terça-feira, 15 de setembro de 2020

Shawol, uma introdução

Para esse post, preciso contextualizar dois momentos, o presente, e oito anos atrás, 2012, quando eu conheci o kpop.

Primeiro, o passado: na época que eu entrei na faculdade, comecei a acompanhar canais de Youtube de beauty gurus estrangeiras. Quase certeza que já falei por aqui como a Michelle Phan foi uma das minhas beauty gurus preferidas, principalmente por não se limitar a "beauty guru" e ser realmente apaixonada por maquiagem. Um dos vídeos dela, How to Look Like a Kpop Star, lançado em outubro de 2012, foi meu primeiro contato real com kpop, especificamente com The Boys e Taxi do Girls Generation e Catch Me do TVXQ.

Em pouco tempo, eu descobri que gostava da idéia de conceitos, das roupas, da maquiagem, dos cabelos e até da melodia e das coreografias do kpop, mas a letra... Não. xD E definitivamente não gostava o suficiente para passar por cima das letras ruins. Tudo isso julgando, claro, só as três músicas que eu conhecia. Ainda era 2013 quando eu concluí que kpop não era pra mim, até 2016 e BTS, como eu contei aqui.


Agora, o presente. Desde que voltei para casa, no final de março, estou em casa, isolada na medida do possível - ou tão isolada quanto alguém que mora com três pessoas, duas que precisam sair, consegue estar. Já passei pela fase de testar receita, de fazer algo no cabelo, de tentar aprender um idioma, de limpar e reorganizar coisas, de tentar um hobby novo, e acho que até da de surtar.

Uma madrugada em claro em maio, Youtube me indicou um vídeo que era, apenas, o show completo do SHINee em 2018, no Japão. O que eu sabia sobre SHINee: eles tinham uma música beeem conhecida chamada Ring Ding Dong, eram da segunda geração do kpop, cinco guris que pareciam não ter medo de experimentar nada, vieram para o Music Bank no Brasil em 2014 e tinham passado pela maior tragédia possível: perder um membro. E três outros membros estavam no serviço militar. Ou seja, não sabia muito, para começar.


O vídeo do show tem duas horas e meia, naquela madrugada, eu assisti duas vezes, back to back, chorando como criança no final. O único pensamento foi "por que eu não conheci SHINee em 2012? Mais ainda, por que não conheci SHINee em 2008, quando debutaram?". De maio para cá, foi um mergulho em toda a história do SHINee, e a sensação mais estranha que eu já tive que lidar, de estar feliz por encontrar um grupo que eu gostei tanto, mas de tristeza por ter encontrado agora, quando estão num hiatus para cumprir o serviço militar e um dos membros, com a voz mais linda que eu já ouvi, ausente há quase três anos.

Eu não tenho qualquer dúvida de que, se tivesse encontrado SHINee lá em 2012, nunca teria me afastado do kpop, e seria uma shawol hardcore. xD O interessante, também, é ter literalmente 12 anos de conteúdo para ver e conhecer, e uma história incrível que eu não tenho certeza se posso dizer que estou acompanhando. É estranho não saber se eu posso me chamar de shawol, porque não passei por praticamente nada que esse fandom passou, mas é fascinante como conhecer o SHINee abriu horizontes na questão kpop pra mim. Passei a conhecer a história de vários outros grupos e ver como eles são parecidos e diferentes. Conheci outros grupos da segunda geração e me interessei mais pela história do kpop num geral.

Eu sinceramente não sei o que fazer com esse conhecimento, mas a curiosa sem limites que habita em mim ficou muito feliz com toda a pesquisa.

Esse post foi mais uma introdução para os próximos dois. xD Pareceu estranho postar eles sem postar esse, e ele ficou longo demais para sair pela tangente falando sobre a história do SHINee e do Jonghyun sem uma introdução antes.

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