domingo, 21 de janeiro de 2018

Oi!

Er... Alguém ainda por aqui? Se tiver, obrigada! :)

SO, meio do nada, no final do ano, eu parei de escrever. Sei lá, fui deixando pra depois e o depois nunca chegou... Até agora. o/ E acho que uma das melhores maneiras de recomeçar é falando no elefante branco no meio da sala: os motivos.

O finalzinho do ano foi, pra mim, uma daquelas montanha-russas de emoções que parecem mais um trem desgovernado. Dia 24 de outubro, meu avô faleceu, depois de uma semana muito complicada no hospital. Aos 88 anos, a gente sabia que era meio que uma sombra se aproximando e impossível de ser parada – a saúde estava frágil, ele estava frágil, embora a mente estivesse sã e afiada. Eu sou muito grata porque tive a chance de me despedir. Muito grata porque as últimas palavras minhas para ele foram “tchau, vô, te amo”.

Essa foi, também, mais ou menos a época em que eu resolvi sair do trabalho no restaurante. – oi, se você não sabe, eu estava lá há quase dois anos – porque as coisas não estavam tão bem , eu não estava feliz e estava mais do que pronta para sair e me aventurar em algo melhor. Antes disso acontecer, porém, veio o feriado de Finados e o outro lado da montanha-russa: o show do Green Day.

Green Day é, discutivelmente, minha banda preferida – ou talvez “uma das” -, e eu estava esperando por esse show há quase um ano, quando anunciaram que ele aconteceria. Eu, irmã e amiga da irmã madrugamos na fila, literalmente, e eu sinceramente deixei toda a voz e a energia no show, cantando alto todas as músicas, pulando tanto quanto possível, chorando como criança. Ficamos num lugar ótimo, o show de quase três horas foi lindo e eu não me arrependo de nada, nem dos gastos, nem do trabalho, nem da canseira, nem do mês inteiro sem voz porque eu berrei até não ter mais nada.

Porém, no dia seguinte ao show, eu acordei cedo e fui... Para o velório. Porque, no dia anterior, quando passamos em casa para almoçar, chegou a notícia de que minha tia-avó tinha falecido, em casa, sozinha. Tal qual meu avô, tia Maria tinha a saúde um tanto frágil, a mente bem afiada e a vida tranquila. No velório do vô, ela era uma agradável e bem-vinda fonte de otimismo e positividade – falando sobre como não devíamos focar na semana última difícil que vô teve, e sim nos 88 anos muito bem vividos e nas boas lembranças e lições que ele deixou. Infelizmente, no velório dela, estava mais difícil ver esse raiozinho de luz, e ela não faz ideia de como fez e ainda faz falta.

Dois dias depois, eu fui demitida, e, como eu disse antes, eu já estava pronta para pedir demissão, então foi algo positivo. De lá pra cá, pude visitar eventos, pesquisar trabalhos, encontrar amigos que eu não tinha tempo de ver antes, visitar lugares que não via há tempos... E tive tempo livre para fazer muita coisa que queria há tempos.

Fui com uma amiga na rota dos vinhos em São Roque – conhecemos umas oito vinícolas e foi incrível, mesmo nenhuma das duas bebendo vinho -, assisti Les Mis com minha melhor amiga, aproveitei DEMAIS o último dia de Comic Con, passeei por shoppings que eu não ia há tempos, andei no parque just because, aproveitei mesmo, sabe? Desde a demissão, eu quase não fico em casa, mas posso dizer que aproveito muito bem os dias e o tempo livre.

E é isso, actually. Desde a internação do meu avô que eu não consigo escrever, e desde a rota dos vinhos que eu tento parar e escrever, mas a coisa não fluía. Então resolvi apenas colocar tudo para fora e ver no que dava – e não é que deu um bom post?

Então, de volta à ativa, uma coisa de cada vez, esse post só vai ao ar quando eu tiver mais alguns prontos. :P

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