quarta-feira, 13 de julho de 2016

Independence Day: Ressurgence (2016)

Sinopse: "O planeta Terra volta a ser objeto de um ataque alienígena aproximadamente de 20 anos após o retratado em Independence Day (1996). Na verdade, do ponto de vista dos aliens, são passadas poucas semanas, mas o que para eles são dias de viagem no espaço, para a Terra são muitos anos.”

Direção: Roland Emmerich

Duração: 119min.

Sooooo, eu não vi o primeiro filme, e descobri logo de cara que isso influencia bastante a coisa. Primeiro porque não rolou, pra mim, a sensação de nostalgia, at all. Segundo porque, diferente de várias continuações que surgiram anos depois do filme original, esse faz MUITA referência ao primeiro filme, não só com relação aos personagens, mas à história também, tem técnicas que funcionaram no original, personagens que morreram, que se superaram, que sobreviveram...

Basicamente, a história se passa 20 anos depois do primeiro filme – e do primeiro ataque de aliens -, o mundo está bem e próspero, não existem mais guerras e conflitos e tudo está lindo. É uma coisa bem utópica mesmo. E 4 de julho está chegando. O filme acompanha alguns núcleos separados – tem a estação na lua, tem a presidente americana, o filho de um herói de guerra, o pai de um dos atuais guerreiros, a namorada/noiva deum dos heróis atuais, que também é filha do ex-presidente -, e é interessante porque cada um está num ponto diferente, com informações diferentes.

Um dos pontos mais interessantes pra mim foi a tecnologia toda – depois do ataque alienígena, os humanos meio que absorveram a tecnologia dos aliens para criar formas de defesa, e conquistaram parte do sistema solar para formar suas barreiras contra qualquer possível novo ataque. Na Terra de 2016 do filme, carros voadores são tão comuns quanto viagens à Lua, mais de uma vez um personagem vai do planeta ao satélite como se estivesse indo de um Estado ao outro.

Como é de se esperar, no dia 4 de julho, durante o discurso da presidente sobre liberdade, glória e honra aos que morreram 20 anos antes, uma nave alienígena absurdamente grande chega na Terra com o CLARO objetivo de destruir o planeta. Ao longo da introdução do filme, embora não role uma revisão dos acontecimentos do filme anterior, algumas dicas ficam jogadas por aí – um desenho que várias pessoas que tiveram contato com os aliens do primeiro ataque estão fazendo, o que a nave-mãe estava fazendo na época, medidas, tamanhos, motivações, possíveis traduções para mensagens enviadas ao longo dos anos -, então é fácil ir montando o quebra-cabeças que a trama oferece.

Aliás, o filme tem poucos twists de verdade – mais de uma vez um personagem “morre”, e você nem tem dúvidas de algo aconteceu e ele vai voltar -, e tem algumas mortes que eu até esperei o filme todo, sem dúvidas de que iam acontecer. Só teve uma que eu nem entendi direito, porque estava mais ligada ao primeiro filme, e uma que eu não achei que fosse mesmo acontecer, mas, fora isso (e todos os figurantes), foi tudo meio previsível. Uma outra coisa que eu não esperava era ver, de fato, a alien gigante, mas não é que ela dá as caras? xD

No geral, eu gostei do filme, é divertidinho, tem cenas de ação legais, uma história meio grandiosa demais pra pouca sustentação e poucas reviravoltas de verdade, mas valeu o ingresso. Me deixou com vontade de ver o primeiro, e eu até assistiria esse de novo depois – não é um filme ruim, só é... Como 90% dos filmes de monstros e destruição mundial. Tem boas cenas de ação, graaandes cenas de destruição (aliás, a cena da nave chegando/pousando é incrível e assustadora ao mesmo tempo), boas conveniências e algum drama. Recomendo. ;)

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