Fly with me: Festa das Cerejeiras

Dias 3 e 4 de agosto aconteceu aqui em São Paulo a 35ª Festa das Cerejrias, no Parque do Carmo. Fui com minha mãe no domingo. Segundo o site do evento, o parque tem 2300 espécies yukiwari, oshima, himalaia e okinawa. Honestamente, não pareceu tanto assim, mas com certeza tem centenas, a maioria com muitas flores, coisa linda de ver, e várias mudas parecem recém-plantadas. Além do bosque separado de cerejeiras, tinha uma área para você comprar sua muda – e, cara, tinha mais gente com mudas do que eu imagino que tenha espaço nas casas dessa cidade.

Espetáculo natural à parte, dá para dizer que a organização estava muito boa: tinha ônibus saindo da estação Corinthians-Itaquera (com staffs no começo e no final da fila), chegando na entrada do parque tinha vans levando para a entrada do bosque - porque aquele parque é ENORME -, staffs nos pontos de chegada e saída de vans, espalhados pelo evento, tudo bem organizadinho.

O evento era das 9h às 17h e o transporte estava disponível até as 18h (embora eu sinceramente ache que a fila renderia viagens até as 19h). Como moramos praticamente do outro lado da cidade, mãe e eu saímos de casa meio-dia e chegamos no bosque às 14h30. Estava verdadeiramente LOTADO. Not kidding, filas tão absolutamente gigantescas nas barracas de comida que você precisa sair perguntando para saber qual a fila que você deveria entrar. Uma bagunça bizarramente organizada.

Como chegamos com fome, entramos na fila do pastel, primeiro precisava pegar o ticket e, depois, entrar na fila para pegar o pastel. Faltando umas quatro pessoas na nossa frente, a mulher falou que tinha acabado o pastel de queijo – if you don’t know, eu quero parar de comer carne, e estou tentando com quase sucesso até o momento. Três pessoas e acabou o pastel de carne.Na nossa vez, pedimos dois espetinhos e não tinham troco para a nota de 20 reais, e eu não tinha nenhum trocado. Mãe achou dois reais e salvou o dia, enquanto outra mulher falava que tinha cinco pastéis sobrando ali... É. A desorganização dentro dessa barraca específica foi bem irritante.

Fomos na direção do bosque e, de cima (o lugar é uma colina), deu pra ver uma série de barracas com comidas diferentes, incluindo outras duas de pastéis, umas três de tempurá (todas com filas gigantescas) e de temaki. A mulher no microfone anunciou também mupy, mas isso eu não vi. :P

A área do bosque das cerejeiras estava interessante. Tinha desde famílias enormes sentadas embaixo de uma árvore até cosplayers com capa da Akatsuki dando mortal colina acima. E muita gente tirando foto, claro. Incluindo eu e minha mãe, claro. Turistas por um dia.

Grupo de Taiko

Antes de entrar em outra fila para comer, assistimos a apresentação de um grupo de taiko (olhando a programação no site, eu acho que foi Wadaiko (Taiko) (Tambores) – Grupo da FSIB, pelo horário, mas não deu pra entender o nome anunciado no microfone, o apresentador se perdia em TODOS os nomes), bem incrível de ver, coreografada e com uma pequena, mas engraçada, interação com o público. E, cara, parece difícil tocar aqueles tambores, mas tinha guris com metade do meu tamanho tocando MUITO bem.

Na hora de voltar, staffs organizadinhos cuidando da fila (que não demorou tanto quanto eu temia) e das vans – “tem um lugar aí? ALGUÉM SOZINHO? UM LUGAR VAGO AQUI!” – e staffs animados cuidando da fila dos ônibus (que demorou muito mais do que eu temia) e agradecendo as pessoas em japonês. Curiosamente, a volta demorou quase três horas. Foi um passeio para o dia inteiro.

O evento acontece todo ano em agosto e deve ficar mais bonito conforme os anos passam e as cerejeiras crescem. Claro, você pode ir qualquer dia lá e ver as árvores, o parque tem estacionamento e é gratuito, mas as flores duram alguns dias e só – e suponho que as barracas e banheiros só fiquem durante os dias de evento também). Leve água e, se puder, comida, porque além do pastel ser 4 reais, a única bebida em uma das barracas que eu fui era Guaraná, até a água tinha acabado – better safe than sorry e você economiza um belo dinheiro.

Enfim, vale o passeio, vale a vista linda, as ótimas fotos e a experiência (com alguma paciência). :)

E, sim, todas as fotos do post são minhas, e foram tiradas com um iPhone 3GS, believe it or not. Até eu me surpreendi quando consegui uma foto sem o digníssimo foco infinito! \o/

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