entender e se acertando, de certa forma. Aliás, a cena em que ele de fato ganha esse nome – Spot – é uma das mais engraçadas da animação.

A animação em si é absurdamente linda, e é engraçado que as paisagens são extremamente detalhadas – teve pelo menos um profissional responsável pelo volume das nuvens -, mas os personagens são relativamente simples. Arlo tem cores e texturas, mas parece bem menos trabalhado que os cenários em que ele está, e o mesmo vale para o Spot e todos os outros dinossauros. Algumas cenas gerais, inclusive, parecem fotografia, de tão bem feitas que são.

Os personagens foram minha parte preferida do filme. Spot é uma graça, Arlo é uma graça, mas adorei os T-Rex que eles encontraram pelo caminho, as família do Arlo e o Tempestade maluquinho e meio vilão. Aliás, uma das coisas que eu adorei é que, apesar de ter alguém “mau” no caminho do Arlo, o vilão mesmo é o medo que ele precisa superar, e vai aprendendo a contonar aos poucos – ele aprende, inclusive, que todo mundo tem medo, só é uma questão de como você lida com isso. É uma boa lição de moral. :)

No geral, adorei, único probleminha foi a impressão de “já vi isso antes”, mas os personagens são uma graça, a animação é linda e é uma história que eu adoro! Mais do que recomendo. ;) Parte de mim gostou mais de O Bom Dinossauro que de Divertida Mente. xD

Ah sim, o final também foi down, foi beeeeem agridoce pra mim, chorei e ainda não superei.

Um comentário:

  1. Um dos maiores motivos pra eu assistir esse filme foi pra escutar a voz dos Barbixas, mas eles dublaram 3 dinossauros que apareceram super rapido, o Elidio só falou uma frase.. mas tudo bem, valeu o filme.

    Beijokas da Mylloka :*
    http://myllokasecret.blogspot.com.br/

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