Direção: James Mangold
Duração: 128 min.
Acho que o melhor começo de resenha para esse filme específico é que eu não esperava nada. Sério, por mais que eu goste de X-Men e que Wolverine seja o meu preferido, eu realmente não esperava nada do filme. Mas não é que ele é legalzinho?
Eu assisti legendado e, por motivos bizarros, a legenda era dupla, em inglês e em português nas cenas em que falavam japonês, mas ok, esse é um ponto random. A história em si é um pouco bagunçada e bem previsível, mas divertida. Começa com um flashback e as coisas meio que vão fazendo sentido conforme acontecem, mas não é difícil de acompanhar anyway.
Todo mundo atuando muito bem, mas Hugh Jackman precisa ser meu favorito, eu acho incrível como ele realmente entra no personagem, com a fala arrastada, a voz rouca e o jeitão sempre frio e sério do Wolverine. Sério, o cara é perfeito e é incrível como ele parece não envelhecer também. E a coisa fica ainda mais interessante se você ver qualquer entrevista com dele. :P
Apesar dos confrontos finais, acho que a melhor cena é uma quase-luta em cima do trem-bala – actually, lutas por lutas, a que tem durante o enterro é bem mais interessante que a última, mas é a vida -, que eu nem sei se conta como luta porque, well, está todo mundo em cima, do lado de fora, do trem-bala, tentando mais se segurar (e não voar longe) do que atingir alguém.
E esse aviso está em quase todas as críticas que eu li, mas é sempre útil lembrar porque, ignorando que não é bem parte do filme, a cena extra é a melhor parte – embora o trailer de O Hobbit tenha sido um dos highliights da ida ao cinema -, e você nem precisa esperar demais, depois que passam os nomes principais, antes dos créditos subirem, já tem a cena. Irritantemente curta, ótima para despertar a curiosidade, mamãe-eu-quero-o- filme-logo. Não saia do cinema antes de ver.
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