terça-feira, 11 de novembro de 2014

Planeta dos Macacos – A Origem

Sinopse: "A arrogância do Homem deflagra uma cadeia de acontecimentos que leva os símios a ter outro tipo de inteligência e a desafiar nosso posto de espécie dominante do planeta. Caesar, o primeiro símio inteligente, é traído pelos humanos e se revolta passando a liderar a incrível corrida da sua espécie rumo à liberdade e ao inevitável confronto com o Homem."

Direção: Rupert Wyatt

Duração: 106min.

Eu comentei na crítica de Planeta dos Macacos, eu resolvi assistir aos filmes porque queria ver e entender o mais recente, O Confronto, então foi meio com essa idéia que assisti Dawn of the Planet of the Apes.

Assistir sabendo a história é chatinho, mas achei esse filme muito arrastado! Ele demoooora, mostrando o dia-a-dia por muitos dias, explicando tudo um pouco demais mesmo quando está óbvio o que aconteceu/vai acontecer, e parece só mudar nos últimos quinze minutos, quando os macacos de fato fogem. É a história da origem bem explicadinha mesmo, e isso é legal até certo ponto – mesmo quando você conhece a história e sabe para onde ela está indo -, depois fica bem monótono. A recompensa aqui é o final animador e a promessa de um segundo filme mais interessante.

A história acompanha Will Rodman, um cientista que, na procura pela cura do Alzheimer, criou a droga ALZ-112, testada com sucesso no símio Bright Eyes – sucesso o suficiente para animar os cientistas. Por um problema durante a apresentação que resultou num laboratório destruído e no símio morto, o projeto é arquivado e Will quase perde o emprego. Ao descobrir que o motivo do problema foi um filhote recém-nascido e que, se deixá-lo no laboratório, ele será morto, Will o leva para casa e passa a cuidar dele – eis Caeser (ou, no Brasil, César :P).

Durante três anos tudo parece estável o bastante, Will acompanhando o desenvolvimento do Caesar quando percebe que ele tem uma inteligência bem acima da média que não para de aumentar, aperfeiçoando a droga criada e testando no próprio pai – portador de Alzheimer e, claramente, motivo de Will insistir tanto nas pesquisas. Após um outro pulo de tempo, de cinco anos, as coisas começam a dar errado. Durante esse tempo, a droga funcionou, mas, em humanos, o efeito é temporário e passa assim que o corpo adquire anticorpos para combater o ALZ-112, e é o que acontece com Charles, pai do Will. Em questão de dias, o Alzheimer volta e causa uma confusão que termina com o Caesar num abrigo de animais – considerado muito perigoso para ficar solto -, sendo mal-tratado, e magoado com Will por mantê-lo lá. Enquanto isso, Will contou para o chefe do laboratório, Steven Jacobs, sobre os testes num humano e ganhou permissão para voltar com o projeto, criando a ALZ-113 e testando-a em outro símio, Koba. Por um problema nesse processo, o vírus mais tarde se espalha entre os humanos – aos quais é letal.

É só depois dessa sequência que o filme fica mais agitado, tem mais coisas acontecendo e fica interessante porque chega na parte diferente da coisa. Caesar foge do abrigo, pega as latas de ALZ-113 que o Will tinha em casa, volta para o abrigo e libera o gás durante a noite. No dia seguinte, ele comanda uma rebelião e foge com todos os outros macacos/gorilas/etc, indo primeiro para o laboratório, liberando todos os macacos de lá, e depois correndo com todos eles para a floresta onde Will costumava levá-lo. É a parte com mais ação e o final do filme – temos a origem do Planeta dos Macacos e a premissa – muito interessante -para o próximo filme.

A parte mais fofa do filme é o Caesar quando pequeno, e a melhor é Caesar num geral. Animação incrível, atuação perfeita (e eu me pergunto se Andy Serkins vai parar de me surpreender com atuações cada vez melhores atrás do CGI), personagem incrível... Só ele já vale o filme, really. Não é difícil simpatizar e torcer por ele desde o começo – é aquele personagem que não é considerado o principal, mas totalmente rouba a história.

Já protagonista, Will Rodman, é interpretado pelo James Franco, e, se você já leu alguma crítica minha aos filmes que ele estrela, sabe que não vou muito com a cara dele e acho os personagens muito parecidos um com o outro, dando a impressão constante de "mais do mesmo". Aqui, surpreendentemente, eu gostei do personagem e da atuação dele – não pareceu meio sonolenta, como acontece geralmente -, me convenceu e não me tirou da história em momento algum.

No geral, eu curti o filme, é parado, mas é interessante, os efeitos no geral estão bem incríveis, boa parte da história convence, não parece tudo uma grande coincidência, e só o trecho do Caesar crescendo e os 15min finais já valeriam o filme. xD Super recomendo, principalmente pelo próximo filme. o/ E recomendo que você assista prestando bastante atenção nos detalhes, porque são eles que fazem a história ficar interessante. :P

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