Sinopse: "Durante uma missão a Marte, o astronauta Mark Watney (Matt Damon) é dado como morto após uma feroz tempestade e é deixado para trás por sua tripulação. Mas Watney sobrevive e encontra-se sem recursos e sozinho no planeta hostil. Apenas com suprimentos escassos, Watney deve contar com a sua criatividade, engenho e espírito para subsistir e encontrar uma maneira de sinalizar à Terra que está vivo. A milhões de quilômetros de distância, a NASA e uma equipe de cientistas internacionais trabalham incansavelmente para trazer "o marciano" de volta enquanto seus colegas de tripulação simultaneamente traçam uma ousada, se não impossível, missão de resgate. Conforme essas histórias de incrível bravura se desdobram, o mundo se une para torcer pelo retorno seguro de Watney.”
Direção: Ridley Scott
Duração: 144min.
Perdido em Marte é baseado no livro homônimo, e o que me animou a assistir foi o fato de ser engraçado e... Descontraído até.
Basicamente, o filme conta a história do Mark Weasley, que está numa missão em Marte e, durante uma tempestade, é ferido e deixado para trás após ser dado como morto – não é que ele parecia morto, é que ele foi nocauteado e ninguém conseguiu contato com ele, ou mesmo vê-lo. A partir daí, Mark, que é um botânico, começa um “diário de bordo” registrando a evolução de suas contas, planos e gambiarras para sobreviver quatro anos em Marte – tempo estimado para alguma equipe de resgate chegar até lá. Paralelamente, o filme mostra as reações na Terra após descobrirem, quase por acaso, que Mark está vivo, e os planos para salvá-lo.
Como eu disse, o filme é MUITO engraçado, principalmente para um filme de sobrevivência. Ele realmente quase não te deixa dúvidas se Mark será resgatado em algum momento, e às vezes dá para acreditar que ele nem precisa ser resgatado, ele está dominando Marte mesmo. O que Gravidade me decepcionou, Perdido em Marte me surpreendeu e agradou.
Outro ponto que merece um destaque é a trilha sonora, que só deixa o filme mais divertido: uma das astronautas deixou sua lista de músicas para trás, e ela é praticamente só discoteca. Num momento aleatório, Mark comenta que achou a música “menos disco” da lista, e começa a tocar Hot Stuff, da Donna Summer. xD São várias músicas muito boas, e um dos momentos épicos tem, claro, Starman. I mean, estava quase esperando tocar, “there’s a starman waiting in the sky”… xD
Pela primeira vez em alguns filmes, eu ADOREI os personagens secundários. Tanto os astronautas da equipe do Mark quanto os cientistas na Terra, é ótimos vê-los em cena, são interessantes e... Humanos. Aliás, gostei muito da forma como as explicações foram feitas, não tem nenhum momento em que estão falando e você fica “tá, e isso quer dizer... ?”, é tudo bem óbvio – quando a fala é complicada, tem uma imagem para facilitar a vida. Não tem exagero de termos técnicos, e eu sinceramente não sei se qualquer uma daquelas teorias funcionaria na vida real, mas convence bem, a ponto de você se perguntar se alguém já tentou isso antes (aliás, NASA plantará batatas em Marte. Yeap).
Ah, e embora seja um filme relativamente leve e bem engraçado, tem lá seus momentos de drama, num deles, inclusive, o Mark, já em contato com a Terra, pede para que mandem suas despedidas para seus pais, porque ele sabe que as chances de sobreviver são pequenas.
E, por fim, eu gostei muito de como o filme não termina com a missão de resgate, tem um “extra” que meio que mostra a vida readaptada, quando a tripulação voltou para a Terra. É interessante porque, num dado momento, acontece um motim e fica a curiosidade de saber o que aconteceu com a equipe envolvida quando os astronautas voltaram.
No geral, gostei muito do filme, recomendo com certeza. Mas leve em conta que ficção científica geralmente não é meu gênero preferido, principalmente quando está ligado à drama e terror. Perdido em Marte me parece bem diferente de Gravidade e Interstellar, e é o meu preferido DE LONGE entre os três. Mas, yeah, é um ótimo filme e Matt Damon me surpreendeu. /o/
Olá,
ResponderExcluirEu também não sou muito de me interessar por histórias assim, apesar de sempre ter tido fascínio pelo espaço em si. Li o livro e gostei muito, principalmente por ter muita química prática envolvida. Ainda não vi o filme, mas estou curiosa e fico feliz que você tenha recomendado.
Beijos.
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