Talvez eu esteja roubando, talvez não. Essa não foi a primeira vez que eu fui ao MASP, mas faz tanto tempo que eu lembro de uma janela, que eu não vi dessa vez, então eu realmente não tenho certeza se eu lembro de algo real da primeira visita. Eu sei que fui com mãe, pai e irmã, mas eu realmente não consigo lembrar de praticamente nada, então considerei a visita de sábado como a primeira “que eu lembro”.
O MASP, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, é um patrimônio histórico tombado pelo IPHAN e ponto turístico e de referência em São Paulo – e foco de umas polêmicas meses atrás, quando cogitaram fechar o espaço embaixo da construção para evitar as vendas de drogas que aconteciam ali. Um dos principais motivos – senão O principal – de o MASP “não ter” o andar térreo é justamente a paisagem, o “mirante”, por isso a polêmica.
Anyway, minha melhor amiga esteve em São Paulo pela primeira vez no sábado e a primeira parada – actually, segunda, se contar o brunch na Bela Paulista xD – foi o MASP, que está com as exposições Deuses e Madonas – A Arte do Sagrado, O Triunfo do Detalhe (e, depois, nada), Paisagens por Paris – Arte Moderna na Capital do Século XIX, Prêmio MASP de Artes Visuais 2013 e Papéis Brasileiros. Nossa primeira parada foi no segundo andar, onde estão as três primeiras exposições, e as que mais gostei, sinceramente.
Paisagens por Paris tem quadros lindos, vários que parecem tridimensional e simplesmente encantam pela quantidade de detalhes, principalmente nos olhos, cabelos e roupas. Segundo algumas reportagens, essa exposição tem os quadros do acervo do MASP, e é muito legal que eles destacam as obras que foram doadas recentemente e mostram as que estão em restauração através de vídeos. Essa foi minha área preferida, o que pode ter prejudicado na hora de ver as outras, don’t know. Em alguns pontos, quadrinhos explicam inspirações e técnicas de artistas, o que ajuda a entender alguns quadros.
A Arte do Sagrado tem quadros bem bonitos – os detalhes no tecido e o tamanho dos quadros impressiona -, mas eu tive a impressão, e a Ninha confirmou que não era só impressão, de que alguns daqueles quadros estavam na exposição Mestres do Renascimento, e talvez o tema igual e o estilo parecido deixe os quadros com muitas semelhanças.
O Triunfo do Detalhe (e, depois, nada) é uma das exposições que eu não sou muito fã porque não tenho toda a poesia e filosofia para interpretar abstratos. Às vezes o nome ajuda, às vezes virando a cabeça de lado você acha algum sentido, mas várias vezes não me dizem nada e eu não tenho a paciência de tentar entender. Como disse a Ninha, algumas das telas seriam boas estampas de lençol e cobertor, apenas.
No primeiro andar estava a exposição de Papéis Brasileiros, que tinha desde o incrível desenho que parecia feito a lápis até as gravuras que não dava para entender e chamavam “Sem título”. É menor do que as exposições no segundo andar, então dá para ver rapidinho, vale a passagem.
No subsolo fica o Prêmio MASP de Artes Visuais, e a gente passou bem rapidinho por essa parte. Além de ter andado muito no segundo andar, tinha muita instalação e mais arte abstrata, o que não empolgou muito, mas vale a visita se você gostar.
O MASP abre de terça a domingo, das 10h às 18h (exceto quintas, quando fica aberto até às 20h) e a entrada custa R$15,00, estudantes, professores e aposentados pagam meia. Às terças, a entrada é gratuita para o público em geral. Com exceção do Prêmio MASP, que no site diz que encerraria dia 16/03, as exposições são acervo do museu e não têm data para encerramento. É proibido filmar ou fotografar lá dentro, então a foto que acompanha o post foi tirada pela mãe da Ninha na frente do Parque Trianon. :)
Agora - The Perfect Space, Avett Brothers - Nada - Youtube e emails - Nada - A Menina Que Roubava Livros |
NHÓI! *-* Eu não tinha visto esse post antes pq sou uma amiga relapsa *-* TEM UMA FOTO NOSSA, LALALALALALALA *-* *-* *-* *-* /feliz
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