Direção: Tom Hooper
Duração: 119 min.
Em uma palavra: incrível. Adorei, adorei, adorei. Lindo filme, lindas locações, ótima trilha-sonora, ótimo roteiro, elenco incrível (e de peso) – principalmente Colin Firth, muita agonia vê-lo gaguejando durante a história, parece que a palavra está lá, presa, e que ele quase a engole antes de conseguir falar.
Esse é um dos filmes que eu queria assistir no cinema, mas perdi as datas e quando percebi, estava saindo de cartaz. Trágico, porque na tela grande deve sido lindo. O roteiro foi feito com base na história real do rei George VI, por um roteirista também gago, e não dá para dizer omg, chorei durante o filme. No geral, não é uma história muito emocionante, mas envolve uma bela dose de superação – ele assumiu o trono depois de o irmão abdicar, e todos meio que esperavam que ele fosse o rei definitivo antes mesmo do pai morrer, mas era gago e, provavelmente por isso, pouco seguro.
O filme é dirigido pelo Tom Hooper, que também dirigiu Les Misèrables (e minha mãe perguntou se era por isso que eu resolvi assistir O Discurso do Rei xD), e dá para perceber isso em algumas cenas com a câmera tããão fechada no rosto da pessoa que dá alguma agora, er. Mas algumas sequências o ângulo da câmera é perfeito justamente por sair do comum, como quando ele vai fazer o primeiro discurso depois de ser nomeado rei, antes da coroação, e a câmera mostra todos de baixo para cima, como se os conselheiros fossem muito maiores que o rei.
Sinceramente, gostei mesmo do filme, super recomendo e está na lista dos melhores que eu assisti nos últimos anos. :)
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