Sinopse: "Enquanto luta para descobrir mais sobre o próprio passado, Tessa se envolve cada vez mais num triângulo amoroso que pode trazer consequências nefastas para ela, seu noivo, seu verdadeiro amor e os habitantes do Submundo.”
Autora: Cassandra Clare
Princesa Mecânica é a continuação de Príncipe Mecânico e o último livro na trilogia Peças Infernais, entao fica o aviso de SPOILERS dos dois primeiros livros.
O livro começa mais ou menos onde o anterior parou: passou algum tempo desde o noivado de Jem e Tessa, os dois estão muito bem, Will está meio afastado dos dois, Charlotte e Henry estão discutindo por causa do nome do bebê, ela cada vez mais materna, ele cada vez menos bobão, Gildeon está abrigado no Instituto e o cônsul parece decidido a tirar Charlotte de lá. E Mortmain está com estratégias cada vez melhores para conseguir sequestrar a Tessa e matar todos os Caçadores de Sombra que ele conseguir.
A história tem um avanço relativamente lento, mas que é bom para a quantidade de informações que ela passa. Tem um quê meio de episódios, meio de fases também: parece que aparece um problema de cada vez e, dependendo do tempo que levam para resolvê-lo, os obstáculos vão acumulando. Mesmo assim, nada parece ficar sem resolução. O que achei mais interessante foi ver as peças se encaixando – o livro começa com um flashback que, por um tempo, parece meio sem pé nem cabeça, e faz bem mais sentido lá para o meio do livro, várias cartas são trocadas e mostradas e vão ajudando a entender parte da história. É ótimo que tenha alguns twists, mas o que mais me deixou feliz nesse livro foi a falta de pontas soltas. xD
Aliás, falando em twists, teve alguns que eu realmente não esperava, mas as mortes definitivamente não foram surpreendentes, só foram... Justas (?). Sabe quando o personagem simplesmente não tem pra onde ir a não pra morte? Nem consegui achar tristes, o que é bem esquisito, er.
A construção/evolução do mundo dos Caçadores de Sombra foi outro ponto alto pra mim – adorei ver algumas evoluções, algumas adaptações, e a criação de itens que são fundamentais no mundo moderno de Instrumentos Mortais, como o Portal e o Sensor. Só achei meio bizarro tudo ter vindo do mesmo inventor, ficou meio forçado, mas oookay. Pelo menos ofereceu uma explicação para o motivo de alguns personagens em Cidade dos Ossos terem portais, por exemplo, e pra alguns específicos saberem abrir os tais portais.
Voltando para a história de Princesa Mecânica, eu voltei a gostar (?) do triângulo amoroso Will/Tessa/Jem, mesmo com o noivado de Tessa e Jem, deu a impressão de que ela estava dividida MESMO, não pareceu ter um vencedor claro e um coitadinho e eu adorei porque é um triângulo que convence, é difícil escolher um ship porque a confusão ali parece enorme (mesmo assim, curto mais Jessa, sorry xD Jem é provavelmente meu personagem preferido nessa trilogia, junto com o Magnus, sempre xD).
Eeeeee o final. Oh geez. Reparou que o blog ficou parado nas últimas semanas? É culpa desse final. Foi agridoce, foi um tanto inesperado e foi DOLORIDO! Eu li os dois últimos capítulos chorando, entrei direto numa ressaca literária, não consegui nem começar outro livro, nem algum post por DIAS. Foi mais de uma semana até pegar um livrinho leve e conseguir engatar a leitura, para então desencantar esse post. Mas foi perfeito para a trilogia, que não tinha como ter outro final sem ficar forçado ou... Well, totalmente triste. E eu estou tentando fortemente não dar spoilers. xD Mas, é, se você leu, saiba que foi o reencontro dos dois que me destruiu. \o/
No geral, gostei bastante desse livro, é meu preferido da trilogia e está lá em cima com Cidade de Vidro se a gente considerar As Crônicas dos Caçadores de Sombras num geral. Realmente recomendo, e considere que eu adiei essa leitura porque steampunk não costuma me animar muito e os “mecânico/a” dos títulos era um turn-off. xD
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