quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Horas Decisivas (2016)

Sinopse: "Em 1952, uma grande nevasca leva uma plataforma de petróleo a se rachar, lançando 84 tripulantes ao mar. Enquanto a tempestade dificulta a sobrevivência do grupo, uma equipe de guardas costeiros tenta resgatar as vítimas.

Direção: Craig Gillespie

Duração: 117min.

Horas Decisivas é um daqueles filmes-desastre que eu particularmente adoro – os baseados em fatos reais que contam com boas atuações e um roteiro legal.

O filme reconta, basicamente, o maior resgate feito por um barco pequeno na história da guarda costeira americana, e te passa o drama em explicações simples que não são necessariamente feitas pro público entender, mas para serem parte da história mesmo. O protagonista do filme é Bernie Wwbber, membro da Guarda Costeira em Cape Cod, e o filme dá uma introduçãozinha dele conhecendo a que seria noiva dele algum tempo depois, Miriam Pentinen. Bernie é muuuuito focado nas regras – MUITO -, e isso só vai fazer sentido lá na frente, quando ele sai pra tentar resgatar os tripulantes do petroleiro SS Pendleton -, e uma das piadas no filme é que não só Miriam que pediu a mão de Bernie, ele resolveu que só vão poder casar de fato quando ele tiver da Guarda Costeira – uma regra antiga que ninguém mais leva a sério.

No geral, eu gostei MUITO da história, e curti o Bernie e a tripulação do SS Pendleton (aliás, todo o drama tem motivo: a tempestade que dividiu o Pendleton em dois também atingiu outro petroleiro, o SS Fort Mercer, só que o segundo conseguiu mandar o aviso e chamar a atenção, então virou notícia e praticamente toda a ajuda foi para ele, a guarda achou que o radar estava quebrado ao mostrar outro navio ali perto, e o tempo estava MUITO ruim para conseguir passar pelo baixio e chegar ao naufrágio), mas não curti os outros personagens e a divisão de terra/mar.

Enquanto os desafios da tripulação no petroleiro e do quarteto no barco de resgate foram interessantes de assistir – dá facilmente pra ser puxada pela história, simpatizar com os personagens e a situação -, na terra tinha muita monotonia com a noiva do Bernie tentando convencer o capitão a mandá-los dar meia-volta, e todo mundo fazendo o que dava: parar e esperar notícias. Ficou cansativo e, sinceramente, não deu pra simpatizar com os personagens.

Aliás, eles são extremamente rasos. Você fica sabendo que o Bernie participou de outra missão de resgate, antes, e ela fracassou, resultando na morte de pelo menos uma pessoa – um marido de alguém -, que ele é esse cara extremamente certinho que SÓ joga segundo as regras, e que ele gosta do que faz. E só. Sobre a Miriam tem ainda menos informação, ela é telefonista e noiva do Bernie. Sobre os outros, mal a mal é falado o nome. É MUITO difícil se apegar de fato a qualquer um deles e, por consequência, o filme fica meio méh.

Eu curti a história, gostei da ambientação, consegui entender qual foi o tal resgate – basicamente o barco cabia cinco náufragos, por regra, e colocaram mais de 30 sobreviventes a bordo -, mas eu realmente não consegui me importar de verdade com os personagens, a ponto de sequer me importar se todos sobreviveriam à tempestade.

Então eu até recomendo pela curiosidade da história, mas... Só. :(

Um comentário:

  1. Foi uma história divertida, gostei mais do que eu esperava. Chris Pine desempenhou um papel muito bom, seus trabalhos sejam impecáveis e sempre conseguem transmitir todas as suas emoções, é um ator que as garotas amam por que é lindo, carismático e talentoso. A mulher maravilha filme é um dos seus filmes mais recentes dele, é maravilhoso! Este ator nos deixa outro projeto de qualidade, de todas as suas filmografias essa é a que eu mais gostei, acho que deve ser a grande variedade de talentos. É uma história sobre sacrifício, empoderamento feminino e um sutil lembrete para nós, humanos, do que somos capazes de fazer uns com os outros. O ritmo é bom e consegue nos prender desde o princípio.

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