segunda-feira, 20 de outubro de 2014

#38 Lendo: A Elite

Sinopse: "A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda, ela sente que é nele que está o seu conforto. Porém, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher.”

Autora: Kiera Cass

A Elite começa com uma passagem de tempo bem pequena de A Seleção. O tal evento – a Seleção – continua correndo, algumas meninas sendo mandadas para casa, outras que ganham destaque no livro, e a tal Elite só é formada mesmo nas últimas páginas do livro, quando só ficam três meninas.

Eu não gostei o suficiente do primeiro livro para ter expectativas altas, mas achei a idéia interessante 0 looooove me some YA -, então peguei o livro quando meu pai perguntou se eu queria algo numa livraria. xD Não ter expectativas não me ajudou a gostar mais da história, ou da América, ou da autora. Na verdade, eu acho que fiquei ainda mais frustrada com a continuação de A Seleção.

América continua na dança entre Maxon e Aspen, que é muuuuuito irritante, e continua mudando de opinião com a velocidade que ela muda de roupa. Num momento ela resolve que quer mesmo casar com o príncipe, noutro ela se sente um passarinho numa gaiola – e, na sequência, ela tem uma crise de ciúmes do príncipe. Nesses mesmos moldes, ela briga com algumas pessoas, abaixa a cabeça pra outras, conforme a trama pede que ela seja a vítima ou a revolucionária.

A leitura é fácil, flui rápido, e eu provavelmente gostaria mais, again, não fosse a protagonista e o triângulo amoroso. Essa coisa de quase todos os YA terem um triângulo amoroso socado na história me irrita, principalmente quando é um assim: nesse sim-e-não da América, o que eu vi foram dois extremos. Um cara termina com ela depois que ela faz um banquete pra ele, manda ela entrar na Seleção, e depois dá um jeito de ir pro castelo também (?), enquanto o outro dá permissões especiais, faz uma festa de Halloween só porque ela quer ver como o feriado era, e já falou mais de uma vez que ela poderia acabar com a Seleção quando quisesse. I mean... Come on!

Claro, quando ela resolve pela milésima vez que quer ficar o Maxon, ele resolve que existem outras potenciais princesas na Seleção. E é por aí que ela entra em crise, faz bobagens e cria a trama para o próximo livro. Nem os ataques mais frequentes deixaram a trama mais interessante para mim - na verdade, eles ganharam uma cara de "batalha final de Crepúsculo", com rebeldes invadindo e destruindo sem motivo aparente. Só falta um acordo com os rebeldes, apenas, e a luta... Que luta?

Enfim, a trilogia A Seleção não me empolga e não me convence, eu estou lendo o terceiro livro, mas só uma mudança muito drástica na narração me faria gostar do livro, ou faria os outros dois valerem a pena. Talvez eu não faça parte do público-alvo, talvez seja só mais do mesmo em literatura infanto-juvenil, talvez a América seja Mary Sue demais para mim e deixe a história muito previsível. Vamos num não-spoiler possível spoiler, já que eu estou no terceiro capítulo do terceiro livro, mas a coisa é previsível desse jeito: alguém duvida que a América vai ser a escolhida? Tipo... Sério?

2 comentários:

  1. hahahah eu realmente não estou no "público alvo" desse livro, enfim ótima resenha.

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    1. Eu acho que faixa-estária do público-alvo está uns bons dez anos abaixo da minha idade atual xD

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