Pra começar sendo extremamente sincera, sempre tive um preconceito com o The Sims 3. Os gráficos não me impressionavam, parecia muito pesado, as expansões só davam mais certeza, parecia diferente do The Sims 2, mas não o suficiente. So, vamos às considerações de quem superou preconceitos e jogou por DIAS. xD
Primeiro, eu gostei muito do mundo aberto, mas prefiro o semi aberto do 4, simplesmente porque parece te dar um pouco mais de controle e não parece TÃO pesado. Uma conclusão que pude tirar do 3 é que ele é realmente pesado, às vezes fica lento e faz falta uma tela de carregamento sendo linda e salvando o jogo sozinha. Gosto, porém, da coisa de ir visitar sims, o próprio jogo te falar quando um sim saiu pra algum lugar que você possa ir também e procurar lá, e o tempo ser igual para todos – AMO isso. Aliás, adorei as passagens do dia, não lembro muito disso no 4, mas sei que sentia falta constante disso no 2. Aqui temos sol nascendo e se pondo, com lua no céu e todas as cores a que esses eventos têm direito, é lindo, não tem chuva, mas é literalmente só o que faltava.
Tive um sério problema na criação dos sims, que é igual a de The Sims Medieval, mas pior, todos os sims ficam mais ou menos parecidos, feios e meio boneco de massinha. Nem no jogo, nem na criação automática, nem tomando as rédias e editando tudo ao último fio de cabelo permitido, consegui fazer um sim que eu achasse mais bonitinho, e o sim da edição parece diferentão do sim do jogo – que é mais bonitinho, mas não sai do “inho”. Além disso, desde o estúdio de criação, me incomodou MUITO a quantidade extremamente limitada de opções free, que vieram com o jogo, se comparada à quantidade de conteúdo premium, que exige pagamento extra. Passa a impressão (quase certeza) de jogo incompleto, mal-acabado, que quer ganhar em cima de você. Sim, você pode editar sua opções ao extremo em relação às cores, mas isso não muda o fato de que você tem umas seis opções de vestido, e só, já que várias vezes você tem o mesmo modelo duas vezes, mudando só o colar. E parece que tudo que é premium é mais bonito, mais eficiente e mais legal.
Ainda no começo do jogo, na única tela de carregamento que tem depois que o jogo fez o primeiro carregamento, que tem todo aquele trailerzinho, tem um joguinho que te rende pontos de felicidade a serem distribuídos entre os sims da família que você escolheu. É bem divertidinho – um jogo de hidden object -, rende pontos e faz uma bela propaganda das expansões, curti. As expansões, inclusive, são um ponto positivo dessa sequência da franquia – não comprei nenhuma, nem pretendo, mas tem várias muito interessantes.
No The Sims 2, o sim abria a porta do carro e entrava – tinha até uma brincadeirinha dos sims batendo várias vezes a porta de um carro velho, no começo da carreira -, a porta do ônibus abria e a criança subia, os sims entravam nos lugares e tinha lojas bem bonitinhas, e tudo parecia mais... Real. Virtual, mas real. Eu sou chata para detalhes, eu já falei sobre isso mais de uma vez, e é bem decepcionante que na versão seguinte de The Sims as animações pareçam ter um quê de preguiçosas, com o sim parando ao lado de tudo e magicamente aparecendo dentro do veículo ou da loja (que você não pode ver). Várias ações demoram um pouco para acontecer porque a animação, sabe Deus porquê, demora para começar também, e eu tenho sempre um sério problema com isso, justamente porque parece um passo para trás depois do 2 com animações meio robóticas, mas existentes. Aliás, sims com vontade própria no máximo continuam bem burrinhos para uma inteligência artificial, mas ligada no mínimo ela é bem útil.
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