sexta-feira, 13 de maio de 2016

[Lily por aí] Wicked

Láááá na Páscoa, fui com amigos assistir Wicked, e o post só saiu agora, er. xD Mas vamos lá anyway. \o/

Wicked é um musical beeeem antigo na Broadway – completou dez anos em cartaz em 2013 e é o décimo show em cartaz por mais tempo, com mais de 5200 apresentações já realizadas -, e é meio que um prelúdio de O Mágico de Oz. O musical começa anos antes da Dorothy chegar em Oz, passa esse período em que ela está lá e termina um pouco depois dela ir embora, e o foco são as bruxas de Oz: Elphaba, a Bruxa Má do Oeste, e Glinda, a Bruxa Boa.

A história começa no nascimento da Elphaba – que nasce com a pele verde, embora absolutamente saudável -, tem um salto no tempo e vai direto para quando ela entra na faculdade Shuz, junto com sua irmã mais nova, Nessarose – que é absolutamente normal e considerada “tragicamente linda” por não poder andar -, e lá encontra Glinda – no começo, Galinda, linda, loira e popular. Por uma falha da faculdade e um mal-entendido, Glinda e Elphaba acabam no mesmo quarto, e não se suportam no começo.

Ao longo dos anos, elas vão se aproximando e viram melhores amigas, e o musical tem outro salto de tempo (junto com o intervalo de 15min) quando elas se separam de fato, Elphaba indo embora da Cidade das Esmeraldas, voando e sendo nomeada a Bruxa Má do Oeste, e a Glinda ficando na cidade, com o apoio do Mágico de Oz e a imagem da verdadeira bondade e generosidade.

É depois desse salto no tempo que a Dororthy entra na história, e o musical encontra a história que a maioria conhece do filme do Mágico de Oz. Uma das coisas que eu mais amo é justamente como tem trechos reconhecíveis que são vistos de outro ângulo, dando uma versão totalmente nova para o que aconteceu – a casa voando, os sapatos da Bruxa Má do Leste, o leão, o homem de lata, e até o espantalho, tudo tem uma origem e uma explicação.

Como alguém que nunca foi muito fã de Wizard of Oz, eu prefiro a história do musical. o/ Adoro como bem e mal são um tanto relativos, como eles tratam a manipulação e como a história e as músicas são cheias de piadas e totalmente child-friendly, mas têm temas mais profundos e até uma moral no final.


O musical que está em cartaz no Brasil é um novo raminho do musical lançado na Broadway anos atrás, ou seja: figurino e cenário absolutamente impecáveis, tudo bem detalhado, expressivo, colorido. Está tudo em português, as músicas foram traduzidas e adaptadas, e, como alguém que decorou todas as músicas em inglês, eu fiquei bem feliz com o resultado, estão com boas rimas, fazem sentido, estão divertidas. Pouca coisa me incomodou, tbh, foi uma ou outra frase solta, mas no geral está um trabalho INCRÍVEL. Além disso, as vozes são muito lindas, todo mundo afinado, em harmonia, e a Myra tem uma voz incrível que totalmente segura Defying Gravity. ♥

Como boa chorona-fã-de-musicais, aliás, eu totalmente chorei durante Defying Gravity, rolou aquela mistura de “eu estou MESMO vendo isso” com “meu Deus esse musical é lindo”. No geral, recomendo, recomendo, recomendo. o/ Comprei os ingressos em outubro ou novembro, então não posso realmente falar de preços, mas sei que vira e mexe eles fazem sessão popular – todos os lugares custando R$50,00 – e vale muito a pena ir assistir, é o tipo de coisa que você só entende de verdade quando vê ali, ao vivo.

Fora dos palcos, a lojinha tem várias coisinhas, mas, como 90% das vezes, é uma facada maior que a outra. Saí do teatro com um chaveirinho que custou 25 reais, só porque queria levar um souvenir. xD Mas o livrinho é de graça, tem os títulos das músicas em cada ato, todo o elenco e mais algumas coisinhas. Agora, além de assistir de novo, quero muito autógrafos. :)

"É tudo tão lindo, mesmo partindo, vou sempre lembrar" #100happydays #happyday #day8 #wicked #wickedbrasil

Uma foto publicada por Luisa Cardoso Monroe (@lilyfaylinn) em

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