Sinopse: "O ancestral dos mutantes, En Sabah Nur, retorna com planos de mergulhar o mundo em um apocalipse para garantir a supremacia”
Direção: Bryan Singer
Duração: 143min.
O filme se passa sabe Deus quantos anos depois de Dias de um Futuro Esquecido – mas, verdade seja dita, a franquia nunca pareceu se importar de verdade com lógica, ordem cronológica e memória, então vamos lá -, e foca no novo-novo time de X-Men, Xavier tem sua escola com alunos brilhantes, a maioria dos personagens já apresentados parece muito bem e o mundo está bem ok com mutantes – ou quase isso, er.
Ao mesmo tempo em que mostra a vida-que-segue dos personagens conhecidos, a história mostra o ressurgimento do En Sabah Nur – o Apocalipse -, que ganhou uma sequência bem interessante no Egito antigo e no atual – atual da década de 80, claro. Alguns novos personagens aparecem – Noturno, Tempestade, Ciclope e Jean Gray - e eu ADOREI a apresentação, adorei os atores, adorei quase tudo sobre eles.
No geral, eu gostei do filme, gostei da sequência, de como ele deixou tudo arrumadinho para uma próxima continuação, adorei o elenco – gosto muito mais do elenco que vem sendo formado desde Primeira Classe que da trilogia original -, curti os efeitos especiais, FINALMENTE posso dizer que gostei da Jean – eu sinceramente detestei nos primeiros filmes e sempre achei bem méh nos quadrinhos/desenhos -, AMEI a Tempestade (mas queria mais dela no filme, er), AMEI James McAvoy como Xavier aqui (e nos anteriores, verdade seja dita), tem alguuuumas ceninhas de luta legais, com os grupos lutando juntos e usando os pdoeres de acordo, lutando em grupo mesmo, enfim, foi um filme divertido. Mas os problemas... Ah, os problemas.
Rolou uma vibe de mais do mesmo... De novo. De novo o drama do Magneto, de novo a Mística não quer ser líder, mas acaba sabe Deus como no posto de heroína principal – sério, ela teria todo esse destaque se não fosse a J-Law? -, (aliás, quando Magneto e Mística serão vilões de verdade? Ou pelo menos ficarem do lado de quem tá ganhando e só?) de novo eles têm um maldito problema em fazer uma linha de história coerente. Primeiro que é difícil entender quantos anos se passaram desde o filme anterior, segundo que tem coisas meio perdidas ali – como raios o Logan foi preso por tempo o bastante pra virar um selvagem que nem lembra o próprio nome? E de onde surgiu o Strike dessa vez? Pra onde ele foi? E o Logan, pra onde foi? Quando o Mercúrio descobriu que o Magneto é o pai dele? E o Noturno, é filho da Mística mesmo? - , e quanto mais você pensa, pior a coisa fica.
O maior problema que eu tive, tho, foi o vilão. Eu não consegui levar o cara a sério em momento ALGUM do filme. Ele não parecia ameaçador, ele só parecia brega pra caramba, fake mesmo. Foi o grande ponto baixo do filme e, fora o problema com a linha do tempo, até dava pra relevar o resto, mas isso derrubou parte da graça do filme pra mim. Como levar a sério um vilão que deveria ser o todo-poderoso que pode destruir a Terra quando quiser, que quer acabar com humanos e com mutantes mais fracos, se eu olho pro cara e só acho a roupa dele méh e a maquiagem exagerada? Eu preferia ter visto menos cenas do Apocalipse e ter a sequência do passeio do Scott e companhia no shopping no filme, por exemplo.
Anyway, gosto mais desse que de O Confronto Final, mas, olha... Méh. Não tenho muita vontade de ver o próximo porque, apesar de ter gostado do elenco desse, a história não me empolgou e um dos principais motivos de eu ter assistido esse foi Hugh Jackman, que não estará no próximo, aparentemente. Adoro o James McAvoy como Xavier, adoro o Michael Fassbender como Eric, adorei o triozinho Ciclope-Jean-Noturno, mas... É.
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