Direção: Dean DeBlois, Chris Sanders
Duração: 98min.
Eu sou apaixonada por Como Treinar Seu Dragão, livros e filme, estou mega ansiosa pelo segundo filme, adoro, adoro, adoro a série, adoro histórias com dragões e não foi a primeira ou a segunda vez que assisti a animação. :P Dado o aviso, vamos ao post.
A primeira vez que eu assisti o filme, ainda não tinha lido o livro, mas agora assisti outra vez, depois de ler o livro três vezes, e, embora seja bem... “inspirado” no livro, eu acho difícil dizer qual minha versão preferida. Adoro o livro, acho muito engraçado, muito divertido e fácil de ler. Um a história bonitinha com um protagonista engraçado e desenhos que parecem mesmo feitos à mão por alguém que está no meio-termo entre realmente saber e não saber mesmo desenhar.
Porém, eu sou apaixonada pelo Banguela da animação (inclusive me dei de aniversário um Banguela-Fúria-da-Noite de pelúcia), gosto de várias das diferenças entre filme e livro. Aliás, depois de tanto tempo vendo os desenhos do livro, a animação me surpreendeu e muito, eu não lembrava que os personagens eram tão bem detalhados, os cenários tão lindos e os dragões tão bem-feitos e com tanta diversidade.
Se no livro os vikings têm uma tradição de mandar adolescentes para caçarem seus próprios dragões, no filme os adolescentes têm aulas para lutar e matar dragões, e são constantemente atacados por bandos dos mais diversos tipos. No livro que reúne as informações que eles têm sobre as raças de dragões que conhecem, o único sem qualquer informação, que nunca foi visto e estudado, é o Fúria da Noite, o mais temido entre todas as raças (conhecidas, pelo menos).
O protagonista da história é Soluço, um viking magrelo e um tanto subestimado por todos os habitantes de Berk, e é o filho do chefe da tribo, Stoic, o Imenso. Com idéias progressistas e muito mais observador que qualquer outro viking, Soluço consegue acertar um Fúria da Noite durante um ataque de dragões à tribo, à noite, e, depois de não conseguir matar o dragão, os dois criam um elo curioso, com o dragão, que Soluço passa a chamar de Banguela, tentando imitar, da própria maneira, tudo que Soluço fazia – incluindo sorrir. Enquanto aprende mais sobre dragões, Soluço vira o primeiro da turma de treinamento para matadores de dragões, e é o escolhido para matar um dragão na arena, na frente da tribo toda – o que, como aconteceu com Banguela, ele sabe que não vai conseguir fazer.
Minhas cenas preferidas da animação são, sem dúvidas, as que Soluço está com os dragões. Eles são tão parecidos com gatos que fazem um barulho parecido (mas amplificado) com o ronronar de um gato, é a coisa mais fofa ever! ♥ Também adoro que o filme não gira em torno do torneio, e acaba com ele. Toda a história do dragão marítimo deixou bem mais interessante. E Como Treinar Seu Dragão é um exemplo de filme que ganhou um romance que não existe no livro e não ficou ruim – ou pelo menos eu não achei ruim -, Astrid nem existe no livro, mas eu gosto da participação dela no filme.
Como eu disse, adoro as diferenças entre livros e filmes, porque têm o mesmo mundo, mas com a história diferente, e não ficou ruim, pelo contrário. Se algumas adaptações têm mudanças que destroem a versão do livro, Como Treinar Seu Dragão ganhou um filme inspirado que me fez querer ler o livro, e me fez adorar a série num geral.
Enfim, se você ainda não assistiu, eu mais do que recomendo, como eu disse, é engraçado, é divertido, é curtinho e a animação é linda. A cena do pôster é a minha preferida e esse é um pôster que eu adoraria ter na minha parede, é LINDO.
E Como Treinar Seu Dragão 2 já tem trailer e fotos pela internet, e a data de estréia é em junho (eu li dia 20 em algum lugar, mas ainda não foi divulgado, acho). A continuação se passa cinco anos depois do final do primeiro filme (e, man, diga se esses cinco anos não fizeram bem para o Soluço), eu não sei se era para ser inspirado no segundo livro (Como Ser Um Pirata), mas o trailer mostra poucos – dois – elementos do livro, so...
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